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História Desired Death - A volta do Imperador


Escrita por: KodokunaShiro

Notas do Autor


Atenção: o capítulo a seguir contém cenas fortes seguidas de violência. Se não gosta, não leia.

Capítulo 5 - A volta do Imperador


Fanfic / Fanfiction Desired Death - A volta do Imperador

Escuridão, tudo o que ele conseguia enxergar era escuridão.

Por mais que gritasse ou tentasse sair dali, uma vasta planície negra se mostrava sem fim, um vale de trevas. A última coisa que vira foi o rosto de seu amado, enquanto dormia tranquilamente na poltrona de seu quarto. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas uma vaga ideia passava por sua mente.

Ele havia voltado.

Não faça… não faça nada a ele.” era só o que conseguia sussurrar, perdido nos sentimentos angustiantes que insistiam em preencher o vazio que possuía.

[...]

Akashi estendeu a mão para tocá-lo. Sua expressão serena, os cabelos macios e a tranquilidade com que dormia provocaram um sorriso no rosto do ruivo. Cada detalhe do corpo que tanto desejou, mas se conteve por causa da sua outra personalidade, ele gravou em suas memórias com atenção.

Os olhos, agora com coloração vermelha e amarela, observavam atentamente cada mínimo movimento que o menor fazia ao se mexer enquanto dormia. Os dedos passeavam pela face, acariciando-lhe a bochecha, vagarosamente, numa leve carícia. Kuroko se remexeu um pouco, mas não foi o suficiente para acordar.

— Estou de volta, Tetsuya — o sorriso estampado no seu semblante malicioso mostrava suas intenções — Desta vez, você não escapará.

Não teria pressa. Ele sentou na poltrona à frente do garoto, esperando que ele acordasse.

A segunda personalidade de Akashi, pode-se dizer, era o seu lado “mau”. Possuindo os mais obscuros desejos dentro de si, ele seria capaz de qualquer coisa para tomar tudo o que fosse do outro. Seus amigos, sua vida ou até mesmo a pessoa que ele mais amava.

Afinal, ele era absoluto.

Alguns minutos se passaram e Kuroko acordou com uma sensação de que estavam o observando. Esfregou os olhos para melhorar a visão embaçada, voltando a enxergar aos poucos o que estava à sua frente. Ele viu Akashi sentado, apoiando o queixo na mão enquanto possuía um sorriso no rosto, tendo a leve impressão de que havia algo diferente nele.

— Dormiu bem, Tetsuya?

— Desculpa, acabei pegando no sono…

— Entendo. Foi um erro seu muito grave — ele disse, e em seguida se levantou, caminhando lentamente até Kuroko. Este o olhou um pouco assustado, não entendendo o que ele quis dizer com aquilo.

— O que está dizendo, Akashi-kun...? — Kuroko se levantou, dando alguns passos para trás. E continuou, enquanto Seijuro se aproximava do seu alvo. Os dois pararam quando o azulado encostou na parede, vendo que não tinha mais para onde andar.

No rosto do ruivo, um enorme sorriso malicioso. Os olhos mostravam o desejo que ele tinha naquele momento. Colocou uma das mãos apoiada na parede, ao lado do rosto do outro. Kuroko começou a suar frio. Ele sabia que algo não estava certo.

— Sabe, Tetsuya… — Akashi pôs a mão no queixo do garoto, aproximando em uma distância perigosa seus lábios dos de Kuroko. — Já faz tempo que eu não te vejo. Eu senti falta dessa sua inocência, e eu admito, o desejei por muito tempo. Eu te mostrarei… Quem é o verdadeiro imperador.

Kuroko percebeu, não era o Akashi que conhecia. Olhando nos fundos de seus olhos, viu que não era o seu antigo capitão.

Ele olhou para a porta e pensou em alguma forma de sair dali, colocando a mão no pulso do outro, cuja mão ainda segurava seu queixo. As mãos suavam e tremiam, sentindo pura adrenalina.

— Pensando em fugir? — Akashi indagou, provocativo e desafiador. — Tente, então. — ele saiu da frente de Kuroko, deixando a passagem livre para que ele passasse. Adoraria torturá-lo, fazer dele seu brinquedo.

Tetsuya correu até a porta, como uma criança desesperada. Forçou uma, duas, três vezes a maçaneta da porta, mas ela estava trancada. Olhou para trás e viu a silhueta ruiva girando as chaves no dedo, sorrindo divertido.

— Por quê… está fazendo isto…? O-onde está o Akashi-kun..? — perguntou trêmulo.

— Eu estou aqui! Não está vendo? Seu amado Imperador! — riu, abrindo os braços e em seguida passando as mãos pelo cabelo. — Minhas ordens são absolutas, Tetsuya! Tudo o que eu quero, eu tenho!

Dizendo isto, Akashi foi em direção ao garoto. Kuroko estava paralisado, ele não sabia o que fazer. As pernas tremiam, o coração batia forte e os olhos começaram a encher de lágrimas. Ele sabia que não podia fazer nada. Ele sabia que não tinha como ajudar o outro Akashi.

Seijuro parou em sua frente, sendo encarado por Tetsuya. O azulado não tinha a menor noção do que estava por vir, e isto certamente excitava o ruivo. Ele queria ouvir seus gemidos, seus pedidos por ajuda, sua face corada e coberta de lágrimas. Ele queria ver desespero.

Pôs a mão em seu rosto, acariciando novamente a bochecha. Uma lágrima caiu do olho do menor, que teimava em segurá-las, porém estava começando a ser em vão. Akashi sorriu ao ver aquilo, ao ver aquela quase total submissão.

— O que vai fazer…? — perguntou Kuroko, com a voz embargada pelo começo do choro.

— Vou fazer com que você nunca esqueça da minha volta. Vou te fazer perceber o quanto eu sou absoluto, Tetsuya.

Akashi pegou Kuroko pelo braço, que começou a se debater e fazer menção de gritar. Ele o jogou na enorme cama de casal, de qualquer jeito, vendo o outro cair com a barriga para cima. Aquela cena estava sendo ótima para o ruivo, que apenas começou a se sentir mais excitado com aquele corpo jogado e tão vulnerável sobre a cama.

Ele subiu em cima do azulado, tampando sua boca com uma das mãos. Kuroko tentou em vão gritar, deixando as lágrimas caírem pelo rosto. As mãos empurravam inutilmente o tórax do outro que não se afastou um centímetro sequer. Akashi era superior no que se tratava em questão de força.

O ruivo colocou uma das pernas entre as pernas de Tetsuya, tocando o membro dele. A mão que tampava a boca pegou as duas mãos do outro, as prendendo no topo da cabeça, vendo que Kuroko já tinha desistido de gritar. A mão livre começou a tirar a blusa, exibindo o físico pouco definido e a pele alva e macia. Depois desceu a mão pela calça, desabotoando o cinto e a descendo vagarosamente, observando as expressões de desespero que o outro fazia. Estava adorando ver o sofrimento do seu amado Tetsuya.

— A-akashi-kun, para, por favor… — suplicou Kuroko, quase que em um sussurro, sentindo que estava perdendo todas as forças. Toda sua inocência estava para ser corrompida pela pessoa que, um dia, mais confiou.

— Quando você pede para eu parar, mais eu tenho vontade de continuar — disse, passando a língua pela extensão da barriga dele, causando arrepios. Kuroko agora se encontrava apenas de cueca.

Akashi foi subindo a língua pelo tórax, chegando no pescoço e dando vários chupões fortes, na intenção de deixar marcas. Em seguida, deu uma mordida no ombro do garoto, que gemeu de dor e chorou mais ainda. Tetsuya começou a soluçar, perguntando-se se estava em um pesadelo.

Os chupões foram dando lugares para pequenos beijos, distribuídos pelo ombro e pescoço. Não se sabia se Akashi era gentil ou sádico, mas podia-se dizer que era uma mistura dos dois. Ele levantou, sentando em cima do membro coberto de Kuroko com as pernas lado a lado. Ficou alguns segundos apreciando a visão que estava tendo: os braços de Kuroko jogados ao lado de sua cabeça, exibindo o torso cheio de chupões, o rosto molhado de lágrimas e os olhos preenchidos de medo, desespero e angústia. Era uma visão perfeita e irresistível para ele.

Não aguentando, em um movimento rápido e brusco beijou Tetsuya, pedindo passagem com a língua. O azulado tentou resistir, fechando os lábios com força, mas que logo foram forçados a abrir pela mão de Akashi e apertou com força o seu rosto, o fazendo sentir dor. A língua do ruivo adentrou, explorando a boca que tanto desejou. Sentiu a saliva, o calor, e a sua língua… Em um beijo profundamente desejado, beijando Kuroko com voracidade e machucando os lábios do menor.

Quando já estava perdendo o fôlego, separou-se, deixando um rastro de saliva cair pelo queixo do azulado, que buscou desesperadamente o ar em volta, tossindo em seguida por se engasgar com a própria saliva.

— Tetsuya, você está irresistível… — disse Akashi, o olhando de cima e sorrindo malicioso e sádico — Eu vou te foder até você não conseguir mais andar. — falou, não medindo nem um pouco as palavras que disse. Ele queria deixar o psicológico do garoto abalado.

Kuroko já havia desistido. Estava totalmente sem forças, além de imobilizado. Mas o que mais doía nele não eram as agressões físicas que o outro provocava, e sim as palavras vindas daquele corpo. Ele sabia que não era o outro Akashi que estava fazendo isso, mas ver seu corpo, com todas suas características o perturbavam. Estava sentindo o mesmo da primeira vez em que Seijuro mudara de personalidade.

Ele foi tirado de seus pensamentos quando sentiu o ruivo puxar sua cueca de uma vez, o deixando nu por completo.

— Não! — gritou, debatendo-se e tentando se livrar em vão.

— Isso, grite mais. Odeie-me, Kuroko Tetsuya! — ele deu uma risada sádica, continuando o que estava fazendo.

Akashi contemplou por um momento a visão que estava a sua frente. Pegou no membro não ereto do outro, massageando e fazendo movimentos de vai e vem, vendo que ele estava começando a ficar excitado. Kuroko intensificou o choro, começando a soluçar e a sentir repulsa por estar tendo uma sensação boa. Sua mente dizia que não, mas seu corpo dizia que sim. Naquele momento, estava tendo uma batalha interna dentro de si.

— Está gostando? — perguntou, encarando os olhos inchados de tanto chorar. Não obteve resposta. — Responda-me. — ordenou, e novamente foi ignorado. — Não irá me obedecer, Tetsuya?

O garoto desviou o olhar para o lado, mais uma vez não dando a resposta que Akashi queria. Este por sua vez o agarrou pelo o pescoço, começando a sufocá-lo.

— Eu não gosto quando me desobedecem. Não seja um garoto mau. Vou perguntar pela última vez: está gostando?

— Nã… não… — Kuroko respondeu com dificuldade, começando a perder a consciência. Akashi o soltou e ele tossiu, sugando o ar em volta.

— Bom garoto — mesmo que tenha recebido uma resposta negativa, Seijuro ficou satisfeito por ter sido respondido.

Ele saiu de cima do azulado, o virando de costas. Fitou as nádegas extremamente brancas do garoto, as apalpando e em seguida dando leves mordidas por ela. Foi alternando entre beijos, mordidas e chupões pela extensão das costas, vendo Tetsuya se encolher à medida que o fazia.

Ele tirou suas próprias roupas, ficando completamente nu. O membro estava totalmente duro, pulsando e ereto. Kuroko o olhou assustado, temendo o que viria. Ele foi tentar se levantar, mas foi empurrado de volta contra a cama, com Akashi segurando o pescoço com uma mão, mas sem sufocá-lo.

— Se eu fosse você, tentaria relaxar. Mas é algo impossível nesta situação, creio eu — disse, dando um sorriso.

Ele levou a mão até a boca do outro, dando uma ordem em seguida.

— Chupe.

Contra sua vontade, Kuroko começou a sugar os dois dedos de Akashi, os lambuzando com saliva. O ruivo retirou os dedos, os posicionando na frente do orifício do azulado. O menor temeu o que viria, fechando os olhos e implorando.

— Por favor, não…

Akashi não foi paciente. Enfiou os dedos de uma vez, brutamente, fazendo movimentos repetitivos, tirando e colocando ao mesmo tempo. Kuroko deu um grito agonizante, sentindo doer até o fundo da sua alma, recomeçando o choro que já até havia parado.

—Tira! T-tira! Por favor!

— Shhh… — Akashi colocou um dedo na frente dos lábios, fazendo um sinal para que Kuroko parasse de gritar. Em seguida lambeu o mesmo dedo, coberto da saliva do outro. Com as duas mãos, segurou firmemente o quadril do outro, o puxando para cima e o forçando a ficar de quatro. Lambeu os próprios lábios e deu um sorriso travesso, como uma criança que estava prestes a fazer algo errado.

— Obrigado pela refeição — falou, enfiando o membro todo de uma vez no interior de Tetsuya, que deu um grito de dor e agonia e tentou escapar, mas foi impedido pelo braço que o segurava pelo quadril.

Akashi começou logo com fortes estocadas, vendo um pouco de sangue escorrer e ver seu membro entrar e sair do corpo frágil e pequeno. Tetsuya gritava sem parar, intensificando o choro e sentindo um forte dor tomar conta do seu corpo. O ruivo pegou seu membro mole e começou a masturbá-lo, que ficou duro apenas por causa dos seus toques, pois Kuroko não conseguiu sentir nem um pingo de prazer.

Akashi começou a sentir seu ápice se aproximar, enquanto dava investidas fortes contra o corpo do garoto. Ambos os corpos estavam suados e os rostos corados. Os batimentos cardíacos se aceleravam à medida que se aproximavam do clímax. Os gemidos dolorosos de Kuroko apenas excitavam mais e mais o ruivo, que se derramou em prazer quando deu uma estocada mais forte e Kuroko gritou mais alto. Ele retirou seu membro, vendo líquido misturado com sangue sair do ânus do garoto. O cheiro de sangue misturado com o de sexo predominava no ar.

Akashi virou o corpo dele e pegou o membro do menor, começando a masturbá-lo e tentando dar prazer. Ele queria ver Kuroko sentir repulsa de si mesmo, enquanto olhava o rosto que implorava para que tudo aquilo acabasse logo. Vendo que o garoto sentia mais dor do que prazer, ele abocanhou o membro, começando a sugá-lo e a mover a cabeça para trás e para frente. o azulado arqueou as costas, dando um gemido e começando a sentir prazer. Não demorou para que ele preenchesse a boca de Seijuro com o seu sêmen, e este o beijou novamente, passando todo o líquido branco e o fazendo engolir.

Os dois estavam suados e ofegantes.

Seijuro sentou, olhando para o corpo menor jogado na cama. Os olhos do garoto não apresentavam nem um pouco de vida, junto com as lágrimas e a respiração acelerada.

Sem perceber, Akashi viu que começara a chorar também.

— O quê…? Por quê? — ele não entendeu, enxugando as lágrimas com as mãos. — Por que eu não consigo parar de chorar…?

    E, em um movimento rápido, abraçou Kuroko fortemente, o trazendo para si em um ato de desespero.

— Perdoe-me, Tetsuya… — o garoto dos dois olhos vermelhos pediu desculpas, sentindo-se um inútil por não ter impedido o que acabara de acontecer.

 


Notas Finais


>>>>>>> Estupro é errado, não o romantize!. <<<<<<<<<

Gente, tô me sentindo um monstro. ;-; depois que eu terminei esse capítulo, comecei a refletir sobre a vida. Foi a primeira cena de lemon que eu fiz, e, consequentemente, o primeiro dark lemon.
Espero que vcs não me taquem pedras! ~corre
eu avisei no capítulo 1 o que ia ter mais pra frente.
Esqueci de dizer q fiquei tão orgulhosa da capa q eu fiz. Ela tá tão profunda ;-; "às vezes, temos que enfrentar a nós mesmos". Acho que agora vcs têm uma ideia do foco da fic. É mostrar a batalha interna entre os dois Akashis.


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