Naquela sexta-feira fria de primavera Jimin só queria estar bem agasalhado embaixo de suas cobertas, preparando-se físico e emocionalmente para seu casamento – que seria no domingo. Os preparativos para a cerimônia o deixavam nervoso, principalmente nas últimas duas semanas, e ter um momento só para si era como um manjar dos deuses – livre da noiva tagarela e todos os parentes que lhe aplicavam a dose diária de tortura psicológica. Saíra de casa cedo e com a desculpa de que ficaria na empresa até tarde, alugou um quarto de hotel e enfiou-se na cama confortável – sentia estar com 60 anos tamanho o cansaço. Era seu aniversário e não teria folga – muito menos comemoração – visto que seus pais estavam concentrados demais em firmar aquele casamento e sua futura esposa morava no spar. Só tinha como contar com seu melhor amigo – que no momento insistia em lhe deixar inúmeras mensagens na caixa postal.
Park estava entrando nos 24 anos com um grande peso nas costas: assumir a empresa do pai ao casar-se com a filha de um dos sócios. Não diria amar Yuha, mas gostava o suficiente da mulher para colocar um anel de compromisso nos dedos finos – tentava enfiar na própria cabeça que fizera aquilo pensando no futuro dos dois, e não por pressão de ambas as famílias. Queria aproveitar mais antes de finalmente registrar um casamento; por esse lado, invejava Taehyung – o rapaz de madeixas roxas seguira o sonho em ser um tatuador profissional, deixando de lado os negócios da família, e estava de bem com a vida. Jimin queria ter a mesma coragem e animação que o melhor amigo carregava consigo.
Bocejou, esticando as pernas sobre o lençol – na afobação em fugir dos afazeres, esquecera de pegar uma troca de roupa, por isso estava nu dentro do quarto. O paletó que usara durante o dia todo esquecido na cerâmica gélida, após o banho relaxante, jogou-se sobre os lençóis, despido de qualquer vestimenta. Seus ombros doíam e a cabeça parecia pesar sobre o pescoço; andava mal humorado e mal se alimentava, tamanha a pressão que sentia. Grunhiu ao ouvir o aparelho celular vibrar mais uma vez sobre o criado-mudo, xingando o Kim mentalmente – às vezes a animação do mais novo o irritava. Decidido a mandar o rapaz para o quinto dos infernos, Jimin surpreendeu-se quando a porta do quarto foi aberta – Taehyung carregava uma bolsa jogada sobre os ombros, com o aparelho celular em uma das mãos.
“Como diabos você entrou aqui?”. – A voz de Jimin chamara a atenção do maior, que sorriu convencido. Fechou a porta com um chute, jogando a mochila pesada sobre o colchão macio; o objeto quicando pela força usada. Taehyung trajava uma calça preta e coturno da mesma cor, a regata preta jogada de qualquer jeito sobre o corpo alto – até um pouco amassada – finalizando o traje com uma jaqueta de couro. Os fios púrpuras estavam jogados para trás, e aquele ar de quem iria aprontar estava estampado na face do mais novo.
“Você sabe que pode fugir de todo mundo, menos de mim”. – O maior procurou a poltrona mais próxima, jogando-se sobre o acolchoado de camurça. Estava procurando o melhor amigo desde cedo, e não havia poupado esforços em encontrar o rapaz. Jogou as pernas compridas sobre a cama, os coturnos pesados faziam certo barulho, e Park praguejou por ter um amigo tão desleixado. Cobriu a parte inferior com um lençol mais grosso, automaticamente ganhando um tom avermelhado nas bochechas – estar nu diante do mais novo sempre era constrangedor. Ouviu uma risada sacana desprender dos lábios finos – e adoravelmente avermelhados – suspirando derrotado. Taehyung encarou as roupas jogadas no chão, mordendo o canto dos lábios ao reparar na boxer preta em meio aos outros tecidos. – “Não é como se eu nunca tivesse visto seu pau, Jimin”.
O moreno arremessou um travesseiro contra o rosto do maior, que gargalhava pelo constrangimento que causava no mais velho. Os olhos do tatuador percorreram o tronco despido – aumentando a vergonha que Jimin já sentia – e logo em seguida assobiou, reparando nos gominhos que se formavam no abdômen do outro. Para um nerd do setor de contabilidade, Park era muito malhado – Taehyung não ligava para esteriótipos, mas admitia que seu amigo quebrava muitos deles.
“Já fiz coisa muito melhor com ele, inclusive”. – O tom debochado fizera com que o noivo enfiasse o rosto no edredom, revirando os olhos pequenos. Kim seria seu padrinho de casamento, e deveria agir como o melhor amigo – não como o primeiro namorado e relembrar dos momentos de sua juventude. Mais uma risada pôde ser ouvida, e logo o maior levantou-se, abrindo a mochila que trouxera – o som do zíper sendo desfeito chamou a atenção do mais velho, que logo encarava curioso o amontoado de roupas que saia do pequeno compartimento. – “Vista uma roupa decente, hoje o combo é duplo. Festa de aniversário e despedida de solteiro, que tal?”.
Jimin jogou-se no colchão de molas, balbuciando alguns palavrões. Taehyung era um cara festeiro, e o moreno devia saber que o rapaz não deixaria uma data comemorativa passar em branco – lembraria de se esconder melhor no ano seguinte. Um diálogo para tentar contornar a situação era impossível, o mais novo não o deixaria em paz até que se rendesse aos caprichos – caros e cansativos.
“Taehyung, passei as últimas semanas planejando fugir no meu aniversário, nem a pau que vou sair daqui”. – O de cabelos roxos parecia não ouvir os protestos do mais velho, concentrado em retirar as peças de roupa da mochila – todas as vestes já amassadas pela forma desorganizada que as colocara ali. Os olhos pequenos analisavam as opções – já estava pronto, mas não deixaria que o aniversariante saísse dali malvestido. Apoiara a palma da mão abaixo do queixo, pensativo, não dando a mínima para as desculpas esfarrapadas que o mais velho lhe dizia. – “Sem falar que amanhã ainda tenho que ir ao alfaiate para provar o terno e–”
“Calça jeans preta ou azul escuro?”. – Interrompeu o falatório do moreno, encarando a expressão de desgosto no rosto arredondado. O olhar de cachorro perdido poderia derreter o coração de qualquer um, mas Kim estava acostumado com o jeito anti social do mais velho – se conheciam desde os doze anos, então cada expressão do mais velho Taehyung sabia ler cada uma delas. Tinha em mente do cansaço físico e psicológico do moreno, e não negava sentir empatia para com a situação do rapaz – mas seus métodos de relaxar eram bem diferentes. Em sua cabeça avoada, só se podia curar estresse com boas doses de tequila, por isso fora atrás do menor, com a intenção de retirá-lo daquele quarto e jogá-lo na farra.
Jimin nunca gostou de festas e não seria a primeira vez que o arrastava para uma bebedeira – talvez pudesse ser a última. Queria fazer o melhor amigo esquecer dos problemas da empresa e do casamento – meio forçado, em seu ponto de vista – ver Park relaxado estava no topo da sua lista naquela noite. Ergueu as sobrancelhas para o menor, encorajando-o a responder sua pergunta, e com um suspiro cansado, apontou para a calça preta, quase chorando ao ter que tomar a decisão. Kim sorriu satisfeito, já a procura de uma camiseta que pudesse combinar com as vestimentas inferiores do menor.
Jimin odiava ter que se submeter às artimanhas do mais novo, mas argumentação não era seu ponto forte, fugir das investidas do maior era quase impossível. Pegou a calça que foi jogada sobre a cama, e, ainda emburrado, levantou-se da cama – levando os cobertores ao redor da cintura. Taehyung riu ao visualizar o moreno enfiar-se dentro do banheiro, voltando logo em seguida – as bochechas vermelhas de vergonha – puxando a peça íntima que o de cabelos púrpura girava entre os dedos compridos. Kim virou a cabeça para os lados, deixando um sorriso de lado no rosto bonito; Jimin sempre foi muito tímido.
Mesmo no tempo em que namoravam, o rapaz de madeixas escuras nunca tomava atitude alguma – a situação mudara para melhor com o passar dos anos, mas já não estavam mais juntos há um longo tempo; Taehyung queria ver o antigo Jimin de volta naquela noite. Separou um moletom preto para o mais velho – sabia que ele reclamaria por estar com frio durante a noite toda – e retirou do fundo da bolsa um coturno marrom, os jogando no chão. Tinha passado na casa do menor antes de achá-lo ali, e furtado algumas peças antigas no guarda roupa do outro – alguns benefícios em ser considerado um segundo filho para os Park. E com a desculpa esfarrapada que iria ver como Jimin estava na empresa, acabou o encontrando pela localização no aplicativo de mensagens.
Só precisava de algumas horas para fazer com que a noite dos dois se tornasse inesquecível.
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Jimin carregava uma expressão de tédio no rosto – estava irritado consigo mesmo por ter aceito o “convite” do melhor amigo sem pestanejar. A boate que Taehyung escolhera era próxima de onde estava hospedado, e o moreno agradecia por isso, afinal, poderia ir embora assim que ficasse cansado – calculava um tempo máximo de duas horas dentro da balada, e depois inventaria mil desculpas para se safar. O de cabelos roxos acenava alegremente para a maior parte das pessoas na fila de espera, enquanto andava consigo de mãos dadas – Park nem tentava reclamar, estava acostumado com a demonstração de afeto excessiva que Kim Taehyung tinha.
O mais velho sentia a roupa lhe apertar e a música alta já lhe incomodava – mesmo que ainda estivesse do lado de fora. Não estavam indo para uma boate comum, percebera isso ao subir vários lances de escada – o ambiente começava a mudar e as pessoas que circulavam à porta pareciam diferentes do restante do lado de fora. Kim era conhecido por todo lugar, então o menor não se impressionou ao adentrarem o ambiente de luzes fluorescentes sem sequer pagarem a entrada. O de cabelos roxos carregava um sorriso no rosto, expressando sua alegria em estar com o melhor. Jimin até o entendia, há muito tempo não tinham mais o privilégio de ficar jogando conversa fora, ou sair com o maior – uma parte de si sentia-se culpada em abandonar o mais novo, Kim sempre fora carente de sua atenção.
O ambiente era colorido e o DJ tocava várias músicas – desconhecidas pelo moreno – a maior movimentação estava de frente para o palco, mas haviam mesas e cadeiras espalhadas pelo primeiro andar. O local não estava lotado, e Jimin perguntava-se se era pelo horário ou o tipo de balada que estavam – as boates em Seoul costumavam lotar à partir das 2h00am. Os dedos ainda se mantinham firmemente presos aos do maior, que o arrastava para todos os lados – se sentiria ainda mais deslocado caso o tatuador o soltasse. Kim tratou em pedir bebida ao se jogar contra o pequeno balcão de madeira – um pouco afastado das outras pessoas – jogando o melhor amigo contra o assento que tinha ao lado.
“Eu vou te dar o melhor aniversário de todos os tempos”. – Taehyung encostou a boca fina contra a orelha pequena, sussurrando rente a pele quente – riu sacana ao visualizar os pelos da nuca alheia se arrepiarem pelo contato. Jimin sentiu o estômago embrulhar, se já estava nervoso antes, agora seu corpo tremia – conhecia bem o tom usado na voz alheia, sabia a real intenção do mais novo. Mesmo que já tivesse a devida noção do que seu melhor amigo pretendia fazer, não ousou mover um músculo sequer, consentindo de forma muda com as artimanhas do maior.
Estavam em uma boate lgbtq+ numa sexta-feira caótica – era seu aniversário e pra completar seu melhor amigo vinha com a ideia de despedida de solteiro. Nunca soube bem o que esperar de Taehyung – o rapaz de madeixas roxas sempre foi exêntrico – e suas ideias surpreendiam o Park mesmo após anos juntos. O moreno bem sabia que o mais novo – pelo menos uma parte dele – queria se vingar por estar o abandonando daquele jeito. Viveria uma vida de adulto agora, e o Kim seria jogado para o escanteio – não queria ter de admitir isso, mas seria sincero consigo mesmo. A bebida ingerida parecia rasgar sua garganta a cada gole – havia desacostumado do sabor forte das cervejas. Seu corpo relaxava no banco desconfortável e seu amigo – que mantinha as costas encostadas a madeira – desfrutava da bebida colorida. Taehyung analisava todas as pessoas dentro da pequena boate, já estava mais que acostumado com os rostos dali, lhe eram todos familiares, e sabia que ninguém os incomodaria.
A música parecia mais alta, e enquanto o maior bebericava o drink – que Jimin não tinha a menor ideia do que era – o moreno tomava sua boa e velha cerveja, alternando o olhar para o mais novo e a pista de dança – onde várias pessoas já se entregavam a batida alta da música, berrando a letra junto com o cantor original. O jogo de luzes dava ênfase ao púrpura nos cabelos do Kim, que sorria ao perceber os olhares do mais velho. Taehyung gostava de provocar, era confiante quanto a si mesmo, e muito dominante – fosse no ramo profissional ou no quesito sexual. Jimin fora seu primeiro namorado, e desde o término apenas curtia – nada que pudesse levar a sério – seus olhos sempre estavam no mais velho e não escondia o desejo que sentia pelo outro; suas piadinhas de duplo sentido sempre tinham um fundo de verdade. Não que fosse invejoso quanto ao casamento com Yuha, a ideia de casar-se parecia absurda, mas concentrava certa possessividade em torno do Park – haviam tido muitas experiências juntos e não achava justo que o melhor amigo vivesse às expectativas dos pais, e não as que realmente queria.
“Vamos dançar, Park”. – O copo com a bebida azulada foi depositado no balcão, e os olhos pequenos do menor arregalaram-se com a proposta. Taehyung agarrou o pulso do moreno com certa força, e já começava a arrastá-lo para longe dali, decidido a levantar o astral do outro. A cerveja foi colocada contra a plataforma de madeira as pressas, e logo passou a caminhar atrás do maior, sendo levado em direção a pista que anteriormente encarava.
“Ainda não terminei minha cerveja, Tae”. – Choramingou para o mais novo, que revirou os olhos para a desculpa esfarrapada. Taehyung continuou o puxando até ficarem no centro daquela bagunça humana, e o Park sentia-se um tanto desconcertado por estar ali; a música animada foi cessando aos poucos, e logo substituída por uma mais sexy – r&b era o gênero favorito dos dois – o mais novo lhe ofereceu um sorriso sacana, rodeando os braços ao redor do pescoço alheio.
“Me certificando de que você não vai fugir”. – Ambos acabaram sorrindo com as palavras do tatuador. O mais novo estava acostumado com as noites na balada, por isso não foi preciso de muito para que passasse a dançar – a batida sensual deixando o moreno com as bochechas rubras – a cintura do maior balançava no ritmo da música, e o sorriso sacana ainda estava nos lábios finos. Os olhos castanhos não desgrudavam dos semelhantes, em um convite mudo para que o mais velho o acompanhasse; Park agarrou a cintura alheia com força quando Taehyung passara a rebolar contra seu corpo. A língua avermelhada foi posta para fora da boca, e logo em seguida o músculo quente – e cheirando a álcool – deslizava sobre o queixo do outro.
Jimin não sabia como se comportar perante as investidas do rapaz. Seu corpo estava travado, lutando contra a própria vontade de corresponder ao mais novo; os dedos longos do de cabelos púrpura deslizou sobre o couro cabeludo do mais velho, puxando os fios negros entre os dígitos. A língua pequena ainda brincava contra a pele do rapaz, molhando dessa vez o lóbulo da orelha pequena – para em seguida mordê-lo – abrindo um sorriso perante a reação que causara no corpo alheio. A música continuava alta e agora as pessoas ao redor possuíam seus pares – não que fossem dançar uma valsa, os movimentos eram intensos – Park suspirou quando o maior infiltrou uma das pernas por entre as suas, rebolando de acordo com os acordes.
A boca pequena percorreu toda a extensão do pescoço alheio, intercalando entre pequenas mordidas e lambidas demoradas – incentivos que deixavam o menor arrepiado e assustado na mesma medida. Suas mãos pareciam grudadas a cintura do mais novo, sem saber se o afastava ou se colava ainda mais o corpo alto contra o seu; sua mente parecia nublada pelas provocações do Kim e sentia-se traído pelo próprio corpo – a coxa que pressionava contra sua virilha fazia certo efeito em seu membro. Os dedos compridos deslizavam pela nuca alheia, as unhas curtas deixando alguns rastros pelo caminho – sentia na ponta dos dígitos a derme quente arrepiar-se. Gostava da ideia de ter Jimin mais uma vez, e suas intenções para aquela noite se resumiam a isso.
Não queria pagar de insensível, mas não estava pensando na família do Park ou até mesmo em sua futura esposa, quando adentrou a porta daquele hotel. Queria o mais velho e sabia que com pouco conseguiria – o sentimento de desejo e saudades era mútuo. A desculpa de uma comemoração pelo aniversário lhe caiu como uma luva: teria Jimin só para si durante noite adentro. Suas expectativas se concretizaram à medida que sentia o moreno lhe puxar pela cintura, suspirando pelo contato gostoso que a língua hábil fazia contra sua tez.
Taehyung virou-se para o moreno, deslizando os lábios finos contra os do outro, observando a expressão no rosto pequeno – os olhos entreabertos denunciavam o quão proveitoso o ato estava sendo. Kim sorriu contra a boca avermelhada, lambendo os lábios volumosos logo em seguida – as mãos do menor foram parar nas nádegas do rapaz, apertando os glúteos sobre a calça jeans. As bocas grudaram-se no momento seguinte – suspiros satisfeitos escapando rente o ósculo – as línguas, como velhas conhecidas, passaram a deslizar uma sobre a outra, compartilhando o gosto diferenciado de álcool que ambos carregavam no paladar.
Park sabia que no dia seguinte um grande peso estaria sobre seus ombros, e a culpa seria sua companheira – provavelmente para toda a sua vida – mas não conseguia livrar-se do grande incômodo que era não ter Taehyung; pelo menos por uma noite. A boca alheia contra a sua o deixava eufórico e seus dedos apertavam com ainda mais desejo a bunda empinada do de cabelos roxos – que fazia questão de bagunçar os seus – e os dentes pontiagudos deslizavam sobre seus lábios, deixando mordidas pelo local; não reclamaria, gostava do jeito selvagem que Kim tinha. Sabia todos os pontos fracos do mais novo, mas era impossível provocá-lo, o tatuador estava sempre um passo à frente, e acabava virando presa ao invés de predador.
A essa altura estavam apenas atrapalhando quem queria realmente aproveitar da música, mas não ligavam para isso, o beijo trocado os deixavam zonzos e cheios de tesão – o moreno suspirava toda vez que o maior insistia em pressionar seu membro. O calor da multidão e o gelo seco tornava o ambiente cada vez mais abafado – o beijo ficava ainda mais intenso pela forma que apertavam o corpo contra o do outro. Kim só queria estar sobre uma plataforma firme para pressionar o menor contra ela, mas se via incapaz em desfazer o ósculo no momento. A boca macia do Park era viciante, e só estavam matando a saudade um do outro – Jimin chupava a língua alheia com anseio, sentindo seu couro cabeludo ser agredido pelos dedos do outro.
Taehyung separou os lábios ao se ver impossibilitado de continuar – a falta de ar atingindo os dois – e logo uniu as testas, respirando com certa dificuldade. Park mantinha os olhos fechados, ainda apreciando do corpo alto, percorrendo as mãos pequenas pelas nádegas do arroxeado. Kim tinha um sorriso carregado de cinismo nos lábios, mas não iria provocar o mais velho – suas prioridades eram outras, afinal – o ambiente mal iluminado só os dava ainda mais razões para continuarem, mas a festa não seria ali. O maior esfregou-se contra o moreno, sentindo o quão excitado Jimin estava – não que estivesse muito diferente do menor.
Os olhos pequenos abriram-se apenas para encarar o mais novo – mordendo os lábios ao prestar atenção em cada expressão que Taehyung fazia. Os lábios finos se encontravam avermelhados pelo beijo e os fios da franja curta grudados à testa; foi impossível controlar suas mãos e mais uma vez deixou um aperto significativo nos glúteos durinhos, ouvindo um suspiro escapar da boca molhada – acabou sorrindo ao finalmente revidar as provocações. Kim grudou a boca contra seu pescoço – lutando contra a vontade de marcá-lo – deixando mordidas leves espalhadas pelo local. Os dentes finos buscaram o lóbulo avermelhado, e deixou um beijo no local, voltando a encarar os orbes castanhos.
“Eu quero foder com você”. – A voz rouca parecia ainda mais provocante ao proferir tais palavras, e Park surpreendeu-se com a fala. Suas bochechas novamente ganharam um tom avermelhado, e estava prestes a afastar as mãos do corpo alheio, quando Taehyung colocou as palmas contra as suas, mordendo o lábio inferior com certa força. – “Continua”. – Jimin continuava sem palavras pelo pedido do mais novo, mas fez como fora pedido, deixando suas mãos divagarem pelas costas do rapaz, deslizando até a bunda do mesmo. O de cabelos roxos sorria satisfeito, percorrendo os braços fortes com as mãos curiosas – silenciosamente surpreso ao ver quão tenso o moreno estava.
Taehyung sorriu arteiro, virando-se de costas para o mais velho, colando o peito do menor contra si. Podia sentir perfeitamente o volume do membro ereto, esfregando propositalmente as nádegas na região dura – os suspiros do moreno se chocavam contra sua nuca, o arrepiando de forma intensa. As mãos pequenas contornaram a cintura do mais novo, apertando o corpo do arroxeado contra o seu. Estava suando frio pela intensidade com que o maior rebolava contra si – lentamente, no ritmo da música. As roupas pesavam em seu corpo sensível, e sua boca agora parecia seca, por mais que houvesse acabado de ingerir líquido. Kim colocou as mãos sobre as de Jimin, guiando as palmas pequenas por seu corpo – desde o peitoral até as coxas, grunhindo com suas próprias provocações.
As pessoas ao redor não tinham mais importância – a música erótica e os corpos unidos ofuscavam a presença de quaisquer outros indivíduos no recinto. O tesão que sentiam um pelo outro era maior que a vergonha – pelo menos por parte do maior – e a única coisa que importava era aproveitar um do outro. As mãos do mais velho se fixaram nas coxas de Taehyung, apertando o local com certa força; mesmo que tivesse uma grossa camada de jeans o impedindo. Kim jogou a cabeça para trás, encostando-a no ombro do moreno – os olhos se encontraram, e o maior mordera o canto dos lábios, enquanto inclinava o quadril com mais força para trás, arrancando um gemido de seu hyung.
O sorriso convencido não desgrudou dos lábios finos – e avermelhados – enquanto o rapaz continuava a movimentar o corpo contra o do moreno, com a desculpa de que estava dançando. Jimin não resistia ao aroma do mais novo, com o pescoço do maior tão exposto, foi impossível resistir a vontade que se apoderava de si; esfregou a ponta do nariz pela tez sensível, inalando o cheiro único que desprendia da pele bronzeada. Kim virou o rosto para o lado, dando ainda mais espaço para que o mais velho pudesse aproveitar. Estavam envoltos de uma bolha, onde apenas os dois residiam ali – já não conseguiam escutar as músicas que soavam altas pelas caixas de som, nem muito menos acompanhar o jogo de luzes que embaralham a visão. Não tinham ideia de quanto tempo haviam ficado naquilo; as mãos pequenas apertando as coxas roliças, enquanto o tatuador rebolava contra si – mas as músicas já mudavam totalmente de ritmo, enquanto o tesão entre eles só aumentava.
Sabia o quão hesitante Jimin era e não foi surpresa obter uma resposta em forma de aceno, visto que o mais velho tinha certo problema com as palavras. Afastou-se minimamente do rapaz, retirando por si só as mãos cheinhas de si, e logo entrelaçara seus dedos compridos aos curtos do moreno, o arrastando para fora dali. Park ainda estava zonzo e nervoso com o rumo que as coisas iam tomando, a ideia de deitar-se com Kim era convidativa demais, e sabia que a razão principal para ter ido ali era só para que o mais novo provasse o óbvio: não conseguia resistir a ele.
Suas passadas para fora da boate eram nervosas, e seu corpo caía em um choque de realidade – a aliança no anelar direito parecia pesar à medida que caminhavam pelas ruas movimentadas. Não falavam nada, sabia que o Kim possuía um sorriso nos lábios e os dedos compridos o impediam de travar no meio da calçada. Tinha sorte em trajar um moletom comprido, pois sua ereção ainda estava bem marcada pela calça jeans – mal conseguia respirar de tão nervoso que estava. Por outro lado, Kim carregava a expressão mais convencida que conseguia. Levava o moreno de volta para o Hotel, animado com a ideia; até que havia sido fácil convencer o mais velho, imaginava que seria um pouco mais difícil. Felizmente – para os dois – o local escolhido não era muito longe, e em poucos minutos – que passaram em completo silêncio – chegaram ao local.
Jimin suava frio, carregando consigo ansiedade e nervosismo – ambos na mesma intensidade. O caminho até o elevador parecia longo demais, mas o Kim tratou de dissipar os pensamentos conflitantes que o mais velho carregava; assim que as portas metálicas abriram, e ambos se viram sozinhos naquele pequeno espaço, as costas largas do moreno se chocaram contra a parede do elevador, enquanto o mais novo o prensava contra a superfície sólida, tomando a boca avermelhada para si mais uma vez. As línguas se tocavam com mais agressividade, descontando no ósculo tudo o que sentiam no momento. As mãos do menor pousaram sobre as coxas fartas, as segurando com força, enquanto os dedos do outro se infiltraram por entre os tecidos que cobriam o tronco do Park, levando as unhas curtas até a pele do local.
Sabia que seria impossível voltar atrás dali pra frente, portanto, apenas entregou-se ao momento, beijando o mais novo da forma que ele bem gostava. Infiltrou os dedos entre as madeixas roxas, sugando a língua quente com vontade – arrancando um suspiro pesado do maior – seu lábio inferior era maltratado pelos dentes afiados do Kim, e as cegas conseguira apertar o botão que os levaria para o andar desejado. Taehyung encostava o corpo contra o seu, arranhando o peitoral definido do moreno com certa força – tinha que se certificar de deixar vergões vermelhos sobre a tez bronzeada. As mãos do moreno percorriam as costas largas do maior, deslizando vez ou outra até a bunda do rapaz, apertando os glúteos com desejo.
O ambiente apertado ficava cada vez mais abafado pela euforia do momento; ambos estavam excitados e o tempo dentro da caixa metálica tinha de ser proveitoso de alguma forma. Taehyung nunca gostou de enrolações, principalmente quando o assunto era sexo, mas dava gosto de provocar o Park – tinha decorado todos os pontos fracos do menor, e adorava o testar. A língua do mais novo deslizava de forma lenta e sedutora sobre a do outro, enquanto seus dedos tratavam em desestabilizar o mais velho, fingindo tocá-lo ao deslizar os dígitos compridos pelo abdômen definido. O som que indicava a parada do elevador os assustou – estavam concentrados no ósculo – logo afastando-se um do outro com rapidez, surpresos por terem chego tão rápido. Meio desestabilizados passaram a caminhar em direção ao quarto que Jimin havia reservado; Kim tentava conter a vontade de agarrar o menor no meio do corredor.
As mãos pequenas suavam e segurar a chave parecia uma tarefa quase impossível visto que estava tremendo – o arroxeado segurava a risada com todas as forças – Jimin não conseguia colocar o objeto na fechadura pelo nervosismo: tudo que iria acontecer dali pra frente talvez o atormentaria para o resto da vida. Taehyung revirou os olhos, tomando o instrumento metálico em mãos, e abrindo a porta por si só. O moreno sentia-se um tanto ridículo, mas agradeceu ao não ouvir piadinha alguma vindo do mais novo. Adentraram o quarto de Hotel; o maior esbanjava autoconfiança, enquanto seu hyung tremia dos pés a cabeça. A porta foi fechada com um baque, e em segundos o Kim já agarrava os fios enegrecidos, puxando o rosto do menor para si. O ambiente gélido esquentava à medida que as línguas tomavam uma a outra, compartilhando mais uma vez o gosto de álcool que ambos carregavam.
Jimin segurou a cintura do tatuador com delicadeza, colando seu corpo ao do mais novo. Taehyung queria rir das ações do menor, mas demonstraria de outra forma todas as suas reais intenções. A cama não estava muito longe, por isso não fora difícil para o rapaz jogar o corpo de seu hyung contra o colchão, sorrindo sacana ao perceber a confusão no olhar do moreno. Jimin ajeitou-se em cima das cobertas, analisando as expressões que o Kim deixava escapar; seu melhor amigo era lindo, não conseguia negar. Os fios arroxeados caíam sobre os olhos – delineados com uma maquiagem clara – e a boca fina encontrava-se vermelha, denunciando a força que usaram para se beijar. A língua pequena deslizou ao redor da boca, chamando a atenção do aniversariante, que o encarava com interesse.
Os dedos compridos vieram a se livrar da jaqueta de couro, jogando o tecido grosso no chão – fazendo certo barulho pela quantidade de zíperes que a roupa possuía. O menor apoiou as mãos nos joelhos, limpando o suor excessivo que se concentrava na palma da mão; seus olhos percorriam todo o corpo do mais novo, ansioso para a próxima peça que viria a ser retirada. Taehyung gostava da atenção que tinha sobre si, sentindo-se motivado a continuar – retirou os coturnos com a ajuda dos próprios pés, agradecendo a si mesmo por não usar meias no momento – visto que estava livre dos calçados, colocou as mãos na barra da camiseta, a puxando para fora de seu corpo.
Park lembrava-se de cada curva do corpo alheio – eram horas de dedicação ao mais novo, em apreciar e tocar cada centímetro da anatomia vislumbrante – e mesmo que estivesse acostumado com a falta de vestes no mais novo, não deixava de ficar bobo ao encará-lo. Os olhos castanhos ficaram vidrados no tronco lisinho – pintado com pequenos sinais distribuídos sobre a pele bronzeada – mordendo involuntariamente o canto dos lábios, suspirando enquanto o fazia. Apertou as mãos contra o jeans da calça, sentindo as palmas formigarem pela vontade de tocar o outro. Kim sorriu satisfeito com o desejo refletido nos orbes castanhos, mordendo os lábios em antecipação.
“Quer que eu tire o restante?”. – Provocou o mais velho, imediatamente recebendo um aceno positivo. Taehyung deslizou as mãos pela própria barriga, suspirando em meio ao ato – não estava apenas se provocando ali, sabia que isso também afetaria ao mais velho. Jimin mordeu a parte interna da boca, agoniado pela demora do mais novo; as coisas seriam do jeito dele, então teria de ter paciência. Os dedos compridos alcançaram o botão que prendia o jeans a seu corpo, e logo o desfez de sua casa, sorrindo animado perante a expectativa do menor; o zíper foi desfeito com a mesma agilidade, e para concretizar logo os seus desejos – e os do mais velho também – Taehyung deslizou o jeans pelas coxas grossas, levando também a boxer apertada.
“Caralho”. – A voz do mais velho surpreendeu ao maior, mas apenas sorriu, terminando de retirar toda a camada de tecidos que o incomodava. Finalmente nu, Kim deixou um suspiro escapar – seu pênis estava dolorido e tudo o que queria era um bom orgasmo. Jogou as vestes para o lado, ajeitando sua postura novamente – seu corpo queimava pela forma como era encarado, e isso o fazia se sentir melhor. Caminhou em direção ao moreno – que se remoía em cima do colchão, impressionado com a beleza do mais novo. Jimin o encarava como se o maior fosse algum tipo de divindade, completamente abismado em como Taehyung podia ficar ainda mais bonito – principalmente com o sorrisinho sacana nos lábios.
As mãos do tatuador encostaram-se aos ombros do moreno, o fazendo deitar sobre a cama confortável; Jimin não tinha o que fazer, apenas obedecia a ordem muda que o outro lhe implicava. O corpo forte foi deitado sobre a cama, e logo o Kim colocava as pernas ao redor dos quadris alheio, ficando por cima do mais velho – as mãos pequenas se acomodaram nas coxas roliças, suspirando ao sentir a tez quente contra sua palma. Seus olhos buscavam pelos do mais novo, carregados de dúvida e desejo, mas estava inerte demais para conseguir proferir qualquer palavra – verbalizar suas dúvidas era impossível no estado em que se encontrava. Seu membro preso pelo jeans doía pelo aperto contínuo, e ter o arroxeado sobre si – completamente nu – o deixara ainda mais excitado.
Taehyung dedilhou o rosto pequeno, contornando as bochechas avermelhadas do menor, sorrindo ao encará-lo. Seus dígitos deixavam carícias na pele morna, notando os lábios entreabertos do Park – que deixavam escapar suspiros. Kim bem sabia que seu hyung era sensível demais, suas provocações o levavam ao limite e o moreno não conseguia lidar com tanta pressão – não duvidava nada que com o passar dos anos e o tipo de relação que tinha tivessem o desacostumado a tudo aquilo. Levou os dígitos a boca avermelhada, contornando os lábios volumosos com a ponta dos dedos, encarando-os com volúpia.
“Me beije, Jiminnie”. – A voz rouca soou necessitada, deixando claro o quão queria os toques do mais velho. Park acenou positivamente, meio lento em suas ações, arrepiando-se com o sorriso que o mais novo lhe lançara. Entendera o pedido do rapaz, deixando um beijo nos dedos compridos. Tivera se inclinar um pouco, alcançando o pescoço exposto do maior – inspirou profundamente o cheiro do Kim, grunhindo em satisfação pelo ato; o tatuador sorriu, arrepiando-se com o contato do nariz alheio contra sua pele sensível. A boca pequena percorreu a extensão do pescoço alheio, beijando o local com delicadeza – sabia que o maior não gostava disso, mas era impossível tentar se conter. Mordeu a tez arrepiada, logo em seguida chupando o local – apertando os dedos contra as coxas grossas ao ouvir um gemido escapar do maior.
A língua morna circulava uma certa parte da tez bronzeada, para enfim chupar o local, deixando o Kim completamente arrepiado – seu pênis necessitava de atenção. Embrenhou os dedos compridos nos fios negros, mais uma vez, inclinando o rosto para o lado oposto, deixando que o mais velho pudesse aproveitar de si. As mãos do Park apertavam as coxas firmes com certa força, enquanto sua boca percorria linhas imaginárias pela tez bronzeada do maior – Taehyung mantinha os olhos fechados, aproveitando das carícias que recebia do moreno. Aos poucos, a boca pequena percorria os ombros largos, voltando para a frente do corpo magro, tendo como alvo o peitoral largo. A língua macia alcançou o mamilo direito do arroxeado, lambendo a auréola sensível, para em seguida chupá-lo com força – o maior gemeu um pouco mais alto, puxando com força os fios presos em seus dedos.
“Me toca”. – Kim inclinou-se um pouco mais para cima, deixando o menor mais confortável abaixo de si. A boca quente percorria sua pele arrepiada, intercalando entre chupar e morder os mamilos eriçados do maior – obedecendo ao pedido do tatuador, Jimin levou as mãos até o pênis molhado, segurando-o entre os dedos rechonchudos. A massagem realizada no membro ereto exigia certa força – do jeito que o mais novo gostava – e o líquido incolor que expelia da glande inchada molhava a palma das mãos pequenas. Taehyung praticamente revirava os olhos a cada sobe e desce dos dígitos em seu pênis, gemendo alto pelo prazer que se apoderava de seu corpo. Kim contraia a barriga, tentando controlar a vontade de jogar-se contra o moreno – seu corpo estremecia.
Afastou-se do mais velho, mesmo a contragosto, respirando com certa dificuldade pelas carícias que recebia anteriormente. Sorriu para o Park, acomodando-se melhor sobre o corpo forte de seu hyung. Andou pela cama com os joelhos, mordendo os lábios em expectativa. Havia pedido um beijo, afinal, e Jimin bem sabia onde ele realmente o queria. Sem muito esforço ficou sobre o rosto do aniversariante, logo tendo as mãos pequenas de volta em seu corpo, apalpando as nádegas durinhas – as apertando com certa força, deixando registrado na pele alheia a marca de seus dedos. Taehyung segurou o próprio pênis, passando a se masturbar enquanto sentava sobre a face alheia, suspirando ao sentir a língua ávida lamber sua entrada – rebolou com vontade contra o rosto do menor, sentindo a onda de prazer que se apossara de seu corpo ao ter a língua quente deslizando sobre suas pregas. Fechou os olhos com força, dedilhando com a canhota sobre o mamilo – molhado com a saliva de seu hyung – jogando a cabeça para trás com a sensibilidade em seu corpo.
Jimin apertava os glúteos do mais novo com força, empenhado em provar do maior – havia passado muito tempo desde a última vez. Taehyung era tão cheiroso que o moreno mal conseguia respirar – se via em dúvida entre chupar o arroxeado ou inspirar o aroma doce que desprendia da pele alheia. Enfiou o músculo molhado no interior quente, e o maior sentiu as pernas fraquejarem pelo prazer que dominava seu corpo. A mão que antes deslizava pelo próprio membro agora servia de apoio contra o colchão, tentando não cair sobre o moreno – seus nervos tremiam, ocasionando em espasmos por toda a sua anatomia.
A mão em seu membro parecia dobrar o ritmo da masturbação, seus olhos fechados para que pudesse aproveitar de cada sensação que a língua quente deixava em seu corpo. Jimin sentia o membro doer pelo aperto que a calça fazia em sua virilha, mas estava empenhado na tarefa – Taehyung gemia de forma tão gostosa, que acabava sentindo prazer em vê-lo tão entregue a si. O músculo quente deslizava sobre a entrada do ânus alheio, até finalmente penetrar o interior apertado – fazendo o mesmo movimento repetitivas vezes. Kim sentia o suor escorrer por sua testa, e seus músculos cada vez mais tensos – estava prestes a gozar apenas com um beijo grego. Sempre foi difícil de se sentir satisfeito na cama, mas o Park conhecia cada uma de suas fraquezas – haviam decorado isso com o passar dos anos – e a habilidade que o moreno tinha com a língua não havia sido esquecida, juntamente como o arroxeado gostava de receber tal carícia.
Taehyung passou a subir e descer sobre o músculo quente, se auto penetrando com a língua pequena – seus dedos longos esfregando com força a glande gotejante, espalhando o pré-gozo por toda a base do pênis. Os gemidos ficavam cada vez mais altos, e tentar contê-los era uma tarefa impossível para o estado de torpor em que se encontrava. Suas pernas fraquejavam e o ar que adentrava seus pulmões parecia queimar-lhe de dentro para fora – parou de se movimentar, sentindo os dedos curtos apertarem suas nádegas com mais força, logo em seguida deixando uma mordida no glúteo durinho. Kim estava ofegante e prestes a gozar, sentia-se egoísta por ter abandonado o mais velho, mas sabia que Jimin gostava daquele jeito: o privilegiado sempre seria o maior, independente da situação. Cessou os movimentos no pênis avermelhado – as veias ressaltadas denunciavam o orgasmo interrompido – tentando normalizar a respiração falha.
Ficou de quatro sobre o menor, analisando de cima o rosto suado e vermelho de seu hyung – a boca inchada e molhada, denunciando o esforço aplicado no ato. As mãos pequenas voltaram a percorrer as coxas nuas, deslizando os dígitos curtos pela tez bronzeada, livre de qualquer pelo. Não sabia como colocar em palavras o quão lindo Taehyung conseguia ser, com o passar dos anos o mais novo adquiria uma imagem mais madura – e sexy – o deixando atordoado. Queria beijar todo o corpo do maior, prová-lo como há muito tempo não o fazia, mas diante do corpo escultural e da personalidade forte do Kim, se via impossibilitado de tomar atitudes com o outro. Encarou o rosto suado e com ar sapeca, os orbes se conectando de forma mútua levando os dois a continuarem naquela troca de olhares.
“Faz amor comigo". – As palavras saíram carregadas de sentimentos. O mais novo soprou uma risada, balançando a cabeça para os lados, em total negação pela declaração do moreno – os fios roxos continuam as pontas molhadas, espalhando o suor pelo rosto avermelhado. Taehyung deslizou sobre o corpo – totalmente vestido – do mais velho, se colocando frente a frente com o moreno; queria socar o rosto bonito de seu hyung, descontar no menor todas as suas frustrações, mas apenas sorriu, levando a destra para os lábios inchados – admitia ter certa obsessão por essa parte do corpo alheio.
“Deixa pra fazer amor quando estiver com a sua mulherzinha, Jimin. Comigo, você fode”. – A voz soou impregnada de luxúria, e Jimin sentiu todos os pelos do seu corpo arrepiarem-se pelo tom usado; seu membro liberando ainda mais do líquido incolor, molhando toda a parte da frente da roupa que usava. Os lábios avermelhados pressionaram os do moreno, sorrindo satisfeito ao vê-lo atordoado com seus atos e palavras – sentia-se no poder durante aquele momento, e não havia nada melhor que dominar Park Jimin. Sentou-se sobre as coxas do menor, levando os dedos compridos a barra do moletom que o aniversariante usava, retirando a peça lentamente do corpo forte.
O sorriso no rosto fino denunciava que o tatuador se divertia com toda a tensão instalada no corpo alheio – Park estava praticamente travado – mas continuaria, retirando por completo a camisa junto do moletom, jogando o enrolado de tecidos para fora da cama. As mãos ágeis passaram a deslizar sobre o abdômen recém descoberto, sentindo na palma das mãos a tez quente e levemente arrepiada. Arranhou a tez gostosa com as unhas curtas, retirando um gemido sôfrego do menor – que tentava se manter firme e encarar o rosto do mais novo, falhando ao fechar os olhos a cada nova sensação que percorria seu corpo. O maior inclinou-se sobre o outro, e a boca pequena alcançou os mamilo amarronzado, chupando-o com volúpia.
Jimin queria se contorcer sobre o colchão macio, suas pálpebras pareciam pesar, fechando os olhos com força a cada novo chupão que recebia. O moreno não sabia o que fazer com as mãos, tocando as coxas e a cintura nua com certo desespero. Taehyung brincava com o corpo alheio, causando sensações diversas apenas para ouvir os suspiros pesados e a face avermelhada se contorcer em expressões de prazer e frustração. Kim desferiu uma mordida na auréola eriçada, e sua cintura foi alvo das unhas pequenas, que enraizaram em sua pele com força. Park mordia os lábios com força, deixando a boca avermelhada ainda mais suculenta na visão do arroxeado.
A língua quente percorreu o abdômen malhado, trilhando uma linha invisível sobre a tez alheia, deixando no caminho diversas mordidas e chupões – o mais velho já não se importava com as marcas nessa altura do campeonato. O corpo esguio deslizava pelo do moreno, voltando à posição inicial, de quatro sobre o menor; Jimin jogou a cabeça contra a cama com força, assim que os dedos de seu dongsaeng alcançaram o botão da calça apertada que ainda residia em seu corpo. Taehyung era ágil, por isso, em pouco tempo o mais novo já desfazia o zíper, puxando o tecido grosso para fora do corpo alheio – estava excitado demais e não perderia tempo com coisas desnecessárias. Levantou-se da cama para enfim puxar a calça alheia por completo, jogando o jeans no chão.
A boxer que o menor usava estava molhada na parte da frente, marcando bem a extensão endurecida que o moreno sustentava entre as pernas – Taehyung mordeu os lábios, satisfeito com o resultado. Os lábios finos escorregaram pela coxa firme do mais velho, mordiscando cada novo centímetro descoberto – Jimin praguejava baixinho, inclinando o quadril contra o rosto do maior, impossibilitado de verbalizar o que realmente queria. Os dentes pontiagudos faziam seu trabalho na tez arrepiada, marcando as pernas de seu hyung com mordidas fortes; as marcas roxas ficariam ali no dia seguinte. Kim espalmou as mãos no membro coberto do rapaz, prestando atenção em como o peito nu e molhado subia e descia com rapidez, denunciando a falta de ar nos pulmões do mais velho. Podia sentir o quão excitado Jimin estava – não que pudesse julgá-lo, estava tão excitado quanto.
Subiu até a barra da boxer alheia, puxando-a de uma vez por todas para longe do corpo alheio; deixando uma risada escapar ao ouvir o suspiro aliviado que escapara dos lábios volumosos. Os orbes do menor passaram a prestar atenção em seus atos, e o Kim sentia-se satisfeito em ter os olhos castanhos sobre si – isso o incentivava a fazer com que o Park perdesse de vez toda a sanidade naquela noite. O membro avermelhado e cheio de veias ficara exposto ao vento gélido do cômodo, e Taehyung mordeu os lábios ao visualizar a glande inchada derramar mais uma generosa quantidade de pré-gozo – o líquido escorrendo pela extensão grossa, o fazendo salivar.
A respiração desregulada denunciava a falta de controle que o moreno tinha sobre o corpo – o tatuador sabia que com o mínimo de incentivo, Jimin acabaria gozando. Ajeitou-se sobre a cama, finalmente tocando-o de forma direta – os dedos compridos tomaram o membro molhado com força, vendo com satisfação o menor prender a respiração, ficando ainda mais vermelho pelo feito. Os olhos do Kim percorriam todo o corpo do moreno, hipnotizado pela beleza que o Park possuía – não que fosse verbalizar aquilo, não fazia seu feitio – mas adorava tê-lo tão despreparado entre seus dedos, segurando a vontade de gozar de uma vez por todas, apenas para se mostrar forte perante o maior. Sua palma quente escorreu pela extensão bem lubrificada, e o suspiro gemido entrecortado que Park deixou escapar enviou ondas de excitação por todo seu corpo.
Os orbes encontraram-se, e o mais novo teve como deixa para passar a movimentar os dedos compridos ao redor do pênis molhado. Os movimentos de sobe e desce com sua palma eram lentos e firmes, o prepúcio do membro alheio cobria toda a glande, para depois voltar ao normal, o que causava calafrios no corpo do moreno. Jimin apertava as unhas curtas contra a palma das mãos, tentando controlar seu corpo – estava tão excitado que não seria surpresa caso acabasse gozando com tão pouco. Taehyung tinha uma aura carregada de luxúria, e os dedos do mais novo faziam um bom trabalho – tinha de levar em consideração os meses sem sexo e sua sensibilidade acerca do maior.
“Eu quero muito te chupar, Jimin”. – Kim deitou-se ao lado do moreno, a mão comprida ainda movimentando-se vagarosamente sobre o pênis endurecido e o sorriso ladino não se desfazia do rosto alheio. O mais velho estava atordoado pelo toque, a saudade que tinha do ex-namorado somado o desejo que nutria por ele o deixavam tonto, e tentar controlar os sentimentos era impossível, visto a sua atual posição. Encarou os orbes do maior, que lhe engoliam naquele abismo imenso de castanho, e gemeu arrastado quando a ponta dos dígitos lhe circularam a glande, o fazendo estremecer. Apoiou os calcanhares no colchão, inclinando seu quadril contra a mão grande, arrancando uma risada do mais novo.
“Me chupa”. – A voz falha soou apelativa – e isso descrevia muito bem a atual situação do menor – os olhos do arroxeado brilharam em expectativa perante as palavras do outro. Deixou um beijo no canto dos lábios vermelhos, ajeitando-se na cama até ficar frente com o pênis alheio, o encarando com desejo. Park prendeu a respiração ao visualizar o rosto do mais novo tão próximo de seu pênis – inchado, vermelho e muito duro – apoiando seu corpo com os cotovelos, tendo certa dificuldade visto que tremia; Kim lhe sorriu sacana, colocando a língua para fora da boca, e logo deslizando o músculo molhado pela extensão endurecida, arrancando um gemido do mais velho. Lambia o membro grosso com dedicação, não desviando o olhar do moreno nem por um segundo – gravando todas as expressões de prazer que seu hyung tinha para lhe mostrar durante aquela noite.
Os cabelos negros prendiam-se a testa e nuca por conta da quantidade excessiva de suor que escapava de seus poros, e sua visão turva era um dos sinais para seu nível máximo de excitação. Estava arrepiado e tão sensível que apenas a respiração do maior chocando-se contra sua virilha era o suficiente para arrancar gemidos nada contidos de si. Taehyung não se demorou muito nas provocações, retirando a destra do pênis alheio para substituí-la pela boca quente, acolhendo a extensão avantajada em sua boca. Jimin teve a mente nublada por longos segundos, sentindo seu pênis encostar no fundo da garganta do maior, para depois ser chupado com força – em especial sua glande – a boca pequena aberta mas sem deixar escapar som algum, e sua respiração interrompida pela surpresa.
Kim chupou a glande grossa, engolindo o excesso de saliva misturado ao pré-gozo, para depois acolhê-lo novamente na boca. Seus movimentos eram lentos, e firmes, tirando de Jimin os gemidos mais longos e graves – seus dedos tocaram os testículos inchados, fazendo uma carícia demorada na região dura. O peito do mais velho movia-se com rapidez, sua respiração afetada pelo tesão que sentia – mal tinha forças no corpo. Taehyung se esforçava para acolher seu hyung por completo, chupando-o com vontade – a língua experiente circulando a glande dentro da boca – levando o mais velho a embrenhar os dedos nos fios arroxeados, sem de fato colocar alguma pressão ali. O maior sentia as veias saltadas na ponta da língua, e o gosto salgado da lubrificação em excesso – seu hyung já não conseguia mais conter os gemidos.
Retirou o membro babado da cavidade bucal, passando a masturbá-lo com agilidade, percebendo o quão afetado o menor estava com a mudança nos movimentos. O corpo forte tremia, os nervos não correspondiam mais aos comandos de seu cérebro e a respiração afetada o deixava cada vez mais zonzo. Kim, de repente, parou de movimentar a mão sobre o pênis molhado, e Jimin protestou. O mais novo ajeitou-se sobre o colchão, colocando as pernas de cada lado do corpo alheio, rindo pelo desespero na expressão do rapaz.
“Preciso que você respire fundo, huh?”. – A canhota foi parar no peito forte, e o arroxeado apoiou parte de seu peso ali, levando a destra até o pênis alheio, o posicionando em sua entrada. Park tentou manter a calma, a pressão em seu pênis sensível o faria gozar a qualquer momento, e seria repreendido pelo maior por isso – tentando se distrair, levou os dedos até as coxas grossas, as acariciando à medida que respirava com mais calma. – “Bom garoto”. – A voz rouca soou sedutora, e em antes que Jimin pudesse se atualizar do que acontecia, Kim sentara sobre seu membro, apertando-o com extrema força dentro de si.
Os olhos do mais novo fecharam-se ao ser preenchido pelo moreno, enfiando as unhas curtas no peito do menor, respirando com extrema dificuldade pela invasão – não era nenhum garotinho virgem, mas o canal retal não fora feito para esse tipo de contato, e acabava tendo certo incômodo nos primeiros minutos. Seu corpo tentava se acostumar com o volume dentro de si, respirando profundamente. Jimin, por outro lado, tinha os olhos fechados, tentando controlar a insana vontade de gozar. O aperto ao redor de seu membro sensível já lhe era suficiente para um orgasmo intenso, e tentar reprimir seus instintos se tornava uma tarefa ainda mais difícil quando Taehyung passou a rebolar sobre si.
Seus dedos apertaram-se contra a pele das coxas fartas, tentando descontar ali um pouco do que sentia – abriu os olhos a tempo de ver o sorrisinho sacana nos lábios finos, apreciando a forma como os fios coloridos caíam sobre a testa molhada de suor do mais novo. Taehyung odiava prolongar as coisas, e estava excitado demais para continuar os joguinhos de provocação, por isso passou a movimentar-se sobre o corpo alheio – os joelhos fincados no colchão eram o sustento de seu corpo, podendo assim movimentar-se livremente sobre o mais velho. Inclinou-se sobre o menor, tomando a boca pequena para si, em um selinho demorado. O menor não teve muito tempo para se preparar, o corpo esguio já quicava sobre o seu, e tentar manter a boca fechada era uma tarefa impossível.
Retirou o membro molhado de si quase por completo, voltando a sentar sobre o menor com força – ambos gemendo em uníssono. Estava completamente arrepiado, e o membro – outrora esquecido – passou a doer pela falta de atenção. Tomou a destra do mais velho às pressas, colocando a palma quentinha sobre seu pênis endurecido, e logo o Park entendera o recado, masturbando-o com agilidade. Não tinha total controle de sua coordenação motora, por isso os movimentos estavam sem sincronização alguma no início. Taehyung voltava a se remexer sobre si, e o pênis molhado entrava com dificuldade na cavidade apertada, sentindo as pregas quentinhas lhe adornarem o pênis sensível – a glande sensível deslizava sobre a entrada apertada, e Jimin podia sentir todo o aperto em seu íntimo.
Kim tinha os dedos sobre o peitoral suado, usando-o como apoio para subir e descer sobre o pênis alheio. Suas pernas tremiam e o suor que escorria pelas laterais de seu rosto era de certo incômodo, mas o prazer que sentia com os movimentos era alucinante. Jimin encaixava-se perfeitamente dentro de si, levando-o a gemer roucamente a cada novo deslizar sobre o falo duro, intercalando os movimentos entre as estocadas profundas e rebolar lentamente sobre o moreno, sentindo-o vibrar dentro de si. Jimin o masturbava com agilidade – por mais que o movimento pudesse ser descrito como quase gentil – e os dedos curtos deslizavam até a glande molhada, esfregando-a com vontade – Kim praticamente ronronava com a carícia. Park passou a ajudá-lo nos movimentos, inclinando o quadril em direção ao do mais novo, auxiliando os movimentos – entrava com mais força no maior.
Taehyung arranhou a tez arrepiada, arrancando um gemido alto do mais velho. O suor que escorria por ambos os corpos permitia com que deslizassem com mais facilidade sobre os lençóis, ambos exaustos pelos movimentos cansativos, mas permitindo-se extravasar ao continuarem com aquilo. Os orbes encontravam-se com frequência, analisando e admirando todas as expressões que o outro fazia. Kim contorcia os dedos do pé, sentindo a glande do mais velho deslizar sobre sua próstata – a carícia o fazendo gemer ainda mais alto, empenhado em buscar pelo contato mais uma vez. O barulho dos corpos se mesclava aos gemidos desinibidos que ambos deixavam escapar – o som molhado que seu pênis fazia ao adentrar o íntimo do arroxeado enviava sensações de prazer por todo o corpo do menor.
Taehyung estava prestes a gozar, o moreno o conhecia a tempo suficiente para deduzir isso apenas ao encarar os olhos castanhos. Levando em consideração que privava seu próprio orgasmo há certo tempo, Park sentou-se na cama, agarrando a cintura alheia com o braço livre, aumentando a força imposta no membro do maior – a lubrificação que expelia da glande alheia agora molhava sua barriga. Kim passou os braços pelos ombros largos, levando as unhas curtas até a pele das costas sensíveis, marcando-o com extrema forma – o mais velho sentia as costas arderem pelos vergões deixados em sua tez, grunhindo pelo desconforto inicial. Desesperado para chegar ao orgasmo, o mais novo tomou a boca pequena para si, o beijando de forma afoita – os dentes batendo um contra o outro pela violência usada no ato.
As línguas deslizavam uma sobre a outra com urgência, a saliva escorria pelas laterais de ambas as bocas, mas nenhum dos dois parava para prestar atenção em tal coisa no momento. Jimin chegou ao orgasmo primeiro, despejando todo seu líquido no interior apertado, gemendo rente a boca fina – acabara mordendo os lábios de seu dongsaeng em meio ao desespero do orgasmo. Os jatos fortes de esperma preenchiam a cavidade do mais novo, e escorria pelo membro – que continuava a entrar e sair com agilidade no interior quente – sujando as coxas do menor. Taehyung grunhiu ao sentir o mais velho retesar abaixo de si, arranhando-o com mais força perante o próprio orgasmo – gozara contra os dedos curtos, sujando ambos os abdomens.
Os movimentos não cessaram mesmo perante o orgasmo – Kim ficava necessitado de mais sexo depois de ejacular, e Jimin não reclamava disso; mesmo sensível, permitia que o mais novo continuasse a se mover sobre si, prolongando o estado de torpor em ambos os corpos. O beijo agora era menos agressivo, porém não menos intenso – os dedos longos do tatuador passaram a puxar os fios escuros do mais velho, tomando controle da situação. As respirações continuavam desreguladas, e manter o ósculo fora quase impossível depois de certo tempo. Afastaram-se, mesmo a contragosto, colando as testas, tentando recuperar o fôlego perdido. Finalmente Taehyung havia parado de cavalgar sobre o menor, descansando seu corpo – que ainda tremia pela intensidade do orgasmo.
Jimin mordiscava o lábio superior do mais novo, logo em seguida o chupando com delicadeza – os olhos do maior continuavam fechados, aproveitando do momento pós-orgasmo. As mãos do menor se encaminharam para a cintura marcada, acariciando a pele do local com sutileza – por mais que o Kim fosse um tanto violento no sexo, gostava de um pouco de carícia após um orgasmo intenso. Os dedos que se mantinham no couro cabeludo se moviam vagarosamente – de forma até preguiçosa – e o cafuné desajeitado permitia com que o Park relaxasse sob o toque.
A risada baixinha que o arroxeado deixou escapar chamou a atenção do moreno, que logo tinha os orbes voltados para os do maior, encarando os olhos castanhos que brilhavam num misto de divertimento e prazer.
“Feliz aniversário, Jiminnie”. – Taehyung abraçou os ombros do menor, encarando o rosto suado e deveras vermelho de seu hyung. Não queria fazer com que o mais velho se sentisse culpado – não agora, após finalmente terem tido a primeira transa da noite – mas com a língua afiada que tinha era impossível de controlar as palavras. Beijou os lábios do moreno com urgência, sendo correspondido alguns segundos depois – Jimin estava atordoado com as ações do mais novo – por fim, ao se separarem pouco tempo depois, levou a boca até a orelha pequena, mordiscando o lóbulo sensível. – “Espero que você tenha gostado da primeira surpresa, agora vamos comemorar sua despedida de solteiro”.
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