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História Destinada - Capítulo 3


Escrita por: MsPeters

Notas do Autor


Olá olá! Novo capítulo no ar!
• Damon decidiu ajudar Stefan a descobrir quem anda causando os assassinatos e desaparecimentos em Harrisville.
• Elena conheceu Damon no jantar que Giuseppe deu na fazenda e ficou encantada com ele, claro, não tanto quanto Damon, mas...
• Quando chegarem na parte em que Damon encontra Elena no rio, leiam dali para frente ao som de "Echo - Jason Walker", a música está disponível na playlist da fanfic no Spotify (link nas notas finais).
• Espero que estejam gostando até aqui! Leitores e leitoras novos, bem vindos e obrigada por estarem acompanhando.

Bjos!

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Destinada - Capítulo 3

 

NOITE DO JANTAR NA FAZENDA SALVATORE

29 DE MARÇO DE 1864

 

As luzes dos castiçais prateados iluminavam a mesa de jantar naquela noite. Ouvia-se o vento zumbindo pelas grandes janelas da casa.

Elena estava em silêncio observando os homens conversando, enquanto sua mãe fazia questão de participar da conversa – e mostrar que também entendia dos negócios da família -, já que ajudava Grayson a resolver algumas questões da fazenda.

- Tenho enviado parte da produção para Providence, onde Damon tem tomado a frente da fazenda – Giuseppe tomou um gole do vinho.

- Aposto que lá você não tem muito tempo livre Damon – Grayson olhou para o irmão de Stefan, que não conseguia disfarçar o olhar que lançava sobre Elena.

- Ah - Damon recompôs seus pensamentos -, certamente Grayson, as coisas por lá são corridas demais para que eu tenha tempo de me preocupar com qualquer outra coisa que não seja trabalho.

Obviamente isso era um blefe, já que Damon sempre tinha tempo para divertir-se da forma que bem desejava, devido ao número de ajudantes que possuía para cuidar da contabilidade e produção da fazenda Salvatore em Providence.

Com a resposta de Damon, Stefan não conteve o riso baixo que soltou, fixando seu olhar no irmão, que o encarava sério.

- Bom, Elena está pensando em ir para a capital visitar uma amiga quando o verão chegar – Grayson olhou para a filha, que estava sorrindo ao lembrar que o pai havia dado permissão para a viagem. – Certamente lá existem muito lugares para que ela possa aproveitar um tempo de férias.

- Uma amiga Elena? Quem seria? – Stefan sorriu.

- Ela chama-se Bonnie Bennett – Elena arqueou as costas, observando Stefan. – Nos conhecemos quando criança durante uma viagem que papai fez até Providence. Ficamos amigas e conversamos com freqüência por carta.

- Posso levar alguma correspondência a ela quando retornar a Providence daqui a algumas semanas, se você quiser, é claro – Damon tentou ser gentil com Elena, já que percebeu que havia algo de diferente nela, mesmo que ele não soubesse explicar o que era.

- Seria ótimo – Elena assentiu -, se não for incomodo.

- Imagina – ele olhou para Stefan, que parecia estranhar a sua gentileza. – Será um prazer.

- Vou escrever para ela avisando que irei visitá-la e envio a carta para você através do Stefan – ela olhou para o pretendente, que assentiu.

- Pretendes ficar muitos dias em Providence? – Damon serviu mais uma taça de vinho, escorando-se na cadeira.

- Não sei exatamente se ficarei uma semana ou talvez duas – Elena olhou para o pai, que concordou. – Somente o tempo suficiente até que eu tenha vontade de voltar.

- Sei – Damon sorriu como se quisesse dizer algo para a jovem -, quando fores para a capital Elena, você não vai querer voltar tão cedo para cá – ele olhou para todos na mesa. – Não que aqui seja um lugar ruim, é claro, porém é bem menos – Damon tentou encontrar as palavras certas – movimentado, do que a capital.

- Damon não gosta de cidades pequenas – Giuseppe riu -, não mudou nada quanto a isso. Nunca gostou muito de Harrisville.

- Na verdade, digamos que aqui eu estou apenas – ele olhou firme para Elena -, mal servido.

Stefan não gostou do comentário infeliz do irmão e rapidamente tentou encontrar outro assunto para tirá-lo para escanteio.

- Elena, continua praticando suas aulas de dança com a Senhorita Caroline? – Stefan tentou mudar o semblante de infelicidade com o comentário do irmão. – Eu encontrei-a na venda um dia desses e ela comentou que você parecia animada com a decisão de acompanhá-la nas aulas.

- Eu e Caroline somos amigas desde criança Stefan – Elena suspirou, sentindo o vestido um pouco mais apertado do que o normal -, com certeza estar na presença dela me deixa muito animada, até por ela sempre estar um passo a frente em sua capacidade de motivar-me.

- Caroline sempre foi assim – Miranda sorriu -, desde pequena arrasta Elena para sair da rotina. Isso me deixa feliz, até porque ela fica muito tempo na fazenda e isso acaba deixando-a de péssimo humor – ela soltou uma gargalhada.

- Elena andou chateada comigo nos últimos dias – Grayson franziu a testa -, porque eu acabei a proibindo de sair sozinha das imediações da fazenda. Por conta dos últimos acontecimentos.

Stefan e Damon trocaram um rápido olhar. Entendiam os motivos e mesmo sem conhecer Elena como Stefan, Damon concordou mentalmente com a atitude de Grayson.

- Fiquei sabendo desses acontecimentos – Damon pigarreou – meu pai disse que estão tomando as providências necessárias para descobrir o que anda acontecendo.

- Descobriremos quem é o autor desses atos – Giuseppe trocou um olhar indagador com os filhos -, logo.

Mais tarde, depois de longas conversas, todos despediram-se. Estava tarde e perigoso para voltar, porém, Grayson recusou o convite para que passassem a noite na fazenda Salvatore e assim, voltaram para sua casa.

 

 

IMEDIAÇÕES DA FAZENDA GILBERT

MANHÃ DO DIA 30 DE MARÇO DE 1864

 

- Engana-se meu pai se acha que vou passar o dia todo em casa costurando enquanto minha vida passa diante de meus olhos – Elena resmungou para si mesma, segurando o vestido enquanto pisava fundo sobre o campo. – Eu estou cansada da forma como ele me trata. Trata meu futuro como se pertencesse a ele, estou exausta quanto a isso.

Elena dirigia-se em direção ao rio que cruzava a fazenda. Lugar que desde pequena lhe trazia paz, conforto e segurança. Ou ao menos trazia desde que foi proibida de ir até o local, por seu pai.

- E quanto à mamãe – ela revirou os olhos -, estou cansada de sua credulidade. Ela realmente acha que irei ser feliz ao lado de Stefan, porém, duvido que com o tempo irei amá-lo de verdade a ponto de passar a vida ao seu lado.

Chegou ao rio e correu para uma pedra gigante, que ficava próxima a cachoeira. Retirou do busto de seu vestido um papel e uma caneta. Iria escrever para Bonnie, contando que estaria indo para lá logo e desabafaria com a amiga das situações que estava vivendo.

Apoiou o papel em sua perna, e suspirou, deixando os pensamentos virem.

 

“Querida Bonnie,

 

As coisas estão complicadas para mim, você tinha razão. Meu pai sempre está tentando controlar minha vida, como se ele fosse vivê-la. Sei que faz as coisas visando o meu bem, no entanto, ele não percebe que está me sufocando!

Não adianta zangar-me, ele sempre vence com seus argumentos autoritários e machistas. Acredita? Estou farta dessa situação.

Ao menos ele concordou em deixar-me ir para Providence no começo do verão, passar uns tempos com você. Sim, você está lendo certo. Ganhei permissão para te visitar e leia isso como se eu estivesse te contando com a maior alegria do mundo, pois acredite, estou extremamente feliz em saber que vou te ver logo.

Agora vou contar-te sobre as novidades, já que deves estar se perguntando por que demorei tanto para te escrever.

Em primeiro lugar, não houve mais nenhum assassinato na região. Graças a Deus! Pois eu acho que se houver mais algum, meu pai vai me trancar em um cofre a sete chaves e ainda colocará guardas na porta para garantir minha segurança.”

 

Ao terminar de escrever a frase, Elena direcionou seus olhos para a figura parada em sua frente.

- Meu Deus! – ela deu um salto, colocando-se em pé. – Minha nossa Senhora!

- Senhora não – Damon sorriu – Senhor. Pareço uma figura feminina para você?

- Senhor Damon – ela recompôs a postura, arrumando o vestido. – Você me assustou.

- Não foi a minha intenção – ele curvou-se em reverência. – Não me chame de Senhor, Senhorita Elena – ele riu.

- Então não me chame de Senhorita – ela sorriu, tentando recuperar o fôlego. – Na verdade, eu acho isso muita formalidade.

- Trato feito – ele deu um passo à frente, olhando para a carta que Elena segurava. – Está escrevendo?

- Estou – ela dobrou o papel rapidamente -, para a Bonnie.

- Levarei a carta para ela – Damon assentiu. – Combinei isso com você e pretendo cumprir.

- Sim, obrigada desde já – ela sorriu de orelha a orelha. – O que faz aqui? – ela olhou em volta.

- Ah, me desculpe invadir as imediações da sua fazenda – ele ergueu a sobrancelha. – Eu estava seguindo o rio, que obviamente cruza nossa fazenda também – ele explicou. – Acho que andei demais e acabei aqui.

- Andou mesmo, são quilômetros de lá até aqui – ela riu assustada. – Você caminhou demais.

Damon colocou as mãos para trás, sabendo que em menos de minutos havia cruzado o rio, tendo em vista sua habilidade.

- Bom, desculpe te atrapalhar – ele disse com a voz rouca e doce. – Eu não tive a mínima intenção.

Elena sentiu suas pernas bambearem diante do rapaz. Estava envergonhada só de ter que admitir para sua mente, que os olhos de Damon faziam seu coração acelerar. A maneira como ele sorria e conversava a deixava completamente desnorteada.

- Stefan ficou na fazenda? – ela tentou disfarçar.

- Ah, sim – ele fechou a cara com a pergunta. – Está cuidando de uma leva de sacas de café que terá de mandar para a capital.

- Você deve ter trabalho em Providence – ela mordeu o lábio pensativa.

- Eu tenho, mas dou conta de tudo – ele sorriu -, acredite.

- Acredito em você – ela assentiu.

Ele ficou estático ao ouvir aquelas palavras. A pretendente do irmão era a mulher mais linda e gentil que havia conhecido em toda a sua longa vida.

Sentia-se bem perto da jovem, no entanto, sabia que se Stefan sonhasse que havia cruzado sozinho com ela, ficaria louco. No entanto, já que estava ali, Damon ofereceu o braço para a jovem, a fim de dar um curto passeio ao seu lado.

Elena pegou o braço do jovem e ajeitou o vestido para trás, a fim de seguir ao lado de Damon.

Adentraram um pequeno quiosque de madeira, em meio às árvores, onde havia lenha guardada e alguns lampiões jogados ao chão. Dava para ver que ninguém vinha ali fazia um bom tempo. As folhas das árvores no chão e as coisas bagunçadas provavam isso.

- Então, Stefan está pensando em oficializar a união de vocês logo – Damon olhava para o local, analisando.

- Pois é, ao que parece, é isso mesmo – Elena bufou.

Rapidamente Damon sentiu que havia algo estranho toda vez que Stefan era o centro do assunto, mas pensou que Elena somente estava entediada e deu de ombros, mudando de assunto.

- Você vai gostar de Providence – Damon sorriu, lembrando-se da capital -, tem muitos lugares para visitar e ótimos parques para descanso.

- Ah, é disso que eu preciso – Elena fechou os olhos, imaginando.

- Parques? – Damon brincou.

- Não, descanso – Elena riu da piada de Damon. – Preciso sair daqui por uns dias Damon, preciso respirar novos ares.

- Vai ser bom, você verá que a capital tem lá suas vantagens – ele ergueu a sobrancelha. – Entenderá porque não gosto de cidades pequenas.

- Já deu para perceber que não gosta muito de Harrisville.

- Mas talvez, agora, eu tenha um motivo – ele olhou para ela, que imediatamente enrubesceu.

- O que quer dizer? – ela ficou séria.

- Trabalho – ele desconversou. – A fazenda daqui, por incrível que pareça, está lotada de trabalho.

- Ah, isso é ótimo – ela soltou o ar dos pulmões.

Em meio à conversa, Elena avistou Kaila através da janela, cavalgando ferozmente na direção do pequeno quiosque. Seu coração saltou para a garganta. Já fazia muito tempo que estava fora e certamente seu pai estava para chegar, ou já havia chegado.

- Ah não – ela murmurou.

- Problemas – Damon olhou para a Kaila.

- Senhorita Elena – Kaila disse ofegante -, sua mãe está louca atrás de você, seu pai vai chegar logo, precisa voltar agora!

- Certo – Elena olhou para Damon. – Obrigada pelo curto passeio, foi ótimo conversar com você.

- Eu digo o mesmo, Elena – ele sorriu ao ouvir as palavras da jovem. – Nos vemos em breve.

- Espero que sim – ela sorriu, montando no cavalo de Kaila e desaparecendo em meio às árvores.

- Com certeza nos veremos em breve – Damon falou para si mesmo.


Notas Finais


• O que acharam do encontro rápido de Elena e Damon?
• Será que, por um minuto, ele não vai ter curiosidade de ler a carta de Elena para Bonnie?

• Link da playlist no Spotify:
https://open.spotify.com/user/224auwz3u3cgikemhuuwemyoq/playlist/1AQcKkr4DTvKwisOfMbISm


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