1. Spirit Fanfics >
  2. Destinados. >
  3. Capítulo 41

História Destinados. - Capítulo 41


Escrita por: malecsterek

Notas do Autor


TOC TOC TOC
Tem alguém por aí ainda? Porque eu voltei <3
Desculpa se tiver erros, eu quase morri para fazer esse capítulo, ficar um tempo sem escrever me deixou enferrujada haha.
A HISTÓRIA CHEGOU AOS 400 FAVORITOS...
Eu estou muito feliz <3 Obrigada de coração a todos que favoritam e comentam, vocês são incríveis...

Capítulo 42 - Capítulo 41


**

“É sem dúvida mais fácil enganar uma multidão do que um só homem.”.

**

--xx—

** Retrospectiva da história **

Diga o seu melhor momento na fanfic...

Jace: Com certeza meu melhor momento foi ter beijado a Clary, porque olha só eu fui o último a quebrar as regras, como pode? Eu quebrar as regras depois do Alec... É meio impossível de acontecer...

Alec: Não me coloque no meio...

Clary: Foi conhecer o Jace...

Jace: Eu sabia você fez charme no começo, mas eu te amo assim mesmo...

Magnus: Para de cortar a fila José, você já foi...

Simon: É jace, tio..

Magnus: Tio, não... ¬¬ É o melhor momento da Clary foi ter terminado com o Sebastião...

Clary: Sebastian...

Jace: Quem é Sebastian perto de mim na fila do pão?

Izzy: O meu melhor foi ter espancado a Maia até ela sangrar...

Simon: Mas isso não aconteceu, Izzy...

Izzy: Ah sim isso foi no meu sonho, mas tá... Meu melhor momento foi ter beijado o Simon...

Alec: E foram pegos...

Simon: Não estraga o momento... Meu momento ideal é proibido para menores de dezoito anos..

Jace: Olha só o Simon dando uma de pegador por aqui, nem eu falei sobre sexo...

Alec:  Jace, está furando a fila de novo, volta para o fundo...

Jace: Não eu quero mudar meu momento...

Magnus: Agora não vale mais é a minha vez, meu melhor momento foi quando o Alec se desculpou na sacada do meu loft porque ele foi muito grosseiro comigo... OPA! Pera! Não é isso... História errada...

Alec: O que? O que eu fiz?

Clary: Isso aconteceu na série que a gente estava assistindo ontem...

Magnus: Calma aí eu me confundi aqui, meu melhor momento foi quando o Alec finalmente me aceitou em sua vida...

Jace: Ai o amor é lindo...

Magnus: Saí pra lá...

      (empurrando o Jace para o final da fila novamente)

Alec: Meu melhor momento foi quando eu vi a foto do Magnus... *envergonhado*

Magnus: Aaaaw você se apaixonou por mim pela foto, que lindo..

(empurrando todo mundo para se beijarem)

Jace: parados...

*os empurrando um de perto do outro*

Magnus: Clary pega teu macho... *nervoso*

Clary: Jace sai vem cá...

Jace: Mas eu ia dizer que o Alec já babou muito em cima dessa foto, dormindo com ela debaixo do travesseiro...

Alec: Não é para contar, seu maldito...

*correndo atrás do Jace para bater nele*

Jocelyn: Não tenho melhores momentos, eu estou muito sofredora por aqui...

#Jocelynsofredora

Magnus: Fez escolhas erradas... *cantarolando*

Luke: Melhor momento foi ver a Lyn novamente

Jace: Ui rolou um clima...

Simon: Mas já está aqui de novo...

Jace: Despistei o Alec... Agora mudanças do meu momento...

̶V̶a̶l̶e̶n̶t̶i̶n̶e̶:̶ ̶M̶e̶u̶ ̶m̶e̶l̶h̶o̶r̶ ̶m̶o̶m̶e̶n̶t̶o̶ ̶é̶ ̶t̶e̶r̶ ̶f̶l̶a̶g̶r̶a̶d̶o̶ ̶t̶o̶d̶o̶s̶ ̶v̶o̶c̶ê̶s̶ ̶M̶U̶H̶A̶H̶A̶H̶A̶H̶H̶A̶H̶A̶H̶H̶A̶H̶A̶H̶A̶H̶H̶A̶

Magnus: Quem chamou o Valete para por aqui riscando o comentário dele...

Simon: Para mim o melhor momento mesmo do Magnus foi ele bêbado

Alec: Ele dormiu quando foi me beijar... *voltou e deu um tapa na cabeça do loiro*

Izzy: Acabou o tempo...

Clary: Aaaah!

Jace: Não pera... Eu quero mudar o meu...

Autora: E o seu melhor momento, qual foi?

--xx—

 

 

- Eu senti sua falta... – respondeu Alec da mesma maneira, ofegante pelo beijo.

- Eu também... Eu também senti...

Mas Magnus nem teve tempo de reformular suas respostas quando foi atacado por beijos incessantes de seu guarda-costas como se fosse uma água num deserto pronto para saciar sua sede. Sentia os músculos do corpo de Alec o apertando e o puxando contra seu corpo, essa necessidade de estarem juntos outra vez, estava os inebriando e por pouco segundos os fazendo esquecer que ainda se encontravam na mansão e qualquer um poderia vê-los.

Alec o empurrou mais para o fundo onde as câmeras de seguranças não os alcançavam e encostou Magnus, o beijando, sugando sua língua numa briga de disputa, apenas se afastando para que ar entrasse em seus pulmões, mas logo em seguida recomeçava.

Alec passava suas mãos sem censura nenhuma sobre as costas de seu protegido e o apertando como se quisesse descobrir que nada daquilo fosse um sonho, enquanto Magnus fazia o mesmo em toques gentis sobre o terno preto do guarda-costas. Suas roupas já estavam praticamente toda amassada como seus cabelos bagunçados, a boca de ambos se encontravam vermelhas e o arfar da respiração totalmente desregular. Sentiam-se já extremamente inerte ao redor querendo provar muita mais das sensações prazerosas que o beijo levava. Mas sabiam que aquele não era lugar onde poderiam se levar mais adiante em seus toques, por mais que o corpo desejasse isso, a mente tinha que ser controlada.

O que era bem difícil, pelo tempo que estiveram separados.

Alec encerrou o beijo, em uma mordiscada nos lábios inferiores de Magnus, sentindo ainda o gosto do beijo em todo seu corpo, com os lábios ainda sensíveis por mais de seu protegido.

- Nunca mais faça isso... – sussurrou Alec sem saber realmente o que estava dizendo.

- Isso? – engasgou Magnus tentando recuperar o fôlego perdido e pensando o que seria o isso que Alec tentava dizer.

- Não me afaste de você... Não tente me proteger... Este trabalho é meu... – respondeu Alec rapidamente sentindo Magnus encostar a testa sobre a sua.

- Eu... – o asiático tentou se explicar, mas tudo que conseguia reparar era no rosto de Alec em sua frente e o cheiro do hálito doce e refrescante que ele exalava sobre seus lábios ainda úmidos pelo beijo.

Pela primeira vez, Magnus não tinha palavras e se sentia totalmente a mercê de uma pessoa, ele tinha já a certeza que tinha se apaixonado pelo seu guarda-costas, mas ficar assim por ele, era realmente algo grandioso. Apenas sorriu assentindo, já que formular frases de dizer que teve medo de perdê-lo ou fazer com que se afaste mais por perder algo importante como seu trabalho fez com que Magnus cedesse às chantagens de Valentine.

- Eu tive medo que Valentine o denunciasse e por minha culpa você perdesse tudo... – ele disse, finalmente após uns minutos em silêncio abraçando Alec – Tem alguém vigiando?

- Jace... – respondeu Alec correspondendo ao abraço – Não que ele esteja muito feliz com isso... Era para eu vê-lo apenas de noite, mas eu não aguentei em ver você com aquela mulher...

Eram nítidos os ciúmes que exalava do guarda-costas, e Magnus sentia isso não somente pelo tom de sua voz, mas pelo modo que Alec pronunciou aquela mulher seu corpo demonstrou toda a sua infelicidade para o momento.

- Ela não é importante, Alexander, nunca vai ser... – disse Magnus o abraçando mais forte, tentando mostrar a verdade, cheirando o pescoço do guarda-costas e se perdendo nas sensações daquele lugar tão seguro – Mas para ajudar você e nos livrarmos disso eu faço qualquer coisa...

- Não queria que isso acontecesse agora vocês estão em perigo e eu ainda acho que a culpa é... – o guarda-costas tentou dizer, mas foi interrompido por Magnus que o calou com as mãos sobre seus lábios.

- Não diga que a culpa é sua, pois não é... Valentine começou isso por nos odiar, e estarmos juntos só foi às consequências... – afirmou Magnus com convicção.

- Ainda sim não queria que isso estivesse acontecendo, seria muito mais fácil se ele não tivesse provas contra nós.

- Você se arrepende? – perguntou Magnus tentando entender o ritmo que ia a conversa e sentindo seu coração se apertar se Alec realmente estivesse farto de tudo.

Alec levantou seu rosto de encontro ao de Magnus, lendo em seus olhos que o seu protegido estava ficando entristecido. Então Alec sentiu suas pernas vacilar, não era isso que estava querendo dizer, nem por um segundo se arrependia de ter os sentimentos por Magnus. Já tinha superado toda a resistência que teve no começo por ele, agora não conseguia mais se ver sem o protegido ao seu lado.

- Não, não é isso... – disse vacilante quase engasgando em suas próprias palavras para fazer Magnus entende-lo, o beijou para acalma-lo e passou as mãos no rosto, as depositando uma de cada lado – Eu só tenho vontade de entrar na mansão e socar o rosto de Valentine, eu e meus amigos queremos isso e muito, porque no fim e ele que está nos separando, não é do nosso relacionamento que estou falando e da situação...

Magnus sorriu e deixou que o ar entrasse novamente em seus pulmões, nem tinha percebido que estava segurando a respiração, mas ficou contente em saber que Alec ainda está ali por ele, e que os sentimentos de ambos era o mesmo.

- E ainda sim, você me fez ama-lo e agora não tem volta... – continuou Alec ficando envergonhado pela declaração, porque não era bom em palavras como amor, por nunca ter as experimentado, mas foi tão fácil dizer a Magnus que até se surpreendeu.

- Eu fiz mesmo, não é... – brincou Magnus deixando que uma risada soasse e encostou a boca no ombro de Alec para que ninguém os ouvisse – Eu amo você também – sussurrou no fim apenas para o guarda-costas escutar – E amo mais ainda depois que soube que disse para sua família sobre você, sabe o quanto é corajoso...

- Eu queria estar livre para que começássemos algo... – disse Alec sorrindo também – Eles me compreenderam mais do que eu pensaria antes, se eu soubesse nunca teria mentido para eles. Mas ainda não disse sobre nós, e... eu e você...

- Tudo bem... Acho que não era o momento ainda, principalmente com essas regras tolas de não se envolver com o protegido... – disse Magnus fazendo uma careta – E no fim acho que estava predestinado a você dizer agora, se estivesse de fato livre do jeito que é maravilhoso, meu homem maravilha estaria quebrando corações e eu nem tinha o conhecido...

- Eu acho que não... – retrucou Alec mordendo os lábios – Eu nunca senti isso antes por ninguém, seria só você mesmo, eu o amo...

Magnus sorriu tão abertamente com as palavras de Alec, sentindo seu coração com uma enorme leveza, até se esquecendo dos problemas que eles ainda tinham que enfrentar para ficarem juntos, mas definitivamente sabiam que se estavam fazendo juras de amor e acreditando que ambos sentiam e muito, estava tudo já em seu lugar.

Já eram destinados a ficarem juntos.

Enquanto Magnus sorria, Alec ficou vermelho e se amaldiçoando por sentir seu rosto pegando fogo pelo olhar e animação do protegido. Já Magnus achava a reação de timidez de Alec extremamente revigorante e charmoso, um pouco engraçado, porque um guarda-costas destemido que enfrenta várias situações se sentia desconfortável com um sentimento tão simples quanto o amor. Magnus adorava a coloração rosada que ficava nas bochechas de Alec que deu uma leve mordiscada sentindo o gosto da pele branca do guarda-costas em sua língua ao passar pela sua bochecha.

Alec sentiu como se só com esse pequeno gesto de Magnus, todo o seu corpo acordasse com um longo arrepio desde a sua coluna até os dedos dos pés, o ligando para sentir mais daquele prazer inundar todo o seu ser em ter Magnus o tocando.

- O quanto Jace está longe? – perguntou ofegante Magnus sentindo as mesmas sensações que o guarda-costas, passeando seus lábios por toda a extensão do rosto de Alec, e indo até o lóbulo de sua orelha a puxando.

- O que? Não sei... Eu... – tentou dizer Alec se perdendo nos lábios de Magnus sobre a pele do seu pescoço – Eu preciso voltar... Ele já... Deve estar... Magnus!

Alec deu um gemido baixo ao sentir Magnus sugando seu pescoço com uma mordida que o pegou de surpresa, segurando seus gemidos para não sair alto demais e serem pegos no flagrante. Magnus brincou um pouco sobre o pescoço de Alec subindo seus lábios de encontro ao queixo e a boca do guarda-costas, o envolvendo com tudo em um beijo libidinoso e quente. Alec apertou suas mãos fortemente sobre as costas de Magnus, o fazendo arfar sobre a boca e começaram a se buscar em gostos e gestos sem controles das mãos.

Magnus abriu com cuidado a camisa que Alec, sem tirar seu paletó, apenas para sentir em seus dedos a pele escondida do guarda-costas, Alec o beijava mais fortemente quando sentia ser tocado em diversas partes e se perdendo nos toques quentes e macios de Magnus.

- Eu quero fazer amor com você, Alexander, outra vez... – sussurrou Magnus perdendo quaisquer razões naquele momento eufórico.

- Eu também... – respondeu Alec sem pudor nenhum, nem sentindo mais a coloração em seu rosto, estava tão quente ali nem percebia as mudanças.

- Só não podemos estar adapto ao nudismo, porque senão eu iria arrancar sua roupa aqui mesmo – comentou Magnus rindo baixinho enquanto ainda distribuía beijos no pescoço, pomo de adão e na pele escondida dos ombros e peitoral de Alec.

Mas Alec gemeu apenas em pensar neles dois nus no final do jardim, encostado um ao outro e sentindo apenas o vento frio de contraste com suas peles quentes. Se o membro de Alec já estava despertado pelos beijos que estavam trocando, com a imagem formando em sua mente já estava mais do que duro.

Magnus também sentiu um calafrio ao notar que Alec se agarrava mais nele como se fosse sua âncora para as sensações prazerosas que estavam sentindo com seus toques.

- Oh! Alexander... – gemeu Magnus com a voz rouca – Você queria...

Alec não respondeu, porque realmente quando abriu a boca para dizer algo, apenas saiu um grunhido de dentro de sua garganta, não poderia desmentir já que era isso que realmente tinha pensando. Magnus apenas riu mais uma vez e o beijou outra vez e mais uma, até sentir seus lábios ficando inchados. Não sabia como voltaria para a mansão e passaria pelas pessoas sem perceber o que estavam fazendo, porém, nada disso importava quando tinha Alec em seus braços.

Magnus mordeu os lábios e rapidamente com as mãos tremendo pela excitação puxou o cinto de Alec e abriu o zíper de sua calça, Alec vendo o que o protegido estaria para fazer quase o fez parar, mas só de sentir os dedos de Magnus sobre sua cueca, o tocando intimamente outra vez, desistiu de qualquer passo que sua mente iria dar.

- Estou queimando por você, Alexander... – sussurrou quase inaudível na orelha de Alec, enquanto suas mãos abaixavam um pouco mais a cueca, adentrando-se dentro.

Alec apenas deixou-se levar, passando seus braços sobre as costas de Magnus, o segurando mais perto e recostando uma de suas pernas sobre a virilha de Magnus, sentindo o quanto ele também estava pronto. Magnus o sentiu pulsar em suas mãos, enquanto ia subindo e descendo, fazendo movimentos de vai e vem, e tendo Alec tentando abafar os sons que estava gostando em seu ombro.

Enquanto Magnus dizia o quanto o amava, e o quanto ele era lindo, Alec se perdia mais na neblina de prazer com os toques rápidos e precisos das mãos de Magnus o cobrindo inteiramente, soltava ar pesados sobre o ombro do mesmo, descendo suas mãos até as nádegas do protegido e subindo arranhando suas costas com suas curtas unhas. Magnus também reagia ao dar prazer ao seu guarda-costas, se esfregando nele, e sentindo seu membro em contraste com a perna torneada de Alec.

- Eu vou... – tentou dizer Alec, mas não conseguiu sentindo o gemido baixo vindo mais rápido que as palavras.

- Vem... – respondeu Magnus com a voz baixa – Eu seguro você...

Com mais precisão Magnus reforçou as investidas cobrindo todo o membro de Alec, o fazendo se contorcer estando próximo de gozar, então aconteceu, Alec tentou não soltar gemidos altos, o que não era muito fácil já que não tinha comando de seu próprio corpo, sentindo uma das mãos de Magnus o segurando, e fazendo com que seu rosto se enterrasse em seu pescoço, abafando assim o pequeno grito mudo que deu ao sentir as tremedeiras nas pernas e o suor escorrendo por suas roupas. Sentindo Alec gozando em sua mão, Magnus se perdeu também em toda aquela entrega do guarda-costas e pela primeira vez gozou sem ser tocado, literalmente, já que estava se esfregando sobre o corpo de Alec.

E um segurando o outro para que não caísse no chão, se abraçaram tentando se recuperar da sensação de torpor que o corpo de ambos se encontrava.

 

- Você precisa passar em um médico – disse Jocelyn conversando com Clary  baixo para não serem escutadas.

- Eu sei... Mas com os homens de Valentine nos seguindo por aonde vamos é meio difícil – respondeu a ruiva em desgosto.

- De quantos meses você está? – perguntou Jocelyn já recuperada do choque e pensando que deveria parar de se lamentar já que agora tinha que proteger os filhos e também um neto.

- Não sei... Mas acho que não chega há meses, deve ser semanas... – respondeu Clary desfiando o olhar da mão.

Jocelyn não tinha gostado de saber que sua filha estava esperando um filho do guarda-costas. Não que a situação estivesse favorável para a alegria de ter uma criança, mas que sua pequena filha nem tinha um relacionamento firme e duradouro com o rapaz que mal conhecia.

Clary já tinha superado o primeiro passo de saber que estava esperando um filho, o que tinha em mente era esconder por enquanto de Jace e de todos. E depois pensaria em qual seria a reação do seu guarda-costas ao saber que seria pai.

Definitivamente ele surtaria, pensava a ruiva, já que nada tinha sido planejado.

- Vamos sair... – disse Jocelyn vendo que Clary estava em silêncio – Assim eu posso tomar um pouco de ar e veremos se podemos arranjar um jeito de você ir ao médico...

- Se sairmos teremos que falar com a Izzy... – comentou Clary erguendo a sobrancelha porque não queria que a guarda-costas soubesse sobre sua gravidez, já que ela iria perguntar.

- Se você disse que ela está para ajudar-nos e melhor que ajude com isso também... – respondeu a mais velha, atenta que não mudaria os planos.

- Não quero que Valentine desconfie – continuou Clary apreensiva por seu pai saber alguma coisa e fazê-la cometer algum ato monstruoso.

- Por Deus, ele não pode saber... – retrucou Jocelyn pensando a mesma coisa que a filha.

- Vamos chamar a Isabelle então... – disse Clary indo até o seu celular.

 

Jace estava começando a ficar entediado, e pensava se era assim que Alec e Izzy sentiram quando demorou no quarto de Clary.

Entediado sim, mas estava bem focado ao seu redor para ter a certeza que ninguém pegaria seu amigo e Magnus juntos.

Jace também estava pensativo enquanto rodava em suas mãos seu celular, Clary estava diferente e estranha quando foi vê-la em seu quarto, e claro com toda a pressão que eles estavam vivenciados era normal que ela se sentisse assim, mas o loiro tinha em mente que havia algo mais que estava deixando a ruiva daquele jeito. E Jace conhecia bem as mulheres para saber quando elas mentiam para ele, não que Clary fosse como as outras que tinha se envolvido, ela com certeza era mais especial e ele a amava. Só que a sensação que Clary poderia estar mentindo, o desconcertava.

- O que será que ela está me escondendo... – sussurrou enquanto rodava o celular nas mãos e andava de um lado para o outro.

- O que está fazendo, falando sozinho...

Jace quase deu um pulo, mas logo reconheceu a voz.

- Que susto, Izzy...  – disse alisando os cabelos – Não me assuste. Você tem que parar de aparecer dessa maneira...

- O que está fazendo aqui?  Não deveria estar atrás do Magnus e da piranha, quer dizer da mulher que esta com ele? – perguntou Izzy olhando para os lados – Cadê o Alec?

- No mesmo lugar que está o Magnus... – respondeu o loiro rindo de lado.

- Ah! Eles estão juntos... – ela sorriu – Mas não era só mais tarde?

- Diz isso para o Alec, que surtou quando viu Magnus com a Camille ... – ele respondeu zombeteiro.

- Pelo menos meu irmão está surtando por pessoa certa – comentou Izzy sentindo seu celular vibrando – Clary quer sair...

- Para onde? – perguntou Jace curioso – Não é para começar o plano contra Sebastian?

- Acho que ainda não... A mãe dela vai junto...

- Para onde? – perguntou novamente.

- Eu não sei... – ela respondeu encarando o amigo que parecia um pouco atordoado – Tá legal Jace, eu conto quando eu souber...

- Ótimo! – ele enfatizou – Clary está estranha, só estou preocupado...

Izzy olhou para o amigo, sabendo que Jace nunca tinha se apaixonado ou se preocupado com nenhuma garota antes, era um quebrador de corações nato, e ver ele derretido por Clary era uma coisa nova e interessante em ser observado. Analisando mesmo, a vida dos guarda-costas, ela pensava, nenhum deles tinha realmente conhecido o amor antes. E foi pensando nisso, que ela lembrou que já estava com saudades de Simon.

- Está escutando, Izzy? – perguntou Jace pela segunda vez.

- Ah desculpa, eu estava pensando... – respondeu saindo dos seus devaneios.

- Você sabe alguma coisa sobre o que a Clary tem?

- Não sei de nada, acho que é nervosismo – disse Izzy rapidamente.

Mas no fim, pensou que sabia exatamente o que a nova protegida tinha, mas não tinha a noção se era verdade e queria ter a certeza, e também não tinha a mínima ideia se conseguiria esconder algo assim por muito tempo de seu velho amigo de infância.

- Tenho que ir... – ela falou se despedindo de Jace.

- Vai lá e me mantenha informado, porque agora vou ter que atrapalhar o casalzinho ali – disse apontando discretamente para o lugar que Magnus e Alec estavam.

 

Valentine estava começando a achar o comportamento dos seus filhos e esposa um pouco fora do padrão de desesperados como pensou que os encontraria. Ficou um pouco desconfiado sobre tudo isso, mas logo não tinha muito que pensar, tinha que conseguir logo passar todo o dinheiro para sua conta e finalizar sua jogada.

Sabia que não poderia manter todos eles na sua rede de vingança por muito tempo, mas os deixaria até que conseguisse tirar proveito da situação, principalmente em ver a infelicidade da família perfeita.

Viu sua ex-esposa e Clary descendo para saírem para algum lugar desconhecido, ficou observando, mas não perguntou aonde iriam. Tinha como saber disso depois.

O que preocupava Valentine era seu filho Simon, que queria se aproximar dele, e também reparou que ele ignorou completamente sua guarda-costas quando ela veio até a nova protegida.

A decepção que viu no rosto da garota foi como seu elixir de vida, quase saiu rindo pela mansão em ver a tristeza estampada no rosto da guarda-costas. Então resolveu que talvez, algum instinto tinha que estar traçado em um dos seus filhos.

- Simon... – ele o chamou assim que as mulheres se retiraram.

Simon tinha tudo planejado em sua mente, mas não sabia o quanto seria difícil colocar seus sentimentos de lado para ganhar a confiança de Valentine. Depois mandaria uma mensagem para Isabelle dizendo o que estava fazendo, não poderia deixar que seu pai visse seu olhar apaixonado por ela. Era incapaz de descrever seus sentimentos e a bola de angustia que pairava em seu peito quando foi ver o que Valentine queria.

- Sim? – respondeu tentando soar o mais desafetado possível.

- Se realmente quer que eu acredite que não suporta mais essa família e decidiu estar do lado certo, eu pretendo avaliá-lo – respondeu Valentine com a voz arrogante – E quero saber se está realmente disposto a isso...

Simon engoliu em seco, mas disfarçou.

- Estou sim – respondeu firmemente, vendo que o notebook de seu pai estava aberto e analisando discretamente o ambiente do escritório onde ele ficava a maior parte do tempo.

- Bom... – o mais velho disse sorrindo perverso – Primeiro de tudo eu preciso de algo...

- O que? – respondeu Simon sentindo o coração acelerar.

- Uma prova de sua lealdade... – disse vendo Simon franzir o cenho – É isso mesmo querido filho, eu vou testá-lo...


Notas Finais


Feliz 2017 & comentem :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...