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História Destinados - Fuga Explosiva


Escrita por: yuurixher

Notas do Autor


Booooa tarde, está mais um capítulo a vocês. Tô ficando tããão triste, mais tãããão triste ;-; pois a fanfic está na sua reta final!
Vou sentir falta dessa fanfic gente!

Boa leitura ;)

Capítulo 46 - Fuga Explosiva


No dia seguinte, Sakura se arrumava para seu próximo dia. Penteava as madeixas roséas com os dedos, desfazendo os nós feitos, enquanto olhava seu reflexo no espelho do banheiro.

A silhueta displicente e taciturna, encostou-se na parede em frente à pia e ao espelho, onde Sakura estava. Ela o olhou, enquanto terminava de desfazer os nós.

Sasuke estava com a toalha na cintura, os fios negros molhados, as gotículas desciam pelas madeixas grossas e escuras, e no corpo másculo, alvo, e forte. O rosto dele estava impassível, o mesmo de sempre, porém, lindo.

— O que foi? — ele inquiriu.

Sakura suspirou, ao terminar de pentear.

— Fico preocupada — ela murmurou, olhando para o chão. — Não vi Saku ontem, e nem mesmo na floricultura... de manhã, ela havia ido para ver Teruo... — começou a dedilhar a pia de mármore. — Será que ela...?

Sasuke suspirou.

— Bem, se ela sumir, isso já não é problema seu — ele comentou. — Aliás, ela não está solta condicionalmente, daqui a pouco, o Kazekage pode prendê-la a qualquer momento em que vê-la liberada.

— Mas a minha obrigação era cuidar de Saku — ela murmurou. — Se ela sumir ou não, é meu problema sim.

— Você que quis aceitá-la — ele disse, enquanto se afastava da parede oposta.

— Eu a aceitei por causa do Selo, se isso não fosse caso, eu não... — parou no meio da frase.

Sakura não pensou nisso. Só por causa do Selo. Saku não deveria estar presa?

— Se isso não fosse o caso, Saku ainda permaneceria presa.

A rosada cruzou os braços.

— Não... é claro que não. Eu não a deixaria em Suna nem por nada.

— Você arranjou mais problema, Sakura — o Uchiha murmurou. — Ela não largará de Teruo tão cedo. Ninguém poderá impedí-la.

— Eu sei disso — e sabia disso mais do que ninguém. Será que Sakya saberia sobre isso? — Sasuke-kun...

Ele já estava na porta, e virou-se para olhá-la.

— Hun?

— Por acaso... — ela o olhou. — Você tem alguma previsão do que possa acontecer a partir de agora?

— Por que está me perguntando isso?

— Eu... — colocou a própria mecha de cabelo atrás da orelha. — Eu estou com um pressentimento ruim, e não me sinto bem com isso.

Sasuke ponderou.

Sempre quando Sakura dizia sobre isso, era porque algo mesmo está para acontecer. Era raro ela dizê-lo, mas também quando dizia, sempre acontecia.

— O que você quer que eu faça?

— Eu não sei — respondeu. — É como se... algo tivesse sido arrancado abruptamente de mim — encostou na pia. — Eu tenho medo sobre isso.

O moreno assentiu, e caminhou até ela.

— Bom, se isso é o caso — segurou o rosto alvo e delicado dela com os dedos. — Não deixe que isso aconteça, de forma alguma. Se são importantes para você, nunca deixe de protegê-los.

Sakura ficou na ponta do pé, entrelaçando seus dedos. Tocando os lábios dele com os seus, segurando no ombro largo dele com a mão livre.

— Você é importante para mim, Sasuke-kun — sorriu Sakura durante o beijo.

O Uchiha nada disse, apenas a conduzia no beijo. Ela também é importante a ele, queira o Uchiha ou não. Era ela, o caminho da felicidade que precisava.

Ficaram por minutos, trocando beijos e selinhos, cada um com maior intensidade e grande duração.

Foi quando, nesse momento tão bonito e especial, ouviram uma explosão próxima de onde estavam.

— O que foi isso? — inquiriu Sakura, surpresa com os olhos arregalados.

— Não sei — disse Sasuke. — Vá ver o que é, estarei indo logo em seguida.

— Entendido — ela saiu do banheiro as pressas, correndo com urgência, seu coração quase saía pela boca de tanto nervosismo e tensão. — Mas o quê...

Havia um buraco feito na sala, um buraco onde dava para ver meia parte da vista de Konoha, Sakura empalideceu.

— Sakya — sussurrou ao lembrar da Akayume de cabelo fúcsia.

— Mas o quê... que diabos é isso? — inquiriu Sasuke com o cenho franzido, vendo a metade da sua sala destruída.

— Sasuke — a rosada o chamou. — Sakya fugiu.

O moreno balançou a cabeça, e xingou mentalmente.

— Estava mais do que certo que isso aconteceria, cedo ou tarde — murmurou Sasuke. E escutaram mais explosões pelo local mais próximos. — A guerra começou.

— Sasuke — sussurrou.

— Sakya era doente — resmungou entredentes. — Tsc, vá atrás de Kakashi. Não faça nada de errado, é provável que pedirão sua ajuda.

— Mas eu quero te ajudar — insistiu. O Uchiha a olhou de soslaio, seu olho estava mais afiado e gélido do que o normal.

— Não — resmungou. — Vá fazer seu trabalho, eu não quero vê-la em perigo.

Sakura arqueou a sobrancelha, e entortou os lábios.

— Se isso não faz diferença — a olhou, com os olhos desafiadores. — Não quero que alguém importante se machuque ou algo do tipo. Eu não me desculparia.

Sakura arregalou os olhos verdes, as íris ardentes brilhavam com incredulidade e com curiosidade.

— Agora, vá. Vou descobrir o que está acontecendo, e irei informar Kakashi e outros ninjas que encontrar — ele ordenou. — E cuidado.

Sakura assentiu e pulou do local ali mesmo, indo para os telhados de casas.

Isso agora não...”, pensava com tremor.

*-*-*

— A situação é o seguinte, se caso os motivos do Raikage não for dito, não será nem amanhã e nem hoje que acontecerá a guerra tão... “querida” — disse a representante da Mizukage, Choujõrõ.

— Se caso ele não tivesse? — disse outro membro, representante do Tsuchikage, Kurotsuchi.

— A guerra é indelicada e muito imprudente — opinou Temari. — Não podemos fazer guerra depois da Quarta Guerra Shinobi, que aconteceu há cinco anos atrás. Não temos shinobis insuficientes para fazer uma guerra contra os nukenins, seria um desperdício cometido e sem volta.

Shikamaru olhou Temari com admiração. Ele não sabia que isso seria tão sério, ele mesmo pensava que seria mentira, porém viu a gravidade da situação.

— É uma objeção plausível, Temari-san — o representante do Raikage, Darui. — Mas, Raikage-sama e eu temos um motivo claro, e simples, entretanto, muito importante.

Todos arquearam a sobrancelha.

— Devo perguntar? — indagou Temari.

— Por enquanto não — Daru disse com cinismo. — Mais alguma objeção?

Shikamaru levantou a mão, ele estava em silêncio desde que chegara no reunião. Todos o olharam com misto de admiração e curiosidade.

— Faço questão de ouvir os motivos do Raikage-sama para depois ouvirem as minhas objeções — disse Shikamaru, sério, com a mão no queixo e os braços meio cruzados.

— Os motivos?

— Seja direto — Shikamaru disse com paciência.

Darui pigarreou.

— Acontece que houve alguns assuntos não citados muitos pelo Hokage, não é mesmo?

Shikamaru olhou para o shinobi. Ele estava desviando da conversa ou era impressão sua?

Temari sentiu uma certa impaciência com o assunto. O shinobi representante do Raikage, era impetuoso que nem o próprio Raikage. Parecia uma enrolação do próprio Raikage...

— Espera, está insinuando algo?

— Insinuando o quê? Faço apenas uma pergunta já que todos queriam saber, e não tem coragem de perguntar — deu um sorriso provocante.

— Acho que isso não deve ficar explícito a nós já que os kages terão sua reunião — disse Temari, cruzando os braços.

Darui encarou a Sabaku com divertimento.

— Olha, senhorita, fico um pouco preocupado com que isso não espalhe a todos os países — disse ele, e ela estreitou os olhos. — Poderá acontecer uma Quinta Guerra se isso continuar constamente. Tudo por causa de uma ninja médica.

Shikamaru sentiu que isso fosse uma afronta.

— Desculpe-me senhor — Shikamaru começou. — Acho que ainda não compreendeu nosso real motivo de estar acontecendo essa reunião? Está?

O homem faz careta para o Nara.

— São exatamente sobre a disposição de guerra do Raikage-sama — respondeu o shinobi com uma carranca que Shikamaru e Temari odiaram. Ele achava que era quem?

— Ótimo, se a discussão é isso, então, por que o senhor veio com a ideia de saber os problemas do País do Fogo não ditos?

— Não deveríamos saber, já que é a reunião aqui, o centro de toda essa discussão é a declaração de guerra do Raikage — disse Choujõrõ, sério.

A Sabaku ficou mais do que satisfeita.

— Acho que estamos indo um pouco longe do que deveríamos não é mesmo? — disse uma voz masculina que todos viraram a cabeça para olhar.

Shikamaru não pôde acreditar nisso. O que ele estaria fazendo aqui?

*-*-*

Naruto estava com a cabeça apoiada no colo de sua amada e dócil esposa. Ele estava quieto pensativo, olhando para qualquer fixo e tentando organizar seus pensamentos.

Hinata estava acariciando seu cabelo, enquanto a outra mão ficava sobre a barriga saliente.

Até sentirem um tremor passar por toda casa, e alguns objetos caírem no chão e até alguns espatifarem em mil pedaços.

— O que é isso, dattebayo?! — inquiriu assustado e revoltado, estava em momento de paz com sua esposa, então, algo lhe faz perder esse momento.

— Byakugan — ativou, olhando para cada lado, em partes de Konoha, observando as concentrações de chakras, e explosões por cantos da vila.

— O que você vê?

— Explosões — responde, com concentração no que havia. — Há muitas pessoas machucadas, e outras estão ajudando-as...

— Você consegue ver o Teme e a Sakura-chan? — indagou Naruto olhando a amada.

— Não vejo Sasuke-kun, mas Sakura-chan está correndo em direção ao Hokage.

Sakya fugiu, imagino”, pensou Naruto.

— Hinata — ele se levantou e segurou o rosto da Uzumaki. — Não saía daqui, ou se exponha. Não me desculparei vê-la machucada e nem machucar nosso filho — sorriu. — Se caso ocorrer algo perto daqui, fique com Ko e não se afaste dele nem por um minuto, eu voltarei logo.

— Naruto-kun, cuidado — ela desejou quando viu Ko entrar pelo local.

— Vou ter, dattebayo — sorriu abertamente, e deu beijo na testa da esposa. — Cuide bem do nosso filho.

Hinata sorriu, e Naruto correu de lá. A morena o olhou pulando os telhados, e desejou uma boa sorte ao amado com a mão no peito.

(...)

Naruto corria com desespero, era lhe estranho, ver isso acontecer novamente. Lembrava do esmagamento de Konoha, e o todo o problema causado pelos Pains.

— Mas que droga! — praguejou, dando um soco na parede.

Então, avistou a cabeleira negra do Uchiha, que tirava pessoas de desabamentos causados pelas bombas.

— Sasuke! — chamou a atenção do amigo, que o olhou de soslaio enquanto cortava um grande bloco formado de gesso com Chidori Senbon.

— Olhe para onde anda, usuratonkachi — resmungou, o loiro fez um bico carrancudo, e via os pedaços de bloco que fora cortado ao meio.

— Cala a boca! — mandou, e o olhou. — Onde está a Sakura-chan?!

— Foi para o Kakashi — Sasuke respondeu. — Sakya fugiu.

Os olhos azuis arregalaram-se.

— Como é?! — inquiriu, incrédulo. Ele tinha imaginado que a nukenin tivesse fugido, porém, como ela fugiu?

— Foi de repente, logo a esta manhã que Sakura e eu escutamos uma explosão — olhou para frente. — Sakya já não estava mais lá.

— Deveríamos tê-la aprisionado.

— Não adiantaria, mesmo que tentássemos, isso aconteceria de maneira ou de outra.

— Droga, dattebayo!

— Tente tirar o número que máximo de pessoas que conseguir — olha para o chão. — Verei de onde sai tanto chakra.

Naruto concordou e pulou. Sasuke olhou para os lados, e fincou sua espada no chão.

*-*-*

— Como assim, Sakya fugiu?

— Não sei como ela fugiu — disse Sakura. — Foi muito de repente, Kakashi-sensei.

Kakashi abafou um bufo de descontentamento.

— Justamente quando precisava do meu líder de estratégia, ele não está — disse consigo mesmo, ao apoiar o rosto na palma da mão. — Satte, teremos que improvisar.

— O que fará agora, Kakashi-sensei?

Kakashi se levantou, tirando sua capa, devolvendo-a para a cadeira.

— Vamos reunir os pelotões fazer o máximo que pudermos — olhou para a rosada. — Não saia perto de mim.

— Não posso ficar sem fazer nada — contradisse. Ela não queria ficar olhando a paisagem enquanto os outros se machucavam, ou se sacrificavam por sua causa.

— Se os ataques serem dos nukenins, você será a nossa prioridade — ele disse, sério. — Entretanto, você é uma ajuda para os ninjas e pessoas machucadas... mas, não a deixarei correr esse risco.

— Kakashi-sensei...

— Kuchiyose no Jutsu — pronunciou após fazer os selos, e tirar uma gota de sangue do seu dedo para realizar o jutsu.

Após feito os selos, apareceram os cães ninjas, ou, os ninken.

— O que deseja, Kakashi? — indagou Pakkun.

— Quero que reunão quantos ninjas que conseguirem, precisamos de estratégia enquanto acontecer isso — mandou Kakashi. — Agora, vão, preciso deles nesse exato momento.

— Hai — disseram os cães em uníssono.

— Sakura, quero que fique aqui — disse o Rokudaime.

— Não! Eu não posso!

— Deve — disse Kakashi. — Não quero deixá-la ao perigo a esra maneira, mas vejo que não tenho outra opção.

— E para ver outros ninjas se sacrificando por minha causa? Não, muito obrigada, mas não! — ela contradisse com as sobrancelhas franzidas e com faíscas nos olhos.

— Sakura...

— Sasuke-kun, Naruto, você... não acha que está indo um pouco longe demais...? — indagou ressentida. — Eu posso fazer algo, sim, apenas... me deixam fazer! Eu não quero ser protegida por mais ninguém, não sou criança mais, ou sequer um prêmio.

Kakashi permaneceu olhando a aluna, perplexo.

— Eu quero proteger vocês também, como sempre fizeram comigo — continuou olhando o chão. — Onegai...

O Hokage nunca foi tão facilmente influenciado por palavras, porém, sempre soube que seus alunos tinham um potencial. Sakura mostrava ser forte por fora, e por dentro. Ele sabia quanta pressão ela guardava, seria algo certo deixá-la fazer as coisas por conta própria mesmo que corresse perigo?

Ela era uma kunoichi. Sua decisões são inteligentes, e sabia muito bem usá-la. Ele deveria confiar na sua aluna, como confia em Naruto e Sasuke.

Kakashi não esperava mais de Sakura.

— Tudo bem — ele suspirou. — Faça o que deve ser feito, e não se descuide.

Sakura sorriu.

— Arigatou, Kakashi-sensei! — abraçou o sensei. — Garanto que não irá se arrepender!

Ela desvencilhou, e saiu correndo da sala do Hokage com pressa.

— Vocês cresceram mesmo, hã? — disse para si mesmo, enquanto balançava a cabeça com os olhos fechados, sorrindo por baixo da máscara.

Essa foi a realidade, e temi por quando eu a visse de perto. Mas... isso era uma coisa boa, eu fico muito feliz do que eles próprios”, pensou o Hokage.

*-*-*

Sakya estava trançando algumas de suas madeixas, enquanto suspirava.

Ela sabia que isso era uma coisa boa. Mas, por que seu coração dizia o contrário? Por que ela sentia remorso pelo que está prestes acontecer?

Apertou os punhos nas roupas.

Mentira!”, pensou consigo mesma. O coração para ela, tinha um significado sem sentido, chamando-lhe como um coração tolo e sem graça. Quem era ele para dizer que suas ações não haviam sentido?!

Caminhou até a janela, olhando para o céu azul límpido, sem qualquer resquício de nuvens.

É lindo, e ao mesmo tempo, feio”, Akayume pensou, enquanto abaixava seu olhar para a rua cheia de crianças.

Seus olhos capturavam crianças divirtindo-se uma com a outra, onde uma pequena menina tropeçava e caía no chão, chorando pela dor do machucado feito. Um garoto mais alto, acalmou a menina, que sorriu ao vê-lo cuidar do seu machucado.

Isso está sangrando muito!”, lembrara da voz infantil, mas máscula de um garoto com doze anos de idade.

Isso sara!

Como ninja, e defensor da vila. Eu vou te ajudar”, pega a garota no colo, que fazia careta. “Ah, por favor, colabora

Você não é um ninja”, resmungou a garota.

Mas eu vou ser, quando passar na prova de ser um gennin, eu serei um ninja forte”, riu. “Como meu primeiro passo, eu vou ajudar pessoas inocentes!

Sendo o quê? Um ninja médico?

É... ser um cara respeitado no meu clã. E também, cuidar da minha imouto-chan”, disse o menino com um sorriso escancarado no rosto.

Sakya suspirou.

Como é seu nome?”, indagou a menina enquanto o garoto se afastava da entrada de sua casa.

Meu nome... é Teruo. Satoru Teruo”, ele sorriu pela última vez, e assim, a deixou sentada na porta de casa.

Eu nunca o vi mais depois disso”, pensou Sakya, profunda nos seus pensamentos.

Seus olhos verdes fitaram algo que vinha em sua direção. Ela se assustou. Aquilo era... uma kunai?!

Mas já era tarde demais, já entrava pela sala, e transformara numa pessoa, tampando sua boca com um pano.

Sakya não vira mais nada, apenas a explosão que ocorrera, e deixando daquele lugar.

(...)

— Quem está ai?

Suas mãos, e pés estavam presos por cordas. Seus olhos nada viam, apenas a escuridão que a venda lhe permitia ver.

Ouviu passos pesados, sem ritmo algum. Era uma pessoa andando, e ela sabia disso.

— Quem é você? — indagou, sem qualquer receio.

Sentiu uma respiração enroscar na sua pele, e duas mãos irem até sua cabeça, desamarrando a venda em seus olhos. Deslizando o pano no seu ombro, até encarar os olhos a sua frente.

— O que você está fazendo aqui?

— Isso é falta de educação, sabia?

— Você não era para estar preso, Hiruka?! — gritou, ao vê-lo desfazer os nós das cordas. — E por que você me amarrou, imbecil?

— Ham, não teria graça você ter me identificado logo de cara — Hiruka respondeu. — Eu estava preso, acontece que, eu tinha que ajuda a minha senpai.

Sakya estava com as expressões endurecidas.

— Já disse para parar com esse sufixo — e olhou para o lado. — Mas enfim, o que você está fazendo com Konoha?

— Estou certo que você recebera o recado — sorriu ele. — Agora só precisamos da Haruno.

— Mas e a irmã de Teruo? — ela indagou, perplexa. O nome “Teruo” lhe causava aflição no peito.

— Não se preocupe, ela não saberá de nada — tranquilizou-a.

Sakya suspirou, enquanto Hiruka se levantava e estendia a mão para a Akayume. Ele a segurou e sorriu ao homem.

*-*-*

Sasuke olhava entre seu Rinnegan, procurando mais algum resquício de chakra.

— Não está certo — ele resmungou. Até ver novamente aquele ser loiro ao seu lado. — O que foi?

— Eu sei lá... também não sinto mais aqueles chakras — comentou o Uzumaki. — O que acha que isso possa ser?

— Não sei, mas, você sabe algo sobre a Akayume e o Satoru?

— Não. Nada, dattebayo. Só... que... qual das Akayume? — indagou, o moreno revirou os olhos.

— Akayume Saku — disse Sasuke. — Sakya fugiu, eu já disse.

Fico preocupada. Não vi Saku ontem, e nem mesmo na floricultura... de manhã, ela havia ido para ver Teruo... Será que ela...?

— Eu tinha visto a Saku-chan perto da prisão — disse Naruto. — Mas isso foi ontem, dattebayo!

— O envolvimento dos nukenins está tendo algo a esse desaparecimento... — Sasuke murmurou. — Não há um shinobi de guarda de lá?

Naruto apenas negou com a cabeça. Porém ambos sentiram chakras vindos da mesma direção.

*-*-*

Shizune andava com prancheta nas mãos, enquanto olhava cada prontuário dos nukenins medicados e com os Selos retirados.

— Número 22... Satoru Teruo — parou na cela, e olhou para o ninja médico, que estava deitado no chão. — Kaito!

O ninja médico Kaito, estava deitado no chão, desacordado. Shizune olhou para a cama com aparelhos e soro, e viu o buraco feito ali.

— Satoru... foi pego... — disse Kaito, semiacordado.

Shizune arregalou os olhos. E colocou a mão no microfone do rádio.

— Alguém chame reforços, onegai — disse Shizune. — Eu vou dizer ao Hokage-sama imediatamente, peço que alguém ajude o Kaito! — coloca o corpo do subordinado desmaiado. — Espero que Kakashi saiba de algo... — disse a mesma.

A morena saiu correndo do local, desesperada, procurou por Kakashi imensamente preocupada, até um nukenin vir em sua direção. Mas o homem leva um soco no rosto, a mão enluvada, era de Sakura, ambos o homem e Shizune caíram no chão.

— Sakura-chan...

— Shizune, vá antes que algo de ruim aconteça — Sakura diz, enquanto ajudava a colega de trabalho levantar do chão.

— Arigatou, Sakura-chan — a rosada olhou bem para o rosto da morena. A Haruno sabia o que Shizune estava preocupada.

— O que houve, Shizune-senpai? — indagou Sakura, olhando atentamente o rosto da mais velha. — Parece-me preocupada.

— Sakura, Teruo fugiu — Shizune disse. — O ninja médico que estava fazendo a observação, estava desmaiado quando o encontrei, e havia um buraco na sua cela.

Mas aonde estava Saku, se Teruo fugiu?”, Sakura pensou.

Mas, eu tenho certeza de que... Teruo não fugiu — disse Shizune. — Teruo-san agradecia muito Kaito pela ajuda, e agradecia por reencontrar o amor de sua vida. Ele jamais machucaria alguém ou senão, fugiria de tudo que fizemos até agora.

— Mas, e Saku? Ela estava lá também? — inquiriu a rosada.

— Eu não sei... mas ontem à noite a vi junto com Teruo, conversando, enquanto Kaito checava os equipamentos para fazê-lo dormir...

Sakura abaixou os olhos. Então, Saku foi levada junto de Teruo.

— Avise a Kakashi-sensei — disse Sakura enquanto caçava por alguma kunai. E olhou para a morena. — Eu vou atrás deles.

— Cuidado, Sakura-chan.

— Tomarei — garantiu, sorrindo. E correu, pulando entre os telhados, procurando por algum sinal de Saku e Teruo.

Shizune sorriu para si mesma, e correu em direção ao escritório do Hokage.

*-*-*

— Quem é você? — indagou Shikamaru, olhando o homem sentando-se na cadeira ao seu lado. Ele brincava com a ponta do bigode.

— Oh, desculpe-me, pertubo algo?

— Sim, pertuba — disse Darui, olhando o homem a sua frente com ódio.

— E isso incomoda vocês? — inquiriu ele, com um sorriso cínico nos lábios.

— Imagina se não incomodasse! — ironizou Temari cruzando os braços.

— Muito engraçadinha — murmurou ele. — Sou alguém que provavelmente os shinobis de Konoha sabem.

Shikamaru arregalou os olhos.

— E quem seria você?

— Darame — ele riu. — E trago um aviso a vocês.

*-*-*

Sakura corria, olhando pelos lados, vendo destroços ou senão, coisas estilhaçadas pelas calçadas.

— Para onde vai, mocinha?

— Isso não é problema seu — Sakura parou, vendo um ninja mal-encarado. E apertou os punhos, causando estalos entre os dedos.

— Talvez seja sim, para o meu senhor, isso me faz ser um problema até não pegá-la — o homem pegou duas kunais e segurou cada uma em uma mão.

— Dane-se seu mestre, agora, vá embora! — disse Sakura, após ele arremessar as kunais, e ela desviar. Quando ele já estava próximo dela, o homem puxou seu braço, e Sakura contra-atacou, chutando-o sem piedade.

Ele urrou, e a rosada, desferiu socos certeiros, fazendo-o cair no chão. Quando os olhos verdes observaram ao redor, viram outros na sua espera.

Era uma luta que não acabaria tão cedo.

Continua...


Notas Finais


Minna-san, só por curiosidade: alguém tem perguntas ao personagens? Nunca vi tantas perguntas interessantes! Mas, não sendo enxerida e não querendo forçar ninguém, vocês nunca tiveram perguntas a fazer para o Kakashi, Naruto, e ainda mais entre outros personagens na história? (Sakura e Sasuke também podem! Quanto mais pergunta melhor!)
Desculpem o incômodo, gente :)
Até o próximo capítulo *-*


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