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História Destinados - Persuasão


Escrita por: yuurixher

Notas do Autor


Demorei, mas voltei. Deixando esse capítulo para o Natal!

Espero que gostem 😘

Capítulo 48 - Persuasão


Os olhos verdes brilharam, olhando para os lados, e então para cima.

— Quando foi que fizeram esse esconderijo subterrâneo? — indagou Sakya, ao ver Hiruka mandar dois nukenins carregarem Saku e Teruo.

— Está lembrada de um ataque que fizeram em Konoha nos Exames Jounin? — inquiriu ele, ao cruzar os braços.

— Um pouco, só ouvi relatório de que o Grupo Ichi foi um fracasso — Sakya respondeu, olhando o chão. — Teruo fracassou como sempre nasceu em fazer.

— Eu acho meio incompreensível de sua parte — o Matsumoto disse. — Fomos enganados, quem diria?

— Se não fosse Kakashi e aquele maldito estrategista aquilo não teria acontecido! — a fucsiada exaltou, dando um soco no metal.

— Sim — concordou ele, e segurou a mão da Akayume, levando-a até os lábios. — Mas minha querida, aquilo foi tudo um plano.

Sakya estreitou os olhos.

— Plano?

— Sim — respondeu, com suavidade e serenidade que fazia Sakya ir a loucura. — Mandei alguns nukenins do Grupo Ni para irem fazer as explosões.

— Grupo Ni — Sakya repetiu, enquanto recolhia sua mão, mas Hiruka segurou mais forte. — Entendo. O Grupo Ni tinham usuários de Bakuton, embora fosse praticamente a minoria. Fizeram explosão no subterrâneo?

— Explodiram tanto internamente, quanto externamente — a puxou para mais perto. — Eram criados um único som, por duas explosões que aconteciam no mesmo instante.

Sakya se soltou de Hiruka, e pegou um elástico em que pudesse prender seu cabelo fúcsia cumprido.

— Até aquele incidente... do Grupo Ichi ter sido capturado era uma estratégia? — Sakya indagou. Ele concordou, enquanto a olhava. — Muito bom, acho que ninguém saberia desse esconderijo subterrâneo.

— Quem disse que não, dattebayo?! — inquiriu a voz escandalosa se aproximando de ambos. — Eu vou pará-los.

— O que está fazendo aqui, Uzumaki Naruto? — indagou Hiruka com o cenho levemente franzido.

— Eu é que pergunto, Matsumoto Hiruka. O que faz em Konoha ao invés da prisão de Kusagakure? — indagou Naruto, cruzando os braços.

— Como nos achou? — Sakya inquiriu, olhando o loiro com raiva. — Como conseguiu nos localizar?

O Naruto riu, e a olhou com um sorriso divertido. E tocou o pescoço dela, aparecendo uma marca preta nesse local.

— Eu te localizei através disso — Naruto respondeu. — Hiraishin no Jutsu foi que me ajudou a fazer, dattebayo.

Como ele a marcou dessa forma?

Deve ter sido na hora em que eu estive desmaiada, quando me trouxeram a Konoha”, a Akayume pensou.

— Sem dizer que eu posso sentir vários chakras à quilômetros de distância — disse Naruto. — Eu consegui identificador vocês sem um Kanchi Taipou, dattebayo! Quero ver fugirem de mim, agora!

Sakya olhou para o lado, encontrando kages bunshins cercando-os.

Ambos os nukenins perto de Sakya e Hiruka, seguravam Saku e Teruo que estavam inconscientes por causa de um forte genjutsu, hesitaram:

— Mestre? — indagaram, sem pensar em quê fazer. A situação complicou com Naruto no caminho.

— Levem-nos para longe daqui — Matsumoto ordenou. — E levem a Superior longe daqui.

Sakya arregalou os olhos.

— Você não pode ficar sozinho, Hiruka — Sakya disse, exaltada. — Eu não vou deixar você aqui!

Ele a olhou e sorriu dando um beijo na Akayume. E acariciou a testa dela, com um carinho sobrenatural.

— Cuidado.

Sakya arregalou os olhos, e só sentiu seu braço ser puxado. E sua visão escurecer.

Hiruka se arriscou para salvá-la?

— HIRUKA!

*-*-*

Ao ser carregada, Sakura levantou-se em um pulo. O kage bunshin a fitou, espantado. O rosto da rosada se encontrava com aquelas faixas esverdeadas.

— Arigatou — ela disse, olhando-o com um sorriso no rosto. O sangue já havia estacado, e seu machucado havia desaparecido, se tornando em uma cicatriz imperceptível.

— Sakura-chan, está tudo bem? — indagou Naruto, olhando-a com curiosidade.

— Hai, eu estou bem — disse Sakura, convicta. Desfazendo o jutsu, e respirando fundo.

— Byakugou para ser usado em uma hora dessas, é porque furou um de seus órgãos e chegou a perfurar um ponto vital — Karin analisou com a mão no óculos.

A rosada concordou com a cabeça.

— Exatamente — tocou onde havia um grande rasgo em sua roupa. — Tive que auto me curar, se não eu não sobreviveria.

— Entendo — a ruiva assentiu. Juugo se aproximou com o outro kage bunshin.

— Naruto encontrou Matsumoto e Sakya — relatou o ruivo, paciente e sereno.

— Incrível — Karin disse. — Ele conseguiu achar os chakras que eu havia perdido... como?

— Modo Sennin — Sakura murmurou. — Ele consegue identificar por causa da Natureza — a olhou. — Entenderá melhor do que ninguém depois, é incrível.

— Mas, Sasuke o vai deixar sozinho com Hiruka, mesmo? — inquiriu a Uzumaki.

— Naruto é Naruto — Sakura comentou. — Ele não precisa da ajuda do Sasuke-kun, e nem do Sasuke-kun dele. Mas... ambos ajudam um ao outro de alguma maneira.

— Então, se Naruto achou Hiruka e Sakya... quer dizer que Sasuke... — tentou dizer, porém parou na metade da frase.

— Deve estar por aqui — Sakura deduziu. — Sasuke-kun... não pode estar por aqui.

Karin suspirou, fazendo o selo nas mãos a procura de uma assinatura de chakra específica. Juugo suspirou, e olhou para o céu claro com fumaças – são causas das explosões na vila –, e olhou para o kage bunshin.

— Deveríamos continuar atrás de Sakya?

— Provavelmente — respondeu. — Porque eu estou achando que Sakya fugiu com Saku e Teruo desacordados. Hiruka ficou para lutar.

— Como assim? — Sakura indagou. Hiruka estava sozinho contra Naruto?

— Eu não tenho certeza, dattebayo — respondeu um dos kages bunshin. — Porque eu não consigo me comunicar com o verdadeiro e nem com os outros. Então, só vou na dedução.

— Ino seria ótima em uma horas dessas — Sakura murmurou, após assentir. — Então, você consegue encontrar Sakya?

Karin abriu os olhos.

— Sasuke está a quatro horas daqui — ela disse. — E Sakya... seu chakra desapareceu, eu não consigo encontrá-la.

— Então, aqueles nukenins que fazem a transparência de chakra parcial estão em Konoha — Naruto deduziu, e Sakura assentiu.

Juugo e Karin assentiram.

— Então, temos que tentar procurar por esse grupo, e ao menos achar Saku e Teruo o quanto antes — Sakura disse, estalando seus dedos. — Sakya e esses nukenins não podem ficar sozinhos em Konoha.

Naruto riu, e mostrou-lhes o polegar.

— Primeiro passo: descobrir a localização e o tempo em que ele volta a usar o jutsu novamente.

*-*-*

Naruto e Sasuke corriam por entre os prédios. Ambos olhavam para todos os lados, procurando por chakras no caminho.

— Naruto! Sasuke! — percebeu a ausência de Hinata ali, onde será que a morena fora parar?

O Uchiha e o Uzumaki pararam, e entreolharam-se. Conscientemente, desceram, encontrando o shinobi de cabelos prateados.

— Kakashi-sensei? — inquiriu Naruto. Ele havia sentido o chakra do sensei, porém não sabia se esse o chamaria.

Sasuke observou que o Hokage não estava desacompanhado. Estava um jounin com ele, algo lhe dizia que isso não era bom.

— Que bom que os vejo a tempo — suspirou aliviado, mas tomou sua postura séria novamente. — Há uma coisa que precisam saber.

— E o que seria?

— Os nukenins de transparência de chakra estão em Konoha — Kakashi respondeu.

— Então é por isso que o chakra da Sakya sumiu de novo, dattebayo! — resmungou o loiro, cruzando os braços. — Será que terei de fazer outro kage bunshin?

— Espera, Naruto — Sasuke pediu. — São quantos? — ele pensou ser quatro, já que um deles estava preso, era Akayume Hayato, o shinobi de Kirigakure, preso.

— Quatro, certo? — adivinhou Naruto. — Eu os encontrei, dattebayo!

Sasuke pensou se o Modo Sennin conseguiu encontrar os quatro nukenins que usam o jutsu de transparência de chakra, era possível descobrir uma abertura no jutsu usado com muita precisão.

— Seria mais fácil encontrar uma falha nesse jutsu — o moreno resmungou.

— Entendi — Naruto olhou para frente, e fechou os olhos. — Sasuke, acho melhor procurar por Teruo e Saku, e quando eu souber a localização exata dos nukenins transparentes, eu procurarei por você, ou é provável que uma kage bunshin estará a caminho.

O Uchiha apenas assentiu com a cabeça.

— Kakashi — Sasuke o chamou, e o homem dos cabelos prateados o olhou. — Por acaso, sabe onde está Sakura?

O Hokage suspirou.

— Ela insistiu em continuar atrás de Saku e Teruo — disse Kakashi. — Ela parecia determinada, e nada o que eu dissesse iria impedí-la.

Além de irritante, é teimosa, tsc”, pensou o moreno, após revirar os olhos de desaprovação pelo que a rosada fizera.

— Sakura-chan é sempre assim! Eu sabia que ela não desistiria fácil, dattebayo! — Naruto disse, olhando para os lados. — Agora estão na mira, Teme.

— Nos veremos em breve, Kakashi — Sasuke disse após sumir com Naruto, o Rokudaime sorriu enfim.

Ele confiava em seus antigos alunos, e sabia que conseguiriam arrumar a situação.

*-*-*

Sakya sentiu seu estômago revirar. Não era vertigem, era nervosismo. Sabia que Hiruka havia ficado para poupar a sua vida, mas ele não devia ter feito isso, era o que a Akayume pensava. Hiruka não deveria ter arriscado a própria vida para salvá-la.

— Sakya-sama, está tudo bem? — indagou um dos subordinados da Akayume. Ela assentiu com a cabeça, sem responder a pergunta.

Os olhos verdes foram ao encontro da garota adormecida jogada nas costas do nukenin próximo ao primeiro que perguntou sobre o bem-estar da fucsiada.

O rosto de Saku estava pálido, porém sereno. Presa em um genjutsu, era ainda mais fácil de matá-la, o plano de Akayume era esse desde do início.

— Podem parar agora mesmo! — alguém ordenara, e Sakya logo cerrou os punhos. — Sakya.

— Sakura.

A rosada estava segurando uma kunai, e estava acompanhada de quatro pessoas: uma ruiva, um ruivo e dois loiros idênticos, a Akayume deduziu ser kage bunshin de Naruto. Se ambos eram kage bunshin, e aquele que estava com o Matsumoto seria o verdadeiro?

— Sakya, eu não quero lutar com você — disse a Haruno, branda. — Eu não queria nada disso estivesse acontecendo.

A fucsiada deu um estalo na língua, um sorriso sarcástico havia sido desenhado em seus lábios rosados.

— Desconsidere-se mulher então, Sakura — ela disse, seus olhos verdes cintilavam de ódio. — Uma kunoichi como você deveria saber matar, não é verdade?

— Isso não tem cabimento — Sakura questionou. — Não tem cabimento nem com o que faz com sua irmã... como consegue?

— Ela é a culpada de toda essa desgraça que chamo de vida! — exaltou-se Sakya. — Ela é culpada de tudo que eu passei!

— Não deveria levar em consideração de tudo que ela passou também? — Sakura inquiriu. — A consequência do que passaram juntas...? Você não carrega culpa?

Sakya riu. Um riso grave, estrondoso, e malígno. Sakura sentiu um arrepio passar por sua espinha, parecia ainda pior que o riso de Sasuke quando Kakashi e ela tentaram “matar” Sasuke.

— Claro que não! Idiota! De tudo que eu passei, ela deveria passar o dobro, essa maldita! — gritou exasperada. — Que sentido faz agora? Ela está prestes a morrer!

— Você não vai matar Teruo e Saku enquanto eu estiver viva e de pé aqui! — Sakura impôs, determinada.

— Se esse é o caso, então eu a matarei — Sakya disse após pegar uma espada do subordinado próximo. — E terá ninguém para me impedir de fazê-lo.

Aquele brilho no olhar de Sakya, era tão obscuro e carregaredo de trevas, que Sakura podia notar a diferença entre as irmãs Sakya e Saku. Era o ódio e amor que ambas carregavam para si.

Saku amava Sakya, ela se culpava por achar que mataram sua irmã gêmea ao invés dela.

Sakya odiava sua irmã por questão de transparência na sua família, no seu clã. Sakya era sombra de Saku desde que ambas nasceram. Ela culpava a gêmea por tudo que passara, e desejava tudo do pior para com essa.

A Akayume fora atacar primeiro, levando a lâmina para perto do corpo de Sakura, mas essa desviou com certa destreza.

A habilidade de Taijutsu de Sakura não se comparava de Rock Lee, mas sua defesa pessoal foi bem treinada pela Sennin lendária, Senju Tsunade. Sendo ainda capaz de superá-la.

— Sakura-chan! — chamaram ambos os kages bunshin que presenciavam a luta, assim como Karin e Juugo.

— Naruto, tente libertar Saku e Teruo do genjutsu e livrá-los dos nukenins! — Sakura disse ao tentar chutar a nukenin, porém essa se defendeu com os braços.

Os “Naruto” assentiram, cada um se dividiu para os dois nukenins que seguravam Saku e Teruo.

— Nós vamos te salvar! — o Uzumaki se preparou. — Agora, sim, dattebayo!

*-*-*

Naruto suspirou.

— Vou deixar claro que eu não vou te matar — disse o loiro, sacando uma kunai nas mãos. — Não há necessidade de eu lhe matar agora, a nossa prioridade é a Sakya, dattebayo.

— Você não encostará nem um dedo sequer em Sakya — Hiruka disse. — Eu te impedirei.

— Cara, eu vou te dizer uma coisa — Naruto iniciou. — Eu não vou te matar, e você muito menos conseguirá me impedir.

No caso seria duas coisas”, resmungou Kurama para Naruto no seu interior. O loiro franziu o cenho. “Não me interrompe, Kurama, dattebayo!”, a raposa apenas riu.

Foi quando Matsumoto percebeu que esse Naruto que estava à sua frente, não era verdadeiro. Era um kage bunshin.

— Mesmo eu não conseguindo te impedir — o moreno disse. — Eu não deixar que Sakya não consiga fazer sua vingança.

— Insano! Pensei que tivesse mudado — o loiro gritou. — Como conseguiu fugir?

— Isso não lhe interessa — Matsumoto cuspiu com cerro desprezo. — O que eu devo ou não fazer, isso não é da sua conta!

Naruto levantou a mão com o polegar levantando.

— Se caso eu não estivesse interessado... eu não estaria perguntando — o loiro sorriu abertamente. — Você não devia deixar a mulher que ama ser levada para o caminho de vingança.

A mulher que ama?”, Matsumoto repetiu.

— Está enganado — o moreno disse. — Eu faço de acordo com sua vontade, eu não vou escutar o que você tem a dizer!

— Deixa de ser otário, dattebayo! — gritou Naruto. — Você não queria que nada disso acontecesse, eu vejo isso nos seus olhos! Por que insistiu que Sakya chegasse a esse ponto?

Por um momento, Hiruka hesitou. Ele realmente não estava satisfeito com isso, e fazia isso porque Sakya ficaria feliz.

— Você nunca desejou isso, Hiruka — disse Naruto, observando que o nukenin que estava hesitante no que faria. — Você tinha uma oportunidade de impedir Sakya, mas não o fez porque você é um covarde! Não é digno de ser um ninja, ou um shinobi que honrou uma vez sua vila, dattebayo!

Aquelas palavras foram como uma facada no peito do nukenin. Será que falhou? Era mesmo um covarde? Era fraco o suficiente por não impedir Sakya de toda essa loucura quando teve oportunidade?

— Você a ama, será que ainda não percebeu? Nem quando ajudou Saku, você percebeu que estava ajudando a irmã gêmea, que Sakya tanto odeia... — murmurou Naruto. — E mesmo assim, deixou com que Sakya ficasse longe de Saku, pois sabia o ódio dela. Você não gostava de ver Sakya daquela forma, estou errado?

Hiruka abaixou o olhar, cerrando as mãos.

— Mas eu não posso negar que, por você ter manipulado Saku por muitas coisas... — Naruto comentou. — E ter quase matado a minha melhor amiga, eu carrego ódio de você. Eu entendo seu medo, Hiruka.

— Meu medo? Que medo? — Hiruka disse.

— De alguém que ama, você tem medo de perder a Sakya. Como da mesma forma que Sasuke que não quer perder Sakura-chan, e eu... a Hinata — Naruto sorriu pensando na morena dos olhos perolados, e com a barriga saliente, que logo viria seu filho. Havia um brilho radiante em seus olhos límpidos. — É um laço de amor que você não quer perder.

Hiruka sentia seu coração apertar a cada vez mais que ouvia as palavras de Naruto.

Ele devia impedí-la?

— O que eu devia fazer? — indagou a um fio de voz. Naruto se aproximou do moreno e apoiou a mão no ombro desse.

— Faça o que deve ser feito, Hiruka — a sinceridade nas palavras de Naruto eram nítidas e impossível de não ficar balançado com essas. — O seu coração é algo que você deva ouvir, e obedecer.

Hiruka tinha coração?

— Eu acho que você é o único que pode impedir Sakya de cometer una loucura, dattebayo — Naruto opinou sorrindo. — Não acha que isso deve ser impedido?

O loiro riu, e olhou para o Matsumoto que estava com a cabeça abaixada. Minutos pensando a fio, o moreno levantou o olhar.

— O que seu coração diz?

— Que devo impedir — respondeu com determinação que fez alargar o sorriso do Uzumaki.

— Yoshi, dattebayo!

*-*-*

A informação dada por Kakashi aos ninken, era de que encontrassem pessoas feridas e os levassem até o hospital da vila. E que tentassem trazer menos problema com os nukenins que encontrassem no caminho — desde que os foragidos fossem detidos.

Naruto e Sasuke perceberam isso ao decorrer do caminho, até o Uzumaki parar no caminho, arregalando um pouco dos seus olhos azuis.

O moreno olhou o loiro, que sorriu com a mão no pescoço.

— Qual é o seu problema? — estavam no meio de grande problema, e o Uzumaki parava para sorrir?

— O Hiruka... ele também vai impedir Sakya, dattebayo! Ele está indo em direção a ela — contou entusiasmado. Até verem novamente a Uzumaki indo em direção ao marido. — Hinata, o que você está fazendo aqui?

— Sakura-chan está lutando com a Sakya — a morena disse. — Seus kages bunshin ainda continuam lá.

Naruto não ia insistir mais, já que uma vez insistira dela voltar para casa, antes mesmo de Kakashi os encontrar. Mas parece que sua esposa era ainda mais teimosa e determinada a insistir para ajudar Sakura.

Sasuke franziu as sobrancelhas.

Sakura estava lutando com Sakya? Mas o que diabos dera em Sakura para fazê-lo?

Aquela sensação...

Sasuke não queria sentir essa sensação novamente. Sem pensar nem uma ou duas vezes, o Uchiha pulou do local em que estava, ignorando o casal e os nukenins que estavam vindo em sua direção.

— SASUKE — Naruto interceptou o caminho do moreno, que o ignorou, desviando do caminho. — Não faça nada de errado!

— Eu me atrapalhe — Sasuke disse, olhando-o por cima do ombro. — Não era para ela nem estar lutando.

— Sakura-chan não vai parar até que tudo isso acabe e você sabe disso! — o loiro insistiu. — Não vá para lá agora, se Sakura-chan estiver em perigo não será problema, meus kages bunshin ainda estarão lá.

Sakura só fazia coisas arriscadas, isso incomodava tanto o Uchiha que ele não sabia nem o que fazer ou agir.

— Ela ficará bem, dattebayo! — assegurou Naruto com um grande sorriso nos lábios.

Os olhos negros acompanharam o jeito tranquilo do Uzumaki.

— Hunf — soltou. Naruto sorriu de satisfação, e então voltou a ficar sério.

— Agora que temos a Hinata, temos que ter foco naqueles quatro nukenins. Eu só estou contando o tempo que ficam com o jutsu — olhou para o lado. — Mas ainda não ativaram.

— Ativaram agora, Naruto-kun — disse Hinata, concentrada no que via em seu Byakugan. — Dá para fazer a contagem agora mesmo.

— Hai! — Naruto disse fechando os olhos.

— O que está vendo, Hinata? — Sasuke indagou para a morena. Com gentileza, ela o olhou.

— Kages bunshin do Naruto-kun estão indo atacar os quatro nukenins que carregam Saku e Teruo — ela informou. — Sakura-chan está se defendendo dos ataques diretos de Sakya, enquanto essa usa uma espada nas mãos.

— Sakya não usa jutsu?

— A circulação de chakra de Sakya parece-me normal, presumo que ela ainda não usara um jutsu até agora — Hinata opinou. — É provável que ela não use tão cedo.

A única coisa que preocupava a mente de Sasuke, não era o jutsu que a Akayume usaria, e sim, no que Sakura faria.

*-*-*

— Por que não usa toda a sua força?! — questionou Sakya com um sorriso nos lábios, enquanto atacava Sakura com a lâmina afiada. A Haruno defendia-se com a kunai, mesmo com precisão.

— Eu já disse — Sakura disse. — Eu não quero te matar, e muito menos lutar com você!

— Como você é irritante, Sakura! — exasperou-se a Akayume. — De tudo que eu passei, você fica defendendo a minha irmã?

— Ambas sofreram, isso é inegável — disse Sakura, chutando a espada e procurando abertura na defesa de Sakya. — Eu não tenho irmãos... mas considero Naruto e Ino como meus irmãos, embora não fossem de sangue.

Sakura tinha certa dor no peito ao falar em respeito de irmãos, isso a fazia lembrar de tudo que Sasuke já passara por causa do seu irmão mais velho.

— VOCÊ NÃO SABE SOBRE NADA, SAKURA — disse Sakya atacando com menos destreza, atacava com raiva e ódio nos olhos. — Não sabe de nada do que passei! Tola é você acreditar em uma tola como minha irmã!

— Eu quero entendê-la, Sakya, muito — Sakura disse empurrando a lâmina com duas kunais. — Saku sofre ainda por acreditar que você havia morrido, Sakya. Ela estava deprimida, sozinha... ambas trabalharam e conheceram o mesmo homem... Hiruka. Por tantos anos sem se verem, não deveriam dar chance uma para outra?

— Aquela desprezível sequer merece uma chance.

A amargura e ódio nas palavras de Sakya, doíam em Sakura, de forma rude e descontrolada.

— Eu queria mesmo te ajudar, Sakya. Mas vejo que não tenho escolha a não ser matá-la.

— Pensou certo! — desdenhou Sakya, sorrindo diabolicamente. — Demorou demais para agir, Sakura. Porém, serei eu que irá matá-la.

Sakura pulou e se afastou com mais de três metros. Ambas correram em direção da outra, Sakura largou as kunais e decidiu usar bisturi de chakra nas mãos. Viu Sakya cobrir a espada com chakra, afiando ainda mais a lâmina.

Chegando perto uma da outra, Sakura sentiu seu corpo ser puxado para bem longe, e ver Sakya ser bloqueada por outra pessoa.

— Você é idiota? — a voz masculina a fez desviar o olhar dali. Enxergou claramente o olhar zangado.

— Sasuke-kun... — disse ela, o olhando com surpresa. — Como... veio parar aqui?!

Sakya arregalou os olhos ao ver sua irmã segurar a lâmina da espada com a mão nua.

— Saku?!

— Sakya — disse Saku, olhando a irmã com carinho. — Você realmente está viva. Mal posso acreditar.

Sakya viu a preocupação no olhar da irmã gêmea. Sua ira ainda permanecia, e levantou um canto dos lábios rosados.

— Que bom que sabe... — sorriu de forma maliciosa. — Agora terá uma morte honrosa em minhas mãos, onee-sama.

Continua...


Notas Finais


Huhu
Será que ele conseguirá impedi-la?


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