1. Spirit Fanfics >
  2. Destino >
  3. Capítulo 20

História Destino - Capítulo 20


Escrita por: leeroy_perfect

Notas do Autor


Olá pessoas <3
Sim, eu sei que eu demorei, mas eu tive meus motivos, então só me resta pedir desculpas!
Gente, então... Esse é o ultimo cap da fic! :(
Meus amores... Nossa, eu não sei nem como agradecer a todos aqueles que estiveram comigo por todo esse tempo, aguentando meus atrasos, minhas loucuras na história e me incentivando a continuar, sério, MUITO OBRIGADA A TODOS!
Gente, vocês sempre vão estar no meu coração e essa fic sempre vai ser lembrada por mim como "a fic que eu achava que não iria ter muito retorno, mas que meus lindos leitores a tornaram grandiosa pra mim".
Foi muito gostoso escrever pra vocês e ler cada comentário lindo de cada um de vocês.... Eu só tenho que agradecer mesmo!
Perdoem caso esse fim não seja o que esperavam ou se ficou muuuito ruim, eu realmente estou insegura com ele, mas espero que vocês gostem.
Sem mais delongas, eis o último capítulo de Destino... Boa leitura! <3
P.S1: NÃO ME MATEM NO FINAL, OK?

OBRIGADA MEUS AMORES E AMORAS <3 <3

Capítulo 21 - Capítulo 20


Fanfic / Fanfiction Destino - Capítulo 20

P.O.V Liam

                Quase um ano...

                Fazia quase um ano que meu Zee havia partido. Quase um ano que ele não ganhou como rei do baile de formatura por, simplesmente, não estar lá. Quase um ano que a nossa relação se resumiu à ligações e vídeo-chamadas. Quase um ano que eu fui obrigado a vê-lo ir sem poder e nem querer fazer nada.

                Lembro bem do dia em que ele chegara em minha casa para me contar que partiria.

                _ Precisamos conversar. –Zayn entrou em meu quarto com um papel em mãos e a feição cansada.

                _ Como você tá? – referia-me ao seu luto, pois sabia o quanto tudo aquilo estava sendo duro para ele, principalmente depois da briga horrível que tivera com o pai após o velório.

                _ Por favor, não me faça desviar o assunto, eu preciso mesmo conversar com você. – ele estava estranho.

Parecia um tanto travado, temeroso, mas decidido, com certeza.

                _ Então diga, senta aqui. – bati na cama onde estava sentado, encolhendo as pernas até estar na posição de índio e deixando a minha frente livre para ele.

                _ Veja isto. – peguei o tal papel que ele trouxera em mãos e o abri, começando a ler o que ali estava escrito.

                A cada linha que eu lia, mais estranho tudo ficava. Aparentemente, aquela era uma carta de admissão, mas a questão era: admissão de que?

                _ O que isto significa? – sentia algo me incomodando no peito, mas esperaria até que ele mesmo me explicasse o que era tudo aquilo.

                _ Isto é a minha fuga. – o moreno respondeu cabisbaixo, tomando a minha mão entre as suas, não tendo coragem de me olhar nos olhos. _ Desculpe Lee, mas não dá pra continuar aqui, não assim! – senti meu coração parar naquele momento, pressentindo que nada de bom viria daquilo.

                _ E isso quer dizer...

                _ Que eu vou aceitar a proposta de ir para esse curso. – ele não conseguia olhar para mim, ficando sempre de cabeça baixa.

                De primeiro momento aquilo havia me deixado impactado. Tipo, como assim ele simplesmente vai embora? Por que ele não havia me contado sobre aquilo antes? Como que ele toma uma decisão dessas sozinhos?

                ......

                Eu estava sem palavras para aquilo. Sentindo a tristeza e mágoa ficarem entaladas em minha garganta.

                Levantei da cama onde estava sentado e comecei a andar de um lado para o outro no quarto, tentando me acalmar para poder conversar com meu moreno sem que os nervos aflorassem.

                Eu estava muito nervoso e com começo de raiva querendo despontar em meu peito. Mas ao olhar novamente para o maior, ainda sentado em minha cama, pude perceber que ele chorava e que em seus olhos transbordavam emoções que me fizeram acalmar e entender o que se passava ali.

                Ele precisava daquilo.

 Precisava fugir de todo aquele ambiente. Precisava refugiar-se para um lugar que não trouxessem à tona as lembranças doces que ele tinha de sua mãe.

Zayn aguentara muito por muito tempo e agora ele precisava esvaziar.

                E foi isso que me fez aproximar dele e envolve-lo em meus braços, apertando ali e deixando que ele chorasse livremente. Ele precisava disso.

                _ Eu amo vo-você, mas eu não aguento ma-mais! – ele me apertava cada vez mais e eu conseguia entender o tanto de coisas que se passava em sua mente.

                Tomei seu rosto em mãos e beijei seus lábios de forma doce, já iniciando o processo de gravar tudo daqueles lábios para quando não o tivesse mais por perto. Pensar naquilo doía muito, mas se fizesse bem para ele, eu suportaria tudo.

                _ A gente vai fazer dar certo, ok? Vai ficar tudo bem. – abracei-o novamente, sentindo minhas próprias lágrimas escaparem por meus olhos.

                Odiava aquele clima de despedida...

 

                E depois daquele dia tudo se resumia em curtir o máximo possível a presença um do outro, até chegar o dia em que ele partiria.

                Lembro também do dia em que ele se foi e de como não tive coragem de acompanha-lo até o aeroporto. O dia anterior a sua partida permanece viva em minha mente, fazendo-me ter ainda mais saudade de seus toques.

 

                Era mais um dia comum em que meus pais não estavam em casa, então eu aproveitei para fazer uma reunião simples de despedida para Zayn, contando com a ajuda de nossos amigos para organizar tudo.

                Louis e Josh preparavam o almoço, pois até os empregados eu fiz questão de que não viessem trabalhar hoje. Niall foi comprar algumas besteiras para nos manter durante a tarde e Harry estava responsável pelas bebidas, mesmo que eu tivesse protestado veemente contra o uso álcool. Mas enfim, eles me venceram no cansaço.

                Zayn ainda dormia em minha cama enquanto tudo estava sendo organizado, pois o meu moreno não conseguira dormir bem essa noite, tendo sonhos constantes com a mãe e com a ansiedade tomando conta de si por estar se aproximando a data de sua viajem.

                A viajem... Nossa, em pensar que amanhã ele estará partindo por um ano, para longe de mim, é tão doloroso!

Sim, não está sendo fácil aceitar tudo isso, por que Zayn sempre foi minha fortaleza, meu tudo e me imaginar sem ele aqui é extremamente apavorante! Entretanto, eu quero muito que ele vá, pois eu sei que vai fazer bem a ele, fora que, desenhar é algo que ele ama, é algo em que ele é realmente muito bom e seria muito egoísmo de minha parte pedir para que ele não vá e simplesmente perca essa oportunidade única em sua vida.

Eu sei que Zayn também está assustado com tudo isso, que ele não quer me deixar aqui (como ele cansa de me dizer), que ele não quer se afastar das irmãs e nem da Nara, tampouco dos nossos amigos, e acaba sendo meu papel não deixar que ele desista, pois ele já pensou nisso uma vez.

Ele quer fugir disso tudo, mas o ele também tem seus medos.

_ Liam, onde está aquele troço? – Louis gritava da cozinha.

Fui até lá e vi o baixinho em cima de uma cadeira procurando por algo nos armários altos da minha cozinha.

Eu ri.

_ Que troço?

_ Aquele assim. – ele fazia muitos movimentos com as mãos, mas nunca dizendo realmente o que era o bendito “troço”. _ Que tem vários furinhos, sabe? Aquele assim! – ele estava ficando irritado e eu comecei a rir do bundudo, finalmente entendendo o que ele queria.

O escorredor.

Qual a dificuldade em falar escorredor?

Fui até o armário da esquerda e peguei o tal escorredor, deixando-o em cima do balcão para o menor. Fiquei por ali mesmo para conversar com os meninos, quando de repente um Zayn sonolento invadiu a cozinha e se jogou em meus braços, ficando entre as minhas pernas (eu estava sentado em um banco alto que ficava no balcão da cozinha).

_ Bom dia pra você também, senhor Malik! – Josh cumprimentou irônico, recebendo apenas um bufar entediado do meu namorado, este que se aconchegou mais ainda em meus braços.

_ Bom dia, amor, dormiu bem? – perguntei baixinho em seu ouvido, sentindo-o arrepiar em meus braços.

_ Só não foi melhor por que eu acordei e você não estava lá!

_ Desculpe, mas eu havia marcado cedo com os meninos, então eu tive que levantar logo. – acariciei seus cabelos negros que estavam um tanto embaraçados, separando-me de Zayn para lhe dar um beijo de bom dia, deixando-o sentado lá enquanto preparava algo pra ele comer.

Entre conversas e risadas, Zayn terminou seu café, Harry chegou com as bebidas e Niall com as besteiras. Louis falava algo sobre sua mãe e irmãs estarem pirando por causa do baile de formatura e de como as gêmeas passaram a insistir em chama-lo de princesa e a Harry de príncipe, o que era adorável na verdade, mesmo que o bundudo sempre ficasse emburrado quando elas faziam isso.

Estava sendo um dia agradável.

Depois das conversas na cozinha, resolvemos todos irmos para a área externa, aproveitar o atípico dia ensolarado que estava fazendo.

Niall, Louis, Harry e Zayn estavam brincando de jogar futebol, com travinhas improvisadas feitas das garrafas de cerveja que já haviam bebido. Eles riam e ficavam fazendo briguinhas quando acabavam errando, ficavam se chutando e se batendo de uma forma que, para quem visse de longe, realmente, parecia estar machucando.

                _ Ele vai fazer muita falta, não é mesmo? – Josh perguntou pensativo, olhando na mesma direção que eu.

                _ De alguma forma, já está fazendo...

                E a conversa se encerrou por aí.

                               ------------ xxx -----------

                Já era noite, os meninos já haviam ido embora e Zayn e eu estávamos em minha cama, assistindo um filme qualquer. Zayn estava meio que sentado encostado à cabeceira da cama, enquanto eu estava entre suas pernas, deitado em seu peito.

                Eu não conseguia prestar atenção no filme, pois o calor de Zayn me fazia lembrar de todos os momentos tranquilos em que ficávamos assim, apenas curtindo a presença um do outro, fazendo coisas simples que se tornavam especiais apenas por estarmos juntos. Sem agitação e sem barulho, apenas nós dois. Pensar que amanhã ele está partindo para ficar um ano fora.... É angustiante.

A necessidade de tocá-lo e ter mais contato com ele estava crescendo cada vez mais e eu precisava acumular o máximo de lembranças possíveis para quando eu não o tiver mais aqui. Com isso, girei em seu abraço de modo a ficar frente-a-frente com ele, sentando-me em seu colo antes de beijá-lo com todo o carinho que eu tinha.

Senti suas mãos agarrarem minha cintura com força, enquanto ele se ajeitava melhor para que eu pudesse ficar sentado direito sobre suas coxas. A sua língua passeava por minha boca de uma forma excitante, mas nós nunca saíamos da linha carinhosa e tudo acabava por ficar mais romântico assim.

Quando o ar faltou, Zayn abandonou meus lábios e seguiu uma linha de beijos até o meu pescoço de uma forma lenta, mal encostando sua boca em minha pele. Aquilo me provocava um arrepio gostoso e, involuntariamente, eu comecei a rebolar no colo dele, fazendo-o gemer baixo contra minha pele.

Nos acariciávamos, nos beijávamos, ele maltratava meu pescoço de forma lenta e carinhosa, enquanto minhas mãos inquietas ora bagunçavam seus cabelos, ora passeavam livremente pelo seu abdômen livre de qualquer pano.

Aos poucos as coisas foram esquentando, mesmo que ainda mantivéssemos o clima romântico, levando-nos a necessidades de nos ver livres daquelas peças de roupa que nos impedia de nos sentir completamente.

Eu estava tão envolvido, tão inerte naquele turbilhão de sensações que as mãos dele causavam em mim que mal consegui ouvir quando Zayn sussurrou algo em meu ouvido.

_ Re-repete, amor... – murmurei ofegante, deixando um gemido escapar quando sua mão apertou o meu membro com um pouquinho mais de força.

_ Eu quero sentir você... Me faça seu, Lee!

 

 Aquela não fora a primeira vez em que trocávamos de posição, mas, provavelmente, fora a mais significativa. Nós não fazíamos muito isso, pois gostávamos de como funcionava, mas naquela noite... Tinha algo a mais ali! E noite não poderia ser mais perfeita!

Lembro também que, assim que nós terminamos, eu acabei caindo no choro.... Sim, eu caí no choro!

Aquele fora um momento lindo, mas eu não pude deixar de sentir a despedida estampada em cada toque daquele ato. Sim, pode parecer drama, pode parecer frescura ou o que quer que seja, mas ele é o cara que eu amo e passar um ano longe dele, quando ele é a pessoa mais importante da minha vida (sem exageros), parece uma tortura.

Nós ficamos abraçados, mesmo estando nus (após nos limparmos, claro), nos beijando e sussurrando coisas carinhosas, prometendo acharmos uma forma de fazer tudo dar certo para o ano que viria, enquanto eu ainda chorava por pensar que amanhã ele já não vai estar mais aqui.

Os meninos levariam Zayn ao aeroporto, sua viajem estava marcada para as onze da manhã, mas eu não iria com eles até lá. Simplesmente eu não conseguiria ir, não conseguiria me despedir dele, vê-lo entrar no avião e depois vê-lo partindo... Era demais para mim!

No dia seguinte, quando eu acordei Zayn já não estava mais lá, ao seu lado da cama só havia um bilhete com a sua caligrafia perfeita, um simples, mas significativo: “eu te amo, sempre! <3”.

Ele havia ido.

                E desde então tudo foi sem graça para mim.

                A escola não tinha mais graça, saídas não tinha mais graça, férias não tinha mais graça, comida não tinha mais graça, sorvete não tinha mais graça, netflix não tinha mais graça.... NADA TINHA GRAÇA!!

                Tudo que eu fazia, eu pensava como seria se Zayn estivesse ali comigo

                E para essa ocasião não foi diferente.

 O baile de fim de ano estava chegando e eu só conseguia pensar em como nós faríamos um par perfeito. Como ele ficaria impecável naqueles ternos negros, com o seu cabelo, que agora estava grande, todo jogado para trás e todo aquele ar sexy que ele exalava. Mas como nada disso seria possível, então só me restava resistir veemente aos pedidos incontáveis de Niall para que eu fosse aquele evento.

Sim, Zayn não poderia estar ali, ele não havia conseguido folga no curso, então ele não poderia ir ao baile de formatura que ele prometera (a alguns anos atrás) me acompanhar.

 E sim, aquilo me magoava de certa forma.

Niall estudava comigo e nesse ano nós estávamos terminando o colegial. Já havíamos recebido as cartas de admissões para as faculdades em que demonstramos interesse, mas concordamos em abrir apenas após o baile, junto de nossos amigos, e esse também é um dos motivos de tanta insistência do loiro. Os outros eram coisas como: “nossos amigos vão estar todos lá!”, “ vai ser tão lega!”, “será a última vez que pisaremos lá, vai ser uma grande despedida!”, “ Zayn não ia querer que você perdesse sua formatura!”, sendo este último o mais usado pelo irlandês.

Sim, felizmente, nossos amigos conseguiram acesso ao baile, pois eles fizeram amigos em nossas turmas que acabaram por não se importar em convidá-los como pares, então toda a nossa turminha estaria ali. Claro, todos menos Zayn.

                Em falar de amigos, todos eles agora fazem faculdade e é incrível ver como eles mudaram em um ano. Louis e Harry foram para Oxford, o menor estudava nutrição e o cacheado fazia medicina, o que fora uma completa surpresa para todos. Josh, namorado do Niall, passara na mesma faculdade para cursar Engenharia Elétrica, mesmo que ele tivesse sido chamado para várias universidades, ele optou por não se separar dos amigos e nem do namorado, coisa que comoveu o loirinho e o fez se apaixonar ainda mais pelo baixinho.

                Mas voltando ao agora, essa é só mais uma tarde típica em que Niall tenta me convencer em ir ao baile e eu lhe explico os motivos em não querer ir, consumindo meu tempo precioso de vida e nunca dando fim a esse maldito ciclo vicioso.

                _ Vamos, Lee, se anime um pouco! – Niall suspirava jogado em minha cama enquanto comia alguns salgadinhos. _ Você pode ir comigo e com Josh, ou com o Matt, ele me disse que gostaria de te convidar. – o irlandês sorria de uma forma estranha, olhando-me sugestivamente.

                Peguei um dos bonequinhos de personagem que estavam em cima da mesinha do meu notebook, onde eu fazia algumas pesquisas.

                _ Não seja estupido, Niall! – ralhei com o menino, projetando um biquinho em meus lábios que acabou arrancando uma risada da gazela loira. Provavelmente ele só estava me irritando. _ Eu não vou com mais ninguém à esse baile. Se, e isso se, eu for, vou sozinho!

                _ Então vamos, por favor! Nós havíamos prometido que abriríamos nossas cartas lá!

                _ Você pode vir para cá, muito simples. – revirei os olhos para ele, vendo-o bufar e se jogar com força na cama.

                _ Não! – ele choramingou. _ Liam James Payne, você prometeu!

                _ Isso foi antes do Zee me dizer que não poderia vir! – suspirei e abaixei a cabeça, virando a minha cadeira para a cama, antes de olhar novamente para o loiro. _ Você sabe, Niall, ele prometeu. Mesmo que eu saiba que ele não teve culpa em não poder vir, entenda que sem ele não dá pra mim... Não é a mesma coisa! – Horan me olhou e acho que finalmente ele percebeu o que tudo significava para mim. _ Ver você e o Josh, ou o Harry e Louis, me faz lembrar de um tempo que parece muito distante agora, essa noite era para ser especial, sabe? Mas se ele não estiver lá.... – deixei a frase no ar, não querendo concluir meus pensamentos, por já sentir meus olhos marejarem com aquilo.

                Estava sendo difícil, muito difícil aguentar toda essa saudade que eu sinto dele... Eu só queria que ele voltasse logo!

                _ Mas você não acha que ele iria gostar que você fosse? Isso sempre foi importante para você, Lee, você sempre falou do quanto esperava por isso! Pense melhor, Liam, talvez você possa gostar de ir, mesmo que o Zee não esteja lá.

 

 

-X-X-X-

 

 

 

                E fora aquela conversa e mais inúmeros incentivos dos amigos que fizeram com que Liam estivesse pronto, perfeito e impecavelmente bonito, à espera do amigo cacheado que passaria por ali para leva-lo ao tal baile.

                Liam sentia um leve incomodo apertar seu coração, e a vontade de chorar era inevitável.

 Ele iria sozinho.

 Parecia que quanto mais se aproximava da hora em que Harry iria buscá-lo, quanto mais ele se olhava no espelho e via suas vestes sociais, e quanto mais ele encarava o silencio da grande sala de sua casa, mais ele ia percebendo o quanto não queria realmente fazer aquilo. O quanto ele queria o seu moreno ali, tão bonito quanto si, com toda aquela pose galanteadora que ele assumia sempre que vestia roupas sociais e de como nada daquilo fazia sentido.

                Ele estava triste, estava angustiado, mas prometera aos amigos que iria. Então, ele engoliu todo os sentimentos ruins que estavam o colocando para baixo e ensaiou o seu melhor sorriso ao que ouviu o barulho de carro em frente à sua casa.

                Respirou fundo mais uma vez e foi até a porta quando ouviu a campainha sendo tocada. Sem o mínimo de pressa e já com o sorriso treinado, Liam abriu a porta, sentindo tudo parar quando se deparou com a figura a sua frente.

                _ Zee... ?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...