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História Destino. - Será esse meu destino?


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, espero que os lindos e lindas se divirtam bastante hoje. Beijos.

Capítulo 26 - Será esse meu destino?


Fanfic / Fanfiction Destino. - Será esse meu destino?

O medo o fazia perder as forças, será que seria esse seu destino afinal? Acabar nas mãos daquele homem sádico e sem coração de novo? Tendo que atender seus caprichos desumanos e sendo tratado como um animal? Nunca! Preferia morrer a passar por isso de novo, viu o homem grande e assustador sorrir para ele de modo malicioso e se encolheu mais no chão, ao lado do sofá, seu celular estava jogado ali perto, mas o que adiantaria pega-lo? Eles já estavam ali, o plano falhou, foi um erro e agora nunca mais veria seu namorado novamente.

-Perdeu a voz pequeno? Tudo isso é emoção por me ver novamente? Que garoto idiota você foi, fugindo de mim por todos esses anos, saiba que eu nunca perdi completamente seu paradeiro, sempre soube por onde andou, você foi meu melhor brinquedinho, até ser roubado por meu filho, aquele completo imbecil que eu tentei ajudar, é exatamente como os outros, um miserável sem chances de ser grande, ele será sempre um merdinha...Mas pelo menos ele me fez um favor, abandonou você.

Obito não falou nada, mas seus olhos se encheram de lágrimas, ele nunca contaria a verdade, havia ainda uma pequena chance de ser resgatado, pois sabia que a policia estava a caminho, mas como faria para ganhar tempo?

-Por favor Indra...Não me machuque...Pelo menos não aqui, eu fui feliz aqui com Hashirama...Tenho boas lembranças desse local, por favor...Eu sei que vai me machucar de novo, só te peço que não seja aqui...Implorou com a voz sumida, embargada pelo choro iminente.

O velho sorriu malignamente, se tinha uma coisa que ele amava era destruir belas lembranças, acabar com sonhos, transformar as pessoas em nada, por isso ao saber que o local onde estava guardava boas recordações seu sangue ferveu, e ele caiu na armadilha.

-Você sabe o quanto eu adoro te fazer sofrer pequeno lindo?O quanto senti falta dos seus pedidos para que eu parasse de feri-lo? De ouvir seu choro a noite toda? Bem...Vou matar essa saudade agora mesmo...Sorriu e apontou o quarto para o seu capanga que pegou o moreno pelos cabelos e arrastou para o quarto, o jogando na cama e prendendo suas mãos em algemas que tirou do bolso da calça, o velho assistia a tudo divertido.

-Tire as roupas dele pra mim, e pode se divertir um pouco. Falou Indra ao capanga que apenas lambeu os lábios finos satisfeito e começou a arrancar as roupas do moreno que tentava se soltar, se debatendo na esperança de ganhar mais tempo, em vão já que o homem era muito mais forte, e como ficou irritado o bateu no rosto repetidas vezes com a palma da mão aberta, o que fazia o tapa doer mais ainda.

Obito finalmente ficou quieto, somente seu choro era ouvido, suas roupas foram completamente arrancadas e o homem  o observava satisfeito.

-Vejo que andou se exercitando não é? Está com um corpo lindo pequeno, pena que vou marca-lo inteirinho, dessa vez não vou deixar um pedacinho de pele branca exposta...

Outro tapa, dessa vez mais forte, um puxão em suas pernas, mãos firmes e fortes a machucar seu corpo frágil, e ele pensou ter ouvido ao longe, bem longe a voz conhecida de Has...

A polícia dirigia enlouquecida pela cidade grande, eles deveriam estar lá, ao lado do apartamento de Obito, mas como não imaginavam que o velho Indra poderia ter a informação tão cedo assim, tinham vacilado na segurança do jovem, agora corriam contra o tempo, e ainda mais perto estava Hashirama e Fugaku junto com alguns seguranças armados, tinham recebido um reforço extra, pois Tobirama tinha chegado a poucos instantes e já se encontrava rumando até o apartamento, na esperança de pegar o velho e o entregar a polícia, ou então fazer justiça ele mesmo.

No apartamento, o jovem Obito gritava a cada golpe dado em seu corpo exposto, o homem o batia novamente, dessa vez a pedido de Indra, os socos eram localizados, fortes e violentos, certamente ele ficaria todo roxo.

-Me diz pequeno, meu filho era gentil com você?

-Claro que sim...Sempre foi...Respondeu ofegante, depois de receber um soco no estomago.

-Bata nele mais uma vez. Ordenou Indra.

-Não, pare por favor. Pediu Obito tentando se encolher e desta vez recebeu um soco nas costas, gritou de dor e se encolheu mais.

-Agora estou satisfeito, ele já está mansinho, pode pega-lo para você, faça o que quer fazer.

Obito olhou nos olhos do homem e deixou seu medo explodir ao notar que ele iria abusar de seu corpo ferido, rolou na cama e caiu no chão, se arrastando até perto da mesinha, onde pegou uma faça fina que usava para cortar frutas, apontou a faca para o homem, tremendo.

-F-fique longe de mim! 

-Que é isso pequeno, eu vou brincar com você um pouquinho, largue essa faca, nós dois sabemos que não tem coragem de me ferir, mas por causa dessa brincadeirinha eu vou te machucar muito. A voz do homem era fria e ele andou em sua direção convicto, nem mesmo seus olhos se desgrudavam de Obito, e ele tomou uma decisão baseada no medo extremo, cortou os pulso rapidamente e deixou a faca cair no chão.

-Idiota! Gritou Indra se aproximando do menor no chão, o corte foi fundo e o sangue escorria em abundância.

-Eu odeio você, prefiro morrer a ser seu de novo...Sussurrou Obito, já sentindo os sentidos embotados.

Um som alto se ouviu, gritos, a voz de Has no corredor, gritando seu nome, outras vozes, o capanga sacou da arma e puxou o patrão para o lado, Obito se deixou ficar no chão, os olhos lutando para se manter abertos, queria ver seu amado uma última vez, precisava ver ele, mas o que viu foi o brilho da arma daquele maldito capanga, e teve certeza que ele acertaria Has assim que ele entrasse no quarto, por isso com um último esforço se colocou em pé e se jogou na frente da porta, ouvindo o tiro e sentindo um calor novo invadindo seu corpo, caiu nos braços de Hashirama, e viu finalmente seu olhar lindo mais uma vez.

-Obito! Gritou o mais velho, o pegando nos braços, horrorizado com tanto sangue, e sentindo seus olhos cheios de lágrimas.

-Has...Eu queria te ver...Mais uma vez...Disse o moreno e fechou os olhos, se soltando nos braços do namorado que o abraçou apertado, desesperado, tentando achar o local do ferimento da bala e estancar o sangramento.

Fugaku ergueu sua arma e atirou, sua mira perfeita acertou o segurança no joelho e ele caiu gritando de dor, a próxima bala acertou Indra, não de modo fatal, ele o queria vivo para pagar por seus crimes na cadeia.

-Seus malditos idiotas, eu tentei ter mulheres diferentes, para que pelo menos uma fosse capaz de me dar um filho decente, um homem de verdade, capaz de levar meus negócios adiante, mas ou elas me davam meninas ou então...esses malditos meio homens, sem força, sem coragem, sem capacidade, eu odeio todos, todos vocês, e eu deveria ter matado cada um ao nascer! Gritava o homem velho, se retorcendo de dor, segurando o ombro ferido, onde a bala se alojou.

-Maldito! Quero que saiba que eu achei minha mãe, eu a resgatei do inferno onde a colocou seu infeliz, e eu achei minha irmãzinha também, nós tiramos ela do abrigo e agora vivemos juntos, nunca mais deixarei você ferir elas, seu monstro sem coração. Gritou Tobirama.

A polícia chegou em seguida, e junto dela uma ambulância que um dos seguranças de Fugaku havia chamado, o médico atendeu o moreno no chão do quarto, os enfermeiros o auxiliaram, e logo ele foi colocado numa maca e levado para fora, a ambulância seguiu para o hospital pois o estado do jovem era crítico, suas chances eram muito poucas, perdeu muito sangue e a bala se alojou num local difícil, causando grande estrago ao seu corpo.

Tobirama abraçava Has, que chorava muito, a polícia levou os dois homens, que também precisaram ser hospitalizados, e na confusão do momento Fugaku se lembrou das palavras do pai.

-Tobi, você realmente achou sua mãe e irmã? 

-Sim meu irmão, eu achei, e achei muito mais, eu localizei a mãe de Madara e a sua, vocês também tem irmãs, por isso demorei tanto dessa vez, todas estão bem agora, mas eu não podia traze-las para cá, não com aquele maldito velho vivo e solto, mas agora podemos ter esperanças de viver perto, nossa família aumentou muito.

Fugaku estava de boca aberta, seu pai sempre disse que sua mãe havia morrido no parto, mesma história que contou a Madara, mas é claro que era mentira, o que ele nunca imaginou era que elas estavam vivas e que tiveram ainda filhas, filhas daquele homem terrível, e por serem meninas foram abandonadas, ele podia imaginar o que essas mulheres passaram.

-Minha mãe está viva e eu tenho uma irmã?

-Sim, e sua irmã é casada e tem duas filhas...Eu disse a família cresceu muito...

Fugaku sorriu, precisava contar isso para Madara, mas primeiro iria ao hospital com Hashirama, que estava inconsolável, ligou e avisou todos na casa, e logo mais seguiu ao hospital junto com os outros.

Obito entrou em cirurgia, seu estado era muito difícil e os médicos não tinham respostas naquele momento.

Tobirama sentou num banco um pouco afastado e se colocou a pensar em sua vida, viveu boa parte dela com o velho, como um bastardo, cresceu com os capangas, aprendeu a lutar antes mesmo de falar direito, nunca foi amado, mais foi bem treinado, sabia de Madara e Fugaku, seus meio irmãos abastados, mas sabia também que o filho de uma prostituta não tinham direitos, mesmo assim amava a mãe, ela não teve culpa alguma, era uma mulher linda e nunca teve chances na vida, infelizmente ela ficou grávida de novo e era uma menina, assim que a criança nasceu, o velho mandou sumirem com elas. Foram anos difíceis aqueles, ele viveu porque tinha esperanças de um dia encontra-las, quando ficou adulto procurou Fugaku e conversou com ele, logo depois conheceu Madara, e eles ficaram amigos, eram irmãos, se entendiam.

Fugaku o ajudou a fugir, lhe deu dinheiro e ele partiu antes mesmo que o velho deserdasse Madara, sua missão era encontrar a verdade sobre a sua mãe e as mães dos meio irmãos, afinal o velho mentia o tempo todo, como saber se elas realmente morreram?

Ele levou anos, mas conseguiu, reuniu a família inteira, e agora era esperar.

Hashirama estava um caco, seus olhos vermelhos, as mãos sujas de sangue, do sangue do seu amado Obito, o sangue daquele que ele amava tanto, e que pulou na frente de uma bala para salva-lo, e os ferimentos nos pulsos...Tanto sangue...

-Obito, por favor não morra. Pediu numa prece silenciosa.


Notas Finais


É isso...Até o próximo, obs: Adoro suspense...


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