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História Destino. - Obito.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, estou atualizando mesmo que eu esteja mal no momento...odeio ficar com gripe...Fazer o que né gente? Mas o capítulo tá bom, na minha opinião é claro, eu espero que gostem.

Capítulo 27 - Obito.


Fanfic / Fanfiction Destino. - Obito.

"A canção estava baixinha, era um som gostoso, uma melodia que dava vontade de ouvir sempre, dançar lentamente ao seu ritmo, era a canção favorita dos dois, Has sempre a cantava enquanto o embalava nos braços, ambos na sala, juntos, os corpos colados, o som de suas respirações...Ah pensar em Has era bom...Ouvir sua voz, sentir seu amor, sempre ali, sempre dele, sempre e sempre...Foi assim desde de a primeira vez...Lembranças...Tão doces.

-Obito, você está bem mesmo? Está gelado meu amor...

-E-eu to bem, não sou uma garotinha, e depois já fizeram isso muitas vezes comigo, eu sei como é...

-Não...O que fizeram a você era uma violência sem sentido, o que eu quero fazer é amor, e quero que sinta prazer, por isso não fique com medo de mim...Me de seu amor, todo ele, quero tudo...

-Como pode me querer sabendo de onde eu vim, e o que faziam comigo? Eu já fui usado pelos capangas de seu pai, eu sou sujo, impuro...Sou uma coisa usada...

As lágrimas amargas nos olhos negros eram tão cintilantes que iluminavam a dor da face clara, como alguém podia magoar alguém tão belo e inocente, e como seu próprio pai foi capaz de usar esse jovem tão amável em sua vida suja e lamentável? Indra era um monstro, não devia ser chamado de pai, nunca mais...Ele nunca mais machucaria Obito, era uma promessa, e ele cuidaria do moreno a sua frente, apagaria suas lembranças ruins, lhe daria felicidade e carinho, segurança...

-Venha aqui meu lindo...Sei que seu coração está machucado, eu posso cura-lo?

-C-como vai fazer isso Hashirama? 

O moreno se aninhou em seu colo, encostando a cabeça em seu peito, e as lágrimas desceram lentamente, ele afagava o peito do outro, suas mãos macias e pequenas a tocar a pele com medo, como se ele não fosse de fato real, como se fosse só um sonho e pudesse desvanecer com o amanhecer.

Has o beijou, ergueu seu queixo e o beijou, era um beijo lento e bom, sem pressa e sem força, era um beijo cheio de ternura, porque o que o outro precisava era exatamente disso, de ternura, de carinho, de ser ninado, acariciado, com o máximo de amor possível, por isso encerrou o beijo e se levantou, sorrindo ao ver o menor abraçar o corpo em busca de calor, ou de coragem, e foi até o aparelho de som, buscou em sua lista de favoritos e encontrou a canção que queria, era doce e cheia de paixão e as vozes dos cantores se casavam perfeitamente...

Um sorriso nos lábios finos...As lágrimas pararam...Ele corou lentamente...

-Que música é essa Has?

-Mary da banda Monolight, gostou?

Ele sorriu e abaixou a cabeça, tinha gostado sim...

-Sabe, você pode relaxar agora não acha? Porque não tira essa roupa toda? Vou ajudar...Primeiro esse casaco, porque estamos em casa...

-Eu gosto do meu casaco, foi você que me deu...

-Hum, essa camisa é bonita, mas você fica melhor sem ela, adoro sua pele branquinha...Tão macia...E olha só, você tem mamilos clarinhos, são rosados...É bonitinho...

-Não são não...Mas eu...Ah...Gemeu Obito ao sentir o outro beijando levemente seus mamilos sensíveis, ele nem sabia que eram sensíveis...

Mas as mãos ainda trabalhavam em seu corpo, e tiraram a calça...Passeando lentamente por suas pernas...

-Eu estou muito magro, não me olhe por favor...Pediu o moreno sem graça, com vergonha do próprio corpo, que agora não tinha mais nenhuma marca, pois já estavam juntos a mais de um mês.

-Seu corpo é lindo, mas ficará ainda melhor, porque você vai se exercitar comigo quando ficar mais forte...

-Hum...Você é gentil...Ah...gemeu ao sentir a língua atrevida em sua barriguinha lisa, descendo, descendo...

-Parece que já está bem acordadinho...O que posso fazer aqui? Que tal te dar carinho?

Obito se remexeu inquieto, com medo, mas o outro o acariciou lentamente na cintura, e enfim o tomou na boca, e era incrível dar prazer a ele, o sentir em sua língua, quente e pulsante, e o fez arquear o corpo em busca de mais, daquela sensação que nunca teve em toda a sua vida, de ser inteiramente tomado pelo mais puro desejo, pelo prazer sem nenhuma cobrança, o puro prazer...

-Has...Porque? Eu não sei...Eu não mereço...

A voz rouca dele, a pele quente, arrepiada, tudo isso excitava o mais velho por inteiro, ele o queria molhado, perdido, aturdido de prazer e então...E então ele lhe daria mais...Iria consumi-lo em prazer...

-Ah....Gritou enfim, se desfez na boca do outro, se largando na cama.

Has sorriu e abriu lentamente suas pernas, o tocando com carinho, usando seu gozo para lubrificar o ponto quente, mexendo um dedo ali, sem pressa, depois se levantou e pegou um tubo de gel, abriu e molhou os dedos, voltou ao trabalho prazeroso de prepara-lo, e brincou com ele, até que ele começou a gemer com seus dedos dentro dele, e rebolar de mansinho, tímido.

-Está gostoso...Has...É gostoso...

-Hum, então eu vou entrar meu lindo...Pode me contar se doer e eu vou parar.

Obito fechou os olhos e esperou, mas logo sentiu os lábios tomados num beijo que se aprofundou, juntamente com a sensação prazerosa de ser preenchido por inteiro pelo corpo, pela alma, pelo amor do outro, sentia o membro tenso e rijo, mas não sentia dor, sentia prazer, era muito bom e gemeu dentro do beijo, um som arrastado do fundo da garganta, o corpo tremendo de tanto desejo, enlaçou as pernas no outro e gemeu mais.

Has o estocava lentamente e aumentou a velocidade com os gemidos dele, com o calor dele, focado nos olhos negros e nublados, sentindo na barriga o membro dele novamente pronto, ereto, tenso, e sorriu o beijando de novo, o apertando mais ainda.

-Você é meu lindo Obito...E eu sou seu...

Ambos gemeram juntos, arrastados, loucos, insanamente perdidos no orgasmo."

A luz entrou no ambiente e a música tocava baixinho...

-Obito...Pode me ouvir? Sou eu...Has...Seu Has...

-Has? Sua voz saiu rouca, mas seus olhos ainda não o obedeciam, teimavam em ficar fechados.

-Eu estava sonhando...Com a gente, lá no nosso primeiro apartamento, nossa primeira vez...

Ouviu a risada cristalina no quarto, e o abraço terno em seu corpo dolorido.

-Então abra os olhos meu amor. Has falou, quase chorando de alegria.

E Obito abriu, como se esse comando o despertasse por inteiro, e viu a luz no quarto e os olhos mais lindos do mundo a observa-lo, cheios de lágrimas contidas.

-Oi? Onde estou? Perguntou Obito, inocentemente.

-Por favor meu querido, não tente ser o super homem de novo, seu corpo não pode parar as balas...E eu quase morri de preocupação. 

-Desculpe, eu não podia deixar aquele homem te machucar, e eu queria te proteger, porque você sempre me protegeu. Falou Obito tocando com a mão lentamente no rosto do outro.

-Ele está preso, todos eles estão, estamos livres...E você vai ficar bem.

-Quanto tempo eu dormi?

-Uma longa semana meu amor...Longa demais, levou um tiro a queima roupa, passou por uma cirurgia e depois ficou em coma por dois dias, foi transferido para o quarto, mas demorou para voltar, o médico me disse que era apenas uma questão de tempo, mas eu quase enlouqueci aqui...Que bom que voltou pra mim...

-Eu estou bem mesmo? Perguntou Obito se mexendo na cama, estava estranho, algo errado.

-Olha, não é hora de falar disso, eu quero te abraçar. 

Obito sorriu.

Indra e seus capangas foram presos, sua organização foi inteira desmantelada, numa operação gigantesca, ele tinha cassinos, casas de prostituição, ponto de vendas de escravos, todo tipo de crimes que se possa imaginar, seus contatos abrangiam outros países e por isso a polícia de outros locais foi envolvida, centenas foram presos, e muitos prisioneiros foram soltos, muita gente se viu livre daquele inferno criado por aquele maldito homem, famílias se uniram de novo, jovens foram resgatados.

Fugaku contactou sua mãe e irmã, em breve estariam juntos, Madara não podia ficar mais feliz, só tinha medo da reação dela, mas depois de tudo que passou jamais esconderia sua relação com Sui, ele o amava, sua família era essa, inteira e perfeita como era, e era essa família que queria mostrar a mãe biológica.

Mas antes de tudo, eles esperavam a recuperação de Obito, o jovem fazia parte da família, e merecia ser feliz.

-Acha que podemos ajuda-lo? Perguntou Minato, deitado no peito do homem moreno e forte.

-Talvez, esse médico é o maior especialista no assunto, ele virá dos Estados Unidos só para ver Obito, precisamos acreditar que ele possa ajuda-lo. Falou Fugaku, acariciando os cabelos loiros.

-Se ele nunca mais puder andar...A culpa é nossa, deixamos ele entrar nisso para prender Indra, mas ele pagou um preço alto, a bala se alojou na coluna...Fungou Minato, pois era muito sensível e sentia muita pena da situação de Obito.

-Ei, não chore...Vai dar certo! 

-Tá bom...Desculpe...

Fugaku o beijou ternamente, seus lábios tinham sempre um gosto de menta, eram suaves e doces, ele não se cansava de beija-lo.

-Has o ama, isso não muda nada, ele é da família agora, está amparado, protegido, assim como você meu loiro lindo e sensível. Deu um beijinho na ponta do nariz do seu belo namorado.

Minato riu e deitou a cabeça em seu peito, ele o amava, tanto que sentia seu peito aquecer.

"Seja lá o que acontecer, sei que Obito está bem, ele está com o amor de sua vida, isso basta..."  Pensou o loiro antes de dormir profundamente.

 


Notas Finais


Esse capítulo foi dedicado inteiro a Obito, espero que tenham gostado da primeira vez deles, continua o suspense, e eu quero agradecer pelos favoritos. Notaram que Tobi está sozinho? Me deem uma ideia de quem eu arrumo para ele ok, faremos uma votação, quem fica com Tobirama? Dedicarei um capítulo inteiro a nossos belos Sasu e Naru em breve, também podem me dar uma ideia sobre isso, algo especial que desejam? Cenas românticas a vontade. beijos.


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