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História Destino - Capítulo Único


Escrita por: NekoNatsumi

Notas do Autor


Fanfic de presente de 3 anos de namoro para minha gatinha *-*

Capítulo 1 - Capítulo Único


O reino tinha se tornado um lugar perigoso para híbridos de todas as espécies. Por todos os lados a procura por empregados que não envelhecessem e seres que pudesse suportar o que eles chamavam de divertimento crescia. Os nobres pagavam cada vez mais por híbridos mais novos, caçadores, guardas, todos estavam caçando nas florestas que cercavam aquele pequeno lugar.

Os híbridos tentavam se esconder em todos os lugares possíveis. Muitas vezes tendo que ignorar as necessidades mais básicas para poderem viver livres por mais algum tempo. Por vezes podia-se ver guardas escoltando caçadores que levavam carroças com híbridos amarrados pela floresta, os que seriam levados para o castelo sempre eram escoltados.

Um pacto silencioso foi formado pelos portadores de magia. Tentavam salvar quantos fossem possíveis desse terrível destino. Estavam arriscando suas vidas pelas dos híbridos.

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Não fazia muito tempo que Viollete tinha se tornado uma feiticeira completa. Ainda era nova para ter muita experiência com magia, mas se saia bem em feitiços menores. A garota suspirou enquanto arrumava a capa longa em seu corpo, deixando que o tecido a protegesse do vento frio. Colocou o capuz sobre os cabelos azulados e pegou os frascos cuidadosamente guardados na bolsa pequena de pano.

Saiu rapidamente da casa pequena e escondida. Precisava procurar alguns ingredientes na floresta antes que começasse a trabalhar. Andava lentamente pelo local silencioso, ouvindo apenas o som do vento por vários minutos, ate que um grito quebrasse o silencio do local, seguido por vozes, tanto femininas quanto masculinas, se misturando de uma forma estranha.

Viollete praguejou em voz baixa, curvando um pouco para conseguir se esconder nos arbusto. Deixou a bolsa no chão para que não fizesse barulhos enquanto se aproximava. Observou uma jaula grande, onde híbridos se encolhiam e se amontoavam no meio do espaço, na tentativa de evitarem os toques dos caçadores. Observou a de cabelos brancos um pouco afastada dos outros híbridos, mesmo eles pareciam não estarem acostumados com a presença dela. Uma neko. Ela atraia os olhares, negociações pareciam ser feitas com o destino dela. Havia nobres no local e guardas com o uniforme do castelo. Parecia haver também pessoas de outros reinos.

Nos últimos dias os rumores sobre uma família de nekos tinha se espalhado pelo reino e além de suas fronteiras, mas pouco se sabia sobre eles. Alguns até consideraram serem falsas noticias apenas para distrair os caçadores das outras espécies. Agora ela estava ali, com as roupas rasgadas, tremendo pelo frio e pelo medo, ouvindo sua vida ser decidida pelos outros.

Viollete sentiu o coração apertar ao ver os olhos azulados da outra mudando de cor para uma tonalidade cinza, as lagrimas escorrendo na pele clara e um pouco suja, talvez por ter lutado pela vida. Negou, pensando em tudo que tinha aprendido no treinamento, tentando selembrar de feitiços mais fortes. A feiticeira avançou em direção aos homens, ouvindo a conversa parar enquanto ela tirava o capuz. Sua magia começava a tomar uma forma de nevoa ao seu redor enquanto ela se concentrava nas palavras, pouco a pouco os homens começavam a cair enquanto a nevoa se expandia em todas as direções. Um por um dos comerciantes dos outros reinos perdia a vida, mas os soldados e caçadores pareciam não se afetar com seu encantamento. Observou os amuletos de proteção que eles usavam e se xingou por não ter pensado nisso antes, dentro da jaula os híbridos começavam a se separar, tentando distrair seus captores e ajudar, de alguma forma.

Alguns avançavam em direção a feiticeira que tentava desesperadamente pensar em feitiços que funcionassem mesmo com a presença dos amuletos. Lembrava-se dos livros antigos que tinha lido escondida. Deixou que as palavras da língua antiga tomassem forma com sua voz, cada vez mais alta a medida que os feitiços funcionavam. Estava ficando cansada, não tinha um bom controle da magia para fazer aquilo, estava ficando desconcentrada.

Só percebeu que alguém se aproximava por trás quando uma luz azulada passou a centímetros de seu rosto. Olhou assustada para trás para ver o homem morto com uma estaca de gelo no coração, olhou ao redor, tentando identificar se tinha mais algum feiticeiro no local, mas seus olhos só encontraram os da neko. Seu coração bateu mais forte ao ver o pequeno sorriso tomando forma nos lábios dela. Suspirou, se concentrando na outra para continuar com aquilo.

Muitos minutos passaram enquanto ela lutava, vez ou outra via a luminosidade da magia da hibrida, que parecia ofegar e se cansar mais cada vez que usava aquilo. Demorou muito para que finalmente tivesse o controle da situação, os homens, que em sua maioria estavam mortos, se encontravam no chão da floresta. Outros estavam apenas congelados naquele momento, parados com expressões de raiva e medo em seus rostos. Mas tinha certeza que morreriam por não conseguir desfazer os feitiços. Suspirou aliviada por ter feito aquilo.

Se aproximou lentamente das grades, abrindo-as ao encontrar as chaves em um dos corpos. Observou os híbridos correndo em pequenos grupos após o agradecimento silencioso. Observou a neko ainda dentro daquele espaço, ofegante, curvada como se tentasse descansar.

A garota s aproximou rapidamente, tirando a capa e cobrindo o corpo da de cabelos brancos para protegê-la do frio. Abraçou-a com força e logo sentindo os braços dela em volta de seu corpo, retribuindo o abraço.

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– Então seu nome é Catherine Greene? – A feiticeira perguntou baixo, finalmente conseguindo conversar com a outra.

– S-sim. Sou Catherine. Obrigada pelo que fez! – Ela falava baixo, parecia tensa com a situação.

Viollete suspirou, pensando no que faria para deixar a outra confortável. Lembrou-se do feitiço que tinha lido a muito tempo. Pensou se realmente funcionaria e respirou fundo. Deixando que os pensamentos sobre isso se dissipassem. Sorriu e tocou a nuca da menor. Puxando-a com cuidado e tomando os lábios da garota em um beijo calmo. Sentiu um arrepio enquanto movia os lábios contra os dela, sentindo que ela retribuía e entreabria os lábios. Aos poucos a nevoa arroxeada se mesclava a azulada que a de cabelos brancos emitia.

Ofegaram baixo enquanto as línguas se enroscavam. Sentiu os dedos da outra em sua pele e se aproximou ainda mais da hibrida. Catherine chupava os lábios da feiticeira enquanto a de cabelos azuis mordiscava o lábio inferior da hibrida. Quando finalmente se separaram estavam coradas, os olhos da neko tinham se tornado azuis claros com pequenos pontos roxos, e os da feiticeira adquiririam manchas azuladas da magia da menor.

– Acho que não deu certo... – A de cabelos azuis sussurrou, ouvindo o riso baixo da menor. Catherine sabia que aquilo não tinha sido apenas um feitiço. – De novo... – Sussurrou antes de tomar os lábios da menor em um beijo mais necessitado.

Viollete suspirou, abraçando a hibrida e segurando as mãos de Catherine. A neko se deitou no sofá macio enquanto a feiticeira ficava sobre ela. Ofegando enquanto a de cabelos azuis dava pequenos beijos em sua mandíbula e pescoço, lambendo a pele com cuidado e dando mordidinhas leves na pele úmida pela saliva.

Os ofegos da hibrida pareciam inebriar e incentivar as ações da feiticeira que logo tocava os seios da de cabelos brancos. Apertando-os e massageando-os com cuidado enquanto movia a língua lentamente sobre a pele exposta. Sentindo o corpo abaixo do seu arquear em busca de mais toques. Catherine se livrara do vestido que tinha ganhado da outra após o banho. Tentava retirar o tecido o mais rápido possível, recebendo a ajuda da de cabelos azuis para se livrar da peça. Em poucos minutos as roupas da feiticeira já se juntava as da de cabelos brancos no chão.

As peles se tocavam a cada pequeno movimento, causando arrepios nas duas garotas. As mãos de Catherine percorriam o corpo da feiticeira, tocando com cuidado e apertando as coxas da outra enquanto a puxava em sua direção. Arranhando a pele quente antes de apertar novamente.

– Mais... – A voz da feiticeira parecia suplicante quando sentiu os dedos da hibrida percorrendo entre suas coxas.

Uma das mãos de Viollete descia pela barriga da neko enquanto a outra massageava um dos seios da de cabelos brancos. Gemeram baixo e juntas. A neko tinha penetrado lentamente dois dedos na de cabelos azuis. Enquanto a feiticeira já movia um dedo deforma rápida na boceta da hibrida, logo colocando mais um dedo ao sentir o quadril da garota se mover contra sua mão.

Os dedos de ambas se moviam mais rapidamente à medida que gemiam baixo e ofegavam. A feiticeira encostou os lábios nos da hibrida, movendo-os lentamente e chupando-os para conter os sons mais altos. Coradas, moviam os corpos lentamente, aproveitando as sensações que proporcionavam uma à outra.

Viollete movia os dedos de forma rápida, alternando com movimentos lentos e uma massagem ritmada no clitóris de Catherine, ouvindo os gemidos e ofegos que denunciavam o prazer da outra. A feiticeira sentia os dedos da hibrida se movendo em seu interior, tirando sua concentração, levando-a cada vez mais perto do êxtase.

Ambas fecharam os olhos, se entregando as sensações e deixando que os movimentos se tornassem instintivos. Gemiam juntas, sentindo os músculos se contraindo e a consciência sendo levada pelo prazer. Ofegaram baixo, deixando que suas vozes se misturassem em um gemido mais alto quando atingiram, juntas, o orgasmo. Sentiam os dedos molhados enquanto retiravam com cuidado do interior da outra. Viollete se acomodou no sofá, sentindo Catherine se virando ate ficar sobre seu corpo. Ainda com a respiração descompassada selou os lábios nos dela, em um beijo curto e calmo.

Adormeceram na sala mesmo, abraçadas. Se aquecendo com a pele da outra.

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~ Alguns dias depois ~

Viollete se aproximava devagar de Catherine. A neko estava ajoelhada na grama baixa, cuidando dos morangos que tinha plantado. Suspirou ao ver a outra tão concentrada. A feiticeira se ajoelhou atrás da outra. Passando os braços sobre os ombros da de cabelos brancos em um abraço curto. Suspirou, se afastando um pouco e arrumando os cabelos brancos ao prender o objeto no pescoço da outra.

Catherine tocou o objeto, assustada com o gesto da outra. Seus dedos tocaram a pedra fria, seguindo os entalhes cuidadosamente enquanto identificava o floco de neve que adornava a gargantilha. A hibrida sorriu, se virando e olhando a peça no pescoço da outra, combinando com a sua, mas com um pingente de pequenas folhas. Riu baixo, tomando os lábios da feiticeira em um beijo calmo e a abraçando forte. Sentindo o calor do corpo da outra se misturando ao seu. Moviam os lábios calmamente por saber que teriam toda a eternidade para aproveitar cada pequeno toque.



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