Quando retornou para casa, Dominik já era outra pessoa, totalmente quieto e quando falava, era curto e grosso, demonstrando que não queria ser incomodado. O ar em sua volta parecia ser mais carregado, mais sombrio, mórbido...suicida. Até seus próprios pais pareciam ter medo dele, mas na verdade, tinham medo de que ele fizesse outra loucura, ou algo pior. Eles tinham razão em temer isso. Um mês depois, Dominik pegou seus antidepressivos e saiu de casa, no meio na noite. Foi em direção a uma boate que tinha perto de sua casa, onde nunca pensou em ir, mas devido seu estado, pareceu a melhor opção. Lá, pediu uma cerveja para o barman, ficou olhando por um bom tempo para a bedida e para os comprimidos, finalmente, os engoliu, os dois de uma única vez. Assim que terminou de engolir, sentiu duas mãos segurarem suas costas. Eram seus pais. Eles acordaram com o barulho de Dominik e o seguiram.
Já que Dominik estava bêbado e os comprimidos estavam começando a fazer efeito, seus pais o pegaram no colo e o levaram para o pronto-socorro. Chegando lá, foram atendidos de imediato pelos médicos, que o levaram para a sala de cirurgia e fizeram uma lavagem estomacal nele. Após a operação, Dominik foi transferido para a UTI, pois sua corrente sanguínea tinha absorvido muito veneno dos remédios.
O pai de Dominik ficou com ele no hospital, enquanto sua mãe voltou para casa, buscar algumas roupas novas. Assim que entrou no quarto do filho, viu que Slywa estava realizando um pedido de chamada de vídeo no computador do jovem. A mulher achou melhor avisar a garota sobre o ocorrido. Depois de falar com a menina, a mãe de Dominik voltou para o hospital, chegando lá, avisou para o filho que ele teria uma surpresa em breve.
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