Olivia Stark
- O que? Você transou com sem saber quem ele era?! Quer pegar uma doença? - diz Rose, espantanda.
- Por favor, não vamos brigar - tento acalmar a situação.
- Você que sabe - ela levanta, e faz sinal de rendição.
Já tinha se passado uma semana, e ele não veio atrás de mim. Me sinto usada...
Pensei que seria mais de uma transa, que ele ficaria comigo.
- Você não quer ir mesmo? - pergunto.
- Não, relaxa. Da um abraço na sua mãe por mim - Rose me abraçou, e eu sai. Fechei a porta, e fui em direção ao elevador.
O elevador tinha chegado, paro de mecher na minha bolsa, levanto a cabeça e cruzo os olhares com Chris.
- Eu estava indo até o seu apartamento - ele diz, passando a mão no cabelo.
- O que quer?
- Te pedir uma coisa - ele mexeu no bolso, tirando uma caixinha vermelha.
Merda.
Se ajoelhando, e olhando para mim, ele pediu minha mão em namoro.
- Sim? - perguntou sorrindo.
- Não - respondo.
- Por que?
- Porque não.
- Não é resposta - retrucou.
- Pra mim é, e se pra você não, foda-se - disse, saindo do elevador, caminhando até a entrada do prédio.
Peguei o meu carro, e fui a caminho da casa de minha mãe.
Chris Collins
Depois do não que ganhei, não sabia o que fazer.
Se Liv acha que pode me dizer um pequeno não, tão fácil, está enganada. Eu não desisto.
Sai dali juntando o resto de minha dignidade, e fui a caminho de uma loja de flores. Peguei o buquê mais caro e bonito, e junto a ele um cartão. Mandei que entregassem no endereço de Liv, e então fui para o shopping.
Comprei um lindo vestido azul, acho que é sua cor preferida, porque ela usava acessórios azuis quando foi jantar comigo. E, mandei tudo para seu apartamento.
- A maneira que ela sorri, sua maneira de andar, comer, até beber água, isso me deixa louco, cara - digo, dando um gole no whisky.
- Cara, você ta bêbado - Rodrigo diz, dando uma gargalhada em seguida.
Será que estou mesmo? Quando vi aquela loira dançar, senti meu mundo girar, e meu coração acelerar. Mas ela acha que foi só um caso. Vai ser difícil conquistar essa garota...
- Você tem que tomar cuidado quando se trata de amor, mano - diz Rodrigo saindo pegando seu casaco, e indo embora.
E então, eu estava lá em frente a janela, olhando para o nada, como um imbecil. Se eu quero Liv, tenho que correr atrás.
- Cara, tive uma ideia - me levanto, e saio correndo para o meu quarto.
Me arrumo, desço as escadas com rapidez, pego meu carro, e vou a caminho da casa de Liv.
Chego na portaria, e o porteiro faz um escândalo, mas não a nada que não possa ser calado com uma boa quantia de dinheiro.
Toquei a campanhia e ninguém abriu a porta. Já tava cansando, então resolvi esperar, mas sentado. Escorregando as costas na parede, até o chão, com as mãos no bolso, e olhos fechados.
***
- Chris? - abro os olhos com lentidão, e vejo Liv em minha frente.
- Abri os olhos, e pensei ter visto um anjo - digo com ironia.
- Vai se fuder - Liv diz, se levantando e arrumando sua saia.
- Não precisa arrumar, daqui a pouco fica sem - ela me fuzila com o olhar.
- Vai entrar? - Liv pergunta, ao entrar e quase fechar a porta em minha cara.
- Estou aqui para isso, idiota.
Entro, e dou uma rápida olhada em seu apartamento, era pequeno, mas parecia ser aconchegante.
- O que quer? - pergunta revirando os olhos.
- Te convencer a ficar comigo - reviro os meus também.
- Eu tenho mais o que fazer - ela ri.
- Se eu fosse seu namorado, nunca te deixaria ir - digo convencido. - Posso te levar a lugares que você nunca foi antes - ela parece estar gostando. - Boneca, me dê uma chance ou você jamais saberá.
- E se eu der?
- Gostaria de ser tudo que você quiser.
- Parece bom - ela ri pelo nariz.
- Só quero te amar e te tratar bem, Liv - ela dá alguns passos até mim. - Se eu fosse seu namorado... - pego-a pela cintura, e roubo um beijo, ela não negou e se deixou levar.
- Chris! - gritou se afastando.
- Tenho dinheiro nas minhas mãos que eu gostaria de gastar com você.
- Chris, nós não nos conhecemos bem.
- Mas ainda tem tempo, muito tempo - abro um sorriso de canto, e ela pareceu convencida. - Você quer sair? Usar seu vestido, e o novo par de saltos?
- Quero sim, mas para onde? Outro jantar? - ela se aproxima. - Se for, é melhor já pular para a parte mais interessante - ela me olha com um olhar malicioso, junto ao riso safado.
- Não sou de negar as coisas, mas hoje vou abrir exceção. Vou ir, e te busco em duas horas - dou um beijo em sua testa, e saio do apartamento.
Espero o elevador, enquanto olho as notificações do celular. Escuto uma porta se batendo e vejo Liv correndo em minha direção. A garota pula em meus braços, e eu a agarro, dando uma leve batida na parede. Deixando nos levar novamente por um longo beijo, gostoso e intenso.
Ela desceu de meus braços, e perguntou:
- Vou me arrepender?
- Provavelmente - digo, guardando meu celular em meu bolso.
- Então eu aceito - ela me da mais um beijo, e volta para o apartamento.
Essa tá na mão.
Fácil, fácil. Agora é minha.
Volto para casa, tomo um rápido banho, e vou para o closet, escolher um terno, claro o mais caro. Mesmo que Liv não pareça se importar, tenho que tentar impressionar. Aliás, tentar não, conseguir.
***
Volto para pegar Liv, e ela está completamente atrasada. Fiquei esperando-a no carro. Pego meu celular e fico vendo as notificações.
Estava quase desistindo, quando ela bate na porta do carro. E ela estava linda. Abro a porta do carro, e ela entra com seu charme.
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