1. Spirit Fanfics >
  2. Destino >
  3. Everything was repeated

História Destino - Everything was repeated


Escrita por: zlElisa

Notas do Autor


N O T A S F I N A I S

Capítulo 4 - Everything was repeated


 

 

 

Olívia 

 

Hoje faz um mês que conheci Chris, e marcamos de jantar fora, no mesmo restaurante que fomos um dia após nos conhecer.

Nossa relação mudou bastante, mas ainda não sinto o mesmo sentimento que ele sente por mim, é estranho. Mas, espero que ele tenha paciência, e que ninguém se apaixona tão fácil. Não é possível se apaixonar sem conhecer a pessoa. 

Já tive alguns relacionamento, e nenhum deles duravam o bastante para ser chamado de "paixão".

...

Nós jantamos, e ficamos observando a noite. Conversamos sobre coisas aleatórias, e até caminhamos de mãos dadas. Foi estranho, mas me senti bem, e claro, Chris também.

Voltei cedo para casa, pois amanhã tenho consultas marcadas com pacientes, e tenho que chegar cedo.

***

Eu prometi a pobre Alice que ficaria bem, e que o câncer não é um fim. É uma das razões para continuar lutando pela vida. A mãe ficou chocada, chorou bastante, e eu tive que tentar consolar. 

- Doutora - Alice começou a dizer -, prometa que vou ficar bem. Por favor.

Eu não consigo. E se ela não ficar? Vou ser uma mentirosa para ela. Mas, preciso que ela acredite que ainda resta esperanças.

- E-eu... - me confundo. Respiro fundo e continuo - Eu prometo.

Disse firme, e ela me devolveu com um sorriso. A mãe, Dona Cassie, chorava, muito.

***

Foi duro voltar para casa, mas o abraço de Rosie, e o de Wes, me ajudaram a acalmar as coisas.

Nós pedimos uma pizza para o jantar, e eu ainda estava arrasada. Mas fingi estar um pouco mais calma.

Comemos enquanto assistimos séries, mas Wes e Rosie se cansaram rápido, e foram para casa.

Já estava pronta, deitada na cama, coberta, e meu celular toca.

Puta. Merda.

Estico meu braço até o outro lado da cama, e atendo.

Era Wes.

- É o Chris - suspira - ele sofreu um acidente. 

Eu tento entender tudo, me levanto, mas vem uma leve tontura. 

- Acidente? - pergunto com os olhos cheios de lágrimas. - Não brinque comigo, Wes. Sei que...

- É serio, Olívia! - gritou me interrompendo. 

- E-eu... - gaguejo - eu tenho que desligar.

Não pode ser real.

Wes está fazendo um jogo comigo.

Disco o número de Chris no celular.

Ligo, ligo, ligo e nada.

- Wes...? 

- Ele está internado no hospital em que você trabalha, a imprensa informou na TV - suspirou.

- Obrigada, Wes - seco algumas lágrimas -, obrigada.

Peguei as chaves, desci as escadas com rapidez, e fui para o estacionamento do prédio. Coloquei as chaves, e fui direto para o hospital.

Entro correndo, e esbarro com uma enfermeira. 

- Me desculpe - digo sem fôlego. 

- Calma, querida - ela coloca suas mãos em meu ombro, como forma de tentar me acalmar -, primeiro diga-me seu nome. 

Parece que tudo estava em câmera lenta.

- Olívia Stark.

- Ok, Olívia, agora por quem procura?

- Chris - suspiro - Chris Collins.

Ela para um minuto e me olha com preocupação. 

- Ele - ela parece não conseguir falar - está em caminho de cirurgia, e talvez fique na UTI. 

Um tiro doeria menos que essa notícia. 

Em caminho de cirurgia. UTI.

Repetia as palavras em minha mente.

- Olívia? - enfermeira chama minha atenção. - Você está branca, sente-se, vou pegar um copo de água para você.

A acompanhei  com o olhar, até vê-la cruzar um corredor.

Percebo meu celular vibrar, é Wes me ligando.

- Sim? 

- Já está no hospital? 

- Sim - reviro os olhos.

- Em qual corredor? 

- Entrada A.

- Ok, estou indo - desligou. 

Me encosto na cadeira, e choro, muito. E pra piorar, estou de moletom, pantufas, e apenas com a chave do carro e meu celular. Caso precise de documentos, estão no carro. 

Chris não tem família por perto, então eu serei responsável por sua alta, por ele. 

Sinto uma mão em meu ombro, me levanto rapidamente e vejo Wes, e a única coisa que faço é o abraçar, muito.

- Eu quero muito que dê tudo certo com Chris, muito - sussurro. 

- Ele vai ficar bem, vai ficar - diz Wes, passando a mão em meus cabelos, dispensando um beijo em minha cabeça.

Wes é maior que eu. Aliás, acho que qualquer ser humano é maior que eu.

Eu estava inquieta, a infermeira Melissa - a qual me informou sobre Chris -, me deu um calmante, e eu dormi no colo de Wes. 

Acordo com o celular vibrando com uma mensagem de Rosie. 

Minha bebêzinha, eu estou viajando, mas, por favor, fique bem. Boa sorte para o Wes, beijos.

Eu queria Rosie aqui, mas deve ser algo sobre sua empresa de moda outra vez. Ela voltara logo. 

Vejo Melissa vindo em minha direção, e me levanto com rapidez, esperando boas notícias.

- Sente-se, querida - ela disse, com uma cara nada boa. 

Não, não me permito pensar que Chris morreu ou algo pior. 

- É sobre a cirurgia - suspirou. - O Senhor Collins está bem, apenas quebrou uma perna, mas voltará a andar. 

Eu chorava de alívio.

- Ele teve uma grave pancada na cabeça, mas parece não ter sequelas.

Abracei Melissa como agradecimento, e um grande beijo em sua testa, o que fez rimos.

- Ele deve ter alta daqui algumas semanas.

Assinto. 

- Quer ver ele, certo? - assinto, com um enorme sorriso nos lábios. - Venha.

A acompanhei até o quarto de Chris, e ele estava dormindo.

Quando do nada, ele parece assustado e começa a gritar.

Eu entro em desespero e grito por Melissa, que aparece as pressas com um médico e outro enfermeiro.

Eu sai da sala correndo, e fiquei abraçada a Wes. 

Uma hora depois, aparece Melissa, explicando tudo. Pelo o que parece, foi um ataque cardíaco e ficou sem respirar. Também disse que foi difícil estabilizar Chris, mas conseguiu. Por causa disso, ficará mais semanas nos cuidados médicos.

Passei a noite no hospital, ao lado de Chris, na poltrona enorme. 

Acordo com o braço dormente, estico na tentativa falha de aliviar certa sensação. Apoio meu braço no sofá, e durmo outra vez. 

Escuto gritos, é Chris outra vez. Isso me preocupa, mas os médicos dizem que são apenas pesadelos. 

Já eram 4:30, e parece que esses pesadelos não irão acabar tão cedo.

Queria poder ficar com Chris, até que ele melhore, mas prometi algo para Alice, cuidar dela. 

Pela última vez durante a madrugada, Chris acorda procurando ar, como se estivesse se afogando. Levanto com pressa, e vou tentar acalma-lo.

- Eu - meus olhos se enchem de lágrimas - estou aqui.

Pego em uma de suas mãos, e a seguro com força.

Chris me olha com calma, e apenas diz: - Lembre-se - falou com certa dificuldade - lembre-se - repetiu - que eu te amo. 

E os aparelhos começaram a fazer barulhos, batimentos fracos, e médicos dentro do quarto. 

Tudo se repetia. 


Notas Finais


Obrigada pela leitura, e me desculpem pelos erros (escrevo pelo cell).

- Obrigada, Pudin, pelo seu apoio. 💕

Assista ao trailer da fanfic:

Trailer1: https://youtu.be/rGNNNG4Azj4
Trailer2: https://youtu.be/LZt4LmtDIjg


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...