História Destino - Capítulo Seis

-Abby, onde estão as aspirinas? Da ultima vez estavam no armário do banheiro mas agora não estão mais. – Meu irmão resmungou, apoiando a cabeça nas mãos. Fui o mais silenciosa possível pegar o pote e voltei. – Obrigado.
-Se está tão mal, é melhor voltar pra cama. – Falei baixinho, voltando pra piscina. – A ressaca tá tão foda que não lembrou nem onde colocou as aspirinas. – Resmunguei me sentando na beirada da piscina com as pernas na água.
-Eu deixei o pote onde estava. – Jason assegurou. -  Mas pelo jeito eles já estão bebendo de novo, então nem adianta nada.
-É outro jeito de aliviar a ressaca. – Jason pulou na água, e eu o acompanhei. – Seria maravilhoso se chovesse...
-Concordo. – Ele sacudiu a cabeça feito um cachorro, jogando água pra cima de mim.
-Sério? Que falta de originalidade! Faço melhor quer ver? – Falei, mas quando ia mergulhar, ele me segurou pela cintura.
-Ficou roxo. – Sussurrou afastando a alça do top, beliscando o local da marca do chupão. – Que filmes quer ver hoje?
-Você escolhe, eu me divirto fazendo o brigadeiro.
-Com o clima que tá hoje, acho que mesmo chovendo a noite vai ser quente. – Segurei o riso, mordendo o lábio.
-Imagino que sim. – Ele não percebeu o segundo sentido do que falou, ou talvez tenha dito de proposito, porque não era possível.
-Ainda mais com brigadeiro. – Sussurrou no meu ouvido, mordendo meu lóbulo enquanto passava o indicador pela barra da minha calcinha. – Podemos ter morango e chantilly? – Sorri maliciosa.
-Com prazer. – Foi de propósito. Que maravilha. – Posso te perguntar uma coisa?
-Você é?
-Virgem? Sou de áries. – Mordi o lábio, o fazendo rir.
-Escorpião. – Lambi os lábios.
-Bom saber. – Sorri, e ele me beijou, tentando desatar meu top. Mordi seu lábio. – Ainda não. – Sussurrei.
Depois disso ele finalmente tentou me ensinar a nadar, isso até começar a chover. E olha, se beijo na chuva e beijo na piscina é romântico, tenta misturar os dois, é quase suicídio, mas na chuva a água fica quentinha. No que começou a chover, o pessoal aproveitou pra dormir de novo – maravilha de ressaca -, e novamente ficamos apenas eu e ele acordados.
Subimos pro meu quarto e eu fui tomar banho, afinal já estava anoitecendo. Quando já tinha acabado de lavar o cabelo, Jason entrou.
-Já estou saindo. – Falei sem me virar pra ele, pelo menos até ele entrar debaixo do chuveiro comigo.
-Nem precisa. – Respondeu sorrindo malicioso. Arqueei a sobrancelha, questionando essa atitude. – Essa marquinha ficou linda em você. – Sussurrou passando os dedos pela marca do biquíni. – Essa principalmente. – Voltou a mexer no roxo do chupão, sorridente. Lambi os lábios.
-Os mais doces sempre são safados assim? – Sussurrei. Ele não respondeu, só me beijou, dedilhando minha nuca. Meu corpo todo se arrepiou.
-Parece que achei seu ponto fraco. – Sussurrou me arranhando de leve, diminuindo o volume do chuveiro. – Mas você é toda sensível não é? – Acrescentou passando a ponta dos dedos pelo meu corpo. Segurei um gemido.
-Quer mesmo fazer isso no banheiro? – Ele lambeu os lábios.
-Prefere ir pro quarto? – Entrelacei os dedos no seu cabelo, lhe puxando.
-Aonde você quiser. – Ele sorriu e me pegou no colo, apertando minha bunda.
-Como quiser bebê. – Sussurrou lambendo meu pescoço e me pressionando contra a parede.
Enlacei seu pescoço, me dando um pouco mais de apoio enquanto ele apertava minha bunda, descendo pras coxas. Jason me colocou no chão, me virando pra parede, ainda passeando com os dedos pela minha pele, até que desceu pra minha intimidade e começou a brincar com os dedos ali. Mordi o lábio, prendendo um gemido. Ele penetrou dois dedos, brincando comigo por dentro, minhas pernas começaram a fraquejar, assim ele me virou de frente pra ele de novo, segurando minha perna como tinha feito mais cedo. Joguei a cabeça pra trás, a apoiando na parede.
-Posso? – Sussurrou penetrando o terceiro dedo.
-Deve. – Falei voltando a enlaçar seu pescoço com os braços e a cintura com as pernas assim que ele segurou minha outra perna e me penetrou. Gemi, quase gritando.
Ele encaixou o rosto no meu ombro, distribuindo mordidinhas por ali, enquanto apertava minhas coxas e se movimentava. Não demorou muito pra eu gozar e acabar causando o mesmo efeito nele. Jason apoiou a testa no meu ombro.
-Pra uma primeira vez num banheiro, foi ótima. – Admitiu soltando minhas pernas com cuidado ao sair de mim.
-Definitivamente. – Ele abriu o chuveiro, ficando abraçado comigo ali debaixo por um tempo.
-Ainda tenho direito a brigadeiro? – Ri.
-Pode ter certeza.
Não fizemos mais depois disso, Jason ficou abraçado comigo enquanto eu fazia o brigadeiro mas não passou disso. Claro que ele aproveitou pra ficar fazendo cócegas na minha nuca, mas enfim. Ele pegou os morangos e o chantilly enquanto eu levava o brigadeiro pro quarto. Ajeitei algumas almofadas no tapete e nos sentamos.
-Você está de short? – Perguntou levantando minha blusa, que antes era dele.
-Não, por que?
-O brigadeiro ainda está mole?
-Mole e levemente morno, por que? – Voltei a perguntar, sem que ele me respondesse. Mordi o lábio quando percebi seu sorriso. – Ei Jason, não acha que essa camiseta está meio justa em você? – Perguntei passando as mãos pelo seu abdômen.
-Um pouco, não quer me ajudar a tirar? – Respondeu mordendo o lábio também. Tirei sua camisa de uma vez. – Muito obrigado. – E agora ele estava só de cueca na minha frente.
-Você poderia me ajudar também? – Me levantei, levantando a camisa dele até o umbigo. – Vê? Está começando a marcar! – Fiz bico, apertando a camisa.
-Com todo prazer. – Ele não rasgou minha calcinha, é claro. Depois disso me sentei no seu colo, mordendo seu queixo.
-Não acha que essa blusa fica bem em mim?
-Sendo sincero, você fica ainda melhor sem ela. – Sussurrou tirando minha camiseta e me deitando no tapete. – Posso? – Perguntou apontando pra panela de brigadeiro. Assenti com a cabeça, estremecendo com o calor do doce na parte interior da coxa, seguido da sua boca no mesmo caminho. Daí em diante ele começou a me chupar e brincar comigo como antes, parando pouco antes de eu gozar. Gemi chateada. – Não seja egoísta. – Sussurrou colocando um pouco de brigadeiro na boca e me beijando. – Também mereço atenção!
Mordi o lábio, o encarando com malícia. Peguei o chantilly, me lambuzando com ele um pouco, depois fazendo o mesmo com ele, então comecei a limpa-lo, descendo lentamente até seu membro. Jason começou a gemer, quase tão alto quanto eu, mas não deixei que gozasse também. A vingança nunca foi tão doce... Voltei a sujar seu abdômen, mas com brigadeiro dessa vez, chupando a parte com o doce e deixando os locais vermelhos.
E como eu disse, a vingança nunca foi tão boa e doce. Enquanto eu me ocupava com seu peito, ele se ocupou em brincar comigo mais uma vez, lentamente, me provocando ao máximo, não me deixando gozar de novo. Resmunguei e peguei uma daquelas tiras de camisinha.
-Por favor. – Sussurrei fazendo bico. Ele me beijou enquanto abria o pacote e a colocou, se ajeitando dentro de mim o mais rapidamente possível, quase gozando no ato. O deitei, apoiando minhas mãos em seus ombros e começando a rebolar enquanto cavalgava. Não demorou muito pra gozarmos.
-Seus últimos namorados devem ter tido muita sorte. – Falou quando me deitei ao seu lado, ofegante.
-Não mais do que eu agora. – Admiti. Me sentei, pegando um morango, o mergulhando no brigadeiro e lhe dando na boca. – Você é tão fofo!
-Bom, o fofo aqui já te fez gozar duas vezes. – Retrucou mordendo o morango, quase levando meu dedo junto.
-Estamos empatados então. – Ri, comendo o resto do morango.
-Quer desempatar? – Lambi os lábios.
-Ainda tem muito chantilly e brigadeiro. – Ele sorriu malvado e eu o acompanhei. – Segundo round?
-Terceiro. – Corrigiu me puxando mais pra perto e me beijando.