História Destino - Conversa paralela

HANA ON

Acordei com alguém que conheço bem, que nesse momento não queria que ela tivesse "GRITANDO" na porta da minha casa.

- CAALMAA!!! - Gritei de volta para vê se ela parava de fazer escândalo.

- HANNAA!!! ABRE A DROGA DESSA PORTA, CASSETE. - Pelo visto só piorou. Fui caminhando devagar e rindo internamente ouvindo os gritos estéricos dela. Girei a maçaneta e abri a porta.

Victória olhou-me furiosa, ela estava ofegante. Ri disso. - Provavelmente por causa da alta voz que saiu dela e me surdando. Ela Passou por mim igual a um furação. Fechei a porta.

- O que foi Victória? - Escorei na porta e a encarei furiosa e pouco curiosa.

- Calma aí estressadinha, quem devia estar nervosa aqui era eu, não? -Me olhou como tivesse razão. Revirei os olhos e segui com ela para a sala.

Sentei-me no meu querido e delicioso sofá. 

- Por que me acordou as sete da madrugada em plena segunda-feira? - A olhei ainda deitada.

- Madrugada?! Quando o sol  levanta, a gente levanta junto sabia? Mas eu acho que você esta seriamente perdida no tempo, em amiga? – Sentou no  outro sofá e tirou as sandálias e se espichou. Me levantei  caminhando em direção a cozinha. 

- Vem! Vamos para a cozinha, vou fazer um belo cappuccino pra nós.

- Obaa!!! - Victória pulou do sofá e saiu correndo na minha frente entrando na cozinha e sentando na cadeira parecendo uma criança, ri do meu pensamento. 

- Comida!comida!comida! – Suspirei e passei reto por ela pegando as canecas no armário.

- Hana. - Olhei por cima do ombro direito.

-  Que foi?

- Tae terminou o namoro, ou melhor, ela terminou o namoro com ele. - Coloquei as canecas na máquina, para preparar cappuccino's.

- Sério isso? - Escorei no balcão, vendo-a sorrindo. Depois afirmou com a cabeça. - Você gostou não é? - Cruzei meus braços, olhando descofiadamente

- Gostei, a se gostei, mas assim eu estou meio triste, por ele lógico... Eu conversei com ele essa semana passada, ele me contou o porquê de ter terminado e ele tava tão triste amiga,doeu meu  coração. Mas joguei um verde, não acho que ele pegou. Escorou a cabeça nos braços em cima da mesa. Dei uma risadinha. – Por que você esta rindo? - Me perguntou. Sequei as falsas lagrimas.

- Eu fico profundamente emocionada com o seu jeito de não disfarçar o seu amor por ele. – Peguei os cappuccino’s e coloquei um na frente dela e me sentei com a minha caneca favorita nas mãos.

- Disfarçar? Pra quê? Eu estou contando para você, que não é qualquer pessoa. - Dou um sorriso.

- Obrigada pela consideração, você gosta muito dele não é? - Ela afirma. -Por que não fala pra ele então? - Ela negou rapidamente.

- Melhor não, nossa amizade pode ir por água abaixo, e não é melhor hora ainda. - Olha pra mesa com olhos tristes.

- Então, não pense nele tanto, espere o tempo que precisar, mas não muito, ele pode arrumar outra melhor do que a ex dele. - Ela comfirmou tomando mais um gole do liquido quente.

HANA OFF

VITORIA ON

Depois que sai da casa de Hana, aproveitei e passei na casa do Tae pra ver como ele estava. Não vi ele mais e estava com saudades. Talvez pudesse conversar com ele. Parei perto do portão da casa azul e toquei o interfone... Toquei de novo, quando fui tocar outra vez uma mulher perguntou quem era e respondi meu nome, eles já me conheciam eu vinha bastante na casa deles. Alguém abriu o portão  e pude ver que era a mãe dele , Sook.

- Oh! Vitoria entre - Me deu espaço para passar.

- A Sook, a propósito o V esta em casa? - Caminhamos até a cozinha, era grande e tinha um balcão grande de mármore dividindo a cozinha, tinha cheiro de bolo de cereja.

- Não, ele falou que iria sair com uma garota, pensei que fosse você. - Ela passou por mim enquanto me sentava em um banquinho no balcão.

- Ah... – Olhei para minhas mãos.

- Você queria falar com ele? - Abriu o forno e pegou um bolo que conhecia bem.

- Quero, mas nada de importante. Quero um pedaço de bolo tia. - Dou um sorriso amarelo.

- Claro, linda. - Desenformou o bolo em um prato em cima da pia, depois trouxe pra mim um pedaço bem generoso com calda avermelhada. Lambi meus lábios. Eu estava salivando.

VITORIA OFF

TAEHYUNG ON

Cheguei em casa a noite, fechei a porta e caminhei até o quarto da minha mãe.

- Mãe? - Bati na porta.

- Entra filho. - Abri a porta e vi-a penteando seus  cabelos lisos castanhos.

- Como foi seu encontro? - Sorriu com expectativa.

- Que encontro? - Me sentei na cama, olhando pra ela que parou de pentear seus cabelos pra me olhar.

- Como assim, que encontro? O encontro que você falou pra mim hoje depois do almoço.

- Mãe,  acho que a senhora entendeu errado, por que não sai com nenhuma menina hoje. - Vi ela abrir a boca em um “ O “