VITORIA ON
Acordei cedo, na verdade nao consegui dormir. Taehyung havia saido com uma garota e nao tinha falado com ele ainda depois de dois dias.
Estava com saudades, na verdade queria saber quem era essa menina, ela é boa o bastante para Taehyung? Ela é bonita? Tantas perguntas. Eu quero e anseio para que ele me ame.
Mas ele não me vê com uma mulher.
Uma realidade triste que convivo todos os dias. -Suspiro-
Me levanto da cama e vou até o banheiro me arrastando. Saiu do banheiro indo direto no guarda-roupa, escolhendo uma roupa folgada, composta de uma blusa azul escura e um short curto rosa.
Na cozinha preparo meu café e um misto quente com muito queijo. Quando ouço a campainha toca.
Me levanto da mesa, xigando até trigésima quinta geração dessa pessoa infeliz, que está atrapalhando meu cafezinho. Abro a porta rapido e minha boca se abre, mas logo volto ao normal... Se é que é possivel. Tae cray-cray estava parado em frente minha porta.
- O que aconteceu pra o milagre acontecer de você acordar cedo? Em? -Escorei na porta e nao deixei transparecer minha dor. Ele nao precisa saber.
- Ainda bem que você sabe linda, mas posso entrar, o cheiro do seu café esta fazendo meu estômago devorar meus intestinos. - Olhou pelo meu ombro, respirando fundo, sentindo o cheiro do meu misto quente.
- Entra, seu cretino. - Dei passagem... Ele entrou e foi direto para cozinha, fechei a porta e corri para a cozinha.
Tinha chegado tarde demais.
Ele... aquele miseravél estava comendo meu lindo lanche, que continha bastante queijo especialmente pra mim.
- Seu... seu... seu animal!!! Pare de comer meu lanche!
- Não!! Esta gostoso demais para parar! - Deu mais uma mordida, que quase engoliu todo o lanche.
- Ahhh!.. pode ficar com ele então, faço outro pra mim,hum! - Dou as costa pra ele e vou fazer de novo meu café.
- Mãe me falou que você foi em casa. - Disse depois de conseguir engolir o pedaço grande de lanche que estava na boca.
- Ahh... Sim, eu fui te ver, mas você não estava. - Minha voz foi morrendo.
- Tive que sair com uma gatinha. -Volltou a comer.
- Espero que tenha sido bom o passeio. - Estava me segurando muito para não demonstrar minha tristeza.
- Foi bom, fiz carinho nela e enchi ela de beijinhos. - O sem vergonha deu um sorriso quando sentei na mesa na frente dele.
- Qual é o nome dela? - Mordi meu lanche e espetei ele falar o nome da puta.
- Marie. - Franzi a testa
- Parece o nome de uma gata.
- É por que ela é uma gata. - Ele limpou a boca com as costas da mão.
- Ela deve ser mesmo muito linda, para você ficar chamando ela de gata.
- Mas ela é uma gata!
- Uma gata?! tipo um...animal? - Fez cara de óbvio e me respondeu.
- Claro que sim, você achava... que era uma... mulher?! - E caiu na gargalhada.
- Sim, sua mãe disse que tinha saido com uma put... digo com uma garota.
- Minha mãe se confundiu. Desculpa.
- Tudo bem. - Dei um suspiro, finalmente consegui respirar direito.
VICTÓRIA OFF
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