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História Destino incerto - A vida segue


Escrita por: SraWitch

Notas do Autor


Oi gente.
Esse capítulo tá curtinho, mas eu precisava colocar a visão do Garfield desse mês que se passou em que eles viveram rotinas, a partir de agora é pra começar a acontecer coisas e algumas coisas se revelarem. Estou ouvindo músicas tristes enquanto escrevo, isso contribuiu muito pro clima desse capítulo, então não chorem que uma hora as coisas se ajeitam.
Boa leitura!

Capítulo 27 - A vida segue


Fanfic / Fanfiction Destino incerto - A vida segue

Todo dia a mesma coisa. Acordo vou pra escola, tento me aproximar da Rachel, ela se afasta. E quando chega a noite eu me transformo em um pássaro qualquer e vou até o topo do edifício Wayne tentar encontrá-la em sua identidade secreta. Mas não tive mais essa sorte, talvez ela tenha percebido que era eu naquela noite e nunca mais queira se aproximar de uma aberração. Eu não a culparia. Quem gostaria de ficar perto de um monstro como eu? As vezes antes de ir pra casa eu passo pelo apartamento dela e olho pela janela, só pra ter certeza que ela está bem. E antes de dormir eu sempre tomo uma xícara de chá de camomila.

Eu sigo fazendo as minhas coisas, jogo futebol, vou nos treinos, saio com a galera. Não quero que ela pense que eu to na fossa e se aproxime de mim por pena, não, eu quero que ela veja que eu to bem e que podemos ser amigos, e que acima de tudo eu vou esperar por ela. Eu tentei fazer o que ela falou e não ficar bravo com a Tara, mas nossa relação ficou estranha depois do que aconteceu e ela se afastou de todo mundo, até da equipe de lideres de torcida ela saiu. Eu fiquei meio preocupado com ela, somos amigos a bastante tempo, mas ela disse que tá tudo bem e que não quer me atrapalhar de novo. Então eu deixei pra lá, se ela diz que tá tudo bem eu não posso fazer nada.

Já passou da meia noite e o céu está encoberto, acho que vai chover daqui a pouco, melhor ir pra casa logo. Sai voando e passei pelo prédio onde ela mora, a janela do quarto está aberta, não devia, já está frio demais pra isso, mas eu agradeço mentalmente e paro silenciosamente no batente da janela. Ela está de olhos fechados meditando de costas pra janela, o quarto tem cheiro de lavanda, velas e chá de camomila, a capa escura está jogada sobre a cama e o cabelo dela parece molhado, tenho quase certeza que aquilo no braço dela é uma queimadura pequena, tomara que ela esteja bem. Eu queria poder entrar e abraçá-la agora, sentir o cheiro dos cabelos molhados e dar um beijo no pescoço dela, fazendo ela abrir um sorriso mínimo que ela acha que ninguém percebe. Mas eu preciso ir embora.

Chego em casa e entro pela janela, acho que meu pai ainda não voltou do trabalho, coisa mais normal, ele praticamente mora dentro do laboratório das Industrias Wayne. É melhor assim, eu não preciso explicar minhas saídas noturnas e ele não reclama da hora que eu chego, nem do fato de eu não estar usando minha corrente quando estou em casa. Ver meu reflexo verde sempre que passo por algum espelho me ajuda a lembrar minha vida perfeita só existe por causa da máscara que eu uso, que Garfield Mark Logan não é real, e que talvez tenha sido melhor ela se afastar de mim antes de descobrir que eu sou uma aberração.

Me jogo na cama e adormeço, o mesmo pesadelo que tive durante todo ultimo mês me cerca rapidamente e eu me vejo em meio a uma Gotham tão destruída que é quase irreconhecível. As pessoas gritam enquanto são atacadas por seres demoníacos, e meus amigos estão todos mortos e despedaçados. Ela chama meu nome eu tento ir em direção a ela, mas por mais que eu corra, voe, me transforme no animal mais rápido eu nunca chego a tempo, um demônio gigantesco com a pele vermelha coberta de símbolos estranhos, quatro olhos e chifres sobre a cabeça a agarra e transforma em alguém como ele. Eu me transformo em um monstro que eu nunca vi e o ataco com tudo que tenho, mas eu nunca venço, e no fim de tudo o demônio a força a arrancar meu coração. Eu sempre tento dizer que a amo mas nunca tenho forças o bastante e caio em meio a um amontoado de corpos ouvindo a risada maligna do ser que era a minha Rachel. Eu sempre acordo nessa hora sentindo que estou me afogando em sangue e pedaços de gente, mas no fim eu só estou banhado em suor na minha própria cama.

O dia amanhece chuvoso e depois um banho rápido eu vou pra escola, mais um dia normal. Tentar me aproximar dela e vê-la discretamente se afastar de mim. Fazer tudo como se a vida seguisse e me sentir morrer por não estar com ela. Sorrir e fazer piadas e sentir o coração quebrar. Desde que ela esteja bem, e que eu possa manter a esperança de um dia ter ela ao meu lado eu posso continuar com isso. Eu só preciso que ela esteja bem. 


Notas Finais


E aí?
O que acharam?
Alguém chorou?
O Garfield tá bem depressivozinho, mas as coisas vão melhorar, prometo.
Enfim. comentem aí.
Amo vocês.
Beijinhos!


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