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História Destino traçado - Dois


Escrita por: haruno-sara

Notas do Autor


Olá gente, mil desculpas pela demora tive alguns problemas
Prometo não demorar tanto para atualizar novamente.

Capítulo 2 - Dois


-Vossa majestade deseja escolher os nomes? 


-Não posso esse dever cabe ao rei, deixarei isso com meu marido, mais pelo menos o de minha princesa eu escolherei. 


-Tem algo em mente? - Pergunta Tsunade sentindo um vento frio do inverno entrar pelas janelas abertas e balançar de leve as cortinas. 

Mebuke olhou diretamente ao exterior do castelo e ali perto viu uma única arvore que sobrevivera ao frio rigoroso daqueles dias frios. 

Uma cerejeira. 

A menina em seus braços abriu os lindos olhinhos. 

Tão verdes quanto os seus. 

-Sakura, seu nome será Sakura – Disse entregando sua princesa aos braços de tsunade, para que pudesse livra-la de um destino cruel. 

A parteira e amiga de longa data de sua majestade pegou a pequena rosada e a embrulhou em uma das toalhas sujas que foram usadas durante o parto, e depois a colocou em um cesto junto as demais toalhas, a pequena apenas resmungou e se aconchegou se aninhando ao tecido felpudo. 

Ruídos fortes e estrondosos foram ouvidos do lado de fora doa aposentos reais. 

Era o rei. 

-Eu ordeno que abra essa porta imediatamente - Imperou ele.

 
-Só um momento majestade - Disse tsunade escondendo o rostinho adormecido de sakura, e pegando o pequeno príncipe e o colocando junto a mãe – Sua majestade - Ela se curva após abrir as grandes portas de madeira maciça. 


-Exijo saber o motivo da demora! - diz ele. 


-Peço humildemente que me perdoe majestade, só estava arrumando um pouco a bagunça feita - Se explicou.

 
-E meu herdeiro como passa?

 
-Passa bem, assim como minha senhora, é um varão, forte e robusto. 


-Um varão? 


-Sim majestade, é um menino.


-Pelo menos isso você fez direito – Disse se dirigindo a sua esposa exausta. 

Tsunade ao notar o clima tenso se formando ali , decidiu que era o momento mais propicio para sair dali sem ser notada , ela simplesmente agarrou o cesto com força, como se sua vida dependesse disso e saiu do quarto desejando apenas uma boa noite. 

A passos firmes e ages ela caminhava pelos extensos corredores do castelo, certo que àquela hora da madrugada não haveria ninguém vagando por ali. 

Grande engano o dela. 

Após rumar as escadas dos serventes e as descer, a parteira esbarra em quem menos queria . 

Kurenai. 

Kurenai, uma mulher linda de aparência jovial e encantadora, seus olhos de coloração avermelhada, são um destaque, e seus cabelos negros como a noite se destaca com sua pele alva e leitosa. 


Ela é uma servente no castelo a alguns anos, e devido a situação da rainha, também era concubina do rei Kizashi, e quase todas as noites dividia o leito com o rei, e se orgulhava em contar a todas a intimidade que tinha com ele, apenas para que chegasse aos ouvidos de sua senhora. 


-O que faz acordada até essa hora na cozinha kurenai? – Tenta a loira distrair a morena. 


-Nada, apenas esperando mais um fracasso da rainha oca – Disse com total desdém com mebuki.

 
-Ah sim, pois fique sabendo que, minha senhora, passa bem e deu à luz a um menino forte e saudável.

 
-Um menino? - Espantada ... era isso que se estampava no rosto da mais nova.

 
-Sim, um menino, um herdeiro legitimo ao trono, um herdeiro varão, agora se me der licença eu tenho mais o que fazer que perder meu tempo com você – Falou tsunade deixando kurenai sozinha e completamente boquiaberta com sua notícia.

 
-Isso não pode ser verdade, você está apenas me provocando, ela nunca seria capaz de gerar um filho, pelo menos não depois de ...- a morena se calou ao perceber que com seu nervosismo poderia revelar algo que não podia ser revelado, mais tsunade que sempre fora astuta percebeu as pontas soltas no ar.

 
-Kurenai, o que você quis dizer com isso? ande desembuche, diga me o que você quis dizer com isso?

 
-Nada, nada, apenas quis dizer que ela jamais seria capaz de tal ato após tantas tentativas, apenas isso, não estou tentando insinuar nada - Disse ela tentando sair da armadilha que ela mesma se pôs, mas a mulher experiente a sua frente não estava acreditando e nem ia, estava pronta para contestar quando sentiu o cesto se mexer.

 
-Certo, se é isso, vou fingir que acredito, mais ouça bem o que lhe digo, ela não só foi capaz de gerar uma vida, como também foi capaz de dar ao reino o herdeiro que a tanto pedimos aos deuses - Disse e com essas palavras jogadas ao vento deixou a cozinha. 

Novamente com seus passos ages ela caminhou pelos jardins dos fundos do castelo, sua casa não era muito longe dali, já que além de parteira ela também era a herbalista do reino, e tinha que estar sempre à disposição para qualquer emergência. 


A luz da lamparina na porta era a única coisa que a guiava na penumbra da noite 
Com a mão livre ela abriu a porta, entrou e imediatamente a fechou atrás de si , não podia correr o risco que alguém visse sua princesa. 


Retirou a menina do cesto e a colocou sob sua própria cama, a rosada nem se mexia, a pequena era de uma paz inigualável. 

Pegou uma manta que a muito jazia esquecida ali, e a embrulhou, estava limpa e ao menos serviria para aquece-la. 

Com a mesma rapidez que ela entro na casa ela saiu, tinha que agir de pressa, logo amanheceria e ela não podia perder tempo. 

Ela praticamente corria em direção ao seu destino, a neve que estava um pouco derretida deixava sua marca.

 
Um lamaçal. 

O estabulo não estava muito longe, já podia-o avistar, os animais estavam inquietos, e o vento gelado e cortante. 

Apressou um pouco mais e já estava la.

 
Apoiada no portal e um tanto quanto ofegante ela estava. 

Distraída. 

Tao distraída que não notou mais uma presença ali. 

Era ele. 

-O que faz uma senhorita desacompanhada a essa hora? - Questiona o homem grisalho.

 
-Tenho algo muito importante a fazer, o que possuo em meus braços e o que de mais valioso o reino possui – Disse confiante pois sabia que ele era sua única opção, sabia que ele a ajudaria sem hesitar.

 
-Posso saber o que de tão importante tens aí?

 
-Não posso lhe dizer, mas posso lhe mostrar - Tsunade se aproximou cautelosamente dele e abaixou um pouco a manta, revelando o rostinho de Sakura.

 
-Tsunade? Quem é essa criança? 


-Jiraya essa é sua majestade princesa Sakura Haruno, filha de seu rei, a mais nova de uma gestação de dois bebes, imploro que me ajude a leva-la daqui, pois se não for assim ela apenas conhecerá a morte.

 
-Pelos deuses! A rainha deu à luz a dois bebes? 


-Sim meu querido, mas sabes como são as providencias nesse caso, não sabe? 


-Mas é claro, no que deseja que lhe ajude? 


-A mando da rainha, tenho que leva-la até as fronteiras do reino, la tenho uma amiga que irá se encarregar de cria-la, mas temos que ser rápidos pois o sol já vai raiar, antes disso temos que estar longe daqui – Disse.

Jiraya pegou um cavalo que já estava ali selado e o montou, para em seguida estender a mão para sua amada, que aceitou. 

-Segure-se firme em mim, e mantenha sua majestade próxima a seu corpo, irei o mais rápido que puder.

 
-Oh Jiraya! Nem sei como lhe agradecer.

 
-Apenas faça o certo por ela, para que eu possa fazer o certo por você – Disse e saiu em disparada rumo ao oeste. 

No castelo 

-Meu marido, já tens um nome em mente? - Mesmo fraca a rainha tentava interagir com seu esposo. 
-Mas isso é obvio, ele será o pilar do nosso reino, será o escudo que os defendera e será a espada que lutará por ele, será forte e justo como nenhum outro, o orgulho da família, seu nome será kirito, o primeiro de seu nome, futuro governante da Grécia

Não muito longe dali 

-Majestade, o senhor tem um herdeiro forte e saudável – Dizia a parteira daquelas terras. 


-Obrigado, sei que deve estar cansada, pode se retirar yume – Disse o rei. 


-Fugaku, meu querido. 


-Shiuuu, não se esforce, você ainda está muito fraca, ele é lindo, assim como você – O rei acariciava os cabelos negros de sua rainha.

 
-Querido, você precisa escolher o nome dele, para que tenha sorte – Insistia Mikoto em falar e se esforçar.

 
-Tudo bem querida – Ele saiu do lado da mãe de seu filho, e foi até aonde o pequeno descansava, o pegou no colo como se fosse um de seus maiores tesouros. 

E era 

-Meu pequeno, meu príncipe,  mais uma para meu legado. Você será abençoado pelos deuses, será amado por sua família, e será querido pelo povo, gentil e amável como todos assim como seu irmão .

Mikoto apenas assistia e chorava de emoção. 

-Seu nome, será Sasuke, Sasuke Uchiha. 

Continua ...

 


Notas Finais


E aí o que acharam?
Podem comentar
até o próximo!


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