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História Destino traçado. - Armação


Escrita por: Phocafly_ML

Notas do Autor


Oi gente.
Espero que gostem
Tchau

Capítulo 2 - Armação


Esther:

Acordei às 06:00 da manhã, ninguém merece. Não sei nem por que ainda reclamo, é todo dia a mesma coisa. Acordar, ir para a porcaria daquela escola, aturar as patricinhas e seus amigos. Só de pensar canso. Me arrumo para a escola, coloquei o de sempre, meu moletom preto, e uma calça jeans larga. E claro minha touca. Odeio mostrar meu cabelo. Chego na escola faltando 10 minutos para as aulas. Sento na minha carteira que é na frente da sala. As pessoas vão chegando atrasadas como sempre, logo a professora de física aparece na porta.

-Prova surpresa!

Todos começam a reclamar, fico na minha. Não gosto muito de física e suas fórmulas, mas eu consigo levar as notas. É claro que a Daphne teve que aprontar comigo.

-Ei nerd, me passa as respostas.

Disfarço, como se não tivesse escutado.

-Ei, nerd esquisita passa as respostas agora.

-Não posso, se a professora me ver, ela vai tirar minha nota.

-Dane-se, não quero saber, passa as respostas.

-Não.

Dou minha prova para a professora e saio da sala, essa Daphne ainda vai arrumar problemas para mim. Fico andando pelos corredores, até que o Rodrick, namorado babaca e lindo da Daphne, me chamou.

-Esther, cola aqui.

-Oi?

-Me empresta seu celular?

-Por que?

-Preciso ligar para minha mãe. Me empresta logo.

Dou meu celular e ele fica mexendo.

-Você não precisa ligar para alguém?

-Cala a boca.

Ele me dá o celular e sai andando. O que acabou de acontecer?

Volto pra sala, Daphne me olha feio. Ignoro. Sento e fico assistindo as demais aulas.

[...]

Outro dia, mais um dia de tortura, descobri que o Rodrick chamou todos da escola para uma festa em meu nome, em um lugar que não existe, recebi milhares de mensagens ofensivas. Se eu falar a verdade, vão falar que estou mentindo.

Me arrumo, com a mesma roupa de sempre e vou para a escola. Chegando lá, várias pessoas ficam me olhando, falam palavras ofensivas, e cochicham entre si. O que eu fiz para merecer isso? Depois de assistir às três primeiras aulas, sigo para o refeitório, Rodrick é o líder do time de basquete, ele e o time inteiro ficaram zoando de mim. É claro que a escola ria, achavam graça do sofrimento alheio. Sento no chão, ninguém quer a nerd esquisita como amiga. Eu até entendo, pego a comida que sobrou e levanto, indo até a lixeira, mas no caminho, Lindsay, amiga da Daphne, coloca o pé para eu cair. E é isso o que acontece, dou de cara no chão junto com a bandeja, todos começam a rir e fotografar a cena, estava com a blusa toda suja de molho.

-É isso o que acontece com pessoas como você, ficam no chão.

O grupo da Daphne, que é composto pela Lindsay, Racquel, Rodrick, Andrew e Fred, ficam de frente para mim, rindo.

-Fiquei sabendo que gosta do meu namorado, também ele é o líder do time de basquete, rico, lindo, quem não iria querer ele né? Mas coitadinha de você, por que ele iria gostar de você?

Todos começam a rir de novo da minha cara.

-Coitado de mim, ter essa esquisita apaixonada por mim. Eu nunca vou gostar de pessoas como você. Ridículas.

Não escuto mais nada, além das risadas, meus olhos já estão marejados. Me levanto e saio correndo para o banheiro, me tranco em uma das cabines. Por que comigo? O que eu fiz para merecer isso? Não sei quanto tempo fiquei no banheiro, não queria ver ninguém, principalmente a Daphne e o seu grupinho de amizade.

-Menina?

Fico em silêncio. Ela vai embora, por favor!

-Menina pode abrir, não vai acontecer nada.

Abro a porta com um pouco de receio. É a faxineira do colégio.

-Oi, não fica assim, conheço bem o tipo daquelas garotas, não liga para aquilo. Você é bem melhor que elas.

Dou um sorriso.

-Obrigada.

-Vem, vou te tirar daqui, você quer ir embora?

-Sim.

Ela pega minha mão e sai comigo do banheiro, não tinha ninguém no corredor. Já foram para a sala, ainda bem. Não sei o nome da faxineira, mas depois eu agradeço ela.

-Aqui estamos, não ligue para o que os outros falam você é bem melhor do que palavras.

Afirmo e saio andando, para a minha casa, meus pais não devem estar lá mesmo. Nunca estão. No caminho fico pensando em tudo o que a Daphne ja me fez, foram muitas humilhações, eu nunca revido. Chego em casa e me jogo na cama. Tiro o moletom que estava sujo de molho, e fico assim, pensando em tudo o que já passei naquela escola. Não foram poucas coisas.

[...]

Abro os olhos, me acostumando com a claridade. Eu dormi? Que pergunta gênio, se eu estava acordando é óbvio que eu dormi. Levanto da cama e olho para o relógio, 15:25. Eu dormi e muito, vou para a cozinha, preparo um sanduíche qualquer só para não morrer de fome. Subo e troco de roupa, tiro a touca e a calça, troco por um shorts jeans e uma regata branca. Pego meu celular é as mensagens ofensivas continuam, em menor quantidade, mas continuam. Tudo é culpa daqueles idiotas. Mas um dia eu ainda vou fazer eles pagarem por tudo o que me fizeram.

[...]

No outro dia , estava sem nem um pouco de vontade de sair cama . Seriam mais zoações , brincadeiras de mau gosto e afinal acho que ninguém sentiria minha falta se eu não fosse , a não sentiriam sim , sentiriam falta de zoarem comigo . Cheguei na escola e pra falar a verdade nunca fui o centro das atenções , mas hoje na hora em que entrei acho que mais da metade da escola estava jogando folhas de papéis em mim , pra piorar , abro meu armário e: Surpresa !!! Todos os meus cadernos e apostilas estavam riscados com canetinhas e com frases ofensivas sobre mim. Olho pro lado e vejo a Daphne e sua turminha com canetinhas na mão.

"Andei em direção a Daphne e falei com um tom alto e firme :

- Olha aqui , já estou cheia de suas brincadeirinhas . Vê se para de ser essa patricinha que ninguém gosta , você não vê que só são seus amigos para serem populares ? As suas brincadeiras estão me deixando com tanta raiva que eu vou acabar com ..."

É claro que eu não falei isso, vontade eu tenho, mas coragem me falta, pego todos os cadernos e as apostilas, e minha pasta de desenhos, sempre me acalmou desenhar, colo vários dos meus desenhos nas capas dos cadernos, vou conseguir disfarçar essas frases, as filhas dos cadernos eu arranquei e joguei no lixo, escuto as risadas atrás de mim, vou pra sala de aula, eu não consigo entender o por que comigo.

As aulas passam voando, logo estava em casa, comendo um sanduíche qualquer, e a novidade? Meus pais estavam em casa, me esperando para conversar sobre alguma coisa.

-Licença?- dou três batidas na porta do escritório do meu pai. Os dois estavam lá, sentados.

-Entra filha, queremos conversar sobre você.

-Sobre mim?

-Sim, sobre esse seu jeito.

E a conversa começa, minha mãe começa a reclamar do meu jeito, ela vive dizendo que é pro meu bem, mas eu não entendo, fala que é pro meu bem e não faz nada para me ajudar, não me defende, não acredita em mim. Só confu só confirme tudo o que ela fala é melhor não contestar meu pai concorda com tudo que ela fala parece que não tem opinião, o fato é que eu estou me cansando dessa vida talvez seja melhor eu não existir.



Notas Finais


Gostaram?
Espero que sim
Tchauzinho


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