História Destino versus Amor. - Capítulo 3

O dia começou movimentado, empregados correndo e limpando cada cômodo da casa para deixar tudo limpo e impecável para a noite. Hoje seria o jantar e o mistério era saber quem seriam os convidados, pois o Uchiha caçula sempre avisava Sakura quem iria em seu apartamento.
Sakura estava agoniada. Não dormiu a noite e levantou com os burburinhos. Levantou-se, fez sua higiene e colocou uma roupa de casa mesmo. Abriu a porta, dando de cara com várias pessoas e sua mãe dando ordens, “Quem ela pensa que é pra querer mandar desse jeito?”.
Assustou-se quando viu sua mãe lhe encarando com a mão na cintura.
— Você anda muito distraída. E essa roupa? Não tem uma mais decente? — amava sua mãe, mas às vezes dona Mebuki lhe tirava do sério.
— Ah! — passei a mão pelo corpo — É uma roupa simples, estou apurada e não tem nada de errado. — passei pelo seu lado em direção a sala.
Olhei para o relógio de parede e vi que estava mais do que atrasada. Peguei os papéis que estavam na mesinha de centro e verifiquei se estava tudo certo e me surpreendi ao ler algo curioso. Mebuki Haruno, chefe responsável. Por que minha mãe era chefe responsável?

Voltei e a procurei pelo apartamento até encontrá-la na sala de jantar. Passei o olhar em volta e estava praticamente tudo pronto.
— Pode me dizer por que a senhora é a responsável por tudo? — ela deu um sorriso de deboche, indo em direção a mesa, passando os dedos pela cadeira estufada.
— Me prontifiquei já sabendo que você é esquecida, então Sasuke me autorizou. Agora sou responsável pela empresa contratada para preparar o jantar filha. — disse calmamente.
Que raiva estou passando desses dois, do Sasuke que está me escondendo as coisas e da minha querida mãe que adora ferrar com a minha vida. Sei que não tenho nada a sério com o Sasuke, desde o começo quando começamos nosso relacionamento ele deixou bem claro. Mas ele anda fazendo muito mistério e acho que dona Mebuki anda desconfiada e não é de hoje pois lembro até hoje do escândalo que fez.



Flashback.
“— Nunca deixarei Sakura ir trabalhar com o Sasuke. Ela vai terminar a faculdade e cursar medicina. — levantou-se do sofá, indo em direção às escadas.
— Tem algum problema com meu filho? Saiba que ele respeita muito a Sakura e confio nela, pois pode cuidar do meu bebê. — disse, apertando as bochechas do filho — Me responda! — virou-se para Mebuki e foi em minha direção.
— É o que vamos ver. — disse, subindo as escadas.
— Fico feliz que vai com meu filho. Cuide bem dele e deixe que com sua mãe eu me viro.”

Flashback off


E até hoje ela não aceita minha decisão.


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Estava na porta da “casa”, diga-se de passagem mansão. Sim, moro em uma mansão e como dou conta sozinha? Duas vezes por semana uma empresa contratante vem fazer uma limpeza geral. Faço somente o básico, pois não sou de ferro. Então estava esperando o táxi porque minha mãe resolveu usar meu carro hoje. Avisto o veículo amarelo e entrando nele, dando o endereço da faculdade.
— Porquinha, estou indo à faculdade. — observo as pessoas em volta enquanto falo com a Porquinha pelo telefone.
— COMO ASSIM TESTUDA?! VOCÊ NÃO TINHA QUE DEIXAR TUDO PRONTO PARA O JANTAR A NOITE?! E O SASUKE NÃO FALOU QUE ESTAVA PROIBIDA DE IR HOJE? MEU KAMI, ME RESPONDE TESTUDA. — tive que afastar o celular do ouvido, acho que fiquei surda e a Ino, como sempre, me enchendo de perguntas. Certas coisas nunca mudam.
— Ino, quando eu chegar aí te explico tudo, ok? E pare com esse desespero, já estou chegando. — desligo, antes que faça mais perguntas. Entrego o dinheiro ao taxista, dando um sorriso amarelo já que ele ficou me encarando com uma cara estranha. Arrumo minha bolsa e respiro fundo, já me preparando para a enxurrada de perguntas que a Porquinha vai fazer.

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Estou cansada. A faculdade foi cansativa, além de mais matérias pra estudar tive que aguentar a Ino me fazendo perguntas e uma Hinata tentando me acalmar, além do Sasori, que não largava do meu pé para que eu fosse a sua festa. Estava conversando com Sasori na porta da faculdade quando escuto um barulho. Me viro e vejo o Sasuke.
Como assim ele veio me buscar? Não achei problema, já que não o vi a semana inteira e ele confiou tudo a minha mãe. Justo hoje ele tinha que aparecer e sem me avisar, aí que raiva, mas estou de saco cheio. Cansada desse seu jeito estranho, depois de uma breve “conversinha”, me despeço do Sasori e guardo bem suas palavras. Entro no carro sem olhá-lo, torcendo para não haja nenhuma discussão.
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Entro no meu quarto e vou direto ao banheiro. Tomo uma ducha, me arrumo e decido ir à casa da Hinata. É minha melhor amiga junto de Ino, e tem seu jeito meigo e doce, que pode me acalmar. Pego as chaves do meu carro, sem olhar pra minha mãe. Estava com dor de cabeça. Passo pela sala e não vejo um certo Uchiha irritante. Isso é bom. Entro em meu carro e dou partida.
Não posso negar que estou nervosa para saber quem vai a esse jantar importante, mas só amanhã saberei pois vou passar a noite fora.
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Estou a caminho de casa, desesperada, pois a voz da minha mãe estava estranha e afobada. Achei estranho ela ligar, já que só estava cuidando do jantar. Disse para eu voltar o mais rápido possível e agora estou aqui entrando pela porta principal. Todo o lugar está silêncio. Escuto umas vozes e barulhos de talher e vou em direção a sala de jantar e neste momento tudo para.
Então era isso.
Uma notícia que mudará.
A minha vida e a do Sasuke também.




"Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"
Autor Desconhecido