História Destinos - Capítulo 17 - Lara

Quando a loira acordou, só se encontrava ela e Oliver na cama, deduziu que a morena já estava na confeitaria, a loira se levantou com cuidado para não acorda o garoto, já que ainda era cedo para ele levantar e se encaminhou ao closet, mesmo querendo dormir mais, não poderia deixar sua rotina de lado, então logo escolheu algo para poder dar sua corrida diária, a loira optou por vestir um short, top, blusa, tênis e uma jaqueta de moletom, a loira saiu em silencio do quarto, se encaminhando para a escada, que dava para a confeitaria, assim que chegou na parte de baixo já podia se ouvir uma música calma, que a morena sempre ouvia para se concentrar. Assim que a loira entrou na cozinha encontrou a morena picando alguns morangos, que ela iria usar em alguma receita.

 

– Cheiro bom. – a loira falou assim que entrou na cozinha.

– São dos cupcakes e folhados. – a morena avisou levantando o rosto sorrindo para a loira.

– O cheiro está muito bom. – a loira sorriu se aproximando da morena. – Bom dia, vida. – a loira uniu os lábios rapidamente, em um leve selinho.

– Bom dia, meu anjo. – a morena sorriu.

– Estou indo correr, mais volto antes do café da manhã. – a loira avisou pegando um morango que a morena cortava o levando a boca.

– Tá bom, logo irei terminar aqui e irei chamar Oliver para poder ir à escola.

– Estou indo então. – a loira se inclinou novamente unindo seus lábios com os da morena.

 

Era para ser só um leve selinho, mais a morena ao sentindo o gosto do morango nos lábios da loira, acabou aprofundando o beijo, em um beijo calmo, a loira levou os braços em volta ao pescoço da morena, que com cuidado passou seus braços pela cintura da loira, mais sem unir os corpos, já que a morena estava suja de farinha e com as mãos sujas de morango. A morena finalizou o beijo com vários selinhos.

 

– Beijo com gosto bom. – a morena sorriu.

– Muito bom. – a loira sorriu unindo novamente os lábios mais num selinho rápido. – Deixa eu ir, se não irei atrasar para ir trabalhar e atrasarei Oliver.

– Tá bom. – a morena uniu novamente os lábios num beijo rápido. – Boa corrida.

– Obrigada. – a loira se afastou indo em direção a saída da confeitaria.

 

A morena assim que a loira saiu voltou a atenção ao que estava fazendo, ela havia decidido fazer alguns doces a mais, que teriam a venda toda revertida para o orfanato. Não deixaria de pedir a contribuição de quem quisesse doar, mais com a venda dos doces, iria conseguir uma quantia maior. Assim que tudo pronto a morena subiu para a parte da casa e foi direto ao seu quarto, chamar o sobrinho. A morena se aproximou da cama, chamando o sobrinho baixinho.

 

– Oliver? – a morena chamou dando uma leve balançada no garoto. – Oliver meu amor, acorda vai. – a morena passou a mão nos cabelos do sobrinho.

– Já está na hora de levantar tia? – o menino perguntou sonolento, sem nem abrir os olhos.

– Sim chef, levanta para você poder tomar banho para ir à escola. – a morena ainda tinha o tom baixinho.

– Tudo bem, tia. – o menino abriu os olhos e sorriu assim que viu a tia. – Bom dia, tia.

– Bom dia, chef. – a morena se inclinou dando um beijo na testa do sobrinho. 

– Tia Soph já foi correr? – o menino perguntou assim que se sentou na cama e não viu a loira.

– Sim. – a morena se levantou e se encaminhou até a porta. – Estou indo para a cozinha, tome seu banho e coloque seu uniforme.

– Pode deixar tia. – o menino respondeu se levantando.

 

A morena se encaminhou a cozinha e logo começou a preparar o café da manhã, como morena já havia preparado um bolo e alguns cookies recheados na confeitaria, ela acabou só preparando waffle, picou algumas frutas, café, leite e suco. Quando a morena estava preparando os waffles e o sobrinho arrumando a mesa do café a loira chegou da sua corrida, só passando na cozinha para avisar que havia chegado e correu para o banheiro tomar seu banho, assim que a loira terminou seu banho, ela se encaminhou para o closet, optando por vestir, uma saia, blusa de frio, um terninho feminino, alguns acessórios e sapato de saltos, assim que pronta a loira se encaminhou a cozinha, já sabendo que os dois estariam a sua espera para comerem.

 

– Lauren, você pode me deixar no trabalho depois de levar o Oliver, como não vim de carro, preciso de uma carona. – a loira falou assim que entrou na cozinha.

– Pode ir com o meu carro, assim na hora do almoço você vem para cá almoçar e depois a noite eu e Oliver levamos você para o seu apartamento, se você quiser. – a morena falou começando a se servir.

– Não irá dormi aqui, tia Soph? – o menino perguntou.

– Não meu amor, eu não vou para meu apartamento desde quinta-feira, pois sábado eu só dormi um pouco e depois já saiu com sua tia, daqui a pouco meu porteiro ira achar que me mudei de lá. – a loira sorriu e começou a se servir.

– Eu não ligaria se você se mudasse para cá. – a morena sorriu.

– Eu também não iria ligar de ter a senhora aqui todos os dias. – o menino sorri grande com a ideia.

– É bom saber disto. – a loira sorriu.

 

Como sempre os três tomaram o café da manhã em meio a conversa, após terminar a loira e o garoto foram escovar os dentes, enquanto a morena limpava a cozinha, quando os dois terminaram voltaram para lá, onde a morena acabava de limpar.

 

– Vida, já estamos indo. – a loira avisou.

– Certo, Oliver seu lanche já está na bolsa. – a morena se virou para eles.

– Obrigado, tia Laur. – o menino se aproximou da morena e abraçou. – Até mais tarde, tia.

– Até mais tarde, chef, boa aula. – a morena retribuiu o abraço dando um beijo no topo da cabeça do garoto.

– Obrigado. – o menino se afastando. – Eu irei esperar a senhora da sala, tia Soph. – o menino avisou já sabendo que as duas iriam querer privacidade para se despedir.

– Eu irei pegar Oliver na escola na hora do meu almoço. – a loira avisou se aproximando.

– Não irá te atrapalhar? Posso pegar o carro de Ben e buscar ele. – a morena passou os braços em volta da cintura da loira, assim que ela se aproximou.

– Não, nada mais justo que eu buscar ele, já que estarei com seu carro. – a loira passou os braços em volta dos ombros da morena.

– Mais se for te atrapalhar, eu posso pegar o do Ben e buscar ele, não tem problema algum. – a morena juntou mais os corpo, deixando os rostos centímetros um do outro.

– Não irá me atrapalhar. – a loira sorriu. – Agora pare de falar e me beije logo. – a morena sorriu com a fala da loira.

– Que mulher mandona, está minha.

 

Sem perder mais tempo a morena uniu os seus lábios com os da loira, em um beijo calmo, a loira pediu passagem com a língua, aprofundando o beijo, fazendo a morena suspirar com o contato, mesmo sabendo que iriam se ver daqui algumas horas, as duas já sabiam que o resto da semana, iriam ficar afastadas, devido ao trabalho de cada uma. A loira finalizou o beijo mordendo o lábio inferior da morena, o puxando até desprender dos seus dentes.

 

– Eu acho que você já tem que ir. – a morena suspirou.

– Eu sei, mais eu não queria. – a loira colou sua testa com a da morena.

– Eu também não quero que você vá. – a morena fez um bico, abraçando a loira mais forte.

– Não faça isto, vida, assim fica mais difícil ir, fora que Oliver está me esperando na sala.

– Tudo bem, mais só irei deixar você ir, pois sei que vira almoçar aqui. – a morena sorriu.

– Então, vamos, Oliver já está me esperando. – a loira iria se afastar, quando a morena puxou ela novamente.

– Rápido demais. – a morena sussurrou e juntou seus lábios nos dá loira, que sorriu em meio ao beijo, mais uma vez foi beijo calmo, mais que durou pouco e logo as duas se afastaram. – Vamos? – a morena estendeu a mão e a loira concordou com a cabeça, entrelaçando seus dedos no da morena.

 

Ao chegar na sala encontraram o menino esperando, não demorou muito e os três desceram e logo os dois estavam já estavam dentro do carro seguindo em direção a escola do menino, enquanto a morena voltou para os seus afazeres. Após deixar o menino na escola, não demorou muito para a loira chegar em seu escritório, entrando com o carro da morena na parte do estacionamento do edifício.

 

– Hoje literalmente você está com parecendo uma general, com este carro. – a loira ouviu uma voz assim que saiu do carro.

– Niki! Quem ouve você falando assim, vai achar que comando aqui, com punhos de aço. – a loira se virou sorrindo, já reconhecendo a voz da japonesa.

– Bem, não posso negar que você é bem rigorosa aqui, mais acho que é necessário se quiser manter aqui, o nível que está. – a japonesa se aproximou da loira. – É um belo carro.

– É da Lauren.

– Imaginei, combina mais com ela. – a japonesa sorriu.

– Vamos subir? – a loira perguntou assim que pegou todas as suas coisas, fechando o carro.

– Sim.

 

Logo as duas se encaminharam ao elevador, que rapidamente chegou no andar das duas.

 

– Bom dia, Scarlet. – a loira sorriu para a secretaria.

– Bom dia, senhora Mitchell, bom dia senhora Miyazaki. – a senhora comprimento as duas sorrindo. 

– Bem, eu já iria para minha sala, mais não posso deixar de comentar, que está sua aliança ai. – a japonesa apontou para a mão da loira. - Ela está cegando todo mundo. – a japonesa comentou rindo, fazendo a loira revirar os olhos.

– Vejo que finalmente, Lauren, pediu a senhora em namoro. – a senhora sorriu.

– Sim. – a loira tinha um sorriso enorme no rosto.

– É, ela realmente quis marcar território, é uma bela aliança. – a japonesa sorriu.

– Obrigada. – a loira sorriu boba olhando para a aliança.

– Nunca achei, que um dia iria ver a tão séria e severa, general Mitchell, com cara de boba. – a japonesa provocou, fazendo a secretaria da loira rir e a loira revirar os olhos.

– Retardada, fica tirando saro, mais o dia que você se apaixonar por alguém, será eu a tirar saro de você.

– Pare de ficar jogando praga em mim. – a japonesa fez uma careta.

– Bem, irei para minha sala. Scarlet? Por favor, convoque uma reunião para o fim do expediente com todos para mim. – a loira falou seria.

– Sim, senhora Mitchell. – a senhora sorriu.

– Pronto, já voltou para a pose general de novo, até a cor da roupa hoje está ajudando. – a japonesa falou

– Cala boca Niki. – a loira revirou os olhos.

– Bem, eu também vou para minha sala, tchau Scarlet, até mais tarde Soph. – a japonesa falou se virando.

– Até, Niki.

– Tchau, senhora Miyazaki.  – as duas falaram ao mesmo tempo vendo a japonesa seguir em direção a sua sala.

– Já vou indo também, me avise a hora que meu cliente chegar. – a loira começou a se encaminhar em direção sua sala.

– Sim, senhora Mitchell.

 

[...]

 

A parte da manhã das duas havia sido cheia, a loira havia atendido seus cliente da parte da manhã e revisado alguns casos, já que naquela semana ainda teria que ir ao tribunal, já morena havia explicado para os dois funcionários sobre as doações e vendas dos doces, que teriam a venda revertida para o orfanato, tento já um bom resultado pela manhã. A morena havia avisa os dois funcionários que iria subir para parte da casa e já se encontrava na cozinha concentrada no almoço, quando escutou a porta da casa sendo aberta e vozes invadirem a casa.

 

– Chegamos. – o menino anunciou assim que entrou em casa.

– Hum, o cheiro está muito bom. – a loira falou assim que entrou na cozinha.

– Chegaram bem na hora. – a morena sorriu, desligando o fogo do fogão.

– Oi tia. – o menino foi até a morena e a abraçou.

– Oi chef, como que foi na aula hoje? – a morena perguntou abraçando o menino.

– Foi boa, mais terei prova de espanhol, semana que vem. – o menino fez um careta.

– Não se preocupe, irei te ajudar a estudar. – a morena sorriu para o garoto.

– Gracias, tía. – o menino sorriu agradeceu em espanhol, fazendo as duas sorrirem.

– Oi meu anjo. – a morena se aproximou da loira, selando seus lábios no dela, num rápido selinho.

– Oi. – a loira sorriu assim que a morena se afastou.

– Vão lavar as mãos, eu já terminei aqui, então já podemos almoçar. – a morena avisou.

– Que bom, pois, eu estou morrendo de fome. – o menino falou já se encaminhando para o banheiro.

– Você está sempre morrendo de fome, mini dragão, aproveite e já tire o seu uniforme também. – a morena pediu, vendo o menino se afastar.

– Eu também irei lavar as mãos, estou com fome também. – a loira falou ainda do lado da morena.

– Vai lá, eu irei arrumar a mesa, para podermos almoçar. – a morena falou sem se afastar da loira.

– Tá. – a loira antes de sair, aproximou-se mais da morena e uniu os lábios, que logo foi aprofundado pela morena em um beijo calmo. – Você acreditaria, se eu falasse, que senti saudades. – a loira falou assim que se afastaram, com os rostos centímetros um do outro. 

– Totalmente, pois eu também senti saudades de você. – a morena uniu novamente os seus lábios nos dá loira, a beijando com mais vontade.

– Cheguei família. – as duas mulheres se afastaram ao ouvir a voz.

 

As duas mulheres, nem precisaram ver, para saber, que tratava de Lucy, anunciando sua chegada e atrapalhando as duas, mesmo inconsciente.

 

– Estou indo lá, lavar as mãos. – a loira deu um selinho rápido se afastando da morena. – Oi Lucy. – a loira comprimento a ruiva que entrava na cozinha enquanto ela saia.

– Oi Soph. – a ruiva sorriu, dando dois beijos no rosto da loira.

– Bem, estava indo lavar as mãos, já volto. – a loira sorriu mostrando as mãos e se afastando.

– Oi Laur. – a ruiva se aproximou da morena a abraçando.

– Oi ruiva, o que lhe traz aqui em plena segunda-feira? Sei que não tem comida em casa, mais não é um habito seu, vir aqui para almoçar, já que sempre está com algum cliente, neste horário. – a morena deu um beijo na testa da ruiva.

– Isto porque, hoje meu cliente é você, além de vir mostrar o projeto da reforma daqui, também vim falar que fui no orfanato de manhã. – a ruiva falou se afastando.

– Nossa, você já foi ao orfanato? Você foi rápida, literalmente. – a morena sorriu. - Vá lavar as mãos também, assim conversamos enquanto almoçamos.  – a morena se afastou, para poder arrumar a mesa do almoço.

– Tá. – a ruiva sorriu. – Oi meu príncipe, como foi seu dia na escola? – a ruiva falou assim que viu o sobrinho da morena entrar na cozinha.

– Oi tia Lucy, foi tudo bem, mais terei prova de espanhol semana que vem e tia Lauren ira me ajudar a estudar. - o menino fez uma careta e se aproximou da ruiva a abraçando.

– Sua tia é muito boa em espanhol, pois, ela me ajudou muitas vezes também, bom irei lavar a mão para poder almoçar. – a ruiva sorriu se afastando, indo em direção a porta da cozinha.

– Quer ajuda tia? – o menino perguntou assim que viu a morena arrumar a mesa.

– Não precisa, chef. – a morena sorriu.

 

Logo as duas mulheres se juntou com os dois e começaram a almoçar, a ruiva contou sobre sua visita ao orfanato, a situação não era boa, mais era melhor do que a ruiva imaginava, já que o rompimento do cano, havia danificado apenas dois cômodos, mais os danos neles eram grandes, o resto do orfanato iria precisar de alguns reparos mais fáceis, algo que a ruiva sabia que não iria ter dificuldade de consertar, a ruiva contou que já havia conversado com um dos chefes de obras, que trabalhavam em parceria com a empresa que arquitetura, na qual a ruiva trabalhava, e o homem havia se prontificado a ajudar e arrumar mais voluntários. Por último a ruiva mostrou o projeto da reforma da casa para a morena, para assim poder fazer algum modificação, antes de finalizar todo o projeto da reforma. A reforma iria se iniciar e seria finalizada, pelo o prédio ao lado, comprado pela morena, assim a reforma não iria atrapalhar a confeitaria, já que nem os pedreiros ou materiais iriam passar ou ter acesso por lá, como a ruiva já havia falado, o único cômodo que não irá ser modificado, é o quarto da morena, mais ela iria redecora-lo, já que a casa iria ter um visual novo. Depois de terminarem de almoçar os quatro desceram para a parte da confeitaria, pois a morena teria que voltar a trabalhar, para Samantha poder sair para seu almoço. Enquanto a morena ajudava Benjamin com o atendimento, a ruiva conversava com eles, quanto Sophie ajudava Oliver com lição de casa. Um tempo depois, a ruiva se despediu de todos, levando consigo vários doces da confeitaria, alegando que também merecia um lanche da tarde, fazendo a loira e a morena revirarem os olhos. Um tempo depois foi a vez da loira se despedir de todos e voltar para o seu escritório.

O resto do dia das duas mulheres passaram rápido, devido a quantia de trabalho. Já era fim de tarde quando a loira se encontrava dentro da sala de reunião do escritório, junto com os outros advogados.

 

– Então, damos como encerrado este assunto. – a loira falou enquanto examinava alguns papeis. – Bem, antes de dar por encerrada está reunião. – a loira largou os papeis levantando o rosto. – Estou ajudando a arrecadar fundos para um orfanato, sei que muitos aqui, sempre fazem doações para instituições de caridade, então gostaria da colaboração de quem poder, ajudar este orfanato, não é obrigatório ajudar, mais quem poder doar, qualquer quantia já será bem-vinda. – a loira olhava para todos.

– E este dinheiro doado terá que ser entregue a senhora? – um dos advogados perguntou.

– Não, poderá ser entregue a Scarlet também, minha secretaria. – a loira apontando para a senhora sentada próxima a ela.

– Até que dia teremos que fazer a doação?

– Até sexta-feira, sei que é um prazo muito curto, mais infelizmente a situação do orfanato não é boa, então as doações terão que ser feitas em um curto prazo de tempo. – a loira tinha um tom sério. – Bem, as doações poderão ser feitas desde agora até sexta-feira, poderá ser entregue direto a mim ou a Scarlet, gostaria de ressaltar, que não será obrigatório e poderá doar qualquer quantia. – a loira se levantou. – Bem, por hoje a reunião está encerrada, tenham um boa noite.

 

Logo todos foram juntando suas coisas e saindo, deixando somente a loira, sua secretaria e a japonesa, que ainda não havia saindo.

 

– Scarlet, espero que não tenha problema de também ficar responsável pela arrecadação do dinheiro. – a loira já havia contado a secretaria sobre o orfanato, que acabou contribuindo também.

– Não tem problema algum, senhora Mitchell. – a senhora sorriu.

– Obrigada. – a loira sorriu.

– Se não se importam, irei fazer minha doação agora. – a japonesa se manifestou.

– Eu não me importo. – a loira falou.

– Não sei porque, mais sinto que está história de orfanato tem dedo de sua namorada. – a japonesa sorriu abrindo a carteira.   

– Uma parte sim, eu e Lauren estávamos na casa de uma amiga dela, que estava com Oliver este fim de semana e acabamos sabendo do orfanato, ela faz trabalho voluntário lá, então Lauren decidiu ajudar e eu decidi ajudar também. – a loira contou.

– Quem diria que a general Mitchell tem coração. – a japonesa provocou assinando uma folha de cheque.

– Hoje você deu para pegar no meu pé, com está história de general. – a loira revirou os olhos.

– Tome. – a japonesa entregou o cheque para a loira.

– Muito obrigada, Niki. – a loira sorriu, a japonesa havia doado uma boa quantia.

– Não precisa agradecer, sei que para você estar pedindo isto é porque este orfanato está  realmente precisando de ajuda, ganhamos mais do que realmente precisamos, então não custa nada ajudar, se precisar da minha ajuda também pode contar. – a japonesa falou prestativa.

– Obrigada, Niki, qualquer ajuda será muito bem-vinda.

– O que você acha de nós saímos daqui, e você vai me contando tudo sobre este orfanato e o que vocês pretendem fazer. – a japonesa sugeriu enquanto pegando suas coisas.

– Ótima ideia. – a loira pegou suas coisas. – Vamos, Scarlet. – a loira virou para secretaria, que ainda estava com elas.

– Claro.

 

A loira contou da situação do orfanato e o que pretendiam fazer, a japonesa mais uma vez se prontificou a ajudar elas. Assim que chegaram na garagem do edifício, se despediram indo cada um para seu carro, a loira não demorou muito para chegar na casa da morena, que se encontrava com o sobrinho jogando vídeo game, depois de um banho e jantar, a morena e o garoto levaram a loira para seu apartamento, depois de uma despedida demorada da parte das duas mulheres, a morena se encaminhou para sua casa.

 

[...]

 

O resto da semana havia passado rápido, já era noite de sexta-feira, e o pessoal havia marcado de se encontrar no restaurante de Rafaela, já que a senhora também ajudo a arrecadar fundos ao orfanato, a morena estava acabando de se arrumar quando o sobrinho entrou no seu quarto.

 

– Tia? Eu não consigo dar o nó nesta gravata. – o menino apontou para a gravata borboleta em seu pescoço, fazendo um bico, assim como a morena gostava de toucas, o menino gostava de gravatas borboletas, fazendo assim a tia comprar vários modelos e cores par ele.

– Um dia você pega o jeito. – a morena se aproximou do sobrinho. – Não é difícil, você só tem que cruzar aqui, depois passar está parte por aqui, ai dobra está ponta e vem com a outra assim e depois dobra ela e passar por dentro e pronto. – a morena sorriu.

– Está parte de passar por dentro, nunca dá certo. – o menino fez um bico.

– Uma hora você vai acertar. – a morena se afastou para poder terminar de se arrumar. – Já está pronto? – a morena perguntou olhando o menino pele reflexo do espelho.

– Assim não.

– Então vai terminar que logo estou pronta. – a morena falou acabando de se maquiar.

– Tá. – o menino falou seguindo para seu quarto.

 

Não demorou muito para a morena acabar de se arrumar optando por vestir, vestido de mangas longas, sapatos de salto, alguns acessórios e um sobretudo por cima, o frio em New York estava aumentando, não demoraria muito para a temperatura abaixar ainda mais. Assim que a morena terminou de se arrumar, se encaminhou para o quarto do sobrinho que arrumava os cabelos, assim que viu a tia sorriu e largou o pente.

 

– Nós já vamos? – o menino perguntou se virando para a tia.

– Sim, ainda iremos passar na Soph e pegar ela. – a morena saiu do quarto e começou a se encaminhar a porta de saída da casa sendo seguida por Oliver.

– Estou com saudades dela. – o menino falou enquanto a tia desligava tudo e fechava a porta.

– Eu também estou. – a morena sorriu e os dois começaram a descer as escadas para parte de baixo.

 

Não demorou muito e os dois já estavam no carro, seguindo para o apartamento da loira, ao chegar lá a morena enviou uma mensagem avisando a loira da sua chegada e desceu do carro junto com sobrinho na espera da loira. Não demorou muito e a loira desceu, que para a surpresa dos dois não estava sozinha, a japonesa também estava com ela, a morena sabia que Nikita também iria se encontrar com todos no restaurante, só não sabia que ela estaria na loira. A morena sabia da aproximação das duas, e estava feliz pela japonesa ter se aproximado mais da loira, sabia que Soph não tinha amigos, a não ser Scarlet, com aproximação da japonesa, ela sabia que assim a loira teria alguém para conversa e até cuidar dela quando a morena não pudesse, a morena sentia algo bom pela japonesa, então estava feliz pela amizade das duas.

 

– Oi tia Soph. – o menino a abraçou apertado, fazendo a loira sorrir.

– Oi meu amor. – beijando o topo da cabeça dela e se afastou. – Oi vida. – a loira se aproximou da loira unindo os lábios rapidamente em um selinho, já que o garoto e a japonesa estavam por perto.

– Oi meu anjo. – a morena sorriu. – Deus, você está linda. – os olhos da morena percorreram o corpo da loira, que ganhou um leve tom avermelhado no rosto devido ao elogio.  

 

A loira havia optado por um vestido de mangas longas, sapato de salto, alguns acessórios e uma maquiagem que marcava bem os olhos claros da loira, a loira ainda usava um sobretudo, devido ao frio. 

 

– Obrigada. – a loira agradeceu.

– Oi Nikita. – a morena se virou, estendeu a mão em direção a japonesa que estava ao lado da loira.

– Oi Lauren. – a japonesa sorriu estendendo a mão para cumprimentar a morena. – Você deve ser Oliver né? Soph e Scarlet falam muito de você. – a japonesa se virou para o menino, que sorriu timidamente.

– Isto, eu sou Oliver, muito prazer senhora Nikita. – o menino falou timidamente.

– Sem senhora, apenas Niki. – a japonesa sorriu do jeito tímido do menino.

– Bem, vamos? – a loira falou.

– Vamos. – a morena concordou.

– Eu irei seguir vocês com meu carro. – a japonesa avisou.

– Tudo bem. – a morena concordou e logo a japonesa se afastou indo em direção ao seu carro, que não estava muito longe deles. – Mademoiselle!— a morena falou abrindo a porta do carro e estendendo a mão para a loira, que sorriu.

– Merci. – a loira agradeceu selando seus lábios no da morena rapidamente, para logo entrar no carro.

– Chef! – a morena abriu a porta para o sobrinho também.

– Obrigado, tia. – o menino sorriu entrando no carro.

 

A morena deu a volta no carro, entrando nele e em seguida dando a partida. Cerca de uns 20 minutos depois, os quatro se encontravam em frente a porta do restaurante, onde a hostess sorria ao reconhecer a morena e o menino.

 

– Lauren, Oliver, como vão?

– Bem. – a morena sorriu.

– A senhora Rafaela já havia me avisado sobre a vinda de vocês hoje, ela deixou a reserva em seu nome, irei chamar alguém para levar vocês até a mesa se vocês. – a funcionária do restaurante abriu a porta e logo chama um rapaz para acompanhar os quatro até a mesa.

– Obrigada, Marie. – a morena sorriu e começou a seguir o rapaz que levaria elas até a mesa reservada, a morena tinha a mão entrelaçada com a da loira, enquanto o sobrinho e a japonesa os seguiam.

– Que bom que vocês chegaram. – a ruiva se manifestou levantando.

– Oi ruiva. – a morena se aproximou da ruiva a abraçando.

– Oi Laur. – a ruiva sorriu. – Meu príncipe. – a ruiva se aproximou do menino.

– Oi tia Lucy. – o menino sorriu abraçando a ruiva.   

– Oliver, meu amor, se eu não soubesse que tua mãe é a Emily, eu realmente iria achar que você é filho da gibi. – a ruiva olhou o menino de cima a baixo, já que o menino usava roupa social, mais nos pés, usava um coturno igual os da sua tia.

– Se você analisar, isto é porque talvez ele seja criado por Lauren, a personalidade dela acaba se transferindo um pouco para ele. – Katy falou.

– Oliver sempre pareceu com Lauren, antes mesmo dela criar ele. – a ruiva sorriu se aproximando da loira. – Oi Soph. – a ruiva cumprimentou dando dois beijos no rosto da loira.

– Oi Lucy. – a loira sorriu. – Bem, está é Nikita. – a loira apresentou.

– Muito prazer. – a japonesa se aproximou da ruiva.

– O prazer é todo meu. – a ruiva sorriu. – Vem, vamos nos sentar, ainda falta a Jessie e Rob. – a ruiva falou voltando para seu lugar.

– Aqui, meu anjo. – a morena falou puxando a cadeira para a loira poder se sentar.

– Obrigada. – a loira sorriu, dando um beijo na bochecha da morena e se sentando. – Niki, estes aqui são Jimmy, Tony, Katy, Rose, Bruce, Samantha e Ben. – a loira apresentou todos na mesa, que cumprimentaram a japonesa.

– Você eu já vi lá no escritório. – a japonesa se referia ao rapaz ruivo.

– Ben e Samantha são funcionário da Lauren. – a loira explicou.

 

Logo o pessoal engatou numa conversa enquanto esperava a medica e seu filho. Cerca de 10 minutos os dois chegaram, fazendo a morena se levantar.

 

– Ei, Jessie. – a morena se aproximou da medica a abraçando.

– Desculpa o atraso, tive uma emergência no hospital e acabei me atrasando. – a medica sorriu.

– Não tem problemas. – a morena sorriu. – Oi Rob. – a morena se aproximou do menino fazendo o aperto de mão deles.

– Oi tia Laur. – o menino loiro sorriu.

– Gente, está é a Jessie. – a morena sorriu apresentando a medica.

 

A morena apresentou um por um e logo a medica e o filho se sentaram, não demorou muito e todos fizeram seus pedidos. Um tempo depois Rafaela apareceu lá, conversando com todos. Logo o assunto principal se fez presente, Jimmy que ficaria responsável pela administração do dinheiro, já que era a área dele, a quantia arrecadada havia passado do valor estipulado para a reforma, acabaram que decidiram usariam a quantia que sobraria para comprar roupas de frio e algumas coisas para o orfanato. O senhor Tomas ao saber do projeto da morena, acabou decidindo ajudar e acabou conseguindo doações de beliches e colchões novos, o que iria ajudar muito. As crianças iria passar o fim de semana no haras da família da morena, além da ruiva não achar seguro eles ficarem lá, seria necessário dois dias para poderem fazer tudo. Já estava tudo combinado com a família da morena, que acabou gostando da ideia e iria ajudar também. A Souschef francesa, não apareceu por lá, já que a chefe passou boa parte do tempo com eles, para a alivio da morena e da loira. Como tudo combinado, eles decidiram que já era hora de ir embora, já que era tarde e todos iriam levantar cedo para poderem ir ao orfanato. A morena assim que chegou em casa, foi até o quarto do garoto, arrumando a cama para ele poder se deitar, já que o mesmo havia dormido no caminho de volta para casa, assim que ela e a loira deram boa noite ao menino, as duas se encaminharam para o quarto da morena.

 

– Depois da reforma do orfanato, temos que começar ir atrás das nossas fantasias para a festa de halloween do haras. – a morena falou entrando no banheiro onde a loira retirava sua maquiagem.

– Eu não faço a mínima ideia do que irei usar. – a loira suspirou frustrada.

– Nós vamos pensar juntas, tenho que ver a minha e do Oliver também, então podemos combinar, nós três. – a morena sorriu pegando sua escova de dente, ela já havia removido a maquiagem e colocado seu pijama.

– Eu estou ansiosa para a festa, eu nunca fui em uma, e escutar todos falando como é as festas lá, me deixo meio ansiosa para ver. – a loira confessou meio envergonhada.

– Minha mãe é uma das melhores pessoas que eu conheço para organizar festas, todos os anos elas são incríveis. – a morena sorriu e começou a escovar os dentes.

– Eu estou ansiosa para a festa e para voltar lá, as crianças do orfanato vão amar aquele lugar. – a loira sorriu saindo do banheiro indo ao closet, para colocar seu pijama.

– Espero que minha mãe de conta de tanta criança lá. – a morena falou assim que terminou sua higiene noturna.

– Jessie falou que o pessoal que trabalha no orfanato vai junto, então ficara mais fácil para ela. – a loira saiu do closet já trocada.

– Vem, vamos deitar pois amanhã o dia começa cedo. – a morena puxou o edredom da cama, para as duas poderem se deitar.

– Lucy com aquele jeito maluco dela, nem parece aquela arquiteta totalmente profissional que estava no restaurante. – a loira se aproximou da cama, onde a morena já havia se deitado.

– A única coisa que Lucy sempre levou a sério, foi a arquitetura, ela sempre se esforçou e estudo, Lucy se formou em arquitetura e se especializou em designer ao mesmo tempo, por isto ela não só desenha a casa, mais também já faz todo o designer. – o tom da morena não escondia o orgulho que sentia pela ruiva.

– Irei falar com ela sobre meu escritório, talvez mande reformar tudo por lá, aquele escritório de advocacia não vê uma reforma, faz tempo. – a loira se deitou na cama e não demorou muito para se aconchegar nos braços da morena.

– Não irá se arrepender. – a morena sorriu abaixando um pouco a cabeça fazendo seus olhos se encontrar com os da loira.

– Oi. – a loira sussurrou.

– Oi. – a morena sorriu ainda mais.

– Às vezes é assustador a falta que eu sinto de você, eu virei tão dependente de você, que as vezes me assusta. – a loira levou uma mão ao rosto da morena, fazendo uma leve caricia com as pontas dos dedos.

– Eu compreendo totalmente. – a morena fechou os olhos, apreciando a caricia da loira, fazendo as duas ficar num silencio confortável, enquanto os dedos da loira exploravam o rosto já conhecido da morena.

– Eu te amo. – a loira sussurrou depois de alguns minutos em silencio.

– Eu também de amo. – a morena abriu os olhos encarando o azul claro dos olhos loira.

 

A morena se abaixou um pouco a cabeça unindo seus lábios no da loira, a fazendo suspirar com o contado, a loira deslizou sua mão para a nuca da morena, aprofundando o beijo, o beijo era calmo, gosto, as duas matavam a saudade que sentiram uma da outra sem pressa, saboreando o gosto e apreciando a boca uma da outra. Quando o beijo teve fim a morena colou sua testa na da loira, apertando ainda mais seus braços em volta da loira.

 

– Droga, eu terei que te beijar mais uma vez, e mais uma, e mais uma, e mais uma, pois uma semana sem você está se tornando um martírio. – a morena sussurrou começando a roças seu nariz no da loira.

– Que bom, pois eu também preciso de mais beijos. – a loira sorriu, forçando seu corpo, fazendo os dois corpos girarem e a loira ficar por cima da morena.

 

A morena sorriu com a atitude da loira, levando uma das mãos ao cabelos da loira, que agora caiu com cascata, os levando para atrás da orelha e logo puxando o rosto da loira para junto ao seu, colando novamente os lábios. O beijo agora era intenso, forte, não tardou para as mãos da morena ganharem vida e começarem a explorar o corpo da loira, que tinha uma das mãos em sua cintura por dentro da blusa. As mãos da morena adentraram por dentro da blusa da loira, explorando toda a pele macia, o beijo só teve fim quando a falta de ar se fez presente, sem conseguir desfazer do contado, os lábios da loira começaram a trilhar beijos no rosto da morena até o pescoço, que arfou, apertando mais a loira junto a si, em um movimento rápido a morena se sentou, fazendo a loira ficar em seu colo. As mãos da morena foram até a barra da blusa da loira, a removendo, expondo a lingerie vermelha da loira.

 

– Deus, você é linda. – a morena levou uma mão ao abdome da loira, tocando somente com as pontas dos dedos, subindo vagarosamente para o rosto da loira, a fazendo arfar.

 

A morena puxou o rosto da loira para junto do seu, unindo novamente os lábios, a beijando com desejo, não tardou e as mãos da morena foram para o fecho do sutiã da loira, o abrindo e tirando a peça, quando o ar fez falta, a morena separou os lábios e começou a trilhar um trilha de beijos e mordidas pela pele do pescoço da loira, dando leves chupadas para não deixar marcas e logo foi descendo para o ombro e colo, chegando até os seios da loira, onde a morena sugou com vontade, fazendo a loira gemer e levar uma mão ao cabelo seus cabelos, numa forma de impedir que ela saísse de lá, não tardou e a boca da morena foi até o outro seio repetindo o processo, enquanto sua mão massageava o outro. Com certa dificuldade a loira afastou a boca da morena daquele local, a fazendo a encarar.

 

– Roupa... roupa demais. – a loira falou com certa dificuldade, ofegante, levando as mãos a barra da blusa da morena, a tirando rapidamente, para logo tirar a lingerie escuro da morena.   

 

Não tardou e a loira voltou a unir seus lábios com os da morena, a beijando com fome, a mão da morena voltou a massagear o seio da loira, que começou a se movimentar no seu colo, fazendo as duas gemer, sem desfazer o contato a morena segurou com firmeza a cintura da loira e em um movimento rápido a deitou na cama, se deitando por cima da mesma. Os lábios da morena voltaram a descer, explorando toda a pele exposta da loira, dando novamente atenção merecida ao seios da loira, que maltratava a pele das suas costas com as unhas.

 

– Ah. – a loira gemeu mais alto quando a morena sugou seu seio com mais vontade. – Lauren... Por favor. – a loira pediu sem nem saber o que, a loira precisava de mais, a excitação já enxergava sua calcinha, que não poderia ter outro destino a não ser o lixo.

 

Entendendo o pedido da loira, a morena afastou seu corpo do da loira, retirando a calça e a calcinha da loira num movimento só, para depois se levantar e fazer o mesmo consigo mesma, Deus só os gemidos e o contato com a loira, já havia feito a morena ficar num estado vergonhoso de excitação, ela tão precisava de mais, rapidamente ela voltou a se deitar em cima da loira, fazendo as intimidades se encaixar, fazendo as duas gemerem, a morena juntos seus lábios com os da loira, começando a se movimentar lentamente, fazendo as duas gemer em meio ao beijo, os movimentos da morena começou a ganhar frenesia, sendo acompanhada pela loira, as duas separam os lábios, não conseguido mais manter o beijo, devido as gemidos, que naquele momento já eram mais altos, fazendo a morena agradecer por ter mandado colocar o isolamento acústico no quarto, não tardou e a morena sentiu o corpo da loira se estremecer de baixo do seu, denunciando a aproximação do orgasmo, a fazendo acelerar o movimento, fazendo seu próprio orgasmo chegar mutuamente com o da loira, fazendo a excitação das duas se misturarem. A morena deixou seu corpo cair por cima do da loira, as duas estavam exaustas e com a respirações irregulares, quando a morena se recuperou um pouco, jogou seu corpo pro lado, saindo de cima da loira, que não tardou a se aconchegar em seu corpo, ela começou uma leve caricia com as pontas dos dedos nas costas e braço da loira, fazendo todo corpo da loira relaxar.

 

– Boa noite, meu anjo. – a morena beijou o topo da cabeça da loira, que já estava quase adormecendo.

– Boa noite, minha vida. – a loira deu um leve beijo no pescoço da morena, se aconchegando ainda mais nela.

 

Com um dos braços a morena puxou o edredom, cobrindo novamente as duas, não demorou muito para as duas adormecerem, devido a hora e o cansaço da semana.

 

[...]

 

Era por volta das 7 horas da manhã, quando os três se encontravam no carro a caminho do orfanato, a morena havia sido a primeira a acordar, depois de um banho e optar por vestir calça jeans, camiseta, uma blusa de botão xadrez, alguns acessórios e tênis de cano médio, foi chamou a loira e o sobrinho, que também repetiram o ato da morena e foram tomar um banho, a loira não estava muito diferente, também vestindo calça jeans, camiseta, blusa de botão, alguns acessórios e tênis, assim que os três pronto, tomaram o café da manhã e logo seguiram para o orfanato. O caminho inteiro a morena manteve a mão entrelaçada a da loira, não demorando muito para os três chegarem em frente ao orfanato. Na frente do orfanato já havia um ônibus, que seria o que levarias as crianças ao haras e um contêiner, onde já se via alguns voluntários colocaram algumas das mobílias do orfanato.

 

– Eu vocês chegaram. – a medica falou assim que viu os três entrarem. – Bom dia, gente. – se aproximou dos três.

– Bom dia. – os três falaram ao mesmo tempo.

– Como que estão as coisa aqui? – a morena perguntou olhando tudo em volta.

– Lucy e o pessoal da construtora já começaram a mexer em algumas coisas e as crianças já estão prontas para sair. – a medica informou.

– Ótimo, vamos ver para eles já poderem sair, pois, assim eles chegam cedo e aproveitam o dia lá, minha mãe já está a espera deles lá – a morena sorriu.

– Vem, vou apresentar para vocês a Consuelo, ela que comanda tudo aqui. – a medica começou a andar sendo acompanhada pelos três. – Senhora Consuelo? – a medica se aproximou de uma senhora que já devia ter uns 65 anos.

– Sim, menina. – a senhora se virou para os quatro.

– Está é Lauren, Sophie e Oliver, foram delas duas a iniciativa de ajudar aqui. – a medica sorriu.

– Oh, é um prazer conhecer vocês. – a senhora se aproximou abraçando os três. – Eu não sei nem como agradecer o que vocês estão fazendo por estas crianças.

– Não tem que agradecer, o que a senhora faz por eles, já é um agradecimento. – a morena sorriu. – Jessie me falou que já estão todos prontos. – a morena olhou para todas as crianças, que estavam todos no pátio do orfanato sentadas.

– Sim. – a senhora sorriu, olhando em direção aonde a morena olhava.

– Já que estão todos prontos, acho que todos já podem ir, minha mãe já aguarda a chegada de vocês, não precisam se preocupar com nada lá, minha mãe já tem todo um cronograma pronto, ali no haras já estão acostumado com visitar de crianças. – a morena explicou.

– Muito obrigada por isto, será ótimo para as crianças passarem um dia em contato com a natureza. – a senhora sorriu. – Vamos chamar as crianças e arrumar tudo para podermos ir.  – a senhora começou a andar sendo seguida pelos quatro.

 

Cerca de meia hora depois todas as crianças já estavam acomodados dentro do ônibus.

 

– Minha neta Alisson ficara aqui para auxiliar vocês em algo e para tomar conta do orfanato. – a senhora apontou para a mulher ao seu lado.

– Muito prazer. – a mulher sorriu para eles.

– Muito prazer Alisson, eu sou Lauren, estes são Oliver e Sophie. – a morena apresentou.

– Oi. – a loira sorriu.

– Bem, vamos começar logo está viagem, pois aquelas crianças estão eufóricas. – a senhora falou e começou a seguir em direção a porta do ônibus.

– Espero que todos tenham um boa viagem e que aproveitem lá. – a morena sorriu seguindo a senhora.

– Tenho certeza disto. – a senhora se aproximou da neta e abraçando. – Qualquer coisa que precisar me ligue.

– Pode deixar vovó. – a mulher sorriu.

 

Não demorou muito e ônibus deu partida, iniciando a viagem. Assim que o ônibus saiu eles entraram e a morena foi atrás da ruiva, na qual ela não tinha visto ainda. Assim que viu a ruiva, ela já foi explicando o que já tinha começado a fazer e o que cada um ficaria responsável, Ben, Jimmy, Tony e Bruce ficariam na parte da reforma junto com os outros homens, Jessie, Rose, Katy e Alisson ficariam responsável pelas comprar das roupas de frio para as crianças e algumas coisas que a ruiva havia pedido, a morena e a loira, iriam ajudar Lucy com a restauração de algumas coisas, Samantha e Nikita também iriam ajudar elas.

 

– Coloquem isto, são o equipamento de segurança, August não deixa ninguém circular por aqui sem proteção. – a ruiva falou entregando capacetes de segurança, luvas, um cinto onde elas poderiam colocar as ferramentas que seriam usadas e coturnos.

– Vem aqui deixar eu te ajudar com isto. – a morena já pronta se aproximou da loira, para ajudar com o sinto.

– Obrigada. – a loira sorriu assim que pronta.

– Oliver meu amor, você e Rob, serão nossos assistentes tudo bem? – a ruiva perguntou para o menino, que também estava com os itens de segurança.

– Tá. – o menino sorriu.

– Precisamos achar Rob e Jessie, ela tem que ir com o resto das meninas comprar as coisas para o orfanato e para as crianças, e Rob irá ajudar a gente. – a ruiva falou.

– Vamos lá. – a morena falou e começaram a andar.

 

Os quatro foram andando pelo orfanato, a morena e a loira aproveitaram para conhecer o local e o pessoal que estavam ajudando e cumprimentar o resto do pessoal, os quatro encontraram a medica e o filho em um dos quartos do orfanato, onde encontraram a medica ao lado de uma garotinha loira, que ria de algo.

 

– Achei que todas as crianças tinha ido para o haras. – a morena falou se aproximando.

– Infelizmente Lara não pode ir, ela teve uma crise asmática, então hoje ela terá que ficar com o oxigênio e não pode fazer muito esforço. – a medica deu um sorriso triste, os quatro se aproximaram e só assim podendo ver que a menina usada uma cânula e um cilindro de oxigênio ao lado, que auxiliava na respiração dela.

– Oi princesinha. – a loira se aproximou da cama olhando encantada para a menina.

– Oi. – a menina falou envergonhada.

– Gostei do teu boné. – a morena se aproximou também.

– Eu ganhei a doutora Jessie. – a menina sorriu olhando para a medica.

– Ei, porque você nunca me deu um boné legal desta. – a morena virou para a medica, dando uma leve empurrada no ombro dela.

– Eu sou uma mãe solteira, tenho uma casa para sustentar e várias contas para pagar e você ainda quer que eu fique de dando presentes, você que tinha que dar para mim, pois é dona de confeitaria. – a medica deu um leve soco no braço da morena.   

– Agressiva. – a morena revirou os olhos. – Bem mocinha eu sou Lauren, está é Lucy e ela é Sophie.

– Eu sou Lara. – a menina sorriu, ela olhava para a loira com encantada.

– Muito prazer Lara. – a loira sorriu, a menina tinha algo que a encantava. – Já que você não pode ir ao haras com as outras crianças, o que acha de nos ajudar lá em baixo. – a loira tinha um tom carinhoso. – Tem algum problema ela ficar lá fora com a gente, Jessie? – a loira virou para medica.

– Desde que vocês fiquem de olho nela e mantenha ela com o cânula e o oxigênio, não tem problema. – a medica sorriu.

– Você quer ser nossa assistem? – a loira perguntou.

– Sim. – o rosto da menina se iluminou com a possibilidade de sair da cama.

– Já que você vai ser uma dos nossos assistentes, eu irei te levar e está ruiva esquisita aqui, irá levar o carinho do oxigênio. – a morena sorriu.

– Esquisita é você, gibi. – a ruiva revirou os olhos. – Vamos ao trabalho. – a ruiva sorriu.

– Pula aqui. – a morena virou as costas para que a menina pudesse subir.

– Tá. – a menina falou eufórica.

 

Logo a menina subiu nas costas da morena, que saiu dela junto com a ruiva e os meninos, aprontando uma bagunça, fazendo a menina rir.

 

– Porque Lara não pode ir com as outras crianças? – a loira se virou para a medica e as duas começaram a seguir na mesma direção dos cinco.

– Lara tem problemas pulmonares, causada por inalação de gases tóxicos. – a medica começou a explicar.

– O que aconteceu com ela? – a loira perguntou.

– A mãe da Lara morreu quando ela tinha 3 anos, devido a um câncer, o pai dela culpou a menina, e começou a maltratar ela e a se drogar, certa de 8 meses depois da morte da mãe de Lara, o pai dela, em um dia destes que estavam doidão, acabou colocando fogo na casa, para o azar de Lara, ele tinha um pequeno laboratório em casa, que era em frente ao quarto dela, devido a isto ela acabou inalando os gases tóxicos, junto com a fumaça, o pai dela morreu no incêndio e Lara veio para cá, depois de vários dias internada, ela teve leves queimaduras, mais a inalação dos gases, acabou afetando sua saúde. – a medica tinha um tom triste.

– E não tem tratamento ou algo que possa ajudar? – a loira tinha um tom preocupado.

– Lara tem que passar por uma cirurgia, mais o orfanato não tem condições para pagar, eu ainda consigo os remédios e o oxigênio para ela, sempre que ela precisa, mais também não tenho como pagar. – a medica olha para onde os quatro estavam junto com a menina loira.

– Nunca apareceu uma família para ajudar e para adotar ela? – a loira perguntou curiosa, a menina mesmo com a saúde mais frágil, era linda, com longos cabelos loira e olhos azuis.

– Lara tem o perfil mais desejado na hora da adoção, loira, olhos claros, branca, já que ainda temos muito preconceito em adoção de crianças negras, mais a saúde frágil dela, faz as pessoas desistirem, ela já está aqui a dois anos. – a medica olhava para a menina que ria com algo que a ruiva e a morena fazia.

– E como funciona está cirurgia? E quais são os riscos?

– Lara tem uma espécie de tumor no pulmão, não chega a ser nomeado como um câncer, mais tem quase a mesma gravidade, a cirurgia é basicamente remover aquela massa que se formou em seus pulmões, a cirurgia é de risco, mais as chances dela ficar totalmente boa é de 95%, ela terá que fazer um tratamento pré-operatório e depois um pós-operatório, mais depois disto ela já poderá ter uma vida normal, igual a qualquer outra criança. – a medica explicou ainda olhando a menina loira interagir com os outros.

– Eu irei pagar por todo o tratamento e a cirurgia. – a loira virou o rosto em direção a medica.

– Sophie, é um tratamento caro e você mal conhece ela, tem certeza disto? – a medica também olhou para a loira.

– Jessie, eu não sei se você percebeu, mais eu tenho dinheiro para isto, algo em Lara me faz querer ajudar, olha lá para ela. – as duas viraram o rosto em direção aos cinco, a menina estava sentada ao lado da morena, que agora media algo para a ruiva, já iniciando o trabalho, a menina segurava as ferramentas para a morena, com um sorriso enorme no rosto. – Ela perdeu a mãe, o pai a maltratou, ela está doente e foi privada de ir a um passei com as outras crianças, mais em nem um momento ela mostrou tristeza, desde que chegamos eu só vejo ela com um sorriso no rosto. – a loira ainda olhava a interação da morena e a criança.

– Lara sempre foi assim, nunca reclama de nada, mesmo quando eu privo ela de algumas coisas, ela está sempre sorrindo. – a medica também olhava as duas trabalhando. A menina agora havia trocado o boné por um capacete de segurança.

– Eu tenho dinheiro suficiente para ajudar ela, sem nem sentir na minha conta bancaria, eu passei minha vida inteira estudando para ser um grande advogada, depois que me formei, me dediquei o meu trabalho, dando o meu melhor no escritório do meu pai, me privando de coisas que gostava e até mesmo da minha vida, então um pelo dia eu fui quase atropelada por uma morena com os olhos azuis mais lindos que já vi, então minha vida virou de cabeça para baixo. – a loira olhava para a morena que ajudava a ruiva a desmontar algo. – Com Lauren eu não aprendi só a viver, eu aprendi a ajudar quem precisa, sem nem esperar nada em troca, no dia que você falou do orfanato, ela não pensou duas vezes em ajudar, e sei que se ela saber do caso de Lara, ela também irá querer ajudar. – a loira voltou o olhar a medica. – Então se você me perguntar se eu tenho certeza disto, eu digo que tenho, pois ela é só uma criança e já foi privada de tantas coisas, ela merece algo assim.

– Lauren teve sorte, acho que não existiria pessoa melhor para ela. – a medica sorriu carinhosa para a loira.

– Acho que eu que tive sorte, Lauren é incrível. – a loira sorriu.

– Isto eu tenho que concorda, quem teve sorte aqui, foi a general, pois aquele morena é incrivelmente gata. – as duas viraram o rosto, para pessoa que falou atrás delas.

– Cala boca Niki. – a loira revirou os olhos.

– O que? Eu só estou falando a verdade. – a japonesa levantou as mãos sem forma de rendição.

– Como vai Nikita? – a medica sorriu para a japonesa.

– Bem Jessie, vejo que vocês já começaram por aqui. – a japonesa olhava em volta.

– Sim, a propósito eu já tenho que ir, Katy e Rose já devem estar me esperando para ir comprar as coisas que Lucy pediu. - a medica começou a se afastar. – Vejo vocês mais tarde. – a medica acenou saindo do local.

– Até mais tarde. – as duas falaram ao mesmo tempo, acenando.

– Já que chegou, vamos trabalhar. – a loira falou e começou a andar em sentindo aonde os outros já estavam já trabalhando.

– Você que manda, general. – a japonesa começou a seguir a loira.

 

Logo as duas começaram a ajudar, a ruiva deixou a parte da pintura para a loira, já que ela era boa com desenhos, Niki e Lara ficaram com ela, já que agora a morena lixava algo e a poeira não iria fazer bem para a menina, quando deu a hora do almoço, um dos funcionários de Rafaela entregou o almoço para todos, que pararam só para comer, já havia anoitecido quanto o trabalho deles estava quase todo finalizado, no outro dia iria ficar somente a parte me montagem e reorganização das coisas, pois as paredes e algumas coisas ainda estavam molhadas e não iria poder ser mexida. A menina loira passou o dia inteira ao lado da morena e da loira, sempre rindo da morena e sorrindo para loira, quando todos decidiram que já era a hora de ir embora a loira foi conversa com a medica e com a neta da chefe do orfanato.

 

– Alisson? – a loira chamou.

– Sim. – a mulher virou em direção da loira.

– Se me for permitido e a Jessie não ver problemas, gostaria de levar Lara para dormir com a gente. – a loira tinha um tom sério.

– Olha Sophie, a conduta aqui do orfanato não permite estes tipos de coisas, para as crianças não criarem expectativas a cada vez que alguém da atenção para eles, mais como Lara se identificou e simpatizou com vocês automaticamente, pois ela é sempre quieta e isolada, não tendo muitos amigos, eu irei permitir, ela hoje já foi privada do passeio e também não tem aonde dormir aqui, então não vejo nem um mal ela dormi com vocês. – a mulher deu um sorriso carinhoso para a loira.

– Tem algum problema ela ir com a gente Jessie? – a loira perguntou preocupara, pois sabia que a saúde da menina era frágil.

– Não, mais vocês terão que levar o oxigênio e os remédios dela, ela já está bem melhor agora, mais ainda sim ira precisar deles. – a medica sorriu.

– Obrigada. – a loira sorriu, logo saindo indo de encontro aonde estava a morena, com o sobrinho e a menina. – Ei princesa, o que acha de ir dormi com a gente hoje? – a loira sorriu ao ver a menina arregalar os olhos.

– A senhora está falando sério? – a menina a olhou com expectativa.

– Sim, já conversei com Jessie e Alisson, e elas permitiram que você vá dormir com a gente hoje.

– Oh meu Deus, isso será tão legal. – a menina tinha um sorriso enorme no rosto.

– Bem, o que acha de nós pegarmos algumas roupas suas para você poder vestir? – a morena sugeriu.  

– Vem, vamos lá no quarto pegar. – a menina puxou a mão da morena, mais se lembrou do cilindro de oxigênio. – Será que a senhora pode me ajudar? Eu não consigo levar este negócio sozinha. – a menina fez uma careta.

– Claro. – a morena sorriu. – Você vai vir com a gente, anjo? – a morena virou para a loira.

– Vou sim. – a loira sorriu pegando a mão da menina.

 

Logo as três se encontravam no andar de cima do orfanato, como os moveis do quarto foram retirados as roupas das criança tiveram que ser todas encaixotadas, então as duas mulheres tiveram que procurar a caixa que estava com o nome da menina, já que foi necessário fizer isto para não misturarem as roupas. Não demorou muito para elas acharem, assim que elas abriram perceberam que a menina não havia muitas roupas e as poucas que tinha estavam meio surradas, as duas mulheres se olham em um comunicação muda, junto com as roupas, havia um pequeno objeto de metal, que acabou chamando a atenção das duas, quando a morena pegou o pequeno objeto, conseguiu identificar como uma pequena caixa musical, somente quando a morena retirou ela de dentro da caixa a menina conseguiu ver o que elas olhavam.

 

– É meu tesouro. – a menina tinha o tom baixo, como se contasse algum segredo. – Era da minha mãe, ela era bailarina e costumava colocar para tocar quando eu ia dormir, mais eu acho que eu acabei quebrando, quando tentei fazer tocar, pois nunca mais se abriu. – a menina mantinha o mesmo tom.

– Deixa me ver. – a loira pediu para a morena que olhava a caixinha.

– É uma bela caixinha de música, mais eu acho que não está quebrada. – a morena falou chamando a atenção das duas loiras. – Bem, existe um filme que se chama Anastásia, a avó dela também tinha uma caixinha de música, só que ela precisava de uma chave para poder tocar, só que quem tinha a chave era a Anastásia, que carregava a chave em cordão em seu pescoço, talvez está caixinha seja igual à do filme e só esteja faltando a chave, que deveria estar com sua mãe. – a morena explicou.

– A senhora acha que ela pode voltar a tocar? – os olhos da menina brilharam com a possibilidade.

– Sim, mais se você me permitir, irei levar ela a um amigo, que com certeza ira conseguir uma outra chave para ela. – a morena sorriu.

– A senhora promete que vai cuidar dela e me devolver? – a menina perguntou desconfiada.

– Prometo, prometo de dedinho. – a morena esticou a mão com o dedinho elevado, a menina olhou a mão da morena por alguns segundos e também esticou a mão entrelaçando seu dedo mindinho com o da morena. – Promessa de dedinho, não pode ser quebrada. – morena sorriu, fazendo a duas loira sorrir.

– Vem, vamos pegar algumas das roupas que as meninas compraram, para você poder usar para dormir, amanhã antes de virmos para cá, compramos mais um pouco de roupas para você. – a loira sugeriu.

– Vamos atrás do Oliver também, o pessoal da construtora da foi embora, e só está faltando o pessoal para ir. – a morena falou.

– Vamos. – a loira pegou a mão da menina e começaram a andar, sendo seguida pela morena que levava o carinho com o cilindro de oxigênio da menina.

 

Depois de pegaram algo para menina vestir, as três foram a procura de Oliver, que estava junto com o resto do pessoal, que conversavam animados.

 

– Todo mundo já vai embora? – a morena perguntou se aproximando.

– Sim, amanhã temos que voltar, ainda bem que não é tão cedo, mais mesmo assim temos que estar aqui, para montar tudo. – Jimmy falou.

– Então, vamos pois eu estou doida por um banho. – a morena falou.

– Jessie? Sobre os remédios de Lara... – a loira começou a falar mais a medica interrompeu ela.

– Ah sim, eu esquecei de te entregar. – a medica foi até a mesa pegando três frascos. – Ela tem que tomar estes três antes de dormi, ela não irá mais precisar do oxigênio agora, ela ficou o dia inteiro e a respiração dela já está melhor, mais levem o cilindro do mesmo jeito, caso ela tenha uma crise a noite, caso aconteça algo vocês podem me ligar na mesma hora. – a medica falou preocupada.

– Ok, pode deixar que qualquer coisa te avisamos. – a loira falou.

– Vejo que acharam o tesouro de Lara. – a medica falou ao perceber a caixinha na mão da loira.

– Nós achamos quando fomos pegar algo para ela vestir, Lauren prometeu para ela que iria fazer tocar novamente. – a loira sorriu.

– Quando acharam Lara, no dia do incêndio, ela abraçava a caixinha, foi o único objeto que veio com ela, Lara não deixa ninguém pegar, ela fala que é o tesouro dela, pois era algo da mãe dela, pelo pouco que ela lembra e fala da mãe dela, ela era uma boa mãe, vocês tem algum espécie de ligação com ela, pois eu demorei um certo tempo para fazer ela falar comigo, os maltrato do pai dela, fez ela se fechar, mais desde que ela viu vocês, ela não saiu de perto. – a medica sorriu. – Bem, vamos todo mundo quer ir embora, estou cansada, estas mulheres me fizeram andar o dia inteiro. – a medica suspirou cansada.

– Vamos.

 

As duas mulheres, se encaminharam para frente do orfanato, onde já se localizavam todo mundo, todos se despediram e cada um segui para sua casa, não demorou muito para a morena chegar na confeitaria, fazendo a menina olhar curiosa para o local, assim que entraram.

 

– A senhora mora em uma loja de doces? – a menina olhava tudo.

– Eu sou a dona daqui, mais minha casa é no andar de cima. – a morena sorriu apontando para cima.

– Oh, isto é muito legal. – a menina sorriu.

– Vem, vamos para parte da casa, depois do jantar deixo você escolher o que você quiser comer, daqui. – a morena falou fazendo a menina arregalar os olhos.

– Eu vou poder comer qualquer coisa? – a menina ainda tinha os olhos arregalados e a boca aperta.

– Sim, nada exagerado, não quero que tenha dor de barriga. – a morena falou começando a subir as escadas.

– Tá. – a menina sorriu, pegando automaticamente a mão da loira, para subir as escada, a loira sorriu ao ver este ato da menina.

– Vida, tome banho no banheiro do corredor, assim poderei ajudar Lara no banho, no banheiro do seu quarto, depois eu e Oliver podemos tomar, tudo bem para você Oliver? – a morena concordou com a cabeça e loira virou para o menino.

– Tudo bem, tia Soph. – o menino sorriu.

– Vamos lá então Lara, eu irei te ajudar no banho e depois eu tomo o meu. – a loira começou a seguir em direção ao quarto da morena, com a menina ao seu lado.

– Eu irei tomar meu banho também, depois faço nosso jantar, o que acha da gente assistir um filme depois? – a morena perguntou para o sobrinho.

– Podemos colocar os colchões na sala e dormir lá, que nem o dia que a tia Lucy esteve aqui. – o menino sorriu.

– É uma ótima ideia, você consegui arrumar a sala sozinho? – o menino moveu a cabeça para cima e para baixo, num resposta de positivo. – Então depois eu te ajudo com os colchões.

– Tá. – o menino segui em direção a sala, enquanto a morena seguiu em direção ao seu quarto, onde iria pegar seu pijama.

 

Ao entrar no quarto a morena pode ouvir a risada da menina e da loira, vinda do banheiro, ela se encaminhou até lá, onde encontrou a loira fazendo penteados estranhos no cabelo cheio de shampoo da menina.  

 

– Que bagunça é está no meu banheiro. – a morena falou assustando as dois.

– Foi ela. – a menina falou prontamente assim que passou o susto, apontou para a loira.

– O que? Sua mini traidora. – a loira falou indignada.

– Isto que a criança aqui é Lara, eu sempre soube que você tinha um lado criança. – a morena riu.

– Cala boca sua idiota. – a loira pegou o chuveirinho mirando na morena a molhando inteira.

– Eu não acredito que você fez isto. – a morena olhou indignada para a loira, que tinha um sorriso travesso no rosto. – Ah, você me paga por isto.

– O que você vai fazer? – a loira pergunto alarmada.

– Pagar com a mesma moeda. – a morena avançou da loira, tentando tirar o chuveirinho da mão da loira, molhando as duas, fazendo a menina rir, enquanto as duas se molhavam e molhavam todo o banheiro.

– Que bagunça é está daqui? – o menino falou sério, entrando do banheiro, fazendo as três paralisarem.

– Foi ela. – a menina e morena apontou para a loira, que olhou para as duas indignada.

– Duas traidoras. – a loira cruzou o braço, fazendo um bico.

– Tia Laur, vá tomar seu banho e tia Soph, termine de dar banho em Lara. – o menino ordenou fazendo as duas mulheres concordar com a cabeça e logo saindo do banheiro.

– Uma criança está mandando em nós, duas adultas. – a morena sussurrou para a loira.

– É melhor obedecer. – a loira também sussurrou.

– Tá, eu vou ir tomar banho e depois irei preparar o jantar, eu irei colocar um pantufa de Oliver na cama, para Lara poder usar, ela já está pequena e não serve mais para ele. – a morena avisou, agora falando normal. – Iremos ter seção de filme novamente, lá na sala. – a morena avisou se afastando.

– Isto é uma ótima ideia. – a loira sorriu.

– Estou indo tomar meu banho. – a morena saiu do banheiro deixando só as duas.

– Bem pequena traidora, vamos terminar seu banho, para eu poder tomar o meu. – a loira voltou a dar banho na menina.

 

Não demorou muito para a loira terminar o banho da menina, logo saíram e a loira auxiliou a menina a se trocar e depois pentear os cabelos, como a morena havia falado havia um par de pantufas para menina, assim que pronta a loira deixou a menina com a morena na cozinha e foi para seu banho. Na cozinha a morena já se encontrava vestida com seu pijama e pantufas, a morena havia colocado uma cadeira ao seu lado, para a menina poder ajudar ela no preparo do jantar.

 

– A mãe e o pai de Oliver também viraram estrela, que nem a minha mãe, por isto ele mora com a senhora? – a menina perguntou para a morena enquanto descascava algumas batatas.

– Sim. – a morena sorriu da inocência da menina. – Oliver tinha quase a mesma idade que você, quando os pais dele se foram, desde então eu que cuido dele.

– Oliver teve sorte, a senhora é legal. – a menina sorriu.

– Você também é legal. – a morena sorriu, batendo o quadril no da menina.

– Eu acabei as batatas.

– Ótimo, irei picar tudo e colocar junto com os outros legumes. – a morena falou pegando a tigela aonde estava as batatas e cenoura, na qual ela já havia descascado.

– O que eu faço agora?

– Já que Oliver ainda está tomando banho, que tal você começa a fazer o suco? – a morena virou para a menina.

– Tá. – a menina sorriu.

 

As duas ficaram ali conversando e concentrada cada uma em seu serviço, um tempo depois a loira entrou na cozinha já de pijama e pantufas.

 

– O cheiro desta comida está pela casa toda. – a loira falou entrando na cozinha.

– Oliver ainda não acabou o banho? – a morena perguntou assim que viu só a loira.

– Ele está terminando de se trocar. – a loira avisou se aproximando das duas. – Está sentindo bem, pequena? – a loira beijou a cabeça da menina, que estava em cima da cadeira ajudando a morena.

– To, não estou sentindo mais falta de ar. – a menina sorriu.

– O que você está fazendo de bom que o cheiro está maravilhoso? – a loira perguntou abraçando a morena por traz, encostando o queixo no ombro dela.

– Nada de sofisticado, apenas uma carne ao molho branco, arroz e alguns legumes gratinados. – a morena falou enquanto mexia algo no fogo.

– Vocês são um casal? – a menina perguntou ao ver a inteiração da duas mulheres.  

– Sim. – a loira respondeu.

– Vocês formam um casal bonito, dever legal ter duas mães, pais não são muito legais, teve crianças lá no orfanato que foram adotados por pais iguais. – a menina falou inocente.

– Quando se ama alguém, não importa se é menino ou menina, o importante é que o amor seja verdadeiro, para se formar uma família não precisa de um pai e uma mãe, precisa de pessoas que se amam, então se for um pai e uma mãe ou duas mães ou dois pais ou até mesmo um só dos dois, já é uma família, pois o importante é que se tenha amor. – a morena explicou, fazendo a loira e a menina sorrir.

– Eu amo você. – a loira sussurrou, dando um beijo na bochecha da morena.

– Estou morrendo de fome. – o menino falou entrando na cozinha.

– Chegou o mini dragão. – a morena falou fazendo a menina rir. – Já estou terminando aqui, você quer arrumar a mesa para mim? – a morena virou o rosto para o menino.

– Tá bom. – o menino respondeu já se encaminhando para a mesa.

– Irei ajudar Oliver. – a loira avisou afastando da morena, não antes de dar um leve beijo no pescoço da morena.

 

Não demorou para os quatro começarem a jantar, assim como a morena havia prometido, depois do jantar ela desceu na confeitaria e deixou a menina escolher o que ela quisesse comer, não tinha muitos doces, já que era fim de semana e a morena só iria refazer e repor na segunda, mais os que tinham foram o suficiente para a menina não saber o que escolher, assim que cada um pegou algo, subiram indo direto para sala, onde já estava tudo arrumado para assistir, a morena ainda preparou chocolate quente para todo mundo, com os quatro acomodados nos dois colchões juntos, tento as duas crianças do meio e as duas mulheres na ponta, logo começar a ver o que iria assistir.

 

– Que tal assistirmos Alice Através do Espelho. – a morena sugeriu.

– Espero que não seja por causa do Johnny Depp. – a loira tinha o tom seria, poderia parecer besteira, mais ela sentia um ponta de ciúmes sobre este assunto.

– Johnny Depp é um idiota, ele teve coragem de bater em Amber Heard, e pior, ainda tentou colocar ela de errada na mídia, ele é um babaca, Amber Heard mostrou que é uma pessoa digna, que ela não é só uma mulher de rosto bonito, mesmo com a mídia contra ela, ela ainda manteve sua história da agressão, que por fim fez ela ganhar a causa e ainda doou todo o dinheiro para mulheres que passaram o mesmo que ela, então definitivamente não existe homem neste mundo que eu ficaria. – a morena deu de ombro.

– Ele foi um idiota mesmo. – a loira também de ombro. – O que vocês acham de assistir Alice? – a loira perguntou para  as duas crianças.

– Por mim tudo bem, eu gosto do filme da Alice. – o menino deu de ombro.

– Eu nunca assisti o outro. – a menina falou envergonha.

– Não seja por isto, assistimos o primeiro e se não tiver muito tarde assistimos o outro, o que acha? – a morena sorriu.

– Podemos fazer isto? – a menina perguntou surpresa.

– Sim, mais se ficar muito tarde assistimos só o primeiro tudo bem? – a loira falou.

– Tudo bem. – a menina sorriu.

 

Não demorou para o filme começar, Oliver e Lara assistiam o filme sem nem ao menos piscar, volta e meia o menino explicava algo do filme para a menina, que escutava atentamente sem tirar os olhos da TV, mal acabou o filme e as duas crianças já dormiam, os dois estavam cansados, a morena aproveitou para se levantar e levar as coisas que haviam sujado para a cozinha, a loira acabou ajudando ela.

 

– Os dois mal conseguiram acabar de assistir este filme. – a morena falou adentrando na cozinha.

– Eles acordaram cedo, fora que, o dia hoje foi agitado para todos nos. – a loira bocejou.

– Vejo que também está com sono. – a morena sorriu e começou a lavar as xícaras que haviam usado.

– Faz tempo que não me canso assim. – a loira abraçou a morena por traz.

– Realmente foi um dia cansativo. – a morena suspirou também cansada. – Jessie me contou sobre o que você vai fazer por Lara. – a morena confessou.

– Lara é uma criança incrível, e já passou por tantas coisas, acho que está na hora de coisas boas acontecer com ela, eu tenho dinheiro para ajudar ela, então irei fazer.

– Irei ajudar também, e não adianta reclamar. – a morena falou assim que viu que a loira iria protestar. – Acho que devemos levar ela para minha mãe examinar, não que duvide de Jessie, mais minha mãe é uma das melhores da área e tem muita experiência, ela pode nos ajudar. – a morena sugeriu.

– Podemos falar com Consuelo e com Jessie, assim levamos ela este fim de semana que vem mesmo, já que iremos para lá. – a loira também sugeriu.

– É uma ótima ideia. – a morena se viu, ficando de frente para a loira.

– Eu nunca cheguei te mostrar, mais meu primeiro desenho no curso de desenho, foram seus olhos. – a loira levou uma mão ao rosto da morena, fazendo o contorno dos olhos da morena com a ponta dos dedos, fazendo ela os fechar os olhos.  

 - Não preciso nem ver para saber que ficou perfeito. – a morena sorriu ainda de olhos fechados.

– O desenho não chega nem perto, do que realmente são seus olhos. – a mão da loira continuou a carícia no rosto da morena, indo até o lábio agora.

– Acho que agora fiquei curiosa para ver seus desenho. – a morena abriu os olhos sorrindo.

– Irei te mostrar.

 

A mão da loira desceu para a nuca da morena, trazendo seu rosto para junto do seu, unindo os lábios, primeiro só roçou os lábios, para depois junta-los, não demorou muito para a morena aprofundar o beijo, puxando mais o corpo da loira para junto do seu, as línguas se acariciavam sem pressa, sentindo o gosto e a textura uma da outra, a morena afastou os lábios dando vários selinho, colando sua testa com a da loira.

 

– Eu queria poder te beijar a noite inteira, mais estou cansada. – a morena sussurrou começando a roçar seu nariz no da loira.

– Então vamos deitar, você trabalhando mais pesado do que eu, já que ficou com a desmontagem e montagem da restaurações fora os inventos da Lucy, eu só pintei. – a loira sussurrou.

– Mais eu queria mais beijos. – a morena fez um bico.

– Você está cansada, tem que descansar, já que amanhã ainda temos algumas coisas para fazer. – o bico da morena aumento, fazendo a loira revirar os olhos. - Só mais um, então. – a loira sorriu.

– Só mais um. – a morena sorriu, logo unindo os lábios.

 

A morena a beijou com paixão, puxando cada vez mais o corpo da loira junto ao seu, fazendo a loira suspirar com o contato, as duas só se separaram quando o ar se fez necessário, a loira finalizou o beijo com um selinho demorado, fazendo a morena sorrir com os lábios ainda unidos.

 

– Vem, agora vamos dormir. – a loira se afastou pegando a mão da morena e puxando em direção a sala.

– Boa noite, meu anjo. – a morena falou assim de deitou ao lado do garoto.

– Boa noite, meu amor. – a loira falou deitando ao lado da menina loira.

 

Não demorou muito para as duas dormirem, por mais que não fosse muito tarde as duas estavam cansada.

 

[...]

 

No outro dia todos levantaram cedo, os quatro antes de ir ao orfanato passou em uma loja de roupas infantis, comprando mais roupas para a menina, só então foram para o orfanato onde todo mundo já se encontravam.

 

– Ei pequena, como passou a noite, não sentiu nada? – a medica perguntou examinando a menina.

– Não senti nada, doutora Jessie. – a menina sorriu.

– Isto é muito bom, vejo que as duas cuidou muito bem de você. – a medica levantou os olhos olhando para as duas mulheres a sua frente.   

– É mais perigoso acontecer algo com ela, estando contigo, do que com nos. – a morena revirou os olhos.

– A senhora sabia que ela tem um loja de doce. – a menina contava eufórica. – Ela me deixou escolher o que eu quisesse comer, mais tinha tanta coisa que foi difícil escolher só um, pois a senhora Lauren, falou que iria me dar dor de barriga se comece demais. – a menina começou a tagarelar.

– Eu sabia, lá é cheio de coisas gostosas, fora a comida dela, que é muito boa. – a medica sorriu.

– Eu ajudei fazer o jantar. – a menina sorriu orgulhosa.

– Então ficou mais gostoso ainda. – medica olhou sorrindo para as duas mulheres. – Pronto pequena, você já pode ir lá com Oliver e Rob. – a medica colocou a menina no chão.

– Tá. – a menina sorriu, saindo de lá quase correndo atrás dos dois meninos.

– Jessie, eu e Soph queríamos falar com você. – a morena tinha um tom sério.

– Pode falar. – a medica retirou as luxas que usava colocando no bolso do jeans que usava.

– Queremos pedir sua autorização e de Consuelo, para levar Lara para minha mãe poder examinar ela, no próximo fim de semana, veja não queremos ofender você, não duvidamos de você ou da seu competência, mais queremos também que minha mãe a examine e dê uma olhada no caso dela, assim teremos alguém que também possa nos ajudar no que for preciso. – a morena explicou.

– Acho que será uma boa ideia, sua mãe é umas das pediatras mais renomadas, então acho que a opinião dela venha nos ajudar. – a medica sorriu mostrando que não tinha se ofendido com a ideia delas.

– Quando Consuelo chegar, gostaria que estivesse com a gente, para poder pedir permissão a ela. – a loira pediu.

– Não se preocupe, eu estarei com vocês.

– Obrigada Jessie. – a morena agradeceu.

– Eu que agradeço, vocês reformaram tudo aqui e ainda estão ajudando Lara. – a medica tinha um tom carinhoso.

 - Pare de ficar agradecendo, não estamos fazendo nada demais. – a morena deu de ombro.

– Ei vocês três, dá para vocês virem ajudar, logo as crianças chegaram aqui e tem que está tudo pronto. – a ruiva gritou de algum canto da casa.

– Vem, vamos lá antes que ela apareça aqui. – a morena revirou os olhos, pegando a mão da loira, seguindo em direção aonde a ruiva estava.

 

Mesmo que o trabalho pesado já havia sido feito, ainda levou um certo tempo para montar e arrumar tudo, depois de tudo pronto eles ainda limparam tudo o que havia sujado e aproveitaram para guardar as roupas novas que haviam comprado para as crianças, na hora do almoço novamente Rafaela enviou comida, facilitando para eles, era por volta das 15 horas quando o ônibus com as crianças parou em frente ao orfanato, antes de entrar, a senhora Consuelo fez todo mundo esperar do lado de fora, para todos poderem entrar ao mesmo tempo e ver como havia ficado, mesmo sem entrar todos já podiam ver as mudanças, já que agora o orfanato tinha cores novas, assim que todos prontos, começaram entrar, arrancando gritos e suspiros da crianças. Os quartos ganharam pinturas novas, além das beliches e colchões novos, as cômodas aonde as crianças guardavam suas roupas, foram todos restaurados, os banheiros ganharam uma nova encanação, já que todo o problema do orfanato foi causado por um rompimento dos canos, além dos canos o ambiente foram todo modificado, o que fez cada criança olhar atentamente, o refeitório ganhou cores novas e as mesas foram restauradas, a sala de recriação, havia sito toda modificada, além de mesas de carretéis, ainda havia rolos de papel presos nas paredes, onde as crianças poderia retirar um pedaço do papel, além da parede ganhar uma pintura de lousa, podendo assim as crianças escreverem nela, uma bancada longa, fora as estantes de livros reformadas e as estantes de brinquedo todas organizadas, a sala de TV da crianças ganhou uma TV maior, e um sofá feito de paletes, que agradou as crianças, mais o que encantou mesmo as crianças, foi a área externa do orfanato, o pátio do fundo havia virado um mini playground, bem ao centro havia uma centopeia feita de pneus, também havia uma rampa onde as crianças poderiam escalar, alguns pedaços de tronco e pedras pintados, transformados em jogo da velha e damas, uma mini casa feita de palete, assim como uma espécie de carrinho feito de palete e acentos velhos, as camas velhas deles se transformaram em bancos, as estantes antigas também viraram brinquedos, alguns animais feitos de pneu espalhado por todo pátio, uma horta feita de canos PVC e o que mais chamou atenção das crianças em um dos murros havia vários objetos presos fazendo assim um cantinho musical.

 

– Deus, eu nem sei como agradecer o que vocês fizeram. – a senhora que comandava tudo ali, falou entre o choro.

– Não tem que agradecer, só da senhora cuidar de cada uma destas crianças, sem esperar nada em troca, já é um agradecimento. – a morena sorriu.

– Muito obrigada por tudo, o que vocês fizeram por estas crianças, não tem preço. – a senhora ainda chorava.

– Ver o sorriso no rosto de cada um, valeu todo o esforço feito. – a ruiva sorriu.

– Ei crianças, o que acham de agradecer todos eles? – a senhora chamou atenção de todos. – Vamos, agradeçam cada um deles. – a senhora movimento a mão chamando as crianças, que correram abraçando cada um deles e agradecendo.

 

Eles ainda ficaram um tempo lá conversando e brincando com as crianças, quando chegou o fim da tarde todos decidiram ir embora, todos se despedido das crianças, menos de Lara, que se encontrava do lado de fora do orfanato, junto com o eles e a responsável pelo orfanato.

 

– Senhora Consuelo, eu e Sophie decidimos que iremos financiar todo o tratamento de Lara e sei que não é das normas do orfanato, mais gostaria de levar Lara ao consultório da minha mãe este próximo fim de semana, minha mãe é medica como a senhora soube, então gostaríamos que ela olhasse o caso de Lara. – a morena tinha um tom seria, ao seu lado estava a loira e a medica.

– Não sei se isto é uma boa ideia. – a senhora falou pensativa.

– Senhora Consuelo, eu como medica que cuido do caso de Lara, acho uma grande oportunidade para ela, a mãe de Lauren é uma das medicas pediátricas mais renomadas, com a ajudar delas, Lara pode ficar 100% boa. – a medica argumento.

– Lara precisa de uma tratamento e da cirurgia, antes que o quadro dela piore, Lara já tem a vida privada de muitas coisas, não prive ela disto também. – a loira quase suplicou.

– Tudo bem. – a senhora suspirou.

– Muito obrigada, por isto. – a morena sorriu.

– Acho que já está na nossa hora de ir. – a medica falou ao ver os homens da construtora irem embora.

– Vamos, muito obrigada pela confiança senhora Consuelo, eu ainda entrarei em contado com a senhora, para avisar da viagem. – a morena começou a se despedir.

– Tudo bem menina. – a senhora sorriu.

 

Logo as três se despedindo indo até o pessoal.

 

– Ei princesa, nós já estamos indo. – a morena chamou a atenção da menina, que estava próximo ao pessoal.

– Nós ainda iremos nos ver? – a menina perguntou com o tom triste.

– Claro que sim, eu e Oliver iremos vir te visitar sempre, este próximo fim de semana eu virei te buscar, para iremos o haras dos meus pais, fora que eu tenho que devolver algo que te pertence, eu fiz uma promessa de dedinho e promessa de dedinho não pode ser quebrada, nem na chuva, nem no sol, mesmo que chova canivete. – a morena sorriu e a menina se jogou em seu corpo, abraçou apertando, enfiando o rosto na barriga da morena.

– Eu vou esperar. – a menina falou abafado com o rosto ainda na barriga da morena.         

– Eu virei. – a morena se abaixou, beijando do o rosto da menina, fazendo ela rir.

– Eu também vou querer um abraço daquele. – a loira falou seria, mais com um leve sorriso no rosto, denunciando seu fingimento, a menina se afastou da morena, abraçando a loira, da mesma forma que havia feito com a morena.

– A senhora também irá vir me visitar né? – os olhos da menina agora transbordaram em lágrimas.

– Claro que sim, meu amor. – a loira se abaixou ficando da altura da menina. – Eu e Lauren somos uma casal, lembra. – a menina concordou com a cabeça. – Então quando ela vir eu virei junto. – a loira sorriu.

– Eu irei esperar vocês. – a menina falou confiante.

– Pode confiar, nós viremos. – a loira beijo a cabeça da menina.

 

De longe a ruiva olhava a cena sorrindo, a menina havia encantado todo mundo, principalmente aquelas duas. Não demorou muito e todos se despediram, seguindo cada um para sua casa, assim que os três chegaram a casa da morena, a morena pediu para o sobrinho tomar banho, e seguiu com a loira para seu quarto.

 

– Vem, vamos tomar banho, depois eu preparo algo para nos comermos. – a morena falou puxando a mão da loira.

– Só banho, em. – a loira alertou.

– Só banho. –  a morena sorriu.

 

As duas entraram no banheiro, tirando a roupa e jogando no cesto, a loira entrou no box ligando o chuveiro, deixando a agua quente caiu em seu corpo, logo sentiu os braços da morena lhe envolver a cintura.

 

 - Temos que avisar sua mãe sobre Lara, assim ela deixa tudo pronto para quando chegarmos. – a loira lembrou.

– Irei falar com ela, ainda temos que ver nossas fantasias e arrumar uma para Lara, já que ela estará com nós. – a morena começou a dar leves beijos no ombro e pescoço da loira, mais sem malícia, apenas em um modo de carinho.

– Será que sua mãe iria se importar se eu chama-se a Niki? – a loira perguntou.

– Claro que ela não ligaria, gosto de Niki, ela mesmo com aquele jeito de te chamar de general e de ficar tirando saro de você, eu vejo que ela se preocupa com você. – a morena sorriu.

– Niki se tornou uma boa amiga. – a loira sorriu. – Vamos tomar logo nossos banhos, antes que Oliver termine o dele e começa a reclamar de fome. – a loira se virou dando um leve selinho da morena.

– Ele realmente tem um dragão na barriga. – a morena riu.

– Puxou para a tia. – a loira mordeu o queixo da morena.

– Só se for a Lucy, que come parecendo um morador de rua. – a morena revirou os olhos.

– Você também come bastante, só que educadamente. – a loira riu da cara de indignada que a morena fez.

– Mais eu sou gostosa. – a morena falou convencida.

– E muito convencida também, mais tenho que admitir você é muito gostosa, só que é só minha. – a loira aproximou os rosto deixando centímetros um do outro.

– Tão possessiva, está minha mulher. – a morena sorriu unindo os lábios, beijando a loira sem pressa, o beijo era carinhoso, livre de malícia, a morena encerrou o beijo com vários selinhos. – Vamos terminar nosso banho, eu também já estou ficando com fome. – morena deu um selinho demorado na loira, logo afastando um pouco.

– Vamos meu dragão. – a loira sorriu.

 

As duas tomaram somente banho, entre carinhos e beijos, assim que terminaram de tomar banho, as duas colocaram seus pijamas e foram a cozinha preparar algo para jantarem, não demorou muito para o menino aparecer reclamando de fome, o que fez as duas rirem, depois do jantar elas ainda assistiram um pouco de desenho com o menino, mais os três estavam cansados do dia, assim indo dormi cedo, as duas ainda teriam um semana corrida, e muita coisa para arrumar antes de finalmente viajar para o haras, afinal todos estavam ansiosos para a festa de halloween no haras, algo que eles sabiam que seria inesquecível.

 

 

Continua...