História Destinos - Quero tentar desistir de você

Naquele momento tudo parecia estar em um completo silêncio, ele estava lá, a pessoa que ela mais queria que a visse daquele jeito estava la, do jeitinho que ela tinha desejado, porém o cabelo do mesmo está mais curto. E por causa daquilo quase se dera conta que talvez ambos os dois estivessem tão ligados que até os desejos de um o outro saberia quais eram.

— o que você faz aqui? _ ela dizia dando sua mão ao irmão que mantinha a sua estendida para convidar a platinada para a dança.

— achei que você se sentiria sozinha aqui, já que leiftan fora ao lado norte da cidade e só voltará depois. _ ele ao perceber que a moça concedera a dança a ele, a pegará em seus braços e a levará para o meio do salão, para que todos vissem o quão deslumbrante aquela moça era. — ah.. _ ele abaixara até o ouvido da platinada e susurrara. — você está magnífica, vermelho realmente combina com você.

Ao ouvir aquilo ela sorrira com um brilho em seu olhar, naquele momento lembrará de mei e que iria agradecê-la incondicionalmente por tê-la deixado daquele jeito. Depois ela simplesmente se tocara que seu irmão estava no meio de muitas pessoas sem a sua fiel companheira; a máscara.

— e quanto a sua máscara? Achei que eu fosse a única que tinha visto seu rosto sem ela... _ ela ao dizer aquilo ficara um pouco inqueita pois o trunfo que ela tinha perante seu irmão tinha sumido.

— a única pessoa que sabe quem sou é você, para os outros eu sou somente mais um convidado da festa, nem a cor da pele eles enxergam. _ killian explicara suavemente a imprensando contra si mais ainda enquanto bailavam pelo salão.

— como assim? Eles não enxergam a sua cor? _ ela o olhara confusa.

— exatamente, quando entrei no clã me deram um feitiço que muda a cor da minha pele para futuras infiltrações.

— e então porque eu te enxergo exatamente como é? Só mudando o cabelo que esta mais curto... _ Zara ficava seu olhar nas pequenas madeiras platinada que agora o mesmo tinha.

— seu poder de oráculo não permite que as pessoas mintam pra você, feitiços que mudam o rosto ou a voz não passam por você, as que escondem algo como um segredo talvez até passem mas você provavelmente achará essas pessoas estranhas, como se você soubesse que elas escondem algo... _ ele dizia com uma voz baixa como se quisesse manter aquele fato só entre os dois.

— escondem algo? Tipo aquela mulher ali? _ ao ouvir sobre sua nova habilidade ela logo aponta para brida, aquela que desde que chegou ali vinha aumentando sua desconfiança.

— se refere a brida? Sente que ela é estranha? _ ele se vira com um pouco se sensatez para não mostrar a mulher, que ao longe conversava com algumas pessoas.

— sim, desde que cheguei aqui não consegui engolir toda aquela simpatia dela... _ Zara começara a encarar a mulher antes de desviar o olhar ao notar que a mesma quase a tinha pegado a vigiando.

— isso pode ser um sinal, eu também sinto que já vi ela antes, como se eu conhecesse ela... _ ele também comentou, mesmo que killian tivesse conhecido ela somente de vista, sentia que ela era muito mais que somente uma líder de guarda. — em fim, eu tenho algo para dar a você...

— do que se trata? _ Zara agora voltará sua atenção aos mãos do platinado que estavam tirando algo de dentro de seu palitó, aquilo era um diário. — o meu diário..._ ela lembra então da memória que vira na floresta, quando killian tinha recebido o diário dela.

— sim, isso pertencia a você e agora está na hora de te devolver. _ ele estenderá o diário a platinada e ela pegara com todo o amor passando a ponta dos dedos pelo Z grifado na lateral.

— obrigada... _ ela então sentirá um aperto gostoso no coração, como se aquele diário fosse a ponte entre ela é zarina.

E então sem aviso prévio killian a dera um pequeno abraço passando suas mãos pelo cabelo preso dela e logo se afastando um pouco.

— eu preciso ir agora, meu feitiço logo acabará e eu estarei em maus lençóis aqui . _ killian informara passando a mão no rosto dela.

— mas já? ... _ ele assentiu com a cabeça.— então volte mais tarde, quando a festa acabar ...

— o que? Aonde? _ ele virara para ela surpreso.

— no meu quarto é claro, não vai ter problema já que você é meu irmão. _ ela sorrira sorrateiramente, o golpe de usar a família era baixo. — e eu preciso que você me explique algumas coisas sobre esse diário.

Killian a encarou com a expressão de " danadinha" porém sabia que não podia ir contra as vontades dela e então aceitara o convite. Depois ele a fizera virar para a grande porta do salão onde em fim, leiftan aparecerá, só para em fim sumir a dentre aquelas pessoas.

Zara ao perceber que seu irmão sumira e que leiftan vinha em sua direção ela fizera o mesmo para encontra-lo também.

— você finalmente apareceu, achei que não vinha mais. _ Zara dizia sorrindo tentando esconder a inquietação perante a visita de seu irmão mais a noite.

— não ia perder o baile homenageado a você por nada. _ ele sorrira pegando a mão da moça e dando um pequeno beijo na mesma. — aliás, você provavelmente e a mulher mais linda daqui, meus parabéns.

— isso não é verdade, existem mulheres bem mais bonitas do que eu. _ ela dizia se convencendo disso, afinal as muitas mulheres ali eram também extremamente belas.

— mas eu não gosto de nenhuma delas como eu gosto de você. _ a albina de repente sentirá seu rosto queimar, ele era tão sutil que a assustava, porem os elogios não a desagradávam.

— e quanto a brida? Você parece ser próximo dela... _ ela abaixara a cabeça um pouco, parecia ter uma pontada de ciúmes em seu ser.

— não me diga que está com ciúmes dela? _ ele percebera o ciúmes e quis maltrata-la um pouquinho.

— mas é claro que não, é só esquisito. _ ela quis contornar aquela situação mesmo que não desse muito certo.

— entendi... _ ele dera um sorriso vitorioso antes de proceguir. — ela é somente uma pessoa que eu conheço por causa de seu cargo, nada para se preocupar.

— oh okay, se é assim... _ ela respirou um pouco mais aliviada mesmo que ainda não quisesse admitir o ciúmes, depois daquilo sentiu algo sendo colocado em sua cabeça. — o que é isso?

— uma tiara. _ leiftan arrumara ela na cabeça da moça. — as flores nela são as ziranias, seu nome zarina veio delas... _ a platinada então passará por um espelho e notará as flores prateadas enroscadas na tiara cor de ouro e então sorrira extremamente agradecida.

— obrigada... _ ela tocara nas flores e seu coração se alegrou por seu nome "zarina" ter vindo delas.

Depois daquilo o baile seguiu normalmente, muitas mais pessoas se amontoavam perto da moça para tentar alegrar mais a noite dela, além dos presentes que ela ganhava. A mesma sentia-se um peixe fora d'agua, mesmo recebendo tamanhas atenções não gostava muito daquilo e se não fosse leiftan ali ela estaria muito mais inquieta.

Já era mais de meia noite e a festa estava começando a esfriar, dada como acabada algumas horas depois. Com isso Zara decidirá por fim voltar para seu quarto, pois ao contrário das outras pessoas ela tinha planos lá. Acompanhada por leiftan ela chegará ao destino logo em seguida.

— você está entregue. _ leiftan dizia apontando para a porta do quarto. — bom, boa noite... _ assim que ele se virara para ir embora sentirá a mão de Zara agarrar seu braço.

— espere... _ Zara parecia sem jeito com aquele ato porém logo tomara coragem e fizera leiftan abaixar o rosto para que em seguida a mesma o desse um beijo na bochecha. — obrigada de novo pela tiara e por ter me ajudado lá no baile, sem você lá estaria muito pior.

— por-por nada... _ ele não conseguia dizer muita coisa pois o gesto da mulher o surpreendera, mas estava mais do que feliz com aquilo. — vo-você também foi ótima lá, comportou-se como uma verdadeira dama mesmo que estivesse desconfortável. _ a moça sorriu agradecendo aquilo também e logo em seguida dando boa noite ao loiro para entrar em seu quarto.

Entrando no mesmo fora até o Biombo e trocara seu vestido por uma blusa azul e short esquisito de mesma cor, ela mentalmente queria que naquele lugar tivesse roupas parecidas com as suas mas ela não estava mais em Boston descrendo totalmente seu desejo.

Assim que terminará de trocar suas roupas ouvirá uma pequena batida na janela, ao ir até ela vira seu irmão debruçado sobre o parapeito com a sua famosa armadura.

— e não é que você veio mesmo... _ ela dizia abrindo a janela e deixando o mascarado entrar.

— e desde quando eu fui contra a qualquer pedido seu? _ ele dizia entrando no quarto meio inquieto pois ele não era familiarizado com quarto de garotas.

— sempre que eu pedia para você me dizer as coisas! _ ela rebatera a pergunta do irmão pois de fato aquilo era verdade, se tratando de contar as coisas ele era mais teimoso que ela. — deita aqui... _ ela então o convidada para sentar na cama com ela.

— o que? Voce só pode ter ficado maluca! _ ele dizia com a voz estremessida, afinal ela estava convidando ele para deitar ao lado dela sendo que ela estava com muito pouca peça de roupa.

— o que é que tem? Você não é meu irmão?! _ ela lançou a cartada da família de novo, a mesma com certeza se divertia com aquilo.

— como se isso fosse parar você! _ ele informara ainda inquieto, mesmo que estivesse de máscara seu rosto estava muito vermelho.

— não estou aqui para te provocar, só pedindo para se deitar aqui, se é meu irmão então não devia ser difícil pra você não pensar em mim desta forma. _ ela sorria diabólicamente enquanto se divertia com a vergonha do irmão.

— como se fosse possível não pensar em você de outra forma, afinal você é uma mulher super atraente e eu antes quase não consegui parar de te beijar... _ ele suspirou dolorosamente pois o que ele mais queria ela não podia ter. — você me provoca de mais...

— mas eu ainda nem comecei... _ ela susurrara baixinho porém de uma forma que ele pudesse ouvir, dado como vencido ele decide em fim se sentar.

— eu não sei o que eu faço com você... _ killian balançava cabeça totalmente derrotado.

— não faça nada, só aceite. Devia saber como ninguém que eu sou bastante teimosa! _ a platinada dera uma gargalhada, killian sabia daquilo por isso sempre perdia para ela. — porque ainda está de máscara?

— me sinto seguro com ela... _ o mascarado tinha de aconxegado perto do estrado da cama com zara na frente dele.

— mesmo perto de mim? _ ela fizera uma carinha de "tire logo", mais uma vez ele perdera para ela e tirara totalmente a máscara, dando para ver mais uma vez o lindíssimo rosto dele. — assim é melhor...

— um dia eu ainda ganho de você! _ ele tentara se convencer mesmo que no fundo soubesse que ela sempre o convenceria de tudo. — e então, o que queria conversar sobre o diário?

— ah sim sobre isso... _ ela desviara o olhar um pouco. — na floresta depois de você me contar as coisas, eu acordei no meio da noite e vi umas lembranças de quando eu fui embora, mas aquela que estava lá não era eu, não em pessoa. Era como se minha alma tivesse saído de mim só para se lembrar daquilo, por que aconteceu?

— sua alma está fragilizada desde que você foi para o outro mundo. É como se ela precisasse de lembranças para se alimentar, acho que enquanto você não tiver suas memórias de volta ela vai ficar indo atrás das próprias. _ os braços do homem estavam cruzados pois apesar de ter mudado de assunto ainda estava acunhado perante o grande decote que estava a frente dele naquele momento.

— então será por isso que eu vi aquela memória sobre o diário? Será que minha alma sabe que com ele eu posso lembrar de algumas coisas? _ ela fizera uma expressão curiosa como se tivesse descoberto algo.

— provavelmente sim, sua alma foi atrás da última memória que você teve para começar a encontrar as próximas, como uma cassa ao tesouro...

— engraçado... _ ela sorrira sem encarar seu irmão. — minha última memória foi você me dando algo que faria minha alma ter coragem de correr atrás das outras ... _ ela agora decidirá por fim encara-lo. — acho que você está me salvando lentamente.

— gostaria de dizer que não mas acho que é isso mesmo... _ ele agora tinha acarissiado o rosto da moça mais um vez e por Deus a mesma queria agredece-lo de um jeito mais ousado antes de por fim desistir de tudo e aceitar que aquele ali na sua frente, a pessoa que ela escolheu amar pertencia ao seu próprio sangue.

— posso te fazer um pedido? _ ela olhou no fundo dos olhos escarlate dele querendo enfatizar a pergunta.

— o que seria? _ ele percebeu o quão fundo ela foi ao olhar nos olhos dele porém manteve-se firme mesmo quase não se contendo com aquilo.

— posso te dar um beijo? Um último para eu poder desistir de vez de você? _ ela o encarava seria, aquele momento seria o mais difícil pra ela, mas depois de tudo ela sabia que devia trancar o amor que tinha no coração e achar um que não fosse por alguém de sua família.

— isso vai fazer você se sentir melhor não é? ... _ ele suspirou, mesmo sabendo de seu parentesco as últimas palavras que ela disse afirmando que queria desistir dele, de alguma forma o magoaram. Zara no entanto ao ouvir seu irmão assentiu com a cabeça. — então faça...

Zara ao receber o consentimento de killian se aproximara lentamente e com muita relutância do rosto do mesmo, chocando seus lábios contra os dele singelamente. A boca dele estava fria por contra da máscara gelada que a escondia anteriormente, mas aquilo de maneira alguma fora um empecilho para a mulher.

Ela começará devagar com somente um selinho e se dependesse dela pararia por ali pois aquilo já seria o suficiente e a mesma não queria força-ló a se contentar com aquilo ainda mais. Contudo sentira uma pontada de língua entre seus lábios vindos de seu astusioso irmão, que além de um mero selinho queria explorar novamente aquela pequena e convidativa boca.

Killian queria muito seguir o plano da mulher de somente chocar seus lábios aos dela, mas anos e anos em segundo lugar nunca podendo fazer tudo aquilo que queria falaram mais alto naquele momento e agora, mesmo que fosse errado ele a queria para si.

Zara ao perceber a intensão do homem dera passarem para que ele pudesse concretizar seu plano e por conta daquilo, mais uma vez ela se via contra ele mergulhada em beijos extremamente ardentes e desejados por ambos.

O coração deles batia em unisono até que por fim killian já não aguentava tê-la a poucos metros de si e tudo que ele queria era ter ela em baixo dele, pois aquele provavelmente seria a última vez.

Com isso em mente ele em um súbito momento a jogará na cama em conjunto com ele ficando por cima e por alguma razão ele prendia os braços da platinada agora redirecionado seus beijos ao pescoço translúcido dela dando fortes chupões no mesmo.

— ki-killian vo-você vai deixar marcas assim... _ ela dizia com dificuldade pois aquilo estava se tornando estranhamente prazeroso.

— se é a última vez quero fazer isso direito... _ killian informava entre dentes pois se recusava a tirar sua boca da pele dela.

— na-não vá muito longe, mesmo que eu queira isso, jamais daria certo... _ Zara informava, o desejo dela era inevitável mas até ela sabia que o que ambos queriam não podia ser feito.

— não se preocupe, mesmo em outra vida, se eu fosse somente mais um cara, não iria te forçar se esse não fosse o seu desejo _ ele agora em fim parara e a tinha encarado quase a milímetros de seu rosto.

— em outra vida, se você fosse só mais um cara, estaríamos fazendo isso com toda certeza! _ depois daquilo ela o fez virar de costas para cama e deitou em cima dele, o abraçando, só para no final sentir a mão dele em seu queixo a puxando para o em fim, o "último beijo". — vou desejar outra vida por enquanto, mesmo que eu não possa tê-la... _ o coração do homem bateu mais forte naquele momento, ele jamais desejada tanto um pensamento em sua vida.

Após aquilo ambos se aconchegaram​ na cama com ela enroscada nos braços dele só para em fim, depois das 4 da manhã eles dormirem com o gosto da última lembrança daquilo que talvez se tornaria o desejo trancado de um amor proibido.

" Em outra vida seria só eu e você, sem mortes, preconceito ou sangue. Só eu e você até que um de nós desaparecesse com o vendo.

Mesmo contra tudo, eu ainda te amarei."