História Destinos Cruzados - Apesar de tudo nascemos só.

Anna Fells

Saio de casa atrasada, minha mãe não me ama só pode, primeiro dia de trabalho e me pede favores, sei que não sou de acordar cedo mais agora eu devo, sim por que estou indo pro trabalho agora e o pior é que é o primeiro dia.Não preciso trabalhar, mais não gosto de ser sustentada por meus pais, e logo entro em mais um período na faculdade e preciso desse dinheiro para comprar meus materiais. 

Entro no elevador e se pudesse entraria no outro, há um casal se pegando aliás se comendo, uma galego de costas largas, um pouco musculoso, com um chapéu que até que cai bem, seria menos constrangedor se esses dois estivessem em um motel.Entro no elevador e parece que eles não me notam, menos mal, olho de lado e tento arrumar minha bolsa no meu ombro, não sou muito bonita, baixinha e morena me acho normal, meus olhos azuis é a única coisa que gosto do meu corpo, esses dois finalmente param de se pegar e não percebo que estava prendendo a respiração. 

 Que homem é esse meu Deus, ohs my god, Jesus apaga a luz e acende a vela, minhas pernas tremeram só com o sorriso sacana desse galego lindo. 

-Quer participar também? - O quê? Ele falou comigo? 

-Oi? - Consigo dizer. 

-Quer participar também da nossa pegação, você é até gostosa. - Valeu me sinto lisonjeada. 

 -Não obrigada, muito gentil da sua parte. - Ele sorri sacana e fica me olhando de cima a baixo, sinto minha parte intima pulsar. O elevador se abre e logo saiu, é engraçado como nem conheço aquele galego e já me sinto afetada.

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Apreço meu passo e logo chego no meu trabalho, tento entrar o mais rápido possível sem minha patroa me ver mais é meio difícil, ela me pega no flagra.

-Bom dia, mais ta atrasada.- Falou Patricia, minha patroa, com um tom acusador não era pra menos né.

-Foi mal, meu despertador não tocou.

-Espero que essa seja a última vez que isso aconteça.

-Pode deixar -Falei com um tom de culpa. - Me desculpe.

Ela me encara e acho que tenta me entender. Patrícia me explica o que eu deveria fazer, na verdade era pouca coisa até por que era uma livraria, e não tinha muito o que fazer. tento ao máximo fazer tudo conforme ela me ensinou e acho que estou indo bem.

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O espediente acaba e já é hora de ir pra casa, estou dançando internamente, entro no elevador e me lembro da cena de hoje de manhã, aquele galego dos olhos verdes me deixou um pouco estremecida, sim me fez perceber que estou carente e que preciso de um namorado.

Mas não estou desesperada a verdade é que depois do Dylan não me relacionei com ninguém, isso me deixou um pouco traumatizada, para mim amor não existe mais, e acho que nunca existiu é babozeira da disney, que coloca na cabeça das crianças que o primeiro amor é para sempre, que o amor não acaba, mais a verdade é que acaba sim e que apesar de tudo nascemos só e morremos também só.