História Destinos Cruzados - Usted aquí ?

E agora, o tempo está passando

Mas eu ainda não consigo te dizer por quê

Me machuca toda vez que te vejo

Perceber o quanto preciso de você

​I Hate U, I Love U (Gnash Feat. Olivia O'Brien)

Nina, Nina! Fala a verdade, o que você sente por ele ? - Luna Valente

Luna, para com essa idiotice, tá ? Eu mal conheço esse tal aí de Gastón. Como posso ama-lo ? - Nina Simonetti

Ah, vai saber isso aconteceu comigo e com o ... - Ops!

Com o... Matteo, né ? Você gosta dele ? - Nina Simonetti

Nina, não importa. O importante é que eu tenho namorado, ele tem a chatinha da namorada dele, e ele é meu patrão. Fora que o único homem que eu confio é o Simón, fora o Gast, mas ele não conta. - Luna Valente

Luna, parece que os amigos Balsano e Perida estão virando a nossa cabeça - Nina Simonetti

Concordo. Temos que esquece-los. - Luna Valente

Mais tarde, fui ver o Simón já que era meu dia de folga. Ele havia me convidado para ir a um restaurante mega-chique

Luna, éer... - Simón

Fala Simon - Luna

Não vou poder ir com você ao Classic Jazz. - Simón

O que ? Você vai me dar um bolo, é serio isso ? - Luna

Me desculpa. Mas é que eu não tô muito bem, você não pode ir sem eu. Desculpa. - Simón

Não Simon, não te perdoo. E eu vou aproveitar sozinha, sem você mesmo. Obrigada por estragar a minha noite, a nossa noite. - Luna

Sai de lá mega-nervosa, até parece. Simón combina algo super importante comigo, algo que eu planejava que seria meu pedido de casamento e desmarca. Ah, mas eu não vou perder minha noite, vou jantar já no Classic Jazz nem que seja eu sózinha.

[ Matteo Balsano ]
Eu levaria hoje Ambar ao Classic Jazz. Estava meio fria a nossa relação, tinha que conquista-la. Necessitava do dinheiro de seu pai, apesar de eu já ser milionário. Fui até sua ccasa busca-la, porém rolou um 'imprevisto'.

Não posso ir , Matteo - Ambar

Ah, não Ambar. Uma desculpinha de dor de barriga fajulta ? Ambar Smith nunca se deixa abalar, e vai deixar-se levar por uma dorzinha básica ? Sério, Ambar. - Matteo

Desculpe. Eu não consigo. Comi algo estragado - Ambar

Ah, tá bom Ambar.  Mas não pense que vou ficaar em casa,  okay ? Ah, vê se dá proxima vez aarranja um pretesto mais bem forrmatado. TCHAU! - Matteo

[ Narradora ]
O que nem Luna, nem Matteo espperavam era que Simón e Ambar não estavam doentes, e sim se evitando um ao outro. Ambar havia escutado o convite de Simón na rua para o Classic Jazz com a Luna, não queria ve-los lá. Simón tinha se lembrado de ultima hora que Ambar frequentava aquele restaurante com Matteo, não queria ve-los. Mas o que nem Luna, nem Matteo imaginavam, era que por aquele tal 'imprevisto', se encontrariam novamente.

Luna foi ao restaurante com um vestido exuberante, e Matteo com uma roupa estilo social super elegante. Quem os visse juntos, não desconfiaria que eram de classes sociais distintas. Assim que entrou, ambos se viram. Os olhares se chocaram e foi incrivel, como uma explosão de big-bang que mudou tudo dentro deles. Foi como a primeira vez que se viram, foi amor.

V-você ? - Os dois falaram ao mesmo tempo.

Senhora, Senhor. O casal tem mesa reservada ? - Mordomo

C-casal ? Eu e ele não somos um casal, jamais, n-nunca n-unquinha - Luna

Perdão, mas minha namorada é meio esquecida. Somos sim. Não é mesmo, meu amor ? - Matteo

Amor ? - Luna

Mesa 7 por favor - Matteo

Vou leva-los até a mesma - Mordomo

Quando sentaram-se frente a  frente a pergunta que não queria calar para Luna era : ''Por que ele mentiu ?''

Matteo, agora que o mordomo foi embora. Me diga, por que disse que eu era sua namorada ? E me chamou de amor, ainda por cima ? - Luna Valente

Ora, não é o que somos ? - Matteo

Matteo, como assim ? Eu sou sua secretária e você o meu patrão. Tá ficando louco ? - Luna

Foi apenas uma brincadeira, empregadinha - Ele riu - Senta aí.

Matteo, eu não vou compactuar com mais um de seus joguinhos - Ela estava pronta para ir embora até que Matteo a segurou pelos pulsos discretamente a obrigando a ficar

Você fica, ou então seu namoradinho pode sumir como a inteligência dele. - Fez um sinal com a mão - Puff!

Matteo, não. Não faz nada com o Simón, por favor. - Luna Valente

Senta! E faz o que eu mandar. - Matteo Balsano

Luna sentou e olhou para Matteo como se ele fosse um monstro

O que foi, hein ? - Matteo

Ainda me pergunta ? Você é um monstro, eu te odeio. - Luna

Tem certeza ? Não é o que parece - Ele se aproxima e fixa seu olhar na boca de Luna - Acho que é o contrário

Q-que ? - Ela se afastou

Querem fazer seus pedidos ? - Mordomo

O prato de sempre para nós dois, por favor. E para beber, vinho - Matteo

Com prazer, Senhorito. - Mordomo

Pedi lagosta, sempre peço para comer com Ambar

Ah, é. Esqueci dela. Afinal, porque a loirinha não tá aqui ? - Luna

Digamos... Que ela está doente - Matteo

Ah, Simón também. Ia vir com ele, mas ele furou tudo por uma doença fajuta. Babaca! - Luna

Ele deve ser muito  babaca mesmo para deixar uma mulher linda como você sair sozinha - Matteo falou 'devorando' Luna com os olhos - Você é muito linda, Luna.

Matteo, por favor para. Eu tenho sentimentos, e não quero que você brinque com eles. - Luna

Eu jamais faria isso, Luna. - Matteo

Então me diz, porque disse ao mordomo que é meu namorado ? - Luna

Porque queria conversar com você, e do jeito que é emburrada, teria que ser a força - Matteo

Eu sou emburrada ? - Luna

Sim, e muito teimosa também - Matteo

Só se for você né, mauricinho. - Luna

Luna, por que você tá com o Simón ? Não, porque você é linda, me desculpe se eu te deixo sem-graça, mas você é maravilhosa. Nem parece que tem 17 anos, seu corpo é tão... maduro - Matteo

Ah, então você anda olhando pelo meu corpo ? - Luna

Díficil é não olhar - Sussurou Matteo

Como disse ? - Luna

Nada, nada. Mas me responda minha pergunta - Matteo

Olha Matteo, Simón me ama. Me escuta, me aconselha, e me protege de todo o mal que existe no mundo. Eu demorei muito para confiar novamente em um homem, e só consigo confiar unicamente em Simón - Luna

Por que você demorou para confiar num homem ?  - Matteo

Não quero falar sobre esse assunto, ele me magooa profundamente. Então, já que estamos aqui, vamos falar de você. Quem são seus pais ? - Luna

Meu pai e Louis Balsano e minha mãe se chamava Andréia Camargo. Ele era um advogado, dono da Balsano´s, e ela uma modelo internacional, ela era brasileira sabia ? - Matteo

Sua mãe, brasileira ? Sério ? - Luna

Sério, juro. Ela era linda, muito linda. Morreu de depressão ao descobrir a traição do meu paii com uma mulherzinha que eu nem ouso mencionar - Matteo

Nossa, Matteo. Uau! - Luna

Eu amava muito minha mãe, e meu pai não. Ele desgraçou a vida dela e uma família. Mas principalmente aquela mulher, Luna eu não quero dizer o nome dela, vou chama-la de Jéssica, tudo bem ? - Matteo

Tudo okay, Matteo. - Luna

É que se eu a tratar por outro nome, talvez pareça que estou falando de uma história que não é minha. E fora que o nome dela, me trás mas lembranças. Já vi ela na frente de casa beijando meu pai com o batom borrado. Já a vi na cama de minha mãe enquanto ela estava no hospital. Minha infância e adolêscencia foi torturante. - Matteo

Nossa, Matteo. Eu não sabia que a história de Matteo Balsano Camargo era assim, tão conturbada. - Luna

Sim, Luna. Infelizmente essa é a minha história. Você conseguiu arrancar a minha mascara - Matteo

Matteo, por que ? Por que você se esconde numa pose de badboy todo bancado á pegador quando na verdade você é só um cara que tem sentimentos e que amava sua mãe ? - Luna

Eu não sei, talvez porque se eu mostrar como sou verdadeiramente para os outros vou parecer um fraco, um covarde medroso - Matteo
Matteo, você não é covarde, ao contrario. Para uma pessoa passar por tudo que você passou tem de ser bem valente - Luna

Seria bom se todos pensassem assim - Matteo

Oba, a comida chegou! - Luna

Luna e Matteo comeram e entre a refeição houve um silêncio absoluto de palavras, porém houve uma conversa intensa de olhares. Trocas daqui, trocas dali. Um sentimento nascia no coração de Luna e de Matteo.

Luna, o que foi ? Não vai beber o vinho ? - Matteo

Sabe o que é, Matteo ? É que eu sou menor de idade - Luna

Ninguem repara, vai bebe - Matteo

Só um pouco, okay ? - Luna

Tudo bem. - Matteo

Luna bebeu mais, mais um pouco e mais um pouco

Nossa, é muito bom. Mas não posso continuar, perdão. - Luna

Tudo bem, te entendo. Olha só essa música, eu amo esse clássico do Jazz - Matteo

Não gosto muito, mas acho lindo o som - Luna

Quer dançar ? - Matteo

E-eu dançara com você, Matteo ? - Luna

Qual é o problema ? Não vejo nada demais além de dois amigos se divertindo. Somos amigos, não somos ? - Matteo

É, acho que somos. - Luna

Então vem dançar - Matteo

Matteo segurou Luna por sua cintura e levou-a até a sacada enorme do restaurante onde os casais dançavam agarrados, como Lutteo. Luna entrelaçava suas mãos no pescoço de Matteo e ele segurava em sua cintura, os dois se olhavam como se o mundo houvesse parado e só existisse eles dois. Eles eram o centro das atenções.

M-matteo - Luna

Fala - Matteo

Os dois foram se aproximando, fechando os olhos, Matteo já estava preparado para beija-la quando Luna desviou mordendo o lábio e indo para o estacionamento do restaurante. Matteo pagou a conta, detalhe!

Luna, Luna! Espera, calma - Matteo

O que foi, hein ? - Luna

Luna, por que saiu daquele jeito do restaurante ? - Matteo

Você ainda me pergunta ? Seu cínico. Nós dois temos namorados e somos secretária e patrão, não podemos nos beijar - Luna

Beijar ? Você pensou que eu ia te beijar, hahaha - Matteo

Do que ri mauricinho ? - Luna

Da sua estupidez. É obvio que eu nunca beijaria alguém como você, Luna. Somos de classes sociais tão diferente. Nada poderia acontecer entre nós dois apenas uma amizade, lógico - Matteo

L-lógico que só s-somos amigos. Matteo, eu vou embora okay ? - Luna

Mas tá tarde, quer que eu te leve no meu carro ? - Matteo

Não. Obrigada pela noite. Tenho um namorado á minha espera - Luna

Luna foi embora deixando Matteo sozinho. Tudo o que ele havia dito era só mais uma de suas mentiras. Era só mais uma de suas mascaras, mais um de seus disfarces para não mostrar que amava, pois amar para ele, era sinonimo de fraqueza.