História Destinos Cruzados - ''Eu fui abusada''

Perdoa-me se errei com você,
Perdoa-me se fui fúnebre,
Perdoa-me minha intenção nunca foi feriste,
Perdoa-me, pois, meu coração morreu,
A minha alma foi contigo

Eu fiz tudo errado, mas não posso mudar meus planos

O que fiz está feito

Mas por favor, me perdooa.

​[Poema de usuário do Pensador - Félix Augusto Lopes Andrade Junior . Observação : Três ultimas linhas são de minha autoria]

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Três Dias Depois
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Sol - Não creio que perdi a viagem pelo enterro dela!

Maxí - Calma, irmã. Vamos adiantar a viagem e ir pra outro voo

Sol - É, pelo menos não perdemos a viagem.

Maxí - Como você está ?

Sol - Arrasada! Parece que nada disso aconteceu, como a nossa mãe fez uma coisa dessas ? Eu tô me sentindo meio culpada

Maxí - Eu também.

Sol - Mas não podemos perder o foco, né ? Você ainda quer sair daqui ?

Maxí - Sim, quero. Eu vou com você aonde você for, mana.

LUNA VALENTE

Matteo tinha ido na minha casa, e eu resolvi revelar tudo o que já tinha se passado comigo. Eu já confiava nele o bastante

- Luna, pra que você me chamou aqui ?

- Matteo, eu tenho que te contar uma coisa

- É sobre sua irmã ?

- Não, é sobre meu passado. Sobre aquilo que você queria tanto saber

- Ah, sobre o seu sofrimento. Senta aí - Eu me sentei no meu sofá e ele se sentou ao meu lado - Pode falar.

- Eu...eu...há uns meses atrás, eu fui estuprada.

- O quê ?

- Sim... Eu estava num beco voltando da faculdade quando um cara bebâdo nojento me estuprou da pior maneira possível. - Por mais que fosse há um tempo, era inévitável chorar - Eu fiquei com traumas. Ele era um nojento, eu fiquei lá até de manhã. Até que Simon apareceu.

Matteo se levantou, se virou e ficou pensando por um segundo no que falaria.

- Luna. Pode me dizer ao certo se você lembra o dia que foi ?

- Sim, eu me lembro, não dá pra esquecer. Foi no dia 16 de março desse ano.

- Dezesseis de março, dezesseis de março, dezesseis de março... Luna, vem cá. - Matteo me puxou para si e me abraçou, me deu o abraço mais forte e confortante que alguém poderia me dar. Com Matteo eu me sentia protegida, eu sentia que aquele homem nojento nunca mais tocaria em mim.

MATTEO BALSANO

 Não, isso não pode ser verdade. Luna é a garota que eu abusei, além dela ser minha irmã, e além dela ser... alguém importante para mim. Isso não pode ser verdade, alguém me diga que isso é mentira. Depois de Luna me contar aquilo, eu a abraçei forte e fingi que não era eu o homem que a maltratou.

- Vai dar tudo certo. Eu preciso ir agora. - Luna assentiu e eu fui embora direto pra minha casa, isso não estava certo. Por que Luna, por que justo ela ? Mas eu não poderia me desviar do meu plano, eu poderia gostar de Luna, e ela poderia ser a garota que eu maltratei, mas acima de tudo ela era filha daquela... Carolina. Eu tinha que me vingar dela, mais do que já me vinguei.

AMBAR SMITH

Saí no boliche com Simón, ele me pegou em minha casa. Ah, eu dei meu telefone á ele. Eu não estava querendo ficar com o trombadinha, eu só queria me divertir um pouco. Esquecer e fazer ciúmes em Matteo.

Ding Dong! - Desci as escadas rapidamente e abri a porta. Simón estava com uma jaqueta jeans de motoqueiro e uma calça jeans, sua camisa por baixo era preta e folgada. Aquilo me fez perder o ar. Ele segurava umas flores pobres.

Simón - Tudo bem ?

Ambar - Ai Simón, que flores rídiculas são essas ?

Simón - Ei, ei. Abaixa a bola, patricinha.

Ambar - Tá bom.

Simón - Você está bonita, muito bonita. - Simón disse isso olhando nos meus olhos e eu abaixei o olhar. Eu estava com uma calça meio leggie e um duplo cropped top que amarrava na frente.

Ambar - Obrigada. Você também.

Simón - Vamos ?

Ambar - Vamos.

Acho que eu ia me divertir mais do que esperava nesse boliche.