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História Destinos de Areia - Ajuda


Escrita por: lucyschan

Notas do Autor


Gente! De volta, estou com sérios problemas para dar nomes aos capitulos, me fogem as ideias!

Eis mais um fresquinho!

Beijos gostosos ;*

Capítulo 8 - Ajuda


Baki, era como se fosse o braço direito de Gaara, era seu antigo sensei e lhe conhecia muito bem, algo que dava confiança ao Kage, ele era o chefe da ANBU de Suna. Ajeitou seu colete e estufou o peito orgulhoso ao entrar na sala do Kazekage.

 

- Temos cinco senhor! - Ele disse eufórico ao noticiar que alguns suspeitos do ataque estavam sob custódia de Suna e aquilo era o mais importante no momento.

 

- Excelente - Chame Tokeshi, passe o que Sakura falou e me avise, irei pessoalmente verificar.

 

- Certo senhor! - Ele assentiu saindo da sala e deixando Gaara sozinho.

 

Sakura contava agora com Hime para ajudá-la na desmontagem de sua bagagem, o que deixava a menina radiante por continuar seu treinamento.

 

- Fico feliz que tenha ficado - Tokeshi disse abrindo um sorriso.

 

- Obrigada - ela sorriu - Não vai trabalhar hoje? - analisando suas roupas sem o jaleco de médico, Sakura ainda não estava acostumada.

 

- Depois - Agora vou ver alguns suspeitos que o Kazekage me pediu.

 

- Entendo - Será difícil, qualquer um com controle de chackra pode carregar uma colônia inteira de virus no corpo.

 

- Sim - Mas irei levar algumas colônias para fazer o teste lá e o laboratorial. Muitas bactérias atacam o usuário antes mesmo dele domar a colônia, isso vai além do chackra, a pessoa precisa conhecer o próprio corpo com maestria.

 

****

 

Gaara entrou na prisão de sua aldeia acompanhado de Baki novamente, sentando-se em sua mesa, ele viu Tokeshi retirando as luvas satisfeito.

 

- Acho que encontramos nosso homem - É um nukenin de Ame ( Chuva).

 

- Ótimo, quero vê-lo antes de interrogarem Baki, irei acompanhar tudo de perto.

 

A cela sugeria que o homem estava perdido com relação a tudo, havia um pequeno corte em sua mão que infeccionava. Gaara ergueu a sobrancelha e notou a aparência esguia do renegado.

Ele era alto e muito magro e tinha os cabelos verdes escorridos, sorriu em deboche ao notar a presença do líder entrando em sua cela.

 

- Quem é você? O que queria em nossa aldeia? - Gaara se impôs firme cuspindo as palavras..

 

- Que honra Kazekage .Eu não queria nada nessa droga de vila, a não ser roubar.

 

- Então para roubar, você despejou a bactéria nas nossas caixas de água?

 

- Não, não perderia tempo com coisas fúteis.

 

- Você quase matou metade da vila seu cretino - Gaara o ergueu com a areia - Comece a falar.

 

- Eu... - Grrr - O ninja engasgou-se - Me ajudem! - Ele começou se debater e Gaara o soltou, mas era tarde, ele logo caiu sem vida no piso. Baki olhou o rosto impressionado de seu líder e ele se retirou da sala retornando ao escritório.

 

- Senhor - Baki começou - Mandamos para a autópsia.

 

- Ótimo - ele assentiu - Não acredito que ele tenha morrido antes de nos contar - disse indignado.

 

- Tenho certeza que a autópsia dará bons resultados.

 

- Espero.

 

- Senhor! - Um guarda entrou na sala interrompendo a conversa.

 

- O que houve?

 

- Há dois shinobis de Konoha, eles querem falar com o senhor.

 

- Mande-os entrar, obrigado Baki - Me mantenha informado.

 

- Sim senhor - disse retirando-se da sala.

 

A porta se abriu revelando algo até esperado por Gaara e quando notou a presença do amigo na sala, ele levantou-se de sua cadeira e caminhou até ele fechando o abraço apertado e quente.

 

- Naruto! Bem vindo.

 

- Como vai Gaara? - Sasuke apenas acenou com a cabeça e ele repetiu seu movimento.

 

- Como posso ajudá-los?

 

- Queremos ver ela - Naruto disse em sua convicção séria - Precisamos ter uma conversa séria.

 

- Entendo - ele disse imaginando que outrora aquilo iria ocorrer - Ela está no hospital agora, fiquem para o jantar e ela chegará em breve.

 

- Está bem - Naruto disse caminhando fora da sala do Kage enquanto ele os acompanhava falando em assuntos triviais.

 

Logo que a refeição acabou, Gaara mostrou os quartos e se despediu sabendo que Sakura estava a caminho de casa. Não demorou e a rosada entrou dentro do recinto silencioso para sua refeição deparou-se com duas silhuetas sentadas a mesa, e ela abriu a boca espantada ao ver quem estava sentado.

 

Encontrou os olhos ônix e o semblante indiferente com sua capa e seu cabelo desgrenhado comprido. Sasuke estava ali diante dela, de novo. Ela cerrou os punhos, o que ele estava fazendo ali?

 

Olhou também o semblante nada feliz do melhor amigo recém casado, que estava com as sobrancelhas arqueadas e parecia muito nervoso.

 

- Por que raios você saiu de Konoha? Ficou maluca?! - Naruto foi o primeiro a se pronunciar deixando-a  constrangida.

 

- Desculpe, precisava de um tempo... Sozinha.

 

- Konoha é seu lugar Sakura - O loiro disse cruzando os braços - Como ousa abandonar sua aldeia, abandonar seus amigos, eu deixei a Hinata sozinha em casa para vir te buscar!

 

- Eu sinto muito Naruto - Fui muito infantil, mas sinto que preciso ficar aqui.

 

- Isso tudo é por causa do Sasuke, não é? - Sakura sentiu sua expressão baixar-se ao notar a presença de Sasuke ali ainda indiferente - Somos amigos, não abandonamos uns aos outros, não é Sasuke?

 

- Sakura, eu sinto muito pelo que fiz - Sasuke repetiu as palavras como um disco arranhado. Ela mordeu o lábio ao encarar ele que estava de olhos fechados, ainda estava de coração partido, mas ele estava sendo sincero naquele momento. Olhou de novo para o amigo que estava bravo ainda pela ousadia dela.

 

- Tudo bem - ela disse - Sinto muito ter saído daquela maneira também.

 

- Que bom! - Naruto disse comemorativo - Vamos embora amanhã cedo.

 

- Desculpem - a rosada torceu os lábios - Tem algo importante para mim aqui, de verdade. Quero ficar por um tempo e depois volto a Konoha.

 

- Mestra! - Hime entrou na cozinha correndo com uma sacola nas mãos - Meu irmão mandou entregar, desculpe atrapalhar.

 

- Tudo bem, obrigada! - a menina saiu a passos largos da cozinha enquanto Sakura guardava a refeição feita e embalada que preenchia a sacola.

 

- Entendo - Naruto disse com malícia - O irmão de sua aprendiz, deve ser um cara e tanto - Sakura sentiu o sangue lhe encher as bochechas e Sasuke franziu o cenho.

 

- Nada disso, ele é meu colega de trabalho, idiota - É pela Hime.

 

- Entendo, bom nós vamos embora, mas vá nos visitar.

 

- Mas é muito tarde, por que não dormem aqui? - Sasuke levantou-se e saiu da cozinha em direção da saída da casa acenando para Sakura que retribuiu. Ela voltou ao melhor amigo que a encarava ainda sério.

 

- Tem certeza? Acha que consegue esquecer o Sasuke estando longe dele?

 

- Eu preciso Naruto, não pela distância, mas preciso seguir em frente. Sasuke não vai me amar nunca e estou esgotada disso. Ele precisa sair do meu coração.

 

- Mas vocês sempre foram feitos um para o outro.

 

- Está enganado Naruto, não podemos obrigar ninguém a gostar da gente, por isso estou disposta a esquece-lo.

 

- Está bem Sakura, só tome cuidado.

 

- Pode deixar - ela abraçou ele sussurrando um timído “obrigada” em seu ouvido.

 

Voltou para dentro para comer a sopa enviada por Tokeshi. Gaara encontrou o amigo perto da saída alcançando-o.

 

- Não vai ficar? Descanse um pouco...

 

- Obrigado, mas estamos com pressa em voltar - O loiro apontou - Só te peço... Que cuide da Sakura, ela é como uma irmã para mim.

 

- Farei o melhor possível para ela se sentir bem - o ruivo apertou a mão do amigo e despediu-se cordialmente, retornando aos seus aposentos para descansar.

 

****

 

A flor de cerejeira estava atônita ao receber aquele trabalho logo pela manhã. Apertou o coque na cabeça e ligou o gravador.Fez o corte no peito do ninja renegado, analisando cada órgão com precisão.

 

- Hora da morte, 15:43 - Causa - Aparente infecção generalizada - Motivo provável, alta dosagem de bactérias no chackra.

 

Pegou o sangue e colocou a amostra na lâmina preparada com o esfregaço, e quando percebeu, suas mãos tremeram. Ela utilizou o bisturi para abrir os órgãos e o cheiro era imensamente insuportável.

 

Preparou o cultivo de bactérias e colocou no pequeno refrigerador. Não demorou, notou que seu corpo se tornou uma colônia, em poucas horas. Se assustou ao ouvir a porta abrir-se repentinamente e encontrou o olhar preocupado do Kazekage, que se escondia por baixo de vestes hospitalares.

 

- Olá - Sakura acenou um pouco nervosa, por ainda não ter concluído a autópsia.

 

- Você está aqui há horas - ele afirmou chegando mais perto do corpo.

 

- Eu precisava - Sem estar vivo, fica difícil afirmar se ele tinha um controle de chackra suficiente para poder carregar as bactérias, mas acredito que talvez ele não fosse capaz.

 

- O corpo dele está completamente infectado.

 

- Exato. Se ele carregava algo em seu corpo, era muito forte, até para ele, não estava a muito tempo com as bactérias, mas elas são fortes, e muito resistentes.

 

-Então a única maneira seria investigando sobre ele.

 

- Sim, eu retirei algumas amostras para definir mais sobre essa bactéria. Mas vai levar alguns dias.

 

- Pedirei para Baki mandar alguém para Ame investigar - Sakura assentiu enquanto guardava os frascos que não haviam sido utilizados e organizava o local, sentiu a tontura tomar conta do seu corpo e só notou que estava a horas sem se alimentar quando ela trepidou os dedos e soltou os frascos fazendo-os partir no chão, sentindo seu braço preso e seguro pela mão do ruivo que a encarava.

 

- Está tudo bem?

 

- Sim - ela acenou soltando-se.

 

- Você almoçou? - ela negativou com a cabeça timída.

 

- Quer ir? - Eu também não almocei ainda.

 

- Eu não sei...

 

- Prometi ao Naruto que cuidaria de você - Ela ruborizou levemente e sorriu ao lembrar-se do Naruto.

 

- Ok - agradeceu gentilmente.

 

Ela retirou sua roupa de hospital e seguiu atordoada sendo puxada pelo ruivo até um restaurante próximo. Sentaram-se e ele fez o pedido pelos dois. Enquanto a comida era preparada, a rosada começou a sentir a glicose voltar ao sangue bebericando um pouco de chá. Notou o silêncio deixado entre os dois, mas ela não estava afim de iniciar uma conversa ali.

 

- Senhor Kazekage! - Ouviu a voz idosa próxima a ela e notou a velha conselheira parada atrás arrumando os óculos.

 

- Yuyo - Sente-se - ele disse cordial.

 

- Não, obrigada - Espero que esteja empenhado com relação a lei, tem apenas três meses para cumprir.

 

- Não se preocupe - ele sorriu a velha que arqueou a sobrancelha - Está indo bem.

 

- Que bom - ela desfez em um sorriso amigável e saiu.

 

Sakura não pode deixar de perceber que a pequena troca de palavras aparentemente havia abalado Gaara que batia os rashis tremulo na mesa.

 

- Está tudo bem? - a rosada perguntou intrigada.

 

- Sim - Ele a respondeu - Vamos comer.

 

Ela ficou em silêncio e tomou sua sopa. Notou que Gaara parecia inquieto, mas percebeu que não lhe convinha questionar.

 

- O conselho surgiu com uma lei, de setenta anos que o Kazekage precisa se casar - Gaara despejou e Sakura o encarou como se não entendesse.

 

- Entendo, você vai casar?

 

- Não entendo dessas coisas, queria casar com alguém e me separar depois, mas não acho isso certo. Apenas para manter o cargo - Ela olhou ele e piscou pesado, ele parecia estar pedindo uma ideia/opinião.

 

- Casamento é algo muito sério, não pode se casar obrigado, não é uma brincadeira, causará dor em outra pessoa.

 

- É verdade - Mas não encontro outra maneira... A verdade é que não queria perder meu cargo.

 

- Sinto muito - Sei do seu trabalho impecável na vila.

 

- Eu tinha ideia de encontrar alguém que aceitasse separar-se depois apenas para constar nos papéis e depois eu iria em busca do amor.

 

- Será difícil encontrar alguém que esteja disposto.

 

- Sim... Acho que terei que renunciar.

 

A flor de cerejeira sentiu-se mal pela situação complicada em que se encontrava o Kage. Como a apelidaram em Konoha, ela era o ‘cupido’ de todos da aldeia. Ajudou Naruto e Hinata, Ino e Sai, deu conselhos para Temari e Tenten. Mas a verdade é que ela ajudou todos e nunca pensou em si mesma, talvez fosse o dever dela, ajudar os amigos a resolver seus problemas de amor. Arfou alto pensando na audácia que estava prestres a cometer.

 

- Eu me caso com você... - Ele arregalou os olhos de uma maneira que nem sabia que era possível.


Notas Finais


Obrigada e ate o próximo ;*


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