História Destinos diferentes, Corações iguais. (CANCELADA) - Feliz Ano Novo...

                                     24 horas antes

Hoje, 31 de dezembro de 2018, em São Paulo e Rio de Janeiro estão todos se preparando para noite de ano novo, as mulheres lotam os salões de beleza e os homens permanecem sentados , assistindo a seu jogo de futebol, como muitos brincam com as esposas, Irei assistir esse ultimo jogo, e depois só assistirei novamente ano que vem, as fazendo ficar com cara emburrada ou darem leves tapas em seus ombros.
Todos mais que nunca estavam felizes por estarem comemorando mais uma virada de ano, por estarem deixando as lembranças mais uma vez para trás e começarem do zero de novo.

Em São Paulo, as 9h35

Larissa acordou em seu quarto, abriu um sorriso e correu da cama, acabara de completa 18 anos a 2 dias atrás. Ainda tinha bolo na geladeira, mas não era esse o motivo de sua alegria, hoje era 31 de Dezembro de 2018, virada de ano, seu dia era cheio, SPA, manicure, cabeleleiro, e depois vinha pra casa, tomava um bom banho e depois a maquiadora entrava em ação a deixando linda como todo ano, e vestia o vestido sempre muito elegante, com seu salto que todo ano era sempre o mesmo , um repleto em pedra brilhante e do sola vermelho, que deixava a deseja por onde passava.
Chegou na cozinha e foi recebida por Maria, a cozinheira da casa, desde de pequena a conhecera, e a tinha como mãe, sempre a mimava. Se sentou no balcão de mármore, e Maria a cumprimento.

LARI ON

Maria: Bom dia princesa – disse e pos meu prato a minha frente, tinha meu pão integral em fatia, ovos mexidos e meu queijo light, com meu peito de peru, ela sempre sabia oque queria comer, como uma rotina mal arrumada, eu abrir um sorriso –

Eu: Bom dia Maria – disse e ela pos meu suco de amora no balcão – como ta o dia ? É o ano novo ?

Maria: O dia ta bem minha linda, vou passa com a família de Edgar  – Edgar era seu namorado/noivo – E o seu ?

Eu: Meu dia vai ser lotado, como todo ano e o resto vs já sabe kk – comecei a comer –

Maria: Sei sim - sorriu pra mim - Larii seu SPA ta marcado pra daqui meia hora

Larii: Obrigado Marii - terminei de comer e sair -

As 11h, no Rio de Janeiro

JOÃO ON

Acordei, encontrei minha mãe na beira do fogão, preparando sua típica comida de ano novo, Pietro no sofá assistindo seus desenhos, que considero meio merda.  Fui até lá e a abracei por trás e beijei seu pescoço, ela sorriu e respondeu com um Bom Dia sorridente, estava muito animada. Não entendo porque, todo ano e sempre a mesma coisa.

Eu: Sorridente Dona Naira, quais os motivos ? – disse indo até a geladeira e pegando meu Danone, sim, adoro Danone –

Naira: Tem motivo maior de ter meus filhos ao meu lado em mais um ano novo ? – disse remexendo nas panelas –

Eu: Com , toda e total, certeza – disse me apoiando no balcão –

Naira: Aff, seu chato – disse , depois rimos –

Eu: Gustavo te libero assim ? Se me lembro bem, ontem foi o sétimo dia, e você não me falou nada de ele ter te chamado pra sair, e aii,  fala logo– disse, contava sempre, e nunca errei, ele levava 6 dias de cada em cada pedido, ele gostava dela, sempre a chamava pra sair, mais ela nunca aceitava, ele não pode ter esquecido, minha mãe passa na frente dele sempre, impossível, aii tem –

Naira: Realmente, não chamou, mas passou o dia me secando, devo ter perdido uns quilinhos só ontem, sempre com o mesmo olhar – disse cortando um tempero, comecei a ajuda, cortando algumas carnes –

Pietro: kkk, essa e nova – disse entrando na cozinha, a TV estava desligada, pelo menos isso – O Gustavo sem te chama pra sair, mãe kkk – riu – quem pediu foi você ne ? – ela o olhou e deixou um sorrisinho escapa -  Sabia – abrir a boca em um ‘’o’’

Eu: Naira Avila – disse chocado – mentira ne mãe ? Vs recusa o cara desde de que começou tudo isso, e de um dia pro outro o convida pra sair ?

Pietro: João, a mamãe gosta dele, nun já sabe ? – disse indo na geladeira e eu rir – Ta na cara dela, só que você é tão lerdão, e agora só quer saber de toca, aff – disse voltando com um copo de água –

Naira: Deixa ele Pietro – o mesmo riu sem dente, era o charme daquele moleque – Siim João, o chamei para comemora o ano novo conosco, ele ficou unas 5 horas me olhando com cara de cachoro sem dono, o que posso fazer ?

Eu: Você poderia ter aceitado um convite dele, antes

Naira: Ok. Vou cancelar – disse saindo da cozinha, Pietro me olhou de cara fechada  –   

Eu: Não mãe – a segurei pelo braço – Não mandei, nem quis que entendesse assim, esquece vai

Naira: Ta – aceito fácil, gosta mesmo dele, pensei, ela volto pra cozinha e fui com ela, assim botamos uma musica, eu e Pietro ajudamos a mamãe a fazer tudo e arruma a casa, depois ela foi toma um banho e eu e ele caímos na gargalhada, fomos pro sofá e lá rolou uma pequena briga pelo controle, que logo foi cortada pela nossa coroa, concordamos e ele boto em um filme para mim e ele, quando nossa mãe foi senta, falei – Ta fazendo oque ?

Naira: Sentando – disse sem entender e sentou –

Eu: Não pode levanta, não tinha que sair ? – disse a puxando, a fazendo levanta –

Naira: Ta louco menino, vou sair pra onde ? – eu sair da sala e fui no quarto peguei um envelope ,e a entreguei a ela – Que isso ?

Eu: O lugar pra onde vs vai...– olhei o relógio – em uns 40 minutos, anda abri

Naira: Filho, onde arrumou isso ? – ela disse olhando para o papel não muito grande – João, isso é muito caro, como posso aceita, voce não trabalha pra mim da presente, o dinheiro e pra vs

Eu: O dinheiro e meu, comprei porque não te dei nada de natal, então ta aii, um dia de SPA, anda, vs vai se atrasa

Naira: Mais filho.... – a cortei –

Eu: Sem mais, anda logo

Pietro: Eu já estaria saindo de casa agora – disse sem tirar o olho da TV –

Naira: Aiii, vocês sei não – derrepente ela me abraçou – Obrigado filho – sussurou em meu ouvido, retribui seu abraço e disse que a amava –

As 18:00, em São Paulo

LARI ON

Tava pronta, adequadamente vestida, com um vestido MARAVILHOSO feito especialmente para mim, era curto quase no meio da coxa, a parte de cima, toda corbeta de perolas brancas, o bojo que marcou meu seio, mostrava toda as costas, e alça fina no ombro, a parte de baixo um pano cedoso e grosso por baixo, com um mais finos com flores brancas desenhadas a mão por cima, a saia era meio roda, não tanto para não me deixa menor do que já sou, meu salto de sempre, um rodeado de pedras brilhosas,e brilho, com o sola vermelho e uma make escura, destacando bem meus  olhos verdes, um batom nude, uma bolsa de mão prateada reluzente, e meu cabelo estava solto com as pontas enroladas, esperava meu pai que uns 12 minutos depois desceu, trajava seu terno branco mais bonito e totalmente elegante, minha mãe desceu logo atrás com seu vestido logo estilo sereia, também branco, a parte de cima em um pano desenhado, e perola ao redor do belo decote, feito a mão, manga rendada nos pulsos, onde uma pulseira se destacava de ouro, que ganhou no aniversario de 10 anos de casada, meu pai tambem usava sua pulseira, mais simples, porem muito linda, o vestido era juntos até os joelhos onde se abria em uma saia rodada, valorizou bem suas curvas, os lados era aberto deixando quase toda sua cintura a mostra, também rodeado em pérolas,  consegui ver seu salto dourado, e seus cabelos estavam em um coke elegante, make escura destacando seus lábios, com um batom vermelho mate, e uma bolsa de mão tambem dourada com menos brilho que a minha.

Chegaram a mim, trocamos elogios e entramos na limusine que nós levaria a festa de fim de ano do amigo do meu pai, que todo ano nos convidava, e todo ano comparecíamos.

Chegamos lá as quase oito da noite, era bem longe, mais muito bonito, o lugar tava cheio de gente fina, e outras nem tanto, fomos recebidos na porta da casa, que era enorme, e ficamos pelo jardim que era quase um campo de futebol de bairro, estava com mesas, garçom andando para todo lado, pessoas conversando em pé, com seus copos de champanhe, e outras sentadas, o jardim dava pro mar, o que nós dava uma vista maravilhosa, todo ano a lua estava lá, centralizada, reluzindo no mar azul escuro, e sempre parecia sorrir pra mim, esse ano não foi diferente, sentamos na mesa, era sempre próxima o bastante para eu ver o mar, e eu amava isso. Sentamos,e o garçom nos serviu com bebidas do nosso gosto, eu e minha mãe ficamos com um champanhe - eu bebida na “companhia” dos meus pais, pelo menos eles acham isso -, meus pais nunca deixavam nada além do champanhe, eu achava um saco, meu pai pegou um uísque, e logo sentir o gosto do liquido marrom em meus lábios, a tempos não bebia, espantei os pensamentos rapidamente. Logo nós espalhamos pelo jardim que se predominava vermelho, branco e azul, pelas flores, meu pai foi fala com amigos de infância, e minha mãe com as esposas dos mesmo e fofocar um pouco, eu fui atrás dos meus amigos de todas as viradas de ano. Tinha o Carlos – o que sempre tava bêbado nas festa -, a Fabiana – a lesbica, era muito escrota as vezes, andava sempre bebendo, super amiga do Carlos -, o Jorge – o moreno, filho do dono dessa festa toda, Gamado ( com “g” maiúsculo )  em mim, super gente boa, o mais pé no chão de todos nós -, e a Carla – Ela e a mais novinha, tem 16 anos, super doce, muito inteligente, bebe com moderação -, cheguei e cumprimentei eles, me sentando em uma das cadeiras do bar onde os mesmo se encontravam bebendo.

Fabi: E aii ? Novidades ? – ela perguntou, falava da faculdade na Europa, queria saber se passei, nem eu sabia –

Eu: Não sei ainda – bebi o ultimo gole da minha bebida – A carta ainda não chegou - suspirei -

Jorge: Mais era pra chega quando ? – disse sentado ao lado de Carla, que estava do meu lado direito –

Eu: A uma semana atrás ou daqui uma semana, eles avisaram que poderia ave alguns atrasos por questão de avaliação

Carlos: Então fica de boa, vs passa fácil – boto um copo de coca cola na minha frente –

Eu: Eu sei pow – bebi e fiz uma careta, ele sorriu pra mim, coca com vodka bem forte, sorrir pra ele, feliz pelo que fez – Mais slla, fica tenso do mesmo jeito ne – bebi mais – e vcs vão pra onde ?

Fabi: Eu não saiu daqui – disse sorrindo –

Carlos: Nem eu, fazer companhia a minha parceira de copo – eles brindaram e beberam tudo de vez, pediram outro logo após acabar –

Jorge: Vou pra Nova York

Carla: Canadá – se pronunciou pela primeira vez na noite, e desanimada, era a mais nova, e mais inteligente, estava indo pra faculdade tão nova, conheci ela no 1° ano do ensino médio, quando ela tinha 14 anos, fiquei besta quando soube - 

Eu: Ooh Carlinha, o que foi ? – a abracei –

Carla: Sei lá Larii, não queria ir, sabe – disse triste –

Fabi: Não Caah, não fica triste, e ano novo, ainda não e despedida ta ? VCS AINDA TEM 2 MESSES – disse alto, pra Caah anima, ela riu – Isso, assim que gosto

Carlos: Vamos curti crianças – disse levantando o copo –

Jorge: Ooh quem fala – disse rindo, todos levantamos nossos copos, e fizemos um brinde – A nossa amizade – disse –

Eu: A nossa felicidade

Fabi: A os 2 messes – rimos –

Carlos: A Carla – disse, todos rimos e ela corou de leve, eram namorados –

Carla: A nossa vida extraordinariamente feliz – brindamos mais uma vez e tomamos um gole –

Passamos a noite entre risos, todos comemoravam alguma coisa, a nova faculdade, o relacionamento, a uma nova vida. Estávamos com certeza, felizes. Já me sentia tonta, e não suportava mais meu próprio bafo de vodka misturado com vinho e uísque.

Eu: Carlos, Carlos, CARLOOOOS – gritei, depois de chama duas vezes e ele não me responder, por esta aos beijos com a Carla –

Carlos: O que e caralho ? – disse revoltado –

Eu: Me da uma baba aii

Carlos: Toma, agora me deixa – disse e volto para o beijo –

Eu: Engoli ela – disse por fim, ele me deu dedo, ainda a beijando – enfia no cu – disse e coloquei 3 balas de vez na boca - que horas são ?

Jorge: 2:22 – disse após olha o relógio –

Eu: Aff, ainda ?

Fabi: Siim, ainda, tenho nem mais animo pra beber – disse abaixando a cabeça no balcão do bar, Jorge estava com o cotovelo apoiado no mesmo, e a palma da mão no queixo, e o Carlos ainda beijava a Carla –  Vocês não precisam respira não ? – ela puxou o Carlos, que na mesma hora a olhou feio –

Carlos: Me deixa, pfv

Jorge: Carla, chega ne ? a boca não dói não ?

Carla: Doi – Carlos a olhou -, mais em 2 messes vou embora, se vacila trepo 24 horas por dia – Carlos sorriu safado –

Eu: Eiita, informação demais – disse por fim –

Fabi: Concordo

Eu: Pfv uma água – pedir ao moço do outro lado do balcão – com gás

Xxx: Aqui

Eu: Obrigado – virei de vez, mais do nada parei e corri pro banheiro e vomitei tudo –

Carla: O que foi amiga ? – disse entrando no banheiro, e logo veio a Fabi –

Eu: N-nada – disse desaminada – só a cerveja mesmo

Fabi: Uffa, é só isso

Eu:  Só, acho que vou pra casa

Elas: Taa

Sair do banheiro, me despedir de todos e fui até meus pais.

Eu: Vou pra casa – disse, eles me olharam –

Gilberto: Mais já filha ? - nunca saimos das festas tão cedo, mas eu nao estava bem, preferir ir -

Eu: Siim, não me sinto tão bem assim, vocês podem ficar, falo com o  motorista

Silvana: O que acha amor ? - pergunto a meu pai -

Gilberto: Por mim tudo bem, se cuida e descansa filha

Eu: Certo pai, beijos - abracei ele - beijos mãe - beijei sua testa e sair em direção ao carro, entrei no mesmo e dei as ordens, dormi no caminho de volta pra casa, só acordei quando cheguei e fui direto pra casa -

As 3:30 no Rio de Janeiro

JOÃO ON

Estavamos nos divertindo, minha mãe ria com o Gustavo, eles deveriam sair mais vezes, estavam se dando tão bem, era bonito de ver ela tão feliz assim, não ficava assim desdo meu pai, o Pietro corria com os amigos pela praia, é eu estava sentado com minha namorado, bebiamos e observávamos tudo.

Clarissa: Tudo bem amor ? - pergunto após ver que viajava em meus pensamentos -

Eu: Tudo, é que to pensando, tem a faculdade,  vou ficar longe de todos vocês,  vou sentir falta sabe - estavamos de mãos entrelaçadas, apertei sua mão passando segurança pra mim e pra ela, é ela apertou de volta -

Clarissa: Entendo amor, mais você ainda tem 2 messes, vai saber aproveita-los muito bem - sorriu pra mim -

Eu: Sei que vou - sorrir de volta e a beijei -

Clarissa: Vem vamos dança - botamos nossos copos na mesa e curtimos a dança, cantores e bandas se apresentavam ali, e nós dançamos abraçados a musica dedicada aos casais -

As 5 da manhã

Já estava mais vazia a praia, apenas algumas pessoas, minha mãe já tinha ido com o Gustavo e o Pietro pra casa, Gus dormiria lá, é eu estava caminhando pelas ruas até a casa de Clarissa abraçado a ela, que usava meu blazer por causa do frio. Eu usava uma calça jeans clara, uma blusa branca e um blazer também branco, tênis branco, meu cabelo em topete, e em um dos pulsos uma pulseira dupla e no outro relógio.

Eu: Sabe - disse ainda andando -

Clarissa: O que ?

Eu: Vou ter que aproveitar bastante esse messes com todos, não vou vim muito pro Rio, a Europa e muito longe - rir, tinha recebido minha carta a uns 3 dias, e adivinha, fui aceito, ganhei minha bolsa com muito esforço, comemoramos muito , e todos amaram saber a novidade -

Clarissa: Eu sei - disse após um riso - E que tal começa a aproveitar agora ? - sorriu maliciosa -

Eu: Vou adora - sorrir tbm, e nós beijamos na rua vazia, ela me puxou pelo braço e entramos em seu apartamento que não estava muito longe, subimos até seu anda e chegamos já tirando nossas roupas -

Clarissa: Te amo João,  vou sentir tanto sua falta - disse,estavamos deitados, antes de começa qualquer coisa -

Eu: Também te amo amor, vou sentir falta também, mas temos dois meses antes de termina e vamos aproveitar, ok ? - ela acendiu e nós beijamos dando início a uma "noite" longa -