História Destinos diferentes, Corações iguais. (CANCELADA) - Vamos lá, Larissa.

10 de Fevereiro de 2020.

Luiz Narrando...

Passei mais um tempo conversando com meus pais, eu to tão feliz sobre essa nova descoberta, mas preciso ter uma conversa com meus pais de criação.

Por volta das 19 eu vim para casa. Ao chegar chamei por Lara, mas não ouvi resposta. Então a procurei quartos, banheiro, varanda, nada. Então resolvi ligar, chamo, chamo e então ouvi "Oi, aqui é a Lara, no momento não posso falar. Deixe seu recado." Desliguei e tentei novamente e a mesma coisa e isso 4 vezes seguida, liguei para a Larissa. 

Larii: Oii Luu - disse animada - 

Eu: Oii Lala - disse nn tão animado - A Lara ta aii ? 

Larii: Não, por que ? 

Eu: Nós dois fomoa conversa com nossos pais de verdade, porém lá ela disse um monte de coisa e saiu, pensei que ela tinha vindo para casa, mas não ta aqui, então pensei que ela tivesse contigo, mas vejo que não.  

Larii: Meu deus. Sabe de mais algum lugar onde ela pode esta ? - Vou ter que mentir para ela, os médicos falou que ela não pode mais passar por essas coisas e nem fazer esforço - 

Eu: Sei sim, qualquer coisa te aviso. 

Larii: Se precisar de ajuda me fala - "não mesmo, você não pode se esforça" ouvir no fundo, provavelmente o João - A Lara sumiu Jojo, não vou ficar de braços cruzados - respondeu a ele. 

Eu: Fica calma, eu vou procurá-la. - "Viu" João disse - Qualquer notícia te falo, se cuida maninha. 

Larii: Você também. Beijos. 

Desliguei. Não faço a menor idéia de onde a Lara possa estar e agora senhor. Botei a mão na testa, como se isso fosse ajudar. Fui procurar alguma pista em seu quarto.

As coisas estavam todas em seus lugares. Dei falta de algumas peças de roupa e sapatos, e algumas jóias. Ela deve esta em algum hotel. Tentei ligar mais uma vez. Mandou deixar recado, então deixei: - Lara, onde você esta ? Me desculpa por ter te forçado a conversa com eles, só me retorna, to preocupado com você. 

Meu deus, e agora. Me sentei na cama e tapei meu rosto com as mãos. 

13 de Fevereiro de 2020.

Quinta-feira. 

Larii Narrando. 

21:40PM.

Faz três dias que a Lara sumiu, ninguém achou ela em lugar nenhum, e isso vem me deixando aflita. 

Estou agora rodando no quarto e sendo seguida pelos olhos do João, que eu sei que não é pelo fato de eu esta parecendo uma barata tonta, mas por causa da minha camisola. To usando uma blusinha preta com a parte do peito rendada e a barriga a mostra, meus peitos estão maiores parecendo melões, uma calcinha box preta, e por cima um roupão de renda preta, que esta amarrado na minha cintura. Sei que é extremamente sexy vestir essas roupas, mas é o único momento que posso ficar a vontade. 

Eu: Para de me seca, por favor. 

João: Para de roda com essa roupa, e eu paro de te olhar. 

Eu: Haha engraçadinho. 

João: Gostosa - disse me fazendo rir - 

Rodei mais um pouco e senti uma pontada o que me fez solta um gritinho. 

João: O que foi ? - perguntou apressado, em questões de segundos já estava ao meu lado - 

Eu: Nada, a bebê ta chutando. - disse. Ele me sentou e logo após deitei. - Pega água para mim ? - pedir. Ele saiu e imediatamente liguei pro Luiz. Ele atendeu. - Oii, alguma novidade.  

Luiz: Oii maninha, como está ? 

Eu: Não muda de assunto. 

Luiz: Você não deve se preocupar com essas coisas. 

Eu: Nem você me esconder elas. - a pontada mais uma vez. - Aii - disse sem conseguir evitar - 

Luiz: O que foi? 

Eu: A bebê ta chutando. 

Luiz: Animada para esse horário. 

Eu: Pois é. Mas não foge do assunto. 

Luiz: Tentei ligar, mandar mensagem, mas nada. Agora só nos resta esperar. 

Eu: Isso me deixa tão aflita. Aiiin - disse mais alto. Tava ficando agressiva essa bebê - 

Luiz: Chama o João. 

Eu: Ele foi buscar minha água. - mais uma vez a pontada - Meu deus. Acho que não é chute. - disse em choque - 

Luiz: O quuuue ? Agora ??? - disse em choque também - 

Eu: Sim, agora, nesse exato momento. A bebê vai nasce, Lu. - disse radiante - Preciso do João. - esqueci do celular e comecei a gritar por meu noivo. Me levantei e tentei andar, mas a cada pontada minhas pernas falhavam. Meus gritos aumentaram. - 

Naira: Senhor, o que esta acontecendo aqui? 

Eu: A bebê... - disse e ela entendeu - 

Naira: Oh meu deus, JOÃO, GUSTAVO, SOCORROOOO - Gritou para eles e logo Gustavo estava aqui. Em que buraco o João se enfiou. - A Scarlett vai nasce. Precisamos levá-la ao hospital. Rápido - disse e Gustavo arregalou os olhos. Veio até mim e me pegou no colo - 

Gustavo: Pegue tudo rápido.  Vou levá-las para o carro. 

Naira: Ta bom. 

Ele saiu comigo até o carro. Me botou no banco de trás e ia sair, porém segurei seu braço. 

Eu: Preciso do João. Cadê ele? - disse e gemi de dor. Mais uma. - 

Gustavo: Vou procurar ele. Qualquer dor absurda, grite o mais alto que puder. - assenti - 

Me deitei melhor e mais uma contração. Tava ficando forte, e estava preste a obedecer Gustavo quando Naira apareceu com a bolsa do bebê e com uma calça jeans e a blusa de dormi. Botou a bolsa no fundo do banco traseiro. 

Naira: Larii amor, preciso por isto em vs - disse mostrando um roupão mais descente - Consegui se levanta - assenti. 

Me levantei e ela me ajudou. Logo depois João e Gustavo apareceram.  

João: Oi amor, desculpa, eu não ouvir. 

Eu: Tud.... Aaaar - gritei. Isso me fez enfraquecer as pernas, João, Gustavo e Naira me seguraram. - Por favor, vamos logo.

Gustavo: Claro. Quer ajuda para entrar? 

Eu: Não, obrigada. 

Eu e João entramos atrás e meus sogros na frente. Logo saimos. 

Naira: Larii, avisei ao Luiz. Ele tava ligando desesperado.  Provavelmente ele falara a seus pais. 

Eu: Obrigafa Nai, e o Pietro? 

Naira: Ele ficará bem. E venho antes dele acorda. Pelo visto a pequena Scarlett nascerá na madrugada, então.  

João: Meu deus, eu nem to acreditando nisso. - disse. Ele trajava uma calça moletom, a mesma que estava quando pedi para que pegasse água para mim, e uma blusa branca de manga - Eu finalmente vou pode ver minha bebê - disse radiante - Acha que ela terá seus olhos ? - me perguntou - 

Eu: Ela terá meus cabelos. E sua pele. Juntamente com seus olhos. Mas o formato do rosto será uma mistura de nós dois. - disse e ele sorriu, me beijou. A contração começou a ter períodos curtos de tempo. Estava prestes a acontecer. - Amor, são que horas ? 

João: 10:55PM, por que? 

Larii: Nada, só para saber. 

Chegamos rapidamente e João me tirou do carro me levando para dentro, enfermeiros me botaram em uma cadeira de rodas. E seguiram comigo. João foi barrado. 

Eu: Não ele é meu marido - disse pela primera vez - Pai da bebê. 

Enfermeiro: Venha comigo então - se dirogiu ao João.  Eles foram por outro corredor, os outros enfermeiros me levaram para sala onde o médico me olharia. As contrações estavam com intervalo de 2 minutos agora. Lá eles rasgaram minhas roupas para facilitar o trabalho e me botaram deitada na cama. O médico entrou, colocou todos os acessórios necessários, uma ultrasson já estava sendo realizada por um dos enfermeiros, nem vi quando colocou aquele gel friu em minha barriga, ele deslizou por toda a extensão. A bebê estava pronta. 

Médico: Podemos começa? 

Enfermeiro: Sim. 

Um enfermeiro me limpou, o outro botou uma especie de costina da minha barriga para baixo, outro pegava os matérias que precisaria ser usado e a porta se abriu revelando o João. Ele usava uma roupa adequada para o momento e ficou ao meus lado, peguei em sua mão. A todo momento sentia fortes investidas nas contrações, e varias vezes reprimia o grito.  

Médico: Vamos lá, Larissa.