1 semana depois
7 de Janeiro de 2019
LARI ON
Depois daquele ano novo só ve meus amigos 2 vezes, não sair de casa, minha carta ainda não chegou e eu já to ficando deprimida, eles falaram que poderia demora mas não imaginei que tanto. Hoje completa uma semana depois do dia 31, hoje e o último dia e se ela não chega hoje, já sei. Fui reprovada.
Levantei da cama, tomei um banho e vestir uma roupa folgada, um vestido básico verde tifane, e uma rasteira dourada, fiz um rabo de cavalo alto e desci. Ao chega na sala minha mãe assistia enquanto meu pai lia um jornal.
Eu: Bom dia - disse me sentando junto a ela no sofá -
Silvana: Bom dia filha, não vai comer ?
Eu: Não, sem fome mãe
Gilberto: Minha filha, mais você já esta a 3 dias sem comer direito, precisa se alimentar - disse deixando o jornal de lado - Como quer ir pra Europa desse jeito ? – tentou me convencer -
Eu: Eu não sei nem se vou mais pai, a carta não chegou, hoje e o último dia e o carteiro já passou, como eu vou pra Europa assim ?
Silvana: Tenha fé filha, a Maria pode não ter visto, ela não olhou as cartas que chegaram, está ocupada preparando o almoço - disse me abraçando pelo ombro -
Gilberto: Verdade, vamos espera mais ok ? - ele disse - Ou vs pode ir ver se ela chegou mesmo
Eu: Não vou perde meu tempo levantando para ver oque sei que não esta lá
Silvana: Você nunca vai saber se continuar sentada - disse voltando a assistir e meu pai a sua leitura -
Eu não vou levanta, não vou. Já deveria ter chegado, o jorge recebeu a dele no início de dezembro, o Carlos e a Fabiana receberam dia 17 de dezembro, a Carla recebeu dia 25, por que ? Por que eu não recebi nada ? Logo eu, lutei tanto para conseguir entra, e não recebo resposta. Aaaah, não vou na cozinha ver mesmo, foda-se o resto.
Levantei e fui pro jardim.
Larii: Aaaah, que raiva - gritei, fui até uma árvore e deslizei por ela até senta no chão, comecei a chorar -
RJ, 14 da tarde JOÃO ON
Eu: Katherina, e assim - disse mostrando como fucionava o processo no computador -
Katherina: Vllw João - ela sorriu - Vou tenta algumas vezes, acho que já peguei o jeito
Eu: Certo, qualquer coisa me chama
Katherina: Ta – sair e fui da uma volta na loja, pra ver se estava tudo bem -
Estava ajudando o Tomás quando vejo o Pietro entrando de mãos dadas com o Gustavo, peço licença e vou até eles.
Eu: O que tão fazendo aqui ? – perguntei preocupado -
Pietro: Nada maninho - ele sorriu -
Gustavo: Só vinhemos comprar um sapato novo pro Pietro - arqueei as sobrancelhas -
Eu: A mamãe sabe disso ?
Pietro: Sim, ela sabe, e aceito numa boa - disse me olhando, aquele sorriso, só nós dois entendiamos, sorrir de volta e olhei pra Gustavo -
Gustavo: É verdade, ela concordo
Eu: Ok, venham - levei eles até uma atendente - Atende eles pra mim ?
Xxx: Claro - ela sorriu pra eles e eu sair deixando eles a vontade -
Eu: Essa minha mãe sei não - rir , meu celular tocou - Oii amor
Clarissa: Oi vida - disse com a voz triste -
Eu: Oque foi ? – perguntei mais uma vez preocupado -
Clarissa: Que horas você sair dai hoje ? – ela parecia chorar -
Eu: As 20, Clary, oque ta acontecendo ? Por que você ta chorando ? – disse me afastando, ficando em um lugar mais reservado - Clary ? Alo - ela tava muda, mais aii ela respirou fundo e falou -
Clarissa: Vem aqui em casa quando sair, e eu te conto tudo ok ? Bjs - ela desligou quando ia fala -
Eu: Droga - disse e guardei o celular -
Xxx: Ele ta te chamando - apontou pro Pietro -
Eu: Obrigado - fui até eles - E aii ?
Pietro: Qual ta melhor ? – Me mostrou um vermelho e um preto -
Eu: O preto, mil vezes
Gustavo: Concordo
Pietro: Ok, quero esse
Xxx: Certo, pode ir ali - apontou o lugar - Já levo seu sapato - ela saiu e seguimos pro local -
Gustavo: Ta tudo bem ? Parece nervoso - disse pondo a mão em meu ombro -
Eu: Não e nada, a Clary me ligou, e acabei ficando preocupado, só isso.
Gustavo: Calma, vai ficar tudo bem
Eu: Claro obrigado -ele sorriu e eu retribuí - vcs são os próximos, e Pietro vou chegar tarde
Pietro: Viiu, tchau João
Eu: Tchau
SP, 16 da tarde
LARI ON
Jorge: Ta melhor ? – me entregou um copo de água -
Eu: To siim, obrigado Jorge - Eu tava chorando no Jardim, ele passou e me viu, me acolheu e me fez para de chorar, me trouxe pro quarto, meus pais viram, porém não falaram nada, agora to aqui, sentada na cama, ainda com a cara inchada, ele tava sentado ao meu lado - Será mesmo que chegou ?
Jorge: Não sei, você tem que ir lá ver
Eu: É se não tiver chegando? - perguntei, meus olhos marejaram mais uma vez -
Jorge: Você só vai saber se ir lá em baixo ver
Eu: Não vou
Jorge: Larissa - ele falou sério - Para ne ? Você ta parecendo uma criança
Eu: To com medo de não ter entrado, Jorge me entende, vs também passou por riso
Jorge: Passei claro, mais vs e ótima Larii, com certeza passou, eles falaram que poderia ave atrasos
Eu: Verdade, mas... - fui interrompida por batidas na porta - Pode entra
Maria: Desculpa atrapalhar vocês, Larissa, chegou isso pra você - disse estendendo o envelope branco, eu e Jorge nós entre olhamos, levantei em passos lentos e peguei - É oque estou pensando ?
Eu: É -sorrir fraco e abrir, comecei lendo baixo, depois comecei a ler em voz alta- " É com grande satisfação que digo, quer -Me animei lendo alterando a voz -, Larissa Manoela Taques, você foi aceita em uma das melhores faculdade da Europa - Gritei e comecei a saltita no quarto, Jorge e Maria sorriam animados - Aguardamos você aqui no dia 28 de Fevereiro, Parabéns"
Abaixe o papel e sorrir, explodia por dentro, uma felicidade sem limites, gritei cravando os dentes e pulei nos braços de Jorge, que estava em pé perto da cama, ele me abraçou de volta e eu prendi minhas pernas em sua cintura, logo soltei e ele me pos no chão, quando sair do abraço, nossos rostos ficaram próximos em quase um beijo, mais desviei, fui abraça a Maria.
Maria: Ele gosta de você - sussurou em meu ouvido -
Eu: Já sei
Maria: Da uma chance a ele
Eu: Vamos embora em dois meses Maria - ela saiu do abraço, ele nós abservava -
Maria: Eu sei, mas em dois messes muita coisa pode acontecer
Eu: Ta vou pensa - ela saiu do quarto, se despedindo, e eu virei sorridente para ele -
Jorge: Falei que você ia passa
Eu: Eu sei, vllw
Jorge: Eu... eu acho que vou indo - falou saindo -
Eu: Espera - segurei seu braço - Deixa, obrigado
Jorge: De nada e até mais
Eu: Até
Ele saiu e eu botei musica na minha playlist de musicas animadas, onde tinha Rihanna, Beyoncé, Justin Bieber, Selena Gomes e Fifth Harmony, começou a tocar Crazy Love da Beyoncé, eu dancei animada no meio do quarto, cantando e rodopiando pelo quarto, passei a musica toda assim, quando tocou Sorry, eu gritei de felicidade, uma felicidade que não cabia no peito, soltei o cabelo do rabo de cavalo, e balancei a cabeça, jogando os mesmo de um lado pro outro, cantava, ou melhor, berrava, queria que o mundo todo ouvisse a minha felicidade.
Silvana: MAS O QUE E ISSO AQUI -Gritou entrando no quarto, me viu dançando feito uma doida - TA LOUCA MENINA, BAIXA ESSA MÚSICA - eu riia alto, girava pelo quarto -
Eu: EU PASSEI MÃE - disse, ela parou, pensou, e arregalou os olhos e abriu a boca, gritou comigo, demos as mãos e começamos a pular juntas, ela me abraçou - Eu passei mãe, vou pra Europa, to tão feliz - disse em seu ouvido, estavamos abraçadas -
Silvana: Parabéns filha, merece uma comemoração - respondeu ainda no abraço -
Gilberto: MORA COM DUAS MULHERES É COMPLICADO VIU - gritou na porta do quarto -
Eu: EU PASSEI
Gilberto: VOCÊ PASSO ? - balancei a cabeça em siim , mordia meu lábio inferior - MEU DEUS, VOCÊ PASSO!! - corrir para abraça-lo e ele me girou no ar, minha família nunca esteve tão feliz, abaixei o som -
Fabiana: Será que podemos participar da festa ? - olhamos pra porta, estava ela, Carla, Carlos e Jorge, eu sorrir -
Jorge: Desculpa, não me contive em contar - disse passando a mão atrás da cabeça -
Eu: Tudo bem, eu to tão feliz
Carla: Sabemos kkk - meus pais beijaram minha testa e me disseram algumas coisas, entre elas que estavam muito felizes por mim, e que me amavam -
Carlos: Oppa, oque temos aki - disse - música, vamos comemorar em grande estilo
Ele botou no volume de antes, e desta vez ninguém veio reclamar, toco varias músicas, a essa hora eu e Fabiana já dançávamos em cima da cama, pulando e girando na mesma, fazendo o lençol embolar em nossos pés, caimos diversas vezes, mais continuamos a dança, jogando lençóis e travesseiros no chão, Jorge e Carlos faziam palhaçadas, dançavam, cantavam, e Carla estava tímida, até eu a puxar para cama e começa a tocar Work From Home, ouve uma pequena gritaria entre nós meninas, que começamos a dança a coreografia, a cama de casal poderia não aguenta, estavamos pouco ligando, se quebra, compra outra, se não quebra, a gente continua pulando até quebra.
Nossas dançam eram sensuais e os meninos não dancavam mais, apenas olhavam, Carlos secava Carla, que tinha perdido a timidez e dançava seduzindo o namorado, Fabiana rebolava e tudo, os meninos dividiam olhar entre nós, Jorge me secava, e eu admito estava provocando. A música já estava preste a acabar. Quando acabou, eles continuaram imóveis, Fabiana tava sentada na cama exausta e como se nada tivesse acontecido, Carla já estava aos beijos com Carlos e Jorge sentado na cadeira que tinha por ali , e eu fui abaixar a música, deixando em um volume considerável para ouvirmos nossas vozes.
Jorge: Você... Você dança muito bem - disse envergonhado -
Eu: Obrigado - disse sorridente -
Fabiana: Vocês tão mais gays que eu, aff -
Eu: Fabianaaa - disse em reprovação -
Jorge: Ela tem razão - ele se levantou, eu me levantei tbm olhando pra ele -
Eu: Agora você também, olha aqui .... - ele me beijou, no começo fiquei surpresa, mas logo retribuir, ele pois a mão em meus cabelos, enlaçando os dedos no mesmo, apertou minha cintura me puxando pra mais perto, eu cruzei os braços em seu pescoço, e juntos intensificamos o beijo -
Fabiana: Agora siim - ouvir ela disse e dps rir, não liguei -
Carlos: Ue, oque eu perdi ?
Fabiana: Eles falaram um pouco, e depois de 5 anos, o Jorge finalmente decidiu que deveria beija-lá , pena que ele ta fazendo isso tarde demais
Carla: Tarde e pouco,
Carlos: Muito pouco, mais o Jorge é meio gay assim mesmo - nessa hora paramos o beijo -
Jorge: Cala a boca Carlos
Carlos: Claro, você e tão gay, que não aguenta nem ser chamado disso - riu e começou a provoca, eu e as meninas começamos a rir -
Jorge: Carlos...
Carlos: O que foi Jorginho ? Não aguentou a brincadeira foi
Jorge: Carlos, para
Carlos: Aaah claro, você e muito homem pra fal.... - ele nem terminou, Jorge meteu o travesseiro com tanta força que Carlos caiu - Mais seu vadio, você me paga
Jorge: Oox carlinhos, vs não sabe brincar é ? - zombou e riu debochado -
Carlos meteu o outro travesseiro dele, com isso começou uma guerra de travesseiros entre eles, nós riamos.
Jorge: Vocês tão rindo e? – disse vindo em nossa direção -
Carlos: Parece que siim, o que devemos fazer ? – disse ficando ao lado de Jorge, eles se olharam e sorriram de lado, depois começaram a ataca a gente, cada uma pegou um travesseiro e assim começou mais uma guerra, e após algum tempo , os começou a rasgar o tecido, e penas voaram por todo quarto , e o chão ficou coberto de penas brancas, e nossas gargalhadas ecoavam através da musica, que ainda tocava, e se espalhava pelo ambiente.
Nunca tive uma tarde e inicio de noite melhor que essa em toda minha vida, nunca estive tão feliz, e com pessoas que me faziam tão bem como naquela tarde, nunca me sentir tão bem. Com certeza hoje era o MELHOR DIA DA MINHA VIDA.
RJ, 20 da noite
JOÃO ON
Cheguei no AP da Clarissa 30 minutos depois. Estava tudo escuro, chamava e ninguém respondia. Caminhei por todos os camodos, até chega no quarto dela, onde ela estava sentada no balcão que tinha na janela. Me aproximei, e ela não se mecheu, quando sentei ao seu lado, pude ver, com a luz que vinha da janela, seus olhos vermelhos e suas bochechas ainda estavam molhadas da lágrima. Quando fui fala ela me abraçou forte e chorou mais.
Eu: Calma, to aqui - disse alisando seus cabelos loiro meio ruivo, passamos alguns minutos assim, quando sentir que ela se acalmo, perguntei - O que aconteceu amor ?
Clarissa: Eu... Eu não sei como dizer - disse mais calma, porém sem coragem para fala -
Eu: Amor olha - segurei seu queixo, ela me olhou, seus olhos eram aqueles azul perfeito, eu me perdia, era como um oceano pra mim - Vai da tudo certo ok? Eu to aqui ainda, e nesse tempo vou cuida de vs, como sempre cuidei, esses 3 anos de namoro foram os melhores que tive, e estivemos sempre ao lado um do outro, e vai continuar assim por esses dois messes, só se acalma e me fala o que aconteceu - ela respirou fundo, parecia que ia fala, porém ficou calada - Lembra, Juntos, para tudo... - ela sorriu e continuo -
Clarissa: E qualquer coisa - era nosso lema, seria sempre nós dois juntos, para todas as brigas, lágrimas, choros, todos os desabafos , e para qualquer coisa, isso eu falo porq quando completamos 1 ano juntos, o pai da Clary morreu, e alguns messes depois a mãe foi embora a deixando sozinha definitivamente. Foi uma barra pra ela e eu estive sempre ao seu lado. É dai surgiu "Juntos, para tudo e qualquer coisa" - Ok.... Eu não quero te prender, nem te atrasa , eu te amo e você sabe, aceitei o termino com dificuldade, mas aceitei, lutamos juntos para você entra nessa faculdade, passamos noites revisando e estudando para as provas, e sempre te apóie e te desejei o melhor, eu não queria, não deveria ter acontecido, foi um deslize e passou despercebido - disse rápido e emboladando as palavras, eu tentei, muito, entender, mas não deu -
Eu: Clarissa, Amor, calma, respira e fala mais devagar
Clarissa: Eu to grávida João
Meu mundo desabou, ve o quarto rodar, e na minha cabeça as palavra se repetiam varias e várias vezes, vinheram imagens de com tudo seria, e eu pensei, como vou deixa a mulher do meu filho aqui, sozinha, sem mim, sem ninguém para protege-lá, não posso ir, vou ter que deixa a faculdade, arranjar um emprego melhor, ou talvez não, mais meu deus, eu vou ser pai, depois de tantas confusões, tantos pensamentos, veio a felicidade em saber que serei pai, Meu Deus, não to acreditando, lá no fundo conseguia ouvia a Clary me chamando, porém só conseguia pensa, Eu Vou Ser Pai ....
Clarissa: JOÃO - gritou, sair do transe - Desculpa, era pra nós termos nos cuidado mais, eu tomado o remédio, mais pensei que esta.... - a beijei sem deixa que continuasse, de início ela ficou surpresa mais logo respondeu ao beijo, ficamos alguns segundos assim, talvez 1,2 minutos - Então não ta bravo ?
Eu: Bravo ? Eu ? Amor - cair na risada a deixando com cara de desentendida - Eu to muito feliz - levantei a puxando para ficar de pé também - Mais feliz que nunca, você vai me da um mulequinho - disse sorrindo -
Clarissa: Mulequinho ?? - disse me olhando com um sorriso de lado -
Eu: Claro, quero um menino, vai ser igualzinho ao pai -
Clarissa: - riu - João Guilherme, você e de outro mundo - rimos juntos - Então não ta triste nem nada ?
Eu: Agora eu to feliz, mais vou ficar triste, abandonar a faculdade é arranja....
Clarissa: Abandonar a faculdade ???
Eu: Siim, amor quero acompanhar tudo de perto, não vou pra Europa é perde 5 anos de vida do meu menino
Clarissa: Mais vs não pode João, e seu sonho, lutamos tanto, você lutou, não vou permitir que desista agora que passou - se soltou do abraço que estavamos -
Eu: A escolha não e sua Clary, não vou viver 5 anos longe, ele é meu filho, tenho que ve-lo cresce, dá as primeiras palavras, os primeiros passos, eu não vou aceitar perde tudo isso, ok ? Não vou - disse alterado -
Clarissa: Eu também não vou permite que desista de tudo que sempre quis por causa dessa criança - disse e limpo as lágrimas, eu fiquei assustado -
Eu: Clarissa você não vai abordar ne ?
Clarissa: Isso é uma escolha minha, eu sou a mãe, eu que vou carregar esse beber por 9 messes, não vou deixar você perde sua vida por causa disso - ela pegou o celular e saiu do quarto -
Eu: Volta aqui, não vou deixa você fazer isso ta ? Essa criança e nossa, não e porque você carrega o bebê , que escolhe se ele morre ou vive, você ta proibida de fazer qualquer mal a ele
Clarissa: Você não me diz o que fazer, quem pensa que é ?
Eu: SOU SEU NAMORADO E PAI DESSA CRIANÇA - gritei, já estava fora de mim, não gostava de agir assim, preferir da um basta nisso - Se você fizer qualquer coisa a essa criança - me aproximei dela -, pode me esquecer, pra sempre, eu quero meu filho e você não vai me tirar dele - me afastei e sair do cômodo, passando pela corredor e batendo a porta ao sair, estava fervendo por dentro, precisava esfriar a cabeça, fui andando para casa, quando cheguei entrei mais calmo, porém ainda com os pensamentos na briga que acabou de acontecer -
Naira: Boa noite filho, fiquei preocupada, não atendia o celular - nem a ouvir, fui direto pro quarto e me joguei de bulsos na cama, a Clary podia mata meu filho, eu não queria que isso acontecesse, era meu filho acima de tudo, é não queria perde-lo tão cedo - Filho - disse se sentando na cama ao meu lado, eu a ve e não aguentei, abracei sua cintura e chorei - Eii, o que ouve ?
Eu: A Clary ta grávida mãe
Naira: Isso e ótimo meu filho - disse sorridente -
Eu: Ela que aborta - disse chorando -
Naira: Mais porque ??? - pergunto alarmada -
Eu: Ela disse que não quer que eu deixe a faculdade, disse que não quer me ver perdendo meu sonho - a abracei forte -
Naira: Vida, não fica assim, ela viu o quanto você se esforço, ela não quer ser o motivo de tudo isso e por água abaixo
Eu: Mais ela também não pode tira a vida de quem não tem nada a ver - me sentei a olhando, meus olhos estavam cheios de lágrimas - Ela não tem esse direito, fizemos juntos, não foi só ela, ela não pode toma uma decisão dessas sem mim
Naira: Eu sei filho, mais se coloca no lugar dela.... - a cortei -
Eu: Não a defenda, ela não esta certa, nunca terá razão quanto a isso, se for pra ficar a favor disso, melhor sair do meu quarto - me levantei ficando de costas pra ela -
Naira: Só pensa a respeito, pensa como você se sentiria no lugar dela
Eu: Não tem nada para pensa, pfv sai - disse ainda de costas, quando a porta bateu sentei, mais logo levantei descido a toma um bom banho e dormi. Assim fiz, me joguei na cama e não demorou muito para cair no sono -
As 23 da noite
CLARY ON
Depois daquela briga, fiquei sentada pensando, e o João talvez tenha razão, não posso tirar a vida de quem não tem nada a ver. Passei horas sentada após a briga, que já tem mais ou menos 2 horas que acabou, resolve ir lá. Vestir uma calça jeans escura, com uma blusa mostarda, de alça, solta e uma jaqueta preta de couro e um salto.(notas finais) Sair de casa logo após e fui para casa do João. Fui andando, pensando no que diria, de como agiria, nem percebir e já estava em frente em sua casa, bati na porta, sua mãe atendeu, e eu sorrir tímida, meio constrangida. Ela me convidou para entra, entrei e ela me ofereceu um café, aceitei e começamos a conversa. Foi uma conversa meio séria, ela me aconselhou, e me ajudou a toma uma decisão importante.
Eu: Obrigado dona Naira, eu vim fala com o João, mais como ele ta dormindo vou pra casa - me levantei, segurei suas mãos de frente uma pra outra - Obrigado pelos conselhos, me ajudaram bastante, não vou mais fazer nada a esse ser maravilhoso, que já amo tanto, depois vou conversar com o João, não posso deixa ele perde essa oportunidade, é muito importante para ele, e para mim também, ve-ló crescendo tanto, é um orgulho sabe, não quero me sentir culpada, por não ter me cuidado antes, deveria ser mais responsável - disse e baixei a cabeça -
Naira: Fique tranquila querida, vamos dar um jeito nisso ok ?
Eu: Ok, vou indo, já e meia noite e meia - disse já me arrumando para sair -
Naira: Não mesmo, está tarde para uma moça como você andar sozinha por essas ruas desertas, durma aqui hoje ?
Eu: Não quero incomodar, melhor ir
Naira: Eu insisto, te dou uma roupa e vs dorme com o João, não deixarei que saia uma hora dessas , ainda mais grávida
Eu: Ok - rir fraca - eu aceito
Naira: Venha, vou te dar uma roupa - saimos para seu quarto -
1:00 da madrugada
JOÃO ON
Sonhava, era tão lindo, eu e Clary, com nosso bebê, em um dos muitos parques da Europa, a grama era verde, não qualquer verde, mais um que brilhava de tão claro, as flores e árvores pareciam de filme, era um cenário mais perfeito que já avia sonhado, mas vê uma outra pessoa nós observando, com olhar triste é chorava, não reconhecir a dona dos olhos esmeralda.
Sentir um toque suave em meu rosto e me virei pro outro lado, depois um arrepio subiu por minha coluna e me virei pro lado de antes, e por fim sentir um sela de lábios, é despertei aos poucos, a pouca luz do quarto não me ajudava, mais logo reconhecir a dona das mãos delicadas que tocava meu rosto o alisando, a loira sorriu pra mim que retribuir, percebir logo em seguida suas roupas e olhei as mesma e ela disse:
Clarissa: Vou dormi aqui, sua mãe não me deixou ir pra casa pelo horário - sussurou -
Eu: Está aqui desde de que horas ? – perguntei me sentando na cama, ela se recostou na cabeceira e pos um dos travesseiros no colo -
Clarissa: 23 talvez, ou mais. Queria conversar com você, mas sua mãe disse que dormia e resolvi não te acorda, deve ta cansado, e com aquela briga, achei que não quisesse fala comigo - abaixou a cabeça, mexendo na ponta do travesseiro -
Eu: Foi um momento tenso, e estavamos chocados com tudo ainda, não deveria ter falado aquelas coisas, mais fiquei fora de mim quando percebir o que poderia fazer
Clarissa: Eu sei, e quero me desculpa, não deveria ter falado aquilo, só não queria ser o motivo da sua desistência - ela disse, me olhando em seguida, se levantou e se ajoelhou a minha frente na cama, apertou minhas mãos, e logo depois as segurei - João, pfv. Por mim, sua mãe, o Pietro, pelo bebê, não desiste de ir para essa faculdade. Pensa no futuro que vai dar a seu filho se não for - abaixei a cabeça pensativo, mais logo encarei seus olhos que brilhavam, e logo percebir seu choro se aproximando - Pensa como vai ser sua vida, a nossa, você quer isso pra você ?. Joga uma oportunidade dessas fora e joga tudo que sempre quis fora, uma vida melhor para seu irmão e sua mãe, uma vida melhor pra você, e agora só mais motivos para você não parar de lutar. - ela respirou fundo - Pfv, não desisti - sua voz embolo, e eu a abracei, ela chorou em meu ombro -
Eu: Não vou desistir amor, eu juro, também não quero nada disso pra você nem pra eles. Só que você vai ter que ir mora na Europa comigo - ela saiu do abraço me olhando, suas bochechas molhadas e seus olhos agora inchados, só a deixaram mais linda -
Clarissa: Como ?
Eu: Quero que va morar comigo na Europa, quero estar ao seu lado durante essa gestação, quero te mimar, ouvir seus desejos, pode realizar todos - disse sorridente -
Clarissa: Se eu aceita, você vai ?
Eu: Siim - respondir de imediato -
Clarissa: Eu aceito - ela sorriu, eu a abracei e caimos na cama - Aii - disse rindo -
Eu: Desculpa, Desculpa, Desculpa -disse, tinha esquecido, vou ter que me acostumar - Eu esqueci amor - rir -
Clarissa: Tudo bem - ficamos nós olhando por um tempo, e ela sorriu se lado, ainda estava por cima dela - Eu te amo João Ávila
Eu: Eu te amo Clarissa Barbosa
Assim nós beijamos, rimos um pouco e depois dormimos de conchinha, dormir aspirando o cheiro dos seus cabelos cedosos.
Enquanto isso, atrás da porta
NAIRA ON
Ouvir toda a conversa atrás da porta, sorria com as coisas boas e ficava tensa com ruins, meu filho ta se tornando o homem que sempre desejei, isso e maravilhoso. A pois as últimas palavras fui para meu quarto descansa tranquila com as novas.
Eu: Tenho tanto orgulho de vocês - disse me referindo aos meus filhos -, o João ta se transformando o homem responsável e que arca com o que faz, e não poderia estar mais feliz. O Pietro cresce a cada dia mais, e um dia ele também vai se torna o homem que desejo, pelo menos assim espero - sorrir -, amo vocês meus filhos - assim dormi -
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