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História Destinos Traçados - Sobre pedidos e aviões


Escrita por: _pumpkinqueen

Notas do Autor


Oi pessoal, que saudade de vocêss!!!!
MIILLL desculpas por ter ficado TANTO tempo sem postar!!! Tive uma semana apertada de mais, nem deu para responder os comentários, mas eu li e agradeço muito!! Obrigada por existirem, todos vocês tem um lugar enorme na área vip do meu coração!!
Me desculpem também por esse capítulo tão pequeno, já estou escrevendo o próximo, e garanto que será maior!!
Espero que gostem!
ps: AMO VCS!!!

Capítulo 43 - Sobre pedidos e aviões


Abri os olhos, vendo a figura de Ren ao meu lado na cama. Me aconcheguei a ele, que acordou, me abraçando logo em seguida. 
-Bom dia, rajkumari - ele disse, sonolento.
-Bom dia - respondi.
Decidi deixar que o sono me envolvesse mais uma vez, mas, antes disso, senti uma mão que cutucava levemente o meu ombro. Abri os olhos mais uma vez, encontrando uma caixa preta bem em frente aos meus olhos.
-O que é isso? - perguntei, apesar de ser tão óbvio.
Ren abriu a caixinha, revelando o anel mais lindo que eu já havia visto: era todo dourado, decorado com arabescos indianos em toda a sua volta, estes ficando maiores no centro. Bem no meio, havia uma pedra da cor dos olhos de Ren, um azul cobalto raro e precioso.
Não pude não deixar o queixo cair. Me sentei rapidamente e continuei olhando para aquele anel como se fosse um dinossauro vivo em tempos modernos.
Ren retirou a peça dali, pegou minha mão e foi deslizando o anel pelo dedo anelar. 
-Eu te amo, Kelsey Hayes - disse em tom suave e delicado. - Cada momento com você brilha mais que o anterior.
Continuei parada, olhando para a minha mão estendida. 
-Eu... não acredito.
Olhei dentro de seus olhos marejados e os meus encheram de lágrimas. Era possível, era verdade. Eu estava noiva do homem dos sonhos de qualquer garota, principalmente dos meus. 
Eu nunca havia estado tão feliz em toda a minha vida. 
-Você aceita se casar comigo? 
Sorri genuinamente em resposta ao seu olhar esperançoso. 
-É óbvio que sim.
Pulei em seus braços de dei beijos felizes em todo o seu rosto, entre risos e lágrimas de felicidade. Ele fez o mesmo, me abraçou e depois depositou um beijo cheio de paixão e emoção em meus lábios. Continuamos sorrindo feito bobos enquanto nos abraçávamos, ficando nesta posição confortável por um bom tempo.
Ren me soltou, com relutância, mas continuou segurando as minhas mãos.
-Precisamos ir, Kells. Já está na hora de partir.
-Vou sentir saudades desse lugar - confessei. - De Phet, dos momentos de alegria... 
-Eu também, iadala. Mas pense que logo teremos o nosso casamento e a nossa própria casa. Vamos ter uma família e estaremos perto de todos os nossos... entes queridos.
Dei risada. 
-É claro. Eu te amo, sabia?
-Eu sei. Te amo mais do que tudo.
Nos levantamos e nos pusemos a arrumar as malas, lamentando ter que partir mas ao mesmo tempo ansiosos para voltar para casa. Saímos do quarto, encontrando todos os outros na cozinha, tomando café. Nos sentamos junto deles, logo dando mordidas nas comidas tão deliciosas de Phet, das quais tanto sentiríamos falta.
O sr. Kadam disse para entrarmos todos no carro e colocarmos as bagagens no porta-malas. Anamika, mais uma vez, se postou no banco da frente, enquanto Kishan, Yesubai, Ren e eu íamos no banco de trás. Não soltei a mão do meu noivo em nenhum segundo, às vezes olhando em seus olhos azuis como se fossem a coisa mais rara e preciosa do mundo. E eram.
Chegamos ao aeroporto em pouco tempo. Tomei a dianteira e entrei primeiro no avião, me acomodando em um dos bancos que formavam uma pequena sala de estar aérea. Ren se sentou ao meu lado, me abraçando, e todos os outros tomaram seu lugar. Uma aeromoça nos serviu um pequeno lanche e o avião começou a ser preparado para levantar voo.
Reparei que Anamika tinha uma expressão apavorada no olhar.
-O que foi? - perguntei. 
-Eu nunca andei nisso. 
-O que? Avião?
-É... isso. 
Dei risada.
-Mas você não sabe como funciona?
-Nos meus anos de vida antes de ir morar na floresta, meus pais nunca me explicaram nada sobre isso. Sei o que é, mas... eu acho que posso morrer a qualquer momento - sussurrou, em voz baixa.
-Calma! Não vai acontecer nada! Você está segura aqui conosco, Ana - consolei-a.
-Tudo bem... mas se acontecer... eu vou matar vocês.
Caí no riso mais uma vez. 
-Está levantando voo. Olhe só, estamos voando.
-Santa Durga! - disse ela, apavorada, com os olhos arregalados.
Ela apertou os olhos, como uma criança que espera os monstros do guarda-roupas saírem para poder dormir. Quando atingimos o céu, ela abriu os olhos e arriscou dar uma olhada na janela. Quando o fez, deu um pulo no assento e disse:
-Nós estamos voando! 
Todos rimos. 
-Sim, estamos - disse o sr. Kadam.
Kishan, que estava bebendo suco, murmurou, entre goles:
-Parece que a sra. Força e coragem tem medo de um avião...
Antes que ele terminasse, Anamika se virou, em um salto.
-O que?!
-Nada - disfarçou ele, debochado. 
-Quer que eu volte no tempo e deixe você morrer? - perguntou, em tom ameaçador. - 
-Anamika, ele só estava brincando - tentou Ren.
-Acho bom ele parar - ela respirou fundo, retomando o controle. 
-Ele vai - disse Yesubai, mandando em silêncio para Kishan a típica mensagem "se não fizer isso, eu vou te matar". 
Contive o riso e dei uma mordida no meu lanche. O sr. Kadam pareceu ver o clima de tensão entre Kishan e Anamika e a vontade de rir que pairava em mim, Ren e Yesubai, então resolveu mudar de assunto.
-O que querem fazer quando chegarmos na Índia? Uma festa gourmet ou um grande churrasco?

 



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