1. Spirit Fanfics >
  2. Destiny 2 >
  3. A verdade à mesa mais uma vez

História Destiny 2 - A verdade à mesa mais uma vez


Escrita por: Sallysshin e Kkatallena

Notas do Autor


Oieeee meu amoresss!!!
Quanta sdds de vcss, mdss!!

Capítulo 28 - A verdade à mesa mais uma vez


- Becky!!! - Ouvi uma voz abafada que foi ficando mais nítida a cada chamada. - Becky, acorde!! - depois de alguns segundos tentando saber de quem era aquela voz, descobri que era da Penelope.

- O que aconteceu? - Coloquei a mão na cabeça na tentativa de amenizar a dor que eu sentia e logo em seguida tentei me sentar. Thomas me ajudou.

- É isso que estamos tentando saber. - Disse ele ficando agachado ao meu lado. - Ouvimos você gritar e viemos o mais rápido possível. Quando chegamos aqui, você estava desmaiada.

- E você ficou apagada já tem quase duas horas. - Completou Penelope.

    Eu? Eu desmaiei? Como assim, o que poderia ter causado isso....?! Merda. Minha ficha caiu no mesmo instante.

- O Kevin. - Ao falar esse nome, meu coração ficou apertado. - Ele voltou e ... - Me virei para os dois com súplica. - Ele levou o Jake. Precisamos achá-lo!

    Eles se entreolharam.

- O Kevin voltou? Como assim? - Penelope parecia mais confusa que eu. - Por que ele voltaria agora?

- Talvez ele já previa o estado de Jake com o passar do tempo. - Ele deu uma pausa como procurasse as palavras certas. - Ele percebeu que, como Jake não tinha te mordido logo de cara era por que quem tinha o controle era você, Rebeca. E sabendo do jeito que você é, você não deixaria Jake te morder tão cedo, talvez ele tenha esperado o tempo certo para pegar o Jake bem frágil.

     Aquela hipótese fazia tanto sentido que o oxigênio evaporou do mundo, fazendo com que minha respiração ficasse frenética. Meus braços ficaram dormentes. Penelope percebeu meu estado de choque e me ajudou sair do chão, indo em direção ao sofá mais próximo.

- Se acalme, amiga. - Disse. - Vou pegar um copo de água para ela. - Sem demora, ela correu para a geladeira.

- Traga sangue, Pê. - Thomas disse sem tirar os olhos de mim. 

- Eu não entendo... - Meus olhos começaram a encher de lágrimas. - Jake bebeu meu sangue. - encarei-o. - Era para ele estar forte, não é? - Meu desespero aumentava a cada segundo, meu Coração acelerou de tal forma que pensei que iria ter uma taquicardia ali mesmo.

- Jake vomitou. Ele bebeu seu sangue, sendo que ainda tinha sangue desconhecido em seu organismo e o organismo dele iria colocar aquele sangue para fora, e bom, ele colocou e o seu sangue foi junto, o que faz da hipótese dele ter bebido seu sangue antes dele colocar para fora o outro,  um grande desperdício. - Disse. - Ele continua da mesma forma.

     Meu mundo desmoronou naquele momento, o pouco de oxigênio que tinha nos meus pulmões sumiram e eu senti meu corpo ficar mole, eu iria desmaiar ali, com certeza. Porém, Thomas me salvou de novo de ter uma queda feia. Penelope trouxe um copo de vidro com sangue até a borda junto com um canudinho.

- Será que Jake chegou a dar um pouco do sangue dele, a ela? - Perguntou ela preocupada.

      Balançei a cabeça negativamente enquanto recuperava a força.

- Parece que não. - Thomas me levantou lentamente enquanto me encostava no sofá de uma forma que se eu desmaiasse de novo, não iria cair.

- Precisamos ir salvá -lo. - não aguentei segurar as lágrimas que dessa vez vinham com mais força. - Precisamos salvar ele.

    Thomas engoliu seco, como se não quisesse que eu visse sua preocupação emanar de seu semblante.

- Calma, Becky. - Ele pegou o copo da mão da Pê e me entregou. - Não se esqueça que você carrega uma criança dentro de você. Respire e fique calma. - meus olhos foram automaticamente em direção a Penelope.

- Relaxa. Thomas me prometeu não comentar nada com ele. - Tratou logo de falar.

- Por que não quer falar pra ele? - Perguntou ele. - Jake sempre quis saber como é ser pai. Ele sente vontade de ser pai!

- Ele acha que é infértil. - Penelope falou por mim. - Acha que não pode ser pai dessa forma. Só adotando, mas ela vai contar a ele sobre a criança.

      Thomas abriu um sorriso descontraído.

- Então acho que vai ser uma surpresa e tanto. - Disse. - Agora beba.

     Respirei fundo e coloquei todo aquele sangue para dentro. O gosto explodiu ao tocar nos meus lábios, realmente o sangue fica mil vezes melhor quando se é um vampiro. Tomei tudo em menos de dois minutos. Quando terminei, tossi com força.

- Hey. - Repreendeu -me ele. - Não precisava tomar tudo tão rápido.

- Precisamos ir atrás do Jake agora. - após tomar todo aquele sangue, minhas forças voltaram como em um passe de mágica.

- Ainda o sente? - Perguntou ele.

- Sim. Meio fraco, mas ainda o sinto. - Dei uma pausa. - Porém, eu não faço ideia de onde ele esteja. - A frustração me pegou de jeito me deixando oprimida.

- Penelope é uma rastreadora muito eficiente. Ela irá dar pistas. - Disse. - Só precisamos de algo que tenha o cheiro dele.

- Essa blusa é dele. Será que serve? - Penelope se aproximou e deu algumas fungadas até ir em direção a porta. 

- Serve sim, amiga. - Ela olhava para o lado de fora da casa. - Vista - Se rápido. Acho que sei o caminho que Kevin fez com o Jake.

     
         ***


     Depois de corrermos por quase uma hora, eu não me sentia cansada em nenhum momento ( ser vampira tem suas vantagens, e eu gosto disso). Meu corpo parecia estar com carga de 100℅ sem variar e com essa vantagem ao meu favor, eu me sentia otimista que iria chegar ao local onde Jake estava, e o encontraria vivo. Sem contar que...

- Becky! - Penelope me Gritou e eu na mesma hora voltei para a terra. Encarei - a e vi preocupação em seus olhos castanhos. Não gostei nada daquilo. - Tem vampiros na nossa cola!

      Enquanto corria, ousei - me olhar para trás, o que foi uma péssima ideia. Me deparei com um grupo considerável de vampiros atrás de nós.

- Merda! - Gritei. ( Eles iriam me atrasar). E eu estava certa. Um outro grupo ( de mais ou menos 4 vampiros) apareceu um pouco mais à frente de nós, nos fazendo parar bruscamente. - E agora?!

- Vamos ter que lutar! - Rebateu Thomas não muito longe, enquanto pegava sua estaca e perfurava o primeiro vampiro que apareceu no seu caminho.

     Sem perder tempo, tirei minha estaca da bota e parti para cima dos vampiros. Penelope fez o mesmo, porém não estava com uma estaca como nós, ela estava com uma sinistra katana que estava pendurada em suas costas.

       Com o passar de alguns minutos, cabeças, braços, pernas rolavam por aquele chão cheio de galhos e folhas secas. Empalei tantos vampiros naquele momento com tanta  facilidade que eu mesma ficava surpresa com tanta agilidade que eu tinha. Eu tinha perdido as contas de quantos eu havia matado. E aquilo me deixou com um ar de glória. Eu não era tão inútil quanto eu pensava. Disse para mim mesma enquanto matava e matava os vampiros, mas tudo aquilo tinha um porém, a cada minuto, mais vampiros apareciam do nada e aquilo só fazia com que o tempo de Jake diminuísse ainda mais, eu estava ficando tão aflita que acabei me desequilibrando quando iria acertar um outro vampiro, o que o fez me arranhar o braço. Três linhas vermelhas surgiram em meu pequeno braço e logo o sangue começou a escorrer. O cheiro me invadiu facilmente, mas eu nem liguei. O cheiro de sangue naquele lugar era intenso.

- REBECA!! - Gritou Thomas enquanto torcia o pescoço de um vampiro. - Vá Naquela direção!!! - Apontou ele. - Penelope disse que é só você seguir em frente que você irá encontrar o Jake!!! Ele não está longe!!

- E vocês?? - Gritei de volta um pouco desnorteada.

- Te daremos cobertura! - Foi a vez da Pê falar. - Depois a gente se encontra!

      Sem dizer mais nada, corri na direção em que Pê havia dito e sem demora encontrei um grande galpão no meio do nada. Ao meu ver, parecia bem velho e abandonado. Será que Jake estava ali? Pensei. Claro que estava. Não havia lugar melhor para matar alguém como o Jake em um galpão abandonado no meio da floresta. Afastando os maus pensamentos, fui em direção a porta de entrada e a empurrei, dando logo de cara com Kevin desacordado no chão com uma mordida quase abaixo do seu queixo, mas isso não foi nada comparado ao que eu vi logo em seguida. Jake. Ele estava com as mãos amarradas acima de sua cabeça, sem contar que seus ombros e pescoço estavam repletos de mordidas. Aquilo foi como um tiro no meu coração. Seu estado era deplorável, de longe dava pra ver seu peito subir e descer em uma respiração difícil. Sem dar por mim, minhas pernas já estavam me levando em sua direção. Porém, do nada aparece dois Vampiros atrás de mim e seguram meus braços.

- NÃO!! JAKE!!! - Gritei na tentativa de sair das mãos daquelas bestas horrendas de olhos vermelhos sangue. Eu estava visivelmente perturbada com o estado do Jake. Eu precisava ajudá -lo. 

     Jake levantou a cabeça lentamente e me encarou como se lamentasse. Aquilo fez com que eu parasse de me debater na hora. Ficamos nos encarando por longos minutos. Parecia... parecia que ele estava me dando um ... adeus...

- Então é realmente verdade. - Olhei de um lado para o outro na tentativa de encontrar o dono, ou melhor, a dona daquela voz. - É verdade de que a filha do lendário caçador de monstros e vampiros foi marcada ao discípulo de Drácula. O Jake, o meu Jake, MEU. - Aposto que era algumas das peguetes do Jake no passado, pensei. - Desisti do meu futuro de glória para ir atrás dele, para viver um amor com o cara mais lindo do mundo, para no final descobrir que ele havia sido destinado para a filha do líder José, a filha preferida do líder. Me admira você ainda está viva, caçadorazinha.

- QUEM É VOCÊ??? APAREÇA!! - Gritei para o nada.

- Não sei se fico triste ou feliz. - Disse ela. - Feliz porque vou poder matar a vadia que foi marcada ao Jake e triste porque se eu matar você, Jake também morrerá. - A voz ficou em silêncio por alguns segundos. - Mas como eu vou te matar de qualquer forma, resolvi aproveitar bem ele até ser a vez dele partir. Ficarei triste, com certeza, mas vou superar.

      Minha respiração estava pesada e meu suor escorria por todo meu corpo de tanta adrenalina que eu sentia. 

       Aquela voz... de quem é aquela voz...?

      Até que graciosamente, a mulher saiu detrás da grande coluna com um vestido vermelho até o pé, e o corte do vestido ia até a coxa. Ela foi caminhando lentamente até onde Jake estava. Depois que finalmente Olhei em seus olhos, parecia que iria abrir uma cratera bem aonde eu estava. O chão começou a tremer, meu corpo ficou bambo que eu pensei que iria desmaiar novamente. ( não! Eu não posso desmaiar agora!). Eu tentava falar qualquer coisa, mas nada saía delas. Eu estava em um completo choque.

- M- Maria?! - Com muita dificuldade consegui pronunciar seu nome. Aquele nome que por muitas vezes chorei por ele. Sim. Minha irmã estava ali na minha frente, bem viva.

 

 


Notas Finais


Comentem meu lindoss leitores!!!
O q acharam desse cap?? Ficou ruim? Legalzinho ?

Espero por vcs no próximo capítulo!! Beijossss


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...