1. Spirit Fanfics >
  2. Destiny 2 >
  3. O Final

História Destiny 2 - O Final


Escrita por: Sallysshin e Kkatallena

Notas do Autor


AIIIII GENTE!!!! CHEGAMOS AO ÚLTIMO CAPÍTULO DE DESTINY 😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭

Mds, como é difícil se despedir dessa história que eu fiz durante quatro anos kkkkkk é bem difícil mesmo.
Se despedir é muito ruim. Nossa kkkk

To rindo, mas to chorando kkkk

Olha, queria agradecer a todos por ter acompanhado eu e a Kim nesses 1 ano e alguns meses de Destiny. Vocês foram o caminho para eu finalmente ver o quanto é bom escrever kkkk

Desculpe qualquer erro e desculpe por não conseguir falar muita coisa. Kkk (sou meia travada)

Só digo uma coisa

OBRIGADO POR TUDOOOO. EU AMO VOCÊSSS!!!

----


Olha eu aki invadindo.
Gente eu to muito feliz e queria agradecer a vcs por acompanharem a fanfic. A Jenny deu muito amor à ela e agora chegamos ao fim. Fiquei relembrando os ataques do coração dela quando via o comentário de vcs kkkkk ~eu ri muito~. Enfim, tô feliz e muito obrigada meeeeeesmo.

~Leiam a outra fic, é muito boa também~

Tchauuuuu!

Bjus no kokoro e nos vemos por aí.

~Eu te amo vocês~ 😘😘😘😘😘😘😘

Capítulo 30 - O Final



            ***

         Aos poucos, fui abrindo meus olhos tentando ao máximo acostumar com aquela luz fluorescente que estava naquela sala... espera aí?! Sala? Eu não estava em casa? Sem me importar muito com o incômodo nos olhos, abri eles com força.

- Ei, calma. - Penelope estava sentada em uma poltrona ao meu lado e, ao ver meu estado assustado, ela se levantou. - Fica calma.

- Onde eu estou? - Olhei para todos os lados, até me deparar com um saco de soro fisiológico pendurado em um gancho. É, eu já sabia onde estava.

- Você está no hospital.

- Hospital? Por quê? Eu estou bem. - Eu tentei me levantar, mas Penelope me barrou.

- Se acalme, droga! - Disse ela

- Você também se acalme, Penelope. - Uma voz familiar ecoou detrás da Pê. Me enclinei para ver quem era a dona daquela voz, mas nem foi preciso, ela apareceu ao meu lado. - Ela está em estado de choque.

- Luiza? - foi a minha vez de falar. - O que...?

- Ela Que te salvou, Becky. - Começou Pê. - Quando chegamos ao galpão, ela havia matado Maria e estava tentando salvá -la. Por pouco conseguimos.

     Maria... Minha irmã que havia ressurgido das cinzas, e agora havia voltado para as mesma, e agora de verdade...

- Se não fosse por ela ter chegado a tempo naquele galpão... - continuou Pê. - Provavelmente você e o Jake já estariam mortos.

    Encarei Luiza

- Obrigada. - Ela abriu um sorriso simpático e segurou minha mão.

- Eu é que agradeço. - Começou. - Por tudo.

- Mas... Eu não fiz nada.

- Claro que fez. Você domou aquele cabeça dura do Jake. O transformou em uma boa pessoa. Só por você ter nascido, você já tinha me salvado. Jake iria me matar dezoito anos atrás se você não tivesse nascido. Você foi o meu milagre.

       Buguei.

- Mas...

- Enfim, Rebeca. Apenas aceite minha gratidão. - Seu tom foi rígido. - Eu finalmente encontrei uma pessoa que realmente me ama de verdade e não me vê como uma "prostituta" que eu já fui um dia. Ele me respeita.

- É bem gato. - Comentou Penelope de um jeito indiferente. Eu ri.

- Que bom que você encontrou alguém, Luiza. Eu fico realmente feliz.

      O silêncio se forma naquele quarto de hospital, o que me faz pensar em várias coisas, inclusive....

- Meu filho! - Gritei, fazendo as duas pularem de susto. - Meu filho, Pê!! - Desesperada, agarrei na sua blusinha pólo.

- Calma, Becky! - Ela ficou realmente assustada com o meu surto iminente.

- Como calma!! - Minha voz saía desesperada. - A Maria acertou minha barriga durante a briga!

- O bebê está bem, Rebeca. - Luiza falou com a maior serenidade. (Vampiros... espera, eu também sou. Por que eu não fico assim também?) - A médica disse que o soco, por pouco, não acertou a criança. Foi um verdadeiro milagre.

    Acariciei minha barriga enquanto tentava me acalmar.

- E o Jake? Ele está bem?

- Sim, até demais. - Falou Pê. - Ele voltou a ser aquele metido de sempre, ainda mais agora que sabe que vai ser pai e que o bebê é um menino.

      Encarei ela.

- É um menino?

- Sim. - Luiza riu. - Já vou logo falando que quero ser madrinha dele.

- Eu que vou ser madrinha dele! - Trovejou Pê com ciúmes. - Você chegou muito depois.

- Mas eu ajudei ele a sobreviver. - Rebateu ela.

- Gente. Vocês duas podem ser madrinhas. - disse. - Não precisam brigar por isso.

      Pê suspirou.

- Tudo bem. Eu vou chamar o Jake, ele disse que era pra chamá - lo quando você acordasse.

- Tem razão. - Completou Luiza pegando no braço dela enquanto se dirigia à porta. - Até depois.

       ***

- Anjo? - Quando Jake entrou no quarto, meu coração disparou. Ele estava com uma blusa social preta com as mangas enroladas até o cotovelo. Ele também usava uma calça jeans escura e um all star. Sua pele estava incrivelmente corada, seus lábios estavam rosados e sem contar que seu porte físico havia mudado de magrelo desnutrido para um cara com uns músculos que deixa qualquer mulher derretida. Fiquei olhando ele por bastante tempo enquanto ele se aproximava. Parecia o Jake do primeiro dia de aula, aquele Jake majestoso e perfeito. - Anjo, olha só. Eu sei que sou uma tentação, sou lindo, mas você me encarando desse jeito está me assustando.

     O seu comentário bobo me fez ri. (Então era verdade sobre o que a Pê tinha me dito, Jake e seu jeito cínico havia voltado, e com força total).

- Ridículo, você. - logo que chegou na minha cama, ele beijou minha testa e logo desceu para a minha barriga, o que me surpreendeu. Ele beijou - a e acariciou - a como se admirasse aquele milagre.

- Meu filho. - Disse enquanto encarava a mesma. A doçura e a paixão que emanava dele, me deixou emocionada. Limpei meus olhos rapidamente para que ele não visse as lágrimas saindo, mas ele viu quando olhou para mim e disse também: - Nosso filho.

    Logo que percebeu meu rosto vermelho, ele veio na direção dos meus lábios e me beijou. O beijo foi lento e delicado o tempo todo. Aquele beijo foi dissipando qualquer dúvida em relação à saúde dele que eu tinha. Ele estava super bem, e aqueles lábios carnudos encostado nos meus me preenchia de tal forma que parecia que eu iria explodir.

- Como está se sentindo? - Sussurrou ele ainda com seus lábios roçando no meu, ousei em abrir os olhos e Percebi que ele estava com eles fechados. Fechei os meus também enquanto acariciava minha barriga.

- Estou bem. - Sussurrei de volta tentando manter aquela emoção para mim. - E você?

- Não poderia estar melhor. - Nos beijamos novamente. Sem demora, a mão de Jake foi de encontro com a minha que estava na minha barriga. - Já tem algum nome em mente? - Continuou ele à sussurrar.

      Assenti apenas tentando suportar toda aquela vontade de agarrar ele ali mesmo, afinal, sua voz estava rouca, seu hálito quente e seus lábios rosados pedindo para serem tocados.

- Então diga. - seus lábios, dessa vez, roçaram no meu queixo. Ele ainda continuava com seus olhos fechados.

- Dimitri. - Tranquei a respiração na mesma hora em que pronunciei o nome. Jake também parou de roçar seus lábios em mim e ficou em silêncio. (Droga! Será que ele não gostou desse nome?). - O que você acha? Bom... eu não sou muito boa com nomes. Se você tiver algum em mente...

- Adorei o nome.  - Ele novamente desceu até minha barriga coberta por aquele roupão de hospital e beijou ela. - Dimitri. Esse nome é realmente lindo...  Assim como a mãe dele. - Pronunciou ele com gosto e logo em seguida veio até mim, agora com mais rapidez, Seus beijos não estavam tão delicado como antes, agora eu sentia luxúria, desejo. O que o Jake estava pensando em fazer?

     Seus beijos desceram para meu pescoço e logo depois fez uma caminhada até minha orelha. Com a lambida e um chupão que ele deu na mesma, me fez arrepiar toda. Ele sorriu como se aquilo o satisfizesse. Sem demora, seus beijos fizeram outro trajeto, eles desceram para o meu pescoço novamente, porém não ficou ali por muito tempo, ele desceu um pouco mais até um pouco acima dos meus seios. Sua mão grande e forte agarrou na minha perna esquerda e foi intermediando com algumas apertadas e acariciadas.

- Jake, estamos no hospital. Lembre-se disso. - falei.

- Eu sei. - O tom de voz dele foi como um "dane - se". E ignorando meu alerta, sua mão foi acariciando meu corpo até chegar nos meus seios cobertos e inchados. Tratei de segurar sua mão e impedir que ele o colocasse para fora.

- Jake, pode entrar alguém por aquela porta a qualquer momento. - Ele continuou suas investidas, tive que apelar. - Merda, eu não quero transar. - Aquilo pareceu uma piada, pois Jake começou a rir, mas isso não foi motivo pra ele parar.

- Não vamos transar, anjo. Relaxe. -  Sua boca subiu até meu pescoço de novo.

- Então o que você está querendo fazer?

- Nada.

- Como nada?

- Só quero que você fique excitada. Gosto de ver você excitada. - Dessa fez ele parou e ficou apenas me encarando de pé com um sorrisinho.

      Ajeitei o roupão e Tapei meus seios que quase foram mostrados.

- Por que você é tão maldoso?

     Ele jogou seus cabelos para trás, mas ele foram voltando aos poucos para seu rosto.

- Não sou maldoso. - Disse. - Só quero que isso amenize minha vontade.

- Como assim? - Perguntei.

- A Médica nos proibiu de fazer sexo daqui em diante durante a sua gestação. - Ele fez um biquinho. - Ela disse que eu posso machucar o bebê.

- Ela disse com quantos meses eu estou?

- Sim. - Falou. - Você está com quase três meses.

       Eu arregalei tanto os meus olhos que parecia que eles iriam pular para fora.

- Tudo isso?! - Indaguei. - Eu descobri que estava grávida ontem!

     Ele cruzou os braços na altura do seu peitoral.

- Não. Ontem você estava aqui, no hospital.

- Antes de ontem. - Corrigi.- Antes de ontem que eu descobri que estava grávida.

     Ele hesitou por um momento, mas soltou o ar dos seus pulmões.

- Foi Kevin que matou a Nôna.

- O que? - Não fiquei tão surpresa já que o Kevin era um cara que já estava na nossa lista de suspeitos. - Como soube?

- Maria me contou que enviou ele para matar Nôna à comando dela, para que dê alguma forma, isso me atingisse.

- Sinto muito... - Foi o que consegui dizer.

      Ele deu de ombros e pegou um copo que estava em uma mesinha ao lado da minha cama.

- Pra você. Beba tudo. - Ele me entregou aquele copo suspeito.

- Você trouxe isso quando? - Perguntei Cabreira.

- Quando eu entrei no quarto. - Respondeu. - Você estava tão fascinada com a minha beleza, que nem percebeu.

     Revirei os olhos e tentei decifrar aquele líquido dentro daquele copo lacrado.

- O que é isso?

- Vitamina. - Ele voltou a acariciar Dimitri. - Especial da casa. - Uma piscadela que ele mandou me fez entender tudo.

- Senhor Lazar. - Eu e o Jake nos viramos ao mesmo tempo para a mulher na porta, provavelmente era uma enfermeira. - ELE chegou.

       Ele? Seria algum acerto de contas pendentes? Ou sei lá. Jake é a confusão em pessoa, não duvido muito que ele já tenha se metido em alguma confusão da vida.

- Tudo bem, já estou indo. - Jake beijou minha testa e acariciou meus cabelos. - Amanhã venho te buscar.

- Amanhã?

- Sim. É o dia da sua alta do hospital. - Ahta.

           Assim, Jake se retirou do quarto junto da enfermeira e ficar sozinha naquele quarto me fez pensar em uma coisa. Eu sou uma noiva terrível, eu nem sabia o sobrenome do meu próprio marido. Eu sou realmente um desastre, nunca iria imaginar que o sobrenome dele era Lazar, bom, já era de esperar algo assim, ele morou na Transilvânia, obviamente ele teria um nome romeno, mas mesmo assim, eu sou uma noiva terrível e...

       Três toques na porta me trouxeram de volta para a realidade, e só fui perceber que já tinha bebido todo o sangue do Jake quando eu voltei para terra. Foi algo tão rápido que até mesmo eu fiquei assustada. Sem delongas, coloquei o copo na mesinha e me ajeitei.

- Pode entrar. - Falei e quando ele entrou, a palavra falar havia evaporizado do meu dicionário o que me fez expressar tudo que eu sentia com as lágrimas.

       Naquele momento eu simplesmente esqueci que estava em um hospital, que, tinha pessoas doentes lá e que eu tinha que fazer silêncio, mas eu não queria fazer silêncio, eu queria chorar e chorar com força. Meu pai estava vindo em minha direção com os olhos inchados também, prestes à chorar. Nos abraçamos com força, eu o apertei contra meu corpo para que não houvesse chance dele ir embora e me deixar sozinha. Choramos tanto enquanto ele dizia que me amava.

- Papai, me perdoe. - Lamentei muito. Minha voz ecoava por todo aquele quarto, parecia alguém implorando para que fosse poupado da morte, e era realmente isso  que estava acontecendo (menos a parte da morte, pois eu sabia que meu pai não iria me matar). - Por favor papai, diga que me perdoa.

     Ao ouvir seu choro também, fez com que as lágrimas nos meus olhos descessem como um cascata.

- Eu te perdôo, minha filha. Eu te perdôo.

    As horas se passaram e nós dois ficamos um bom tempo abraçados. Com certeza a hora de visita já tinha acabado, mas continuamos juntos sem pensar na hora nem nas pessoas. Depois de receber o perdão do meu pai, uma culpa que eu carregava na alma se esvaiu, depois de tanto tempo eu finalmente me senti realmente bem com a minha própria vida...

*

**

***

****

*****

        Depois de dois anos, Dimitri, obviamente, já estava com dois anos. Ele era uma criança saudável. Tinha cabelos negros como a noite e olhos iguais aos do pai, verdes. E o mais incrível de tudo que ele não era vampiro, na verdade ele era metade vampiro, assim como eu era antes de conhecer Jake e ele me morder. Pelo menos assim, Dimitri provavelmente teria uma vida como qualquer humano. E como ele estava com uma idade considerável, eu e Jake poderíamos finalmente nos casar, e claro, com a bênção dos meus pais.

      O nosso casamento iria ser em um salão de festa bem chic no Rio de Janeiro. Um dos melhores, por sinal, e com todos os preparativos prontos, só faltava eu ficar pronta. Eu estava no salão de beleza com minha mãe, Luiza e a Penelope. Elas estavam me ajudando com coisas básicas e só faltava uma coisa: Colocar meu vestido.

         Ele era um pouco básico. Ele era todo justo até meus joelhos e o resto era mais soltinho. Ele também era tomara que caia com um pequeno decote e continha um cinto de pedras.

- Ai, droga! - Reclamei enquanto Penelope tentava fechar o zíper do vestido. - Cuidado! Está doendo.

- Nem vem reclamar, não. - Rebateu Penelope. - Não tenho culpa se você engordou da última prova do vestido pra cá.

        Revirei os olhos.

- Não estou falando disso. - Respirei fundo para ela conseguir fechar. - Estou falando dos meus seios. Você está puxando tanto nessa parte. - Apontei para o busto. - Que está apertando meus seios.

- É por que tem muito leite acumulado aí. - Comentou Luiza. - Dimitri já se alimentou hoje?

    A fuzilei com os olhos. Ela vive achando que eu deixo Dimitri com fome.

- Há 2 horas atrás. - Falei.

- Então ele já deve estar com fome. - Foi a vez da minha mãe falar. - Dê um tempo disso Penelope.

    Penelope se afastou e minha mãe se aproximou de mim com Dimitri no colo, ele estava brincando com um carrinho.

- Sente - se um pouco e alimente ele, talvez isso alivie um pouco da dor nos seios.

     Sem contestar, Pequei Dimitri no colo e o alimentei. O balançar das minhas pernas frenéticas mostrava o quanto eu estava nervosa, afinal, a cerimônia começaria em menos de meia hora e eu ainda nem estava pronta.

- Só pra avisar, chegar atrasada no casamento é chic. - Comentou Penelope enquanto passava gloss nos seus lábios. Ela, talvez, percebeu que eu estava nervosa por causa disso.

        Depois que terminei de alimentar o Dimitri, tive que deixar ele com a minha mãe novamente. No momento que ela distraía ele, eu e a Pê voltava a nossa guerra com aquele vestido. Quase se rendendo, ela pede ajuda para Luíza que apenas observava nossa desgraça, mas no fim ela nos ajudou e finalmente fechamos o vestido.

          
           ***

    Quando eu cheguei no salão, o lugar estava entupido de gente, a maioria era alunos e professores da academia dos caçadores, confesso que fiquei feliz com a presença de todos eles. Estava também, a minha colega de infância, Alice. Vê -la ali me deixou feliz também (eu não a via desde o colégio quando eu e o Jake brigamos no refeitório por causa de um maldito osso de frango que ele tinha jogado em mim). Vários familiares estavam presentes naquele local, assim como os três anciões da linhagem de caçadores (eles eram muito importante na decisão de decretos e coroação para nosso povo). Depois de ver vários rostos importantes para mim, eu não consegui conter o choro que me invadiu. Parecia realmente um sonho. Eu estava sendo levada pelo meu próprio pai até o altar onde se encontrava minha mãe com o Dimitri no colo, minhas madrinhas, um dos anciões e o Jake. Quando chegamos lá, papai secou meus olhos e depositou um beijo em minha testa antes de me entregar ao Jake.

       A cerimônia foi bem mais rápida do que eu imaginava. Depois dos nossos votos, eu e Jake nos beijamos e fomos recebidos com muitos aplausos, o que me fez chorar ainda mais. Eu não só havia sido aceita pelo meu pai, mas também pelo conselho dos anciões e os próprios caçadores, aquilo era realmente um sonho que eu estava vivendo e não queria acordar nunca mais. Antes de eu e o Jake sair, papai sussurrou no meu ouvido.

- Só quero que saiba que semana que vem é sua coroação, não se esqueça.

- José! - Repreendeu minha mãe. - Você já falou isso centenas de vezes. Ela não vai esquecer.

     Achei graça de tudo aquilo e começei a rir, enquanto ia em direção a saída com destino à festa que por sinal foi a noite inteira e mesmo estando com Dimitri de duas em duas horas mamando, eu amei tudo.

         ***

- Finalmente paz e sossego! - Exclamei ao entrar em nosso quarto no Copacabana Palace. Mamãe fez questão de ficar o resto da semana com o Dimitri pra deixar eu e o Jake à sós em nossas núpcias. Fiquei um pouco preocupada (nunca fiquei longe de Dimitri por um dia inteiro, imagina a semana toda?), mas minha mãe assegurou que iria dar mamadeira a ele na hora certa, assim como a papinha e o banho quente, e que teria uma babá para ajudar caso necessite e Jake Concordou com ela, e isso me deixou um pouco despreocupada. - Adorei meu casamento e tudo mais, mas não sou muito chegada a festa.

- Eu gosto de festa. - Jake afrouxou sua gravata e desabotoou seu paletó enquanto sentava na cama. - Gosto de festa particular. - Aquele verde que ele jogou foi tão direta que ele conseguiu colher maduro mesma hora.

- Que tipo de festa particular? - Fiz uma voz manhosa.

- O tipo que vamos ter nesses dias. - Ele mordeu o lábio enquanto me avaliava de cima à baixo com aquele vestido, mas quando ele viu que eu estava lutando para abrir o zíper, sua feição mudou. (óbvio que não era nada sexy me ver tentar abrir um zíper sem nenhum sucesso). - Quer ajuda, anjo?

- Por favor.

        Logo que fiquei de costas para ele, ele abriu o zíper e puxou para baixo lentamente.

- Nossa. - Olhei para ele por cima do ombro. - Como conseguiu abrir tão rápido?

- É tudo questão de manejo, amor. - Quando ele finalmente abriu o zíper até o final, deixei o vestido deslizar pelo meu corpo e cair no chão. Nós ficamos um tempinho em silencio o que me fez ficar ansiosa. Parecia que eu havia tomado uma injeção de êxtase naquele momento só pelo fato de eu sentir a respiração pesada do Jake perto da minha orelha. - Eu amo você, Rebeca. - Sussurrou me fazendo arrepiar - E pretendo fazer - la feliz o resto da minha vida. - Suas mãos deslizaram por meus braços nus até as minhas mãos, depois elas voltaram para o meu ombro. Com aquele simples toque, eu fiquei arrepiada. - Já estava sentindo falta de tocá -la, sabia?

- Sabia. - Eu ri enquanto entrelaçava meus dedos nos seus cabelos loiros atrás de mim. - A última vez que tivemos um momento como esse foi um dia antes da Maria te raptar.

    Ele deu uma risada nasal e passou sua língua no meu pescoço até na orelha.

- Dois anos? E o mês passado?

- Quando começamos, o Dimitri começou a chorar e ficou assim a madrugada toda.

- Semana passada?

- A mesma coisa, só que dessa vez ele dormiu cedo e quando voltamos para o quarto, eu apaguei de tão cansada.

- Tem razão. -disse. - Então isso explica essa minha saudade de sentir seu corpo. - Me virei para ele e empurrei o vestido com o pé para longe.

- Eu também sinto saudade de sentir seu corpo. - Ronronei enquanto tirava o cabelo dele do pescoço e me esticava até o mesmo. - Sinto saudade de você em mim. - logo depois o mordi. Para chegar ao pescoço dele, tive que ficar na ponta do pé, e para me ajudar, Jake agarrou na minha bunda e me levantou e aí consegui morder direito. O gosto dele era maravilhoso, e mesmo sem fazermos nada, eu já estava ficando excitada apenas pelo fato de beber o seu sangue.

       Jake arfou, o que me deixou em êxtase total. Com minhas mãos soltas, tirei o cinto da calça dele e abri seu zíper, sua calça fez o mesmo trajeto que o meu vestido. Foi parar no chão.

- Você me enlouquece, Rebeca. - Ele me apertou ainda mais contra si. Soltei - me do seu pescoço e fui em direção a sua boca. Aquele contato entre nossos lábios fizeram tudo ficar ainda mais frenético. Nosso beijo se tornou algo desesperado, algo insaciável. Depois foi a vez dele me morder, e enquanto ele me sugava, fomos parar na cama com ele por cima de mim.  Quando ele terminou, voltamos a nos beijar e nesse meio termo todas nossas roupas que ainda restava no nosso corpo, estava jogados pelo chão.

         Sem quebrar o contato visual,  Jake começou a entrar e sair de mim com uma lentidão enlouquecedora. Eu piscava depressa ao sentir Jake dentro de mim, daquela forma tão calma , coisa que não era compatível com nossos beijos desesperadores. As minhas mãos deslizaram dos músculos tensionados das costas dele até um pouco acima da sua bunda. Ele se equilibrou em um cotovelo, para conseguir ver minha expressão perfeitamente enquanto aumentava ainda mais suas investidas e olhando para ele naquele momento me fez ter certeza de uma coisa: ele era magnífico com aqueles olhos verdes profundos, cravados nos meus e sua boca, vermelha e entreaberta.

          Sentido todo aquele prazer, arqueei meu corpo para ele na tentativa que amenizar aquela enlouquecedora excitação sexual que eu estava sentido. Jake, vendo meu arquear, afogou seu rosto no meu pescoço enquanto ainda me penetrava, e novamente ele me mordeu, o que fez eu arder de tanto desejo. Sem forças para segurar, meus gemidos ecoavam por todo aquele quarto de luxo. Agarrei em seu cabelo o fazendo sair do meu pescoço e vim direto para os meus lábios, a cada intervalo dos nosso beijos, gemidos e mais gemidos ousavam perpetuar aquele local imenso. Quando finalmente cheguei ao meu limite, Jake aumentou bruscamente seu ritmo para mais rápido possível. Para ir mais fundo, ele me fez abrir as pernas ainda mais.

- Chama meu nome. - Falou ofegante no meu ouvido enquanto ainda fazia suas investidas desesperadas.

- Jake... - Cravei minhas unhas na suas costa. - Jake, amor... -  quando ele finalmente chegou ao seu limite, ele se jogou ao meu lado e só ficamos ouvindo o som das nossas respirações pesadas. Olhei para ele sem motivo, e Percebi que ele também me olhava, mas com um sorriso de orelha a orelha. Jake era maravilhoso e parecia que todas as vezes que fazíamos amor, aquela chama em mim crescia muito mais.

- Você está bem? - Perguntou ofegante.

    Apenas assenti enquanto puxava o lençol até cobrir meu corpo.

      Me dei conta de que Jake estava com um pote de vidro na mão onde tinha calda de chocolate, e na outra um prato cheio de morangos.

- O que é isso? - Me sentei na cama sem tirar os olhos daquela delícia. - você trouxe isso para o quarto quando?

- Eu pedi para a camareira deixar no quarto antes de nós chegarmos. - Ele molhou o morango no chocolate e me fez dar uma mordida. Fechei os olhos e me deliciei com aquela combinação mais perfeita feita pelo homem. Depois de engolir tudo, limpei o canto da minha boca e chupei meus dedos sujos. - Gostou?

- Adorei. - fui para cima dele para conseguir mais morangos, mas ele os afastou de mim.

- Não, não. - Um sorriso malicioso surgiu dos seus lábios. - Se quiser mais, tem que pedir que eu irei dar.

       Abri um sorriso sem graça.

- Jake, eu não sou criança. - Ele se aproximou de mim deixando o pequeno pote com Chocolate de lado.

- Eu sei que não é. - Sua mão adentrou o lençol e agarrou minha coxa. - Mas gosto de cuidar de você.  -  sua boca se aproximou da minha, me fazendo sentir sua respiração. - Gosto de ver você bem e... - Beijo. - Cheia de saúde... - Um beijo. - de desejo... - Outro beijo. - De excitação. Quero ouvi-la me chamando.

      Sem perceber, fechei os olhos e pensei em como ele sabia me deixar louca apenas com a melodia da sua voz. Quando senti outro morango na minha boca, eu abri passagem e mais uma vez comi aquela maravilha que chamam de morango com Chocolate (adoro morango). Sem querer acabei gemendo de tão deliciosa que estava aquele pseudofruto. Ao sentir o chocolate escorrer por minha boca, tratei logo de passar os dedos para limpar, mas quando levei os dedos novamente à boca, ele me fez parar no meio do caminho.

- Deixe que eu limpo. - Sem tempo para contestar, Jake levou meu dedo até a sua boca e chupou de forma erótica. E foi assim em três dos meus cinco dedos. Mordi o lábio na tentativa de impedir que mais um gemido saísse da minha boca. Deixando tudo de lado, jake veio pra cima de mim, me fazendo deitar.

- Hey. - Falei. - Ainda falta eu dar morangos na sua boca.

- Desculpe anjo, mas eu não consigo ficar muito tempo sem tocá -la. Vamos deixar para depois.

- Tá legal. - Abraçei o pescoço dele enquanto ele arrancava o lençol do meu corpo. A noite se tornou curta para tanto desejo que emanava de nossos corpos quentes .....

     ***

 

         Quando o dia da coroação finalmente chegou, eu estava muito nervosa por ter chegado atrasada, afinal, minha lua de mel foi muito intensa, e sem contar que eu tive que passar na casa dos meus pais para buscar o Dimitri, e aí sim fomos para a nossa mansão no Canadá, como diz meu pai: PCM. Parlamento dos Caçadores do Mundo. A minha coroação seria lá e os caçadores do Mundo inteiro estaria lá (Quer dizer, representantes do mundo todo). Numa corrida contra o tempo, coloquei meu vestido e várias maquiadoras veios para cima de mim e me maquiou. Por sorte, a coroação atrasou um pouquinho e eu consegui chegar à tempo. Quando cheguei ao salão, Jake estava com Dimitri no colo, meu pai estava sentado em seu trono supremo e minha mãe estava ao seu lado. Me aproximei na tentativa de não ser muito notada (o que foi bastante inútil, já que eu usava um vestido clássico de princesa de cor salmão, luvas que iam até meus cotovelos, meus cabelos estavam amarrados em um coque despojado e pra finalizar, minha maquiagem era um salmão misturado com preto para dar um degradê. Eu estava com uma Verdadeira princesa). Sem demora, um dos anciões fez uma saudação aos convidados e falou algumas coisas antes de passar a vez para meu pai. Quando ele se levantou do seu trono, eu aproveitei e fui para o lado de minha mãe e do Jake.

- Queridos amigos de todas as tribos acadêmicas do mundo. Eu humildemente agradeço a presença se todos aqui para a minha renúncia do trono. Agradeço por nos apoiarem no Brasil quando aqueles malditos vampiros nos atacou. Há décadas somos um povo unido, não importa as circunstâncias. Eu tenho muito orgulho de dizer que já fui líder dessa família maravilhosa. - Meu pai continuou a dizer suas felicitações com o povo, mas logo depois o ancião iniciou a coroação. Quando ele me chamou para ficar em um local bom pra que todos me visse, meu coração disparou. Será que eles sabiam que eu era uma vampira? Será que eles sabiam e não me julgaram?

- Senhores e senhoras. Eu apresento à vocês Rebeca Van Hellsing Lazar. Uma menina forte que teve a gratificação de ser marcada pelo destino. Ela é o futuro! - Vários e vários aplausos ecoaram por aquele salão imenso. Cá entre nós, eu adorei ser aplaudida. Depois do seu discurso, havia chegado o momento. O ancião me pediu que eu levantasse minha mão direta, e assim foi feito.

- Rebeca Van Hellsing Lazar. - Começou ele. - Você jura sempre obedecer as normas e procedimentos decretados pela lei dos caçadores?

- Juro. - Quase que gaguejei por ter tantos olhos encima de mim, principalmente as do Jake que eram um buraco negro e que me deixava bamba.

- Jura dar sua vida, não importa a ocasião, por um irmão de qualquer continente? - ( irmão, ele quis dizer, os representantes dos países que ali estavam).

- Juro.

- Jura ser uma boa líder para todos os caçadores e nunca temer as guerras dos rebeldes? - (rebeldes que ele disse não era só dos caçadores, mas sim os monstros e vampiros)

- Juro.

- Apesar de ser uma vampira, você jura nunca esquecer que você é a líder dos caçadores durante qualquer circunstância que a bote à prova?

- Juro.

      Ele olhou para trás e fez um aceno de cabeça para meu pai que logo se aproximou de mim.

- Ajoelhe-se. - disse ele só para mim. Fiz o que me foi mandado e me ajoelhei e no mesmo momento ele posicionou a coroa na minha cabeça e recuou dando espaço novamente para o ancião que, dessa vez, segurava a espada do parlamento.

- E assim a declaro a nova líder suprema dos caçadores - Ele encostou levemente a espada no meu ombro direito e depois no esquerdo e logo estendeu a mão para me ajudar a levantar.

         Quando me levantei, a princípio, não estava acreditando em tudo que estava acontecendo. Todos os caçadores levantaram de suas poltronas para me aplaudir de pé. Eu não sou muito de acreditar em dias melhores e felizes, mas nesses últimos 2 anos, minha vida foi a mais perfeita o possível.

      Com os olhos cheios de lágrimas, abraçei meu pai e dei um aperto de mão no ancião (Esses anciões não gostam muito de abraços). Depois corri para os braços de Jake e o beijei, beijei o Dimitri também, claro.

- Estou orgulhoso de você. - Disse ele acariciando meu rosto vermelho com as costas da mão. - Tenho certeza que você irá ser uma ótima líder. - Não aguentei e o beijei de novo. Jake estava alegre junto comigo, aliás, todos ali estavam alegres comigo. Quando me virei para a platéia, todos ainda me aplaudia de pé, assim como os anciões, meus pais, Penelope, Thomas, Luiza. Todos estavam contando comigo para essa nova jornada da minha vida, e eu sabia que eles estariam ao meu lado para o que der e vier. Só nesse momento que minha ficha caiu totalmente. Eu levantei meu queixo, estufei o peito e dei sorrisos calorosos para todos ali presente.

       

          

        Eu, Rebeca Van Hellsing Lazar, Uma garota como qualquer outra que foi marcada ao garoto mais gato de todos os tempos, havia se tornado a líder suprema dos caçadores. E com a cabeça erguida, eu esperava pelo meu futuro de guerras e glórias....

         FIM....

       


Notas Finais


Não vou chorar
Não vou chorar 😭😭😭😭
Droga, não dá pra segurar kkkkkkkk

Obrigado à todos novamente.
E não esqueçam de comentarem 😊😊

Ahh. E eu estou com outra fic se vocês quiserem acompanhar.
The Love Together o nome kkkkk e aproveitando aqui a propaganda. A Kim também está com uma fic.

Trust me o nome 😉
Dê um favorito lá


Enfim. Tchauuu meus amoress


Vou chorar mais um pouco

.😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭
😭😭😭😭😭😭


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...