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História Destiny - My Boy


Escrita por: FemmeFatale

Notas do Autor


Espero que gostem desse capítulo. hehe :P
Boa leitura.

Capítulo 11 - My Boy


Havia acabado de arrumar a minha mala. Como seria uma viagem curta coloquei apenas o básico, uns três pares de roupas diferentes e um calção de banho. Guardei meu Ipad na mochila e fui para cozinha preparar alguma coisa para comer antes da viagem. Fiz um sanduíche com frango desfiado e servi um suco de laranja, estavam deliciosos!

Logo depois de comer a campainha começou a tocar e quando olhei pelo olho mágico adivinhem quem era? Nada mais, nada menos que Chansung. Que surpresa, não é mesmo?

– O que você quer? – Perguntei sem abrir a porta.

– Que você abra a porta.

– E além disso?

– Você só vai saber quando abrir...

– Não estou curioso mesmo... – Saí de perto da porta e sentei no sofá, mas ChanSung continuou a tocar a campainha, bater na porta e chamar meu nome.

– Pare de fazer barulho! – Gritei.

– Só vou parar quando você abrir.

Ele voltou a fazer barulho, parecia uma criança grande, mas tentei não ligar praquilo. Não faria diferença pra mim, o único que poderia passar vergonha com aquilo era ele. Liguei a TV e comecei a passar os canais pra tentar me dispersar um pouco.

– Você não vai abrir mesmo?

Não respondi.

Ele ficou quieto por uns 10 minutos ou mais, o que era muito estranho. Ele havia desistido assim tão fácil? Esperei mais um pouco e nada dele fazer aquele barulho todo. Será que ele realmente desistiu?

Fui até a porta sem fazer barulho e abri-a devagar, quando de repente uma mão segura a porta, a abre e ele entra.

– Você demorou, hein...

– Quem disse que você poderia entrar?

Ele ignorou e jogou-se no sofá. Deu tapinhas no lugar ao lado dele, chamando-me para me sentar, mas sentei-me no sofá em frente.

Chansung pareceu desapontado e começara a me analisar.

– O que foi agora? – Reclamei.

Ele sorriu.

– Você não esqueceu, não é mesmo? Não se esqueceu do que eu disse da última vez em que estive aqui.

– D-Do que está falando? – Me desconcertei um pouco.

– Você está sem graça? Acha que não percebi o quanto você me desejou naquele dia? – Sorriu de novo, mas agora maliciosamente. – Ou melhor, eu sei que você sabe que eu percebi... Acho que você deve se perguntar o porquê de eu ter ido embora logo quando o clima tinha começado esquentar.

– Pá-pára! Você não sabe o que diz! Está imaginando coisas... – Corei.

– Eu não sou idiota, Young. Eu sei o que você faria se eu não tivesse saído naquele mesmo segundo. Você é mais transparente do que pensa. – riu – Aquele NichKhun ainda não percebeu nada?

Virei a cara e não falei mais coisa alguma. Senti como se eu estivesse em um julgamento e tudo o que eu poderia dizer iria ser usado contra mim. Eu não tinha como negar tudo aquilo e falar qualquer coisa só pioraria a minha situação.

– Tudo bem então se você não quer falar. No entanto esse não foi o motivo de eu ter vindo aqui agora. Sorria! – Bateu palmas – Nós dois vamos sozinhos de carro até a praia. Não é ótimo?

– COMO É QUE É? – Me virei bruscamente pra ele e gritei.

– O pessoal teve que ir mais cedo para a praia e como Junho percebeu que nós já nos conhecíamos, ele sugeriu que você fosse comigo para que eu não fosse sozinho. Um amor ele, não é?

– MAS PORQUE É QUE TODOS NÓS NÃO FOMOS MAIS CEDO? – Eu ainda gritava. Droga, Junho. Que ideia foi essa?

– Eu não podia, tinha que terminar alguns assuntos antes e só poderia sair no horário marcado mesmo e... eu pedi que não avisassem você pois eu mesmo lhe contaria essa maravilhosa novidade. – Sorriu com o canto da boca.

– .... – Tentei me acalmar um pouco. – E o NichKhun? Não tem como ele ter aceitado isso!

– Esse foi o mais complicado. Falei para Junho que ele poderia não entender direito e sentir ciúmes e ele disse que daria um jeito. – Deu de ombros. – Não sei ao certo o que ele fez para convencê-lo.

– Você armou isso desde o começo, não é?

– Na verdade não, eu apenas aproveitei a oportunidade que me foi dada. Mas não precisa ter medo, são apenas duas horas de viagem e eu não farei nada que você não queira.

Essas palavras não me tranquilizavam, pois eu estava com mais medo de mim do que dele. Eu não confio mais em meus instintos, eu fico terrivelmente fraco ao lado dele.

– Então a gente sai às oito horas? Que horas são agora? – suspirei

Ele olhou no relógio em seu pulso e se voltou para mim novamente.

– São dez pras oito. Já está pronto?

Concordei e peguei minhas coisas para levar ao seu carro. Quanto mais cedo nós saíssemos mais cedo chegaríamos e é só nisso que eu queria pensar. Queria encher meus pensamentos apenas com NichKhun e vê-lo de uma vez.

Chansung me ajudou a colocar as coisas no carro e então pegou a estrada. Nos primeiros 15 minutos foi um silêncio agoniante, depois ele conectou o pendrive no rádio e começou a cantar animado.

De repente, quando começou a tocar “My Girl” ele começou a me olhar e cantar pra mim:

“... Meu doce, desde a primeira vez que te vi, você sabe,

Meu coração sentiu que era destino

Você é o único que reside minha mente

Fecho meus olhos e sua imagem vem em minha cabeça,

não me deixando dormir...”

Seu olhar foi penetrante e sincero. Não era como se ele estivesse cantando e, sim, falando isso. Ao dirigir sua atenção novamente para a estrada eu apoiei minha cabeça sobre o vidro, tentando dispersar meus pensamentos, o que foi em vão.

ChanSung colocou sua mão sobre a minha e a apertou com força. Eu continuei encarando a paisagem escura, sem graça, e virei minha mão, agarrando a sua. Pude ver seu sorriso pelo reflexo do vidro, era tão lindo que era impossível não sorrir junto.

De uma hora pra outra uma forte chuva começou a cair.

– Nossa! Daonde veio isso?

– Não sei, mas ta horrível de enxergar alguma coisa. Não consigo nem dirigir direito...

A chuva era tamanha que o vidro à nossa frente parecia uma cachoeira e mesmo com o limpador de parabrisa ligado não havia grande diferença.

Avistamos alguma placa luminosa e com dificuldade conseguimos identificar o que estava escrito na mesma.

"Motel"

Ele parou na frente, tirou o cinto de segurança e virou-se em minha direção.

– Você não vai gostar do que eu vou falar, mas não tem outro jeito...

Apoiei minha cabeça sobre a minha mão e soltei um profundo suspiro.

– Não tem mesmo outro jeito?

Ele balançou a cabeça, com um sinal negativo.

– Não se preocupe, eu não vou fazer nada que você não queira.

Era a segunda vez que ele me falava isso e novamente isso me deixara nervoso.

Ele ligou novamente o carro e nos conduziu à portaria. Entramos e ele pediu um quarto de luxo. Isso com certeza era uma provocação. Nós dois sozinhos em um motel, num quarto de luxo ainda por cima. Do jeito que sou fraco era realmente difícil que não acontecesse alguma coisa naquela noite, mas eu faria o possível e juntaria toda a minha força para isso.

Ao chegarmos ao quarto nos deparamos com uma grande cama redonda, em sua volta haviam cortinas rosa, abertas. O quarto era gigante.

– Nossa! Isso aqui é enorme! – Falei boquiaberto.

– Ei, fecha a boca. Não quero ver você babando por alguma coisa que não seja eu. – Brincou.

– Azar o seu! Onde fica o banheiro? Preciso de um banho.

Ele me apontou para uma grande porta logo a nossa frente. Havia uma banheira de hidromassagem, também de forma arredondada, com alguns sais de banho em sua volta. Preparei a água e entrei. Cerca de 25 minutos depois sai da banheira, mais relaxado do que nunca. Peguei a toalha, me sequei e quando ia vestir a roupa lembrei-me que havia me esquecido de pegá-la da mala. Abri um pouco a porta e chamei ChanSung, mas ele não respondeu.

– Será que ele saiu? – Pensei em voz alta.

Chamei mais duas vezes e como ele não deu sinal de vida saí com a toalha na cintura e fui em direção à minha mala, que estava sobre a cama. Peguei minha cueca, uma calça de pijama e uma camiseta leve para vestir. Ao me virar, me deparei com Chansung atrás de mim e levei um susto enorme, me desequilibrando e escorregando no chão que havia ficado um pouco molhado. Chansung me segurou pela cintura e me puxou pra perto, porém, a toalha caiu. Pronto, pior não poderia ficar.

– Você está me provocando... – Olhou o meu corpo e lambeu o lábio inferior.

– Ch-chanSung...

Ele se aproximou de mim devagar, deixando seus lábios a um ou dois centímetros dos meus. Empurrei-o, fazendo ele me soltar e eu cair sobre a cama. Isso foi ainda pior. Agora eu estava atirado na cama, nu e na frente dele.

ChanSung subiu sobre meu corpo, acariciou levemente meu rosto, me deu um leve selinho e levantou-se.

Fiquei olhando pra ele, sem entender nada. Porque ele não tentou nada? Ele não gostou do que viu? Perdeu o interesse em mim?

– Por quê...? – Acabei deixando escapar.

– Eu já te disse que não faria...

– MAS QUE DROGA, VOCÊ SABE MUITO BEM QUE EU QUERO! – gritei sem pensar. Enlouqueci de vez.

Tapei a minha boca logo que percebi o que havia falado. Chan rapidamente virou e se jogou sobre mim.

– Agora não tem mais volta... – Lambeu os lábios.

–N-nã.... – Fui interrompido pelo seu beijo urgente e quente que me impediu de tomar qualquer atitude que fizesse com que separássemos nossos lábios. Retribui seu beijo e o puxei para o mais perto que podia.

Seus lábios se afastaram dos meus, o que me fez ansiar pelos seus imediatamente e agarrá-los.

– Calma, meu garotinho. Eu não vou a lugar algum. – Sussurrou em meio de nossos beijos.

Seus lábios agora estavam descendo sobre o meu pescoço, suas mãos apertavam minhas nádegas. Com as minhas, comecei a abrir sua camiseta, avistando seu abdômen definido e provocativo. Desci minha mão direita para sua calça e coloquei-a dentro, pegando o seu membro quase ereto.

Chan começou a gemer de prazer com os toques.

– Oh... Woo...

Meus lábios estavam agora sobre o seu pescoço enquanto a minha mão ainda brincava com seu membro. Retiro minha mão de sua calça, causando gemidos de desaprovação, coloco elas sobre sua cintura e retiro sua calça devagar, deixando-o apenas de cueca.

Chan desceu seus lábios pelo meu corpo até chegar ao meu membro, lambeu-o duas vezes, depois beijou-o e se afastou, levantando-se da cama.

– Mas o que...?

– Eu disse que não faria nada que você não quisesse, mas não falei nada de fazer tudo que quer também. – Piscou.

– Tá de brincadeira, não é mesmo?

Fez sinal negativo com a cabeça.

– Você só terá o que quer quando terminar com aquele cara.

Fiquei incrédulo. Ele poderia mesmo fazer isso comigo? Me provoca desse jeito, me faz ansiar pelo seu delicioso corpo pra depois me deixar na vontade? Aquele filho de uma...

Atirei o travesseiro da cama nele com toda a força que eu tinha.

– Seu idiota! Isso nunca vai acontecer! – Apontei para o sofá – Você vai dormir lá e nem pense em chegar perto de mim novamente!

Eu me vesti rápido e depois deitei de novo.

Chansung foi ao banheiro e pude ouvir seus gemidos, que fazia questão de mostrar. Ele chamava pelo meu nome enquanto se tocava.

– Aquele maldito... – Mordi o lábio.

Vi que a porta do banheiro estava um pouco aberta e bruscamente sentei-me na cama me preparando pra levantar.

– Não! Eu não posso fazer isso...

– Isso, Woo... – Gemia – WooYoung!

– Isso é muita provocação pra eu aguentar... – Deitei novamente e tapei minha cabeça com o travesseiro, mas eu continuava a escutá-lo. – Que seja! Só um pouquinho, ele nem vai perceber.

Devagar fui até a porta e vi aquele corpo completamente nu, ele estava de costas pra mim, mas, graças ao espelho que estava logo a sua frente, pude vê-lo de frente. Aquela era uma cena abençoada. Era algo extremamente sexy vê-lo se tocando enquanto chamava meu nome. Comecei a me sentir terrivelmente excitado com aquilo, meu membro já estava quase estourando dentro da minha calça. Comecei a me tocar enquanto assistia aquilo, tentei ser discreto, mas, por descuido, deixei um leve gemido sair. E adivinhem só quem é que escutou?

Quando ele se virou, me escondi depressa, mas infelizmente ele havia me visto. Pronto! Eu estava ferrado. Pude escutar um leve riso de satisfação saindo do banheiro. Era exatamente isso que ele queria.

Corri de volta para a cama e continuei o que eu estava fazendo ali mesmo, mas dessa vez mordi o lençol para tentar conter meus gemidos, o que não adiantou muita coisa.

– Que coisa gostosa de se ver...

Leve um susto, mas continuei a fazer o que eu estava fazendo. Apenas me virei para o lado contrário, onde ele não poderia ver por completo.

– Ca-cala a boca e vai dormir.

Ele se aproximou e sentou-se na cama, atrás de mim. Assistindo.

– Dormir? E perder isso? Nem morto! Além do mais, – Ele passou seus dedos sobre meu pescoço, fazendo-me arrepiar. – eu sei que você me viu brincando com o meu amiguinho. Estaremos quites agora.

Bufei e continuei com aquilo.

– Is-so é tudo sua cul-pa... Maldito!

– Está bem. – Se deitou e encaixou o seu quadril no meu e deslizou suas mãos até as minhas. – Vou te ajudar um pouco com isso então, mas é só dessa vez.

Ele guiava minhas mãos nos movimentos de vai e vem enquanto sussurrava palavras pervertidas em meu ouvido.

– Eu vou... – Ele tirou minhas mãos do meu membro e finalmente o tocou, pegando um pouco do meu líquido para si e provando.

– Você tem um gosto tão bom, sabia? – Ele me deu um beijo demorado e se preparou para levantar. Antes que eu percebesse, minha mão estava agarrada em seu pulso.

– Não vai... Dorme aqui comigo... – Falei um pouco sem graça.

– Está bem, meu garotinho.

Ele me abraçou por trás e pegamos então no sono.


Notas Finais


E aí? Teve um lemonzinho pra vocês. O que acharam?
Obrigada por ler, não esqueçam de deixar um recadinho. ^-^


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