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História Destiny - Double Trouble


Escrita por: FemmeFatale

Notas do Autor


Foquei bastante no Taecsu pra vocês! E tem uma surpresinha no fim do capítulo, talvez, um tanto inesperada.
Espero que gostem!
Boa leitura.

Capítulo 7 - Double Trouble


“– O q-que você quer? – Falei, me preparando para o pior.

– Você.”

Olhei para ele perplexo. Não sabia se eu havia escutado isso direito, se estava imaginando ou ficado maluco de vez. Talvez tivesse entendido da forma errada...

– Como é que é? – Foi tudo o que consegui dizer na hora. Precisava esclarecer isso.

Ele notou a minha surpresa, respirou fundo e continuou.

– Junsu, eu quero que você escute muito bem dessa vez – Me olhou profundamente nos olhos e chegou um pouco mais perto. – Eu-te-a-mo, seu panda idiota!

Fiquei sem reação por um tempo. Meu olhar ficou inquieto, olhei tudo em volta antes de ter coragem de encará-lo. Ainda me perguntava se eu realmente havia escutado aquilo e estava tentando me convencer disso, mesmo parecendo ser impossível.

Finalmente consegui dirigir meu olhar para ele, que parecia estar esperando uma resposta, porém não me apressava para tal coisa.

– Eu estou ficando louco?! – Comecei a socar minha cabeça com as duas mãos. – Louco! Louco! Louco!

Taec segurou minhas mãos para que eu parasse.

– Junsu... – Começou a acariciar minha mão direita. – Você também me ama? – Ao perguntar ele dirigiu seu olhar para mim novamente, ele estava sério.

Ainda em estado de choque e com meu coração quase saindo pela boca demorei um pouco para conseguir digerir a pergunta.

Respirei fundo e fechei os olhos.

– e co-como... – Saiu baixo demais.

– O que? Fala mais alto, Junsu!

– E como! – falei alto, ainda de olhos fechados.

– “E como” o que? – Falou Taec, querendo que desse uma resposta completa. Ele não sabe o quanto é vergonhoso dizer isso?

– e como te amo, Taec!! – Senti um alívio tomar conta de mim. Eu finalmente consegui dizer!! – Eu te amo tanto, caramba! Você nem imagina o quanto eu me senti mal em pensar que você estava apaixonado por outra pessoa...

Antes que eu pudesse cogitar a ideia de abrir meus olhos para ver qual seria sua reação, senti sua mão em minha nuca, aproximando-me para perto, e depois os seus lábios tocando os meus. Eles são tão macios.

Ele se distanciou um pouco e eu abri meus olhos. Ele estava com seu sorriso travesso, parecia uma criança quando acaba de ganhar aquele brinquedo caro que ela sempre quis. Estava tão fofo.

Comecei a me perguntar se aquilo era um sonho, isso poderia estar realmente acontecendo? Parecia ser a resposta mais plausível no momento. Pensei tanto nisso que acabei perguntando...

– Eu não estou sonhando, não é?

Seu sorriso aumentou e ele se dirigiu para mim novamente, me empurrando para que eu deitasse no sofá e em seguida subiu em cima de mim. Colocou sua perna direita entre minhas pernas, roçando-a levemente em meu membro. Com sua mão esquerda segurou meu rosto e com a outra ele acariciava-o, aproximando seu rosto cada vez mais.

– Quer que eu te prove que isso não é um sonho? – Disse com um sussurro sexy, que me arrepiou até a alma, e depois começou a descer seus dedos, da mão direita, sobre meu pescoço, peito, abdômen e por último agarrou forte a minha bunda.

Com certeza eu deveria estar muito corado. Aquilo me deixava sem graça. Ninguém havia me deixado desse jeito na minha vida inteira, eu estava terrivelmente excitado.

– Ta-taec...

Antes que eu terminasse de falar qualquer coisa ele me tascou outro beijo, agora mais feroz do que o anterior. Sua língua pediu passagem e eu concedi sem pensar duas vezes. Seu beijo me enlouquecia ainda mais. Seu toque estava mais atrevido, envolvendo cada parte do meu corpo, apalpando tudo que podia. Nunca havia visto esse lado dele, nem muito menos pensei que um dia veria. Aquele era, com certeza, o dia mais feliz da minha vida, e eu queria que esse momento durasse para sempre.

– Quero que você seja apenas meu, Junsu!

Sorri pra ele.

– Eu já sou seu. – Fiz uma pausa – Sempre fui!

Pronto. Essas seis palavras fizeram com que ele se animasse ainda mais, um sorriso diferente marcou seu rosto, um tanto malicioso.

– Se é assim, quero conhecer cada milímetro da minha propriedade essa noite.

Ri um pouco sem jeito.

– Espero não desapontá-lo...

Ele me levantou do sofá e me levou para o quarto, no colo.

– Estou parecendo uma noiva sendo carregada em sua lua de mel...

Me deitou na cama e, lentamente, começou a abrir a minha camiseta.

– Hmm... Não deixa de ter a mesma finalidade. – sorriu maliciosamente novamente e começou a beijar e lamber o meu corpo, enquanto brincava com meu membro.

– Tae-taec.... – Aquilo parecia me dar “choques” e arrepios em todo o corpo. Percebi que essa sensação de ser amado e desejado era melhor do que havia imaginado.

Sem perceber comecei a me tornar mais atrevido também, arranquei sua camisa com tanta vontade que era capaz até de rasgá-las se quisesse, ou melhor, se eu tentasse. Depois tirei suas calças, deixando-o semi nu.

– Parece que não sou só eu que estou animado com tudo isso.

Corei.

– Cala a boca... – Empurrei e girei-o fazendo com que ele se deitasse dessa vez e fiquei sobre ele.

Ele me olhou com uma cara curiosa, provavelmente se perguntava se eu saberia o que fazer naquele momento, o que com certeza eu não tinha ideia, mas estava disposto a tentar qualquer coisa e agir por impulso a partir de agora. Não havia nada a perder, bem pelo contrário.

Comecei a beija-lo meio desajeitado. Ele soltou um risinho.

– O que foi agora? – reclamei, beijando agora seu pescoço.

– É tão fofo ver você tentando controlar as coisas, hyung.

Dei uma mordida nele, não muito forte, mas o suficiente para fazer com que se calasse. Ele deu um leve gemido de prazer. Ao perceber que ele havia gostado comecei a beijar e morder seu corpo inteiro, chegando até seu membro, coberto, já ereto. Sem pensar muito comecei a brincar com o mesmo, lambendo e abocanhando-o por cima de sua cueca. Taec realmente parecia gostar disso, seus gemidos eram excitantes e me fizeram, então, tirar sua cueca e fazer o serviço completo.

Depois de terminar voltei aos seus lábios e ele rapidamente me girou, invertendo novamente nossos papéis.

– Agora você é meu. – falou, com seu sorriso atrevido.

Beijou-me novamente, apalpando-me em tudo o que tinha direito. Seu toque percorreu cada centímetro do meu corpo, ele sabia exatamente o que fazer para que eu “subisse as paredes”. Eu então me virei de costas para ele, pedindo para que ele me possuísse por completo. É incrível como eu conseguia pedir uma coisa dessas para ele, essa era a minha primeira vez com tudo isso. Eu estaria sendo apressado demais?

– Você tem certeza? – Perguntou, preocupado.

– Eu estou te pedindo, não estou?!

– Você é quem manda! – Animou-se.

Ele acariciou o meu pescoço, fazendo-me arrepiar e em seguida começou a descer suas mãos até chegar à minha bunda e começou a roçar seu membro em mim, provocando-me.

Lenta e cuidadosamente ele me penetrava, enquanto sussurrava coisas em meu ouvido, que eram um tanto fofas e pervertidas, mas que me deixava mais a vontade e relaxado.

Ao me dominar por completo, Taec acelerou, aumentando também meus gemidos.

Após muito tempo de prazer Taec e eu descansamos, abraçados.

– Taec... – virei meu rosto para ele, sentindo seu cheiro. – Você foi o meu primeiro em todos os sentidos.

Ele se surpreendeu por um momento e depois sorriu satisfeito.

– Em todos?

– Meu primeiro amor, minha primeira vez e no meu primeiro beijo também.

Ele me deu um selinho doce.

– Eu te amo tanto, Junsu!

– Eu também te amo, Taec! Muito, muito, muito mesmo!

~ Junsu POV off ~

***

Era de manhã e o despertador começou a tocar. Acordei ainda meio confuso e olhando tudo em minha volta, estranhando por não ser a minha casa, olhei para o meu lado e NichKhun estava dormindo.

– Ah, é! Eu dormi aqui ontem. – Falei enquanto lembrava-me da noite anterior, que havia sido uma das nossas melhores.

Khunnie estava atirado, com seus braços abertos, um, da direita, pra cima e o outro para baixo ele praticamente ocupava toda a cama, sozinho. Tão espaçoso...

Comecei a observá-lo, como é fofo dormindo, seu rosto parece o de uma criancinha indefesa.

– Nã-não Woo... – começou a falar, baixo, enquanto dormia.

Me surpreendi, nunca havia o escutado falar durante o sono, mas sorri ao saber que eu estava em seu sonho.

– N-não aquele idiota.... Nã-não Woo... – Fez uma pausa e em seguida franziu o cenho. – Vo-você ama a mim...

Sobre o que ele estava sonhando? Estava curioso, mas resolvi conferir que horas eram antes de qualquer coisa.

– Puta que pariu! – Falei alto, fazendo com que ele despertasse.

– Isso é coisa que se diga pra me acordar? – Disse esfregando os olhos e se espreguiçando. – Você não é nada romântico, sabia?

– Desculpa, Khunnie, eu realmente não queria te acordar desse jeito. – Falei levantando-me e juntando as minhas roupas pelo quarto. – É que já são quase 9 horas!

– e...? – Perguntou, ainda sonolento.

– E daí que hoje é segunda e eu ainda tenho que pegar as minhas coisas lá em casa antes de ir à universidade, né!

– Hm... – começou a processar lentamente o que eu havia dito – 9 horas?!

Ele pulou da cama.

– Posso saber por que diabos o teu despertador toca a essa hora em plena segunda-feira?

Ele deu de ombros.

– Deve estar com defeito, sei lá...

Comecei a me vestir.

– Droga, nem vai dar tempo pra trocar de roupa...

– Se quiser eu posso te emprestar uma roupa – Sorriu travesso.

– Você iria se aproveitar do meu corpo novamente e nós nos atrasaríamos ainda mais! – Falei enquanto vestia a camisa. – Além do mais já estou pronto.

Ele fez um biquinho, emburrado; se arrumou rápido e me levou até o meu apartamento para eu pegar as minhas coisas.

– Enquanto você pega eu vou ali naquela padaria comprar algumas coisas pra gente comer no caminho. To morto de fome!

Concordei e subi.

Cheguei à frente da minha porta e estranhei por ter várias coisas na porta da frente, parece que alguém estava se mudando para lá. Dei de ombros e entrei, apressando-me ao máximo para encontrar tudo no menor número de tempo possível.

Escutei alguém bater na porta. Deve ser o novo vizinho... Não tinha hora melhor?!

Abri a porta e dei de cara com a última pessoa que eu esperava e queria ver no momento, aquele empresário perseguidor e pervertido!

– Ah não... Porque diabos você está aqui? – Perguntei irritado. Eu já estava atrasado e ele ainda aparece agora na minha porta? Ele estava pedindo pra morrer nesse exato instante.

Ele ficou confuso.

– D-do que você está falando? – Fez uma pausa – E-Eu já te conhecia antes?

Isso só podia ser uma brincadeira de muito mal gosto. Primeiro ele me agarra a força e agora estava fingindo que não me conhece? Ele só pode ser um doente mental mesmo.

– Ta brincando com a minha cara, não é?

Ele fez uma cara assustada. Pelo jeito ele era melhor ator do que eu imaginava, ou realmente era um doente mental.

– DongJo, você já perguntou para o nosso vizin...

Encarei o dono daquela voz, ele também parecia surpreso, mas no meu caso eu estava mais assustado do que nunca. Acho que o maluco ali era eu, só pode. Estou vendo em dobro agora?

Com os olhos ainda arregalados tentei falar qualquer coisa.

– Vo-c..nã-não.. ele? – apontava para um e depois para o outro, confuso.

– WooYoung! – Sorriu – Parece que seremos vizinhos a partir de agora! – Me abraçou. Que intimidade toda é essa? E que merda estava acontecendo por aqui?

Ele notou a minha surpresa e que não conseguia parar de olhar para um e para o outro, assustado ainda.

– Ah, é... Você deve ter se surpreendido, não é? – Sorriu – Ele é o meu irmão gêmeo.

Claro! Isso fazia todo o sentido. Agora se já não bastasse um pervertido perseguidor lindo e sexy, agora havia dois e, pior, estão se mudando para o apartamento da frente. Não tinha como piorar...

O que me aliviou foi o fato de que DongJo, o irmão gêmeo, parecia mais quieto e tímido, totalmente o contrário de Chansung.

Lembrei-me como tratei-o mal no começo e me desculpei. Ele foi querido e gentil, parecia estar acostumado em ser confundido com seu irmão. O que aparentemente parece ser normal no caso deles.

– Desculpe atrapalhar você a essa hora mas... – essa palavra me lembrou do que mais me preocupava no momento, A HORA.

– Pera, que horas são? – Perguntei assustado.

Olhei o relógio, 9h e 20min, eu já estava mais do que atrasado.

– Desculpa, mas você pode vir aqui em outra hora? Ou então peça para o vizinho ao lado. Eu estou realmente muito atrasado agora. Me desculpe mesmo! – Falei para DongJo, ignorando totalmente ChanSung.

– Ah! Eu que me desculpo por ter te atrasado...

Como minhas coisas já estavam em mãos agora eu apenas tranquei a porta, me despedi e saí apressado.

– Woo, porque demorou tanto? Eu estava prestes a subir para ver se você não tinha caído da escada ou qualquer coisa do tipo...

– Desculpa, Khun... Vamos?

Ele notou que eu estava um pouco estranho.

Ainda tentava processar tudo aquilo e me perguntava o que Khunnie faria quando soubesse. Só tinha certeza de uma coisa: sua reação sem dúvida alguma não seria boa!

– O que aconteceu, Woo? Você parece pálido...

– Bem... Depois eu te conto com mais calma. – e vamos precisar de muita calma mesmo pra isso.

– Ta bem... Toma esse sanduíche, você deve estar morrendo de fome!

Aceitei e enquanto comia continuava a me afogar em pensamentos. E agora? O que eu vou fazer?! Isso não tem mais como ficar pior...!

...

Ou talvez eu tenha me precipitado um pouco nessa conclusão.


Notas Finais


O que acharam do TaecSu? Espero não ter desapontado ninguém. ><
Viram? Como o Chan sumiu no capítulo anterior, achei melhor ele aparecer em dobro pra compensar. -n
Hmm, se um Chansung já dá problema o que acontecerá com dois, hein? Deixo isso a critério da imaginação de vocês por enquanto. hehe
Obrigada pela leitura e não se esqueçam de dar um sinal de vida. ^-^


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