1. Spirit Fanfics >
  2. Destino >
  3. Sete

História Destino - Sete


Escrita por: ItsmeNara

Notas do Autor


Oi Meus Amore!
Eu sei que vocês estão surpresos por es estar postando tão rápido dessa vez né?
Bom o que aconteceu foi que eu notei que o capítulo anterior tinha ficado muito (muito mesmo) grande, então eu decidi dividir ele em duas partes, só que só hoje que eu percebi que havia dividido errado e uma boa parte que era para ir, acabou não indo.

Então eu vou postar ela hoje,
Provavelmente é o menor capítulo da fanfic e está bem chatinha, mas como eu disse é a continuação dela ok?

Capítulo 7 - Sete


 

Damon pediu o meu número e logo se despediu saindo com o carro pelas ruas e quando ele saiu das minhas vistas eu me virei para trás dando de cara com a mulher na porta da minha casa.

 

Eu ignorei e comecei a andar indo para o caminho que iria até a parte de trás da casa aonde dava a entrada do porão.

 

— Elena! - Escutei a voz da minha mãe chamar me fazendo suspirar e dar meia volta.

Me aproximei da porta ficando cara a cara com ela que agora tinha um olhar frio.

— Quero que pegue as suas coisas e as coloque no antigo escritório do seu pai, lá agora será seu novo quarto. - Disse somente isso e entrou deixando a porta aberta.

Estanhei sua ordem e vagarosamente entrei na casa estranhando cada detalhe, a casa tinha ficado muito superficial, toda a decoração dava um ar de algum executivo que morava sozinho e não uma família, era muito difícil acreditar que um dia eu tinha sido feliz nesse local.

— Satisfeita? - Me virei rapidamente dando de cara com Katherine que também estava com um olhar pior do que o da minha mãe, ela passou diretamente por mim me dando um esbarrão.

Franzi o cenho e vi que, com certeza, tinha algo muito estranho naquela casa. Vagarosamente comecei a andar até que me deparei com a minha antiga porta de quarto e logo em seguida me virei para o lado oposto do corredor, onde o antigo escritório do meu pai ficava. Abri a porta e olhei o local, as paredes estavam todas pintadas de branco, reparei que havia alguns moveis meu, que antes, ficavam no antigo quarto. Minha cama, um criado-mudo, minha poltrona colorida e até minha penteadeira. O banheiro não era muito grande, mas, pelo menos, era maior do que o do porão. Joguei minhas coisas em cima da cama e logo comecei andar pela casa como se tivesse medo de qualquer pessoa que aparecesse ali, sim, eu estava fugindo das pessoas que agora moravam ali. Dei a volta e adentrei no porão indo pegar todas as minhas coisas.

Depois de várias viagens, eu finalmente consegui colocar tudo de importante de volta no quarto, as coisas que eu havia comprado, utensílios de cozinha e outras coisas para casa foram encaixotados por mim e ficaram em um canto no quarto. Afinal nunca se sabe quando eu precisaria deles de novo, eu nunca conseguia entender a bipolaridade da minha mãe.

Tomei um banho demorado e consegui perceber que até a água do chuveiro estava mais quente do que a do porão, eu realmente tinha que agradecer por Isobel ter me deixado voltar, o que é muito estranho já que essa é minha casa.

Quando já estava pronta para dormir, escutei o meu celular vibrando ao meu lado o que me fez abrir os olhos contra a vontade e pegar o aparelho.

Estranhei ao notar que o dono da chamada era meu pai e ao notar a hora rapidamente me alertei e atendi temendo que tivesse acontecido alguma coisa.

Pai!

Me levantei e fui até minha janela que era iluminada pelo poste de luz que ficava bem a frente.

Oi filha, você me deixou preocupado, estou tentando te ligar desde de cedo e você não atendia o celular.

Suspirei aliviada pois sua voz parecia calma, mas também sabia que meu pai sabia disfarçar muito bem seus problemas.

Eu sei, me desculpe. Eu fiquei ocupada o dia todo e acabei me esquecendo de tirar o celular do modo silencioso.

Respondi ainda com o pé atrás esperando que meu pai falasse o porque dele ter me ligado tantas vezes como mostrava o celular.

Eu só queria saber como foi o seu dia filha, não precisa ficar preocupada… Eu e Miranda estamos bem.

Eu conhecia muito bem Gilbert e seu tom de voz, praticamente denuncia que ele tinha aprontado alguma coisa. Decidi deixar passar e pensar que era só coisa da minha cabeça.

Meu dia foi normal, eu fui para escola, depois para o orfanato e cheguei em casa a umas duas horas atrás, acho que o mais estranho que aconteceu foi o fato de que minha mãe me mandou voltar para casa e agora meu novo quarto fica no seu escritório. Ela estava muito estranha.

Assim que eu terminei de falar eu o escutei falar algo como, “deu certo” e riu para provavelmente Miranda.

Filha eu preciso te falar uma coisa, mas você não pode de maneira alguma contar para alguém, muito menos sua mãe.

Assim que ele falou isso, eu automaticamente olhei para porta para conferir se ela realmente estava fechada.

Pai, o que está acontecendo? É claro que eu não vou contar para ninguém.

Me voltei para cama e lá sentei esperando que meu pai me revelasse o que quer que seja o que ele estava tramando.

Um amigo meu, acabou de se formar em advocacia e ele me deu uma ideia que eu pus em prática hoje.

Eu não entendia direito o que eu tinha haver com isso e meu pai não parecia disposto a ir direto ao ponto.

Pai que ideia é essa? Do que você está falando??

Perguntei já sentindo o sono percorrer novamente o meu corpo.

Bom, depois de falar tudo o que estava acontecendo com você ai, ele se ofereceu para se passar por um oficial de justiça e fazer uma curta visita a sua mãe, alegando que só faltava a assinatura dela para que a reunião no juiz fosse marcada, e melhor ele pediu para fazer uma vistoria na casa e principalmente no seu quarto. Sua mãe, com medo claro, negou e respondeu que a casa estava uma zona por causa de uma reforma qualquer e pediu para que ele voltasse amanhã e o praticamente expulsou.

Eu acabei ficando muda com tudo o que tinha acontecido e sem querer acabei me deixando triste já que eu pensei que uma luz havia iluminado a cabeça da Isobel e a fizesse repensar sobre a ideia de me deixa, de uma certa forma, fora de casa e me mandou voltar. Porém, como sempre, fui salva pelo meu pai e tentei encaixar novamente a ideia de que essa mulher que se intitulava como minha mãe, não era mais a mulher que eu um dia imagine.

Pai, isso é loucura! Imagina se ela descobre? Ela vai correndo para o advogado dela e alegar que você a enganou e esse seu amigo pode acabar preso e pior, perder o direito de atuar no seu trabalho.

Tentei colocar um pouco de razão na cabeça do meu pai e ao mesmo tempo organizar meus pensamentos.

Não precisa se preocupar, sua mãe nunca mais vai o ver ele na vida dela, e eu deixei bem claro pra ele todos esses ricos. Confia em mim, vai dar tudo certo ou melhor já está dando tudo certo. Agora eu tenho que ir filha, estava revisando alguns casos aqui e você está com essa vozinha de sono que eu conheço bem. Boa noite.

Eu deitei na cama derrotada pelo cansaço quase não sentindo o celular nas mãos.

Boa noite papai! Eu te amo

Encerrei a chamada e fechei os olhos colocando o celular no peito, quando já estava cochilando novamente senti o aparelho outra vez vibrar só que dessa vez uma única vez anunciando que dessa vez uma mensagem chegara.

Espero que tenha uma boa noite! E aproveite para sonhar com os anjos. (mesmo achando que sonhar com você mesma muito estranho)

Te espero amanhã na escola.

D.S

23:34

Quando percebi que o sorriso que se alargou no meu rosto não iria embora tão rápido, tentei me convencer de que era apenas de agradecimento por Damon ser tão gentil, mas a tentativa não foi o bastante para me convencer e então decidi que todas aquelas sensações só estavam dando voltas e mais voltas pela minha cabeça por causa do sono.

Assim que puxei o cobertor para me cobrir até o queiro fechei os olhos, ainda ciente do sorriso em meu rosto.


Notas Finais


Gente, eu quero agradecer muito pelos 13 favoritos que temos na fanfic, muito obrigada e eu espero que vocês aproveitem muito a leitura.

Mas eu queria fazer uma pequena observação, pessoal vocês são 13 pessoas e eu recebo apenas um ou dois comentários. Eu sei que dá preguiça de ir até lá em baixo e escrever alguma coisa, acredite eu também sou leitora. Mas eu realmente preciso de algum incentivo, eu poderia muito bem simplesmente apagar a fanfic e desistir de postar mais alguma coisa, só que eu tenho treze pessoas que gostaram. Então por favor apareçam no comentário. Nem que seja para dizer um "Oi!"


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...