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História Destiny - Prologue


Escrita por: Kissed-me

Notas do Autor


- Eu usei as aspas espero que não se importem ushshsvs

- Bom passou um dia, e eu reescrevi o capítulo kkkkj

Capítulo 1 - Prologue



 

Não chame de destino as consequências de suas próprias escolhas.

 

Clã Ayalis, localizado nas terras mais isoladas de Ryuseigai, embora o nome conhecido, a própria população do país desconhece o objetivos destes. Seria assassinato, roubo, não sabe-se como é ganho o capital para sustentar os moradores do enorme templo.

Fato já comprovado sobre esse pequeno clã, seria que seus membros seriam sua própria família, ou seja, o incesto é considerado algo normal para eles. 

Os Ayalis, ainda população de Ryuuseigai, seu templo, era seu país. Assim mantinham apenas os ideais e crenças passadas de gerações, em gerações. Simplificando, caso no decorrer do tempo, algum membro afirme que sacrificar alguém daria glória, e por pura coincidência ocorresse, isto seria feito. 

Mas quando a Helli Ayali, esposa de Thiz Ayali, chefe da família principal, obteve um sonho afirmando que ela teria gêmeos, e o mais novo causaria a destruição da família. A mulher  estava decidida, que caso ocorresse gêmeos, ela não hesitaria em abandonar um de seus filhos. Então no nono mês, o sonho se tornara verdadeiro, e uma garotinha nasceu logo após o menino. Mas com um quê de culpa em matar sua filha, a mesma ordenou que o sacerdote mantivesse a garota no subsolo do templo, e colocasse vários selos de proteção.

E esse foi o destino de Kalli Ayali, viver durante 7 anos, sem ver um único raio solar, ou ter o contato com outra pessoa além do homem que a alimentava - sacerdote - 

Muitas vezes a garota perguntava-se se estava viva. Se apenas por ter um coração batendo, significava que ela contia uma vida. 

Não. Ela não tinha.

E quando Kalli finalmente afirmou isso. O clã Ayali estava a poucos minutos do seu extermínio.

"Estranho" um murmuro monótono e infantil ecoava diante da escuridão do local com apenas algumas tochas para iluminar "Era para mim estar sentindo algo?" não houve resposta, nem um único ruído, apenas o barulho do pingo de algum líquido "Eh, Sacerdote-san, você está me escutando?" não o homem não escutava, e nem sentia mais "Ah você está morto. Desculpa, hábito meu"

Escorado no chão, com as lágrimas ainda presentes nos olhos arregalados, se encontrava apenas um cadáver com as roupas antes brancas, agora vermelhas de seu próprio sangue.

A garota de 7 anos, sem se importar com o estado do corpo, revirava os bolsos do homem. Até que encontrou o que a mesma procurava, chaves.

Assim, a cada passo dado por Kalli, marcas de sangue marcavam o chão, mas a mesma parou no momento em que viu uma "parede" enorme feito a madeira velha, com diversos papéis "rabiscados" a tinta, formando alguns símbolos, ou letras, não tinha como Kalli saber, ela não sabia ler.

"Era para isso fazer algo?" o desdém em sua voz era percebível, quando ao colocar a chave na fechadura, ainda que com rangidos, a porta se abriu facilmente.

Deu de ombros e começou a subir as escadas de pedra. No primeiro momento que pôs os pés na superfície, encontrou-se com uma mulher que primeiramente a fitou sem entender, mas depois seu olhar tornara-se assustado ao ver a criança com sangue em suas roupas.

"E-está tudo bem?" indagou preocupado observando se não havia algum ferimento "Está machucada? E quem é você?"

"Kalli" respondeu antes que um chicote vermelho rasgasse a garganta da pobre mulher que antes mesmo de perceber já engasgava-se com seu próprio sangue 

A garota realmente não fazia tanta questão de matar as pessoas do seu clã, mas não hesitaria em assassinar qualquer individuo que estivesse em seu caminho para a saída. 

Em cada tentativa falha de Kalli achar a saída, a mesma já não sabia quantos corpos mortos já haviam se formado. Mas esta, apenas continuava a andar calmamente com seu hanbok - estilo de roupa usada na antiga coreia - vermelho misturado ao sangue das pessoas.

"Ka...lli..." a garota no mesmo momento abriu os olhos surpresa, e pela primeira vez encarou a pessoa que ela havia acabado de matar.

Ela não havia falado seu nome para outra além de sua primeira vítima.

Uma mulher bela, longos cabelos negros, mas agora estava no chão, totalmente ensanguentada.

"Eh? Moça, como você sabia meu nome?" indagou com curiosidade encarando o cadáver no chão. E novamente não obteve uma resposta "...Ugh... Agora estou arrependida de tê-la matado...."

"MAMÃE!" a mesma virou-se imediatamente para o lado, e encontrou uma criança com aproximadamente a sua idade.

Ele chorava, chorava diante do corpo da mulher. 

Kalli poderia matá-lo agora, o sangue já começava a escorrer do corte em seu pulso ameaçando atacar alguém novamente.

"NÃO OUSE TOCAR NELE!" um tiro agudo a interrompeu, juntamente com um grito grave, provavelmente o marido da mulher que acabara de morrer. 

O tiro apenas passou raspando em seu ouvido, mas Kalli não podia negar a surpresa, e inconscientemente havia deixado o seu sangue que estava manipulando esparramar pelo chão.

"Lin, venha para o meu lado" o pai chamava preocupado, e ainda  hesitante em abandonar a mãe, o garoto fez o que fora dito.

Kalli suspirou cansada, todo o sangue que ela havia acabado de derramar não iria mais poder voltar para o seu corpo, não até que ela consiga aprender a separar o sangue das outras coisas presentes no chão.

"Eu falei para Helli  mata-la quando nasceu" o homem rosnou ainda apontando a arma para a garota "O sonho está cumprindo! POR SUA CAUSA! POR SUA CAUSA DESTINO DOS AYALIS ESTÁ SE REALIZANDO!"

 A menina ainda não havia feito nada, apenas mordeu a ponta do seu dedo indicador, e voltou a encarar as duas pessoas a sua frente.

"Hum, você me conhece" fitou entediada "Você diz 'destino', mas não tentou pensar um pouco?" Kalli o encarou sério, enquanto levantava a mão "Se vocês não tivessem me prendido, eu nunca teria matado ninguém" o homem não podia negar que começava a se sentir intimidado pelas palavras de sua filha "As suas próprias ações lhes fizeram isto" sua mão apontou para o outro em uma forma de arma "Não culpe o destino" antes que o mesmo pudesse pensar em algo, um tiro pareceu acertar o centro de sua cabeça.

A criança conseguiu apenas gritar diante da morte de ambos seus pais.

"PAPAI! PAPAI ACORDE!" suplicava em lágrimas diante do corpo.

Dando de ombros, ela por algum motivo estranho ignorou a criança e continuou ao seu objetivo principal em achar a saída.

"Estranho... Por que eu não sinto culpa?"

Em um único dia, espalharam-se notícias sobre dois massacres.

O extermínio do clã Kurta.

E o fim da Família Ayali.

Para muitos um dia horrendo e terrível, o dia em que houve a morte de vários. Mas para Kalli, o primeiro dia em que ela viu a luz do sol.

 

 



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