1. Spirit Fanfics >
  2. Destiny - I.M (Monsta X) >
  3. Capítulo 3

História Destiny - I.M (Monsta X) - Capítulo 3


Escrita por: multifandom0514

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Destiny - I.M (Monsta X) - Capítulo 3

 

Os dois dias seguintes passaram rápido, talvez rápido demais até… S/n e Changkyun não se encontraram em nenhum momento. No entanto, por ironia do Destino talvez, eles estiveram várias vezes no mesmo sítio ao mesmo tempo… apenas não olharam para os locais certos.

No dia em que souberam da ligação que ambos possuíam, Changkyun foi novamente à praia ao final da tarde. Ele esperava que ela lá estivesse visto que no dia anterior tinha estado lá a essa hora. S/n pensou a mesma coisa e também foi à praia por volta dessa hora. Levou a sua câmara fotográfica, que andava sempre com ela. Apesar de estarem na mesma praia, à mesma hora, eles não se viram pois estavam em locais diferentes na praia. No segundo dia foram ambos ao centro comercial. Changkyun pensou que, como ela é uma rapariga, talvez gostasse de compras portanto percorreu o centro comercial de uma ponta a outra na esperança de a ver. S/n fez o mesmo que ele, foi a todas as lojas de desporto e de jogos que havia mas foi um esforço em vão, mais uma vez. Na altura em que S/n estava no andar de cima do centro comercial, Changkyun estava no andar de baixo e vice-versa.

No entanto, Changkyun viu S/n no centro comercial. Ele estava dentro do elevador a subir para o andar de cima, e S/n estava a descer para o andar de baixo nas escadas rolantes. Changkyun, por mais que tivesse tentado sair do elevador, não conseguiu, portanto foi como se nunca a tivesse visto naquele dia. Apesar disso, as suas esperanças não diminuíram, ele teve oportunidade de a ver, de se sentir daquela forma mais uma vez… aquela forma que ninguém conseguia explicar e que apenas ele sabia como se sentia…

Nesse dia ele voltou para casa com um misto de sentimentos a preenche-lo. Estava feliz por a ter visto, mas estava triste porque ela não o viu a ele e porque estava longe dela para a poder abordar.

S/n voltou para casa bastante triste. Faltava apenas um dia e se eles não se encontrassem ela iria morrer. Deitou-se na cama a olhar para o teto. Pensou que talvez fosse impossível voltar a encontra-lo, encontrar uma pessoa específica sem saber nada sobre ela no meio de uma cidade inteira é algo difícil… adormeceu no meio de todos estes pensamentos e mais uma vez, voltou a sonhar com o rapaz.

Changkyun passou a noite acordado a pensar nela. Ele tinha uma bola pequena na mão e passou várias horas a mandá-la à parede sucessivas vezes na esperança que lhe surgisse alguma ideia. De repente algo se iluminou na sua cabeça.

- Fotografia…

Changkyun disse esta palavra enquanto se sentava na cama. Lembrou-se que da primeira vez que viu a rapariga ela tinha uma câmara fotográfica nas mãos e que no dia anterior, quando a avistou no centro comercial, ela tinha uma câmara ao pescoço dela. Changkyun sentou-se em frente à sua secretária, agarrou numa folha e num lápis e expôs a imagem que ia na sua mente. Passou horas a desenhar a S/n, estava a fazer tudo de uma forma bastante perfecionista, com todos os seus detalhes… parecia até que a via todos os dias. No entanto, viu-a apenas cara a cara durante cerca de 3 minutos e sabia todos os seus detalhes, todas as suas imperfeições que para ele eram perfeições. O desenho ficou bastante realista no final. Desenhou S/n em mais folhas, como se tudo aquilo lhe desse alguma pista sobre como a encontrar. No entanto não dava e o tempo estava a passar depressa.

Enquanto Changkyun desenhava S/n vezes e vezes sem conta nas folhas, S/n estava a trabalhar. Ela era amiga do dono de uma das várias lojas de fotografia da cidade e disse-lhe que sempre que ele precisasse, podia chamá-la e assim ela trabalhava algumas horas na loja. Nesse dia, o senhor estava a ter bastante trabalho na loja portanto decidiu telefonar-lhe. S/n pensou em recusar porque afinal de tudo aquele ia ser o último dia dela na Terra se não encontrasse o rapaz da praia, e ela queria mesmo encontra-lo. No entanto, passar o seu último dia num sítio que lhe dá paz não era de todo uma má ideia. A loja fechava às 19 horas. S/n passou bastante tempo a ajudar as pessoas e quase nunca teve um momento de descanso em que pudesse estar sentada. Tentava não pensar em tudo o que estava a acontecer, mas mesmo com as pessoas a distraírem-na e a falarem com ela, parecia que parte do seu consciente nunca parava de pensar em Changkyun e no facto de ela não o poder encontrar novamente.

Na sua casa, Changkyun acabou mais um dos vários desenhos que tinha feito da rapariga. Mostrou cada um deles ao seu avô. Este repreendeu-o porque ele não estava na rua à procura da rapariga. No entanto, algo aconteceu enquanto o avô de Changkyun via os desenhos.

- O que aconteceu? – Perguntou Changkyun. – Avô, fale comigo. Que cara é essa?

- Eu já vi… esta rapariga. – Disse o senhor.

- O quê? A sério? Onde? Diga-me!

- Numa das lojas de fotografias… ela estava à porta da loja e entrou uma senhora a dizer que precisava de ajuda a escolher uns rolos para uma máquina e ela foi ajudar…

- Fotografia… - Disse Changkyun. – Outra vez essa palavra… qual era a loja?

- Isso eu não sei… uma delas.

- Boa… a cidade tem pelo menos umas 5 e fecham todas às 19 e são neste momento 18:30. Eu não vou ter tempo avô, nunca a vou encontrar.

- Se ficares aqui a falar comigo é que não vais mesmo meu neto.

- Certo, então eu vou… andando.

Changkyun saiu de casa a correr. Até se tinha esquecido das chaves de casa e do telemóvel. Começou a correr pela cidade toda à procura das lojas de fotografia que existiam. Foi a duas delas, que ficavam perto da sua casa, mas não viu a rapariga em nenhuma delas e quando perguntou às pessoas que estavam a atender, disseram que não tinham nenhuma rapariga a trabalhar ali. Changkyun não perdeu a esperança. Começou a correr até outra loja, as suas pernas estavam cansadas e parecia que a cada segundo que passava ele ia cair para o lado e adormecer. Não dormiu nada naquela noite e passou o dia quase todo a desenhar a rapariga. Ouviu um sino de uma igreja que indicava serem 19 horas. Changkyun parou de correr e olhou à sua volta. Deu um grito, o que fez com que as pessoas olhassem para ele, assustadas. Ele não ligou e continuou a correr até à loja de fotografia. Viu 3 pessoas a saírem da loja e depois viu uma rapariga a virar a placa que dizia aberto.

- É ela! – Disse Changkyun.

Ele chegou à porta da loja. Estava escuro lá dentro, a única luz que havia estava apontada para o balcão. A rapariga que ele procurava estava a contar dinheiro e um homem aparentemente mais velho estava ao pé dela a dar-lhe parte desse dinheiro. Ela sorriu para o homem e provavelmente agradeceu. Changkyun estava do lado de fora da loja, quase colado à porta e assim que viu o sorriso dela, quase se derreteu e quase caiu para o chão.

Changkyun ficou de pé em frente à porta e assim que S/n se virou para sair da loja deu de caras com ele. Abriu a boca, o que indicava que estava espantada. Abriu a porta da loja com bastante rapidez e aproximou-se dele.

- Tu. – Disse S/n olhando para Changkyun. A respiração dele estava bastante acelerada devido ao facto de ter estado a correr durante muito tempo. No entanto, apesar de estar calma e não ter feito nenhum esforço, a respiração de S/n estava igualmente bastante acelerada e parecia que a cada segundo que passava ao pé dele, a respiração ficava ainda mais acelerada.

- Andei à tua procura… - Disse Changkyun quando conseguiu abrir a boca para dizer alguma coisa.

- Eu… eu também…

Sem saber o porquê, S/n começou a chorar. Ela ainda não acreditava que aquilo estava a acontecer. Changkyun não sabia o que fazer, ficou a olhar para ela sem saber como a ajudar. S/n olhou para ele de repente, bem diretamente nos seus olhos e tal como o que aconteceu há 3 dias, eles fixaram os seus olhos um no outro. Os seus atos tornaram-se praticamente automáticos e parecia que nenhum deles tinha controlo sobre o próprio corpo.

Changkyun levantou a mão esquerda e S/n a mão direita. As suas mãos tocaram-se, era visível que a mão dele era maior, mas isso parecia não interessar. Sem saberem como, apareceu uma espécie de círculo branco à volta deles. Começou a levantar-se bastante vento, os cabelos de S/n esvoaçavam pelo ar mas apesar de tudo o que se passava à sua volta, eles não tiravam os olhos um do outro. Parecia que estavam a completar um ciclo, neste caso, estavam a completar a ligação. Quando o círculo desapareceu, o vento forte parou e eles sentiram um choque nas mãos que estavam juntas, o que os fez largar e pararem de se olhar.

- O que é que acabou de acontecer? – Perguntou S/n.

- Eu não sei… só sei que não te consigo tirar da minha cabeça… - Disse Changkyun. – Acho que… isto é …

- O destino…

S/n completou a frase do rapaz à sua frente e ambos se riram.

- Eu sou o Changkyun.

- O meu nome é S/n. – Disse ela. – Fico feliz por te encontrar de novo…

E foi assim que começou o início de uma relação que durou bastante tempo. 

- E foi o fim. – Disse eu enquanto olhava para as suas duas filhas. – Gostaram?

- Sim!!! – Disseram as duas meninas ao mesmo tempo.

- Isso quer dizer que vai acontecer o mesmo connosco? – Perguntou Jihyo, a minha filha mais nova, com 7 anos.

- É provável. Mas vá, agora está na hora de irem dormir. – Respondi eu enquanto tapava as filhas.

- O pai vai vir aqui? – Perguntou Nayeon, a minha filha mais velha, com 9 anos.

- Sim, o pai deve estar quase a chegar a casa meninas, ele vem aqui dar-vos um beijinho, não se preocupem.

- Alguém me chamou? – Perguntou Changkyun aparecendo à porta do quarto das meninas, com um sorriso enorme no rosto. Ele beijou-me a bochecha e depois foi ao pé das nossas filhas. – Então que história ouviram hoje?

- A tua e a da mamã! – Disse Jihyo.

- Ela contou-nos como vocês se conheceram! – Disse Nayeon.

Changkyun olhou para mim novamente com um sorriso e eu também sorri. Ele adorava quando eu contava às nossas filhas a forma como nos conhecemos e como tudo aconteceu.

Ele deu um beijo às meninas e deu-lhes as boas noites. Fomos os dois para o nosso quarto, deitámo-nos e ligámos a tv para ver um filme.

- Sabes que eu te amo, não sabes? – Perguntou Changkyun.

- Sei sim, meu amor. – Respondi eu. – E eu também te amo muito mesmo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado desta mini-fanfic!! obrigada por lerem e por terem comentado!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...