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História Destiny (Larry Stylinson) - O desencontro


Escrita por: Nick__R

Notas do Autor


OI OI MEUS AMORES!
VOCÊS PEDIRAM, E AQUI TO EU!
MUITA TRETA! OS DRAMAS NÃO PARAM!
Olha ela dando spoiler... ai ai
Tá, mas é sério, resolvi postar hoje porque no mínimo até sexta eu não iria poder postar de novo (semana de provas, aff) e a minha ansiedade também me fodeu um pouquinho.
Chega de enrolação, vamo lá!
BOA LEITURA LIAMDOS!

Capítulo 10 - O desencontro


Fanfic / Fanfiction Destiny (Larry Stylinson) - O desencontro

  

 10- O desencontro

 

 Pov. Louis. 

 -FOI ISSO MESMO QUE EU OUVI? VOCÊ ME CHAMOU DE TAYLOR? -Perguntei, e uma raiva subia pra minha cabeça. -EU TE FIZ UMA PERGUNTA HAROLD! -Gritei mais ainda, ele continuava de cabeça baixa, de costas pra mim e com Freddie no colo. Ele largou Freddie no chão depois de alguns segundos, e disse algo no ouvido dele, que desceu as escadas correndo e pude ouvir o barulho da televisão sendo ligada. Eu respirava fundo, tentando manter a calma, e Harry então se virou pra mim. 

 -Lou não... não é isso que você tá pensando... -Ele disse baixo, e eu tinha vontade rir. 

 -LOU É A TUA CARA! -Gritei. -E SERÁ MESMO QUE NÃO FOI? VOCÊ NÃO ME CHAMOU DE... TAYLOR? VOCÊ TÁ COMIGO PRA FAZER CIÚMES PRA ELA, É ISSO? -Eu dizia, sentindo uma dor internamente só de pensar em tal possibilidade.

 -Mas claro que não, Louis! -Harry dizia, parecendo não se alterar comigo. -Não é nada do que você tá pensando, amor, calma, deixa eu explicar. -Ele pedia, se aproximando de mim e pousando sua mão em emu braço, mas me esquivei pro lado, impedindo de ele me tocar. 

 -NUNCA É O QUE EU TO PENSANDO, NÉ, HARRY? É O QUE É! O QUE VOCÊ SENTIRIA SE EU TE CHAMASSE PELO NOME DE UMA EX? -Perguntei, ele abaixou a cabeça, passando as mãos pelos olhos. -RESPONDE! ALIÁS, NÃO PRECISA RESPONDER PORRA NENHUMA! EU MESMO RESPONDO! VOCÊ ME ODIARIA! -Dessa vez ele levantou a cabeça. 

 -Desculpa... -Ele pedia. -Lou, pelo amor, não é o que você... -Ele dizia mas foi interrompido por minha risada irônica. Eu sabia que estava tendo ataques de fúria. 

 -SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ TENTAR DE PARAR DE SE DEFENDER? -Eu gritava além do que eu achava que minha voz poderia ser capaz. -VOCÊ DISSE TUDO O QUE DISSE E NÃO ADIANTA NEGAR! -Falei mais uma uma vez, e senti uma tristeza me dominar. -Eu não achei que você seria capaz disso, Harry... -Terminei mais uma vez, agora falando baixinho e de cabeça baixa, sentindo as lágrimas em meus olhos. 

 -Lou eu... -O interrompi. 

 -ME DEIXA HARRY! -Falei o olhando, e pude perceber seus olhos marejados também, e fui até meu quarto, batendo a porta do mesmo e me escorando ali, deixando as lágrimas caírem. 

 -Lou, abre a porta, por favor, é sério... -Ouvia a voz abafada do Harry, e me abracei mais em minhas pernas, escondendo meu rosto ali. 

 -Pai... abre a porta, o papai tá chorando! -Ouvi a voz do meu filho e meu coração apertou. 

 -Freddie, volta pra sala, vai. -Harry pedia, e apenas me levantei indo até a cama, e coloquei meus fones no último volume, e fechei meus olhos, dormindo logo depois. 

 Acordei novamente chorando, e nem tenho certeza se dormi, já que pelo jeito, não se passaram nem vinte minutos. Eu tentava não chorar, mas as lágrimas eram inevitáveis. Como ele foi capaz daquilo? Será que ele não gosta mais de mim? Por qual motivo me chamaria do nome daquela vadia? Mas eu não deveria ter dito tudo o que disse. Apesar de nem sempre demonstrar, eu sabia como Harry era sensível e como palavras as vezes o machucavam. 

 Levantei rápido, saindo do quarto, e ao olhar pro andar de baixo, apenas o barulho da TV era escutado. Desci as escadas rápido, secando o resto das lágrimas, mas elas voltaram ao ver todos os lugares da casa escuros e Freddie dormia no sofá. Sozinho. Voltei correndo pro quarto e peguei meu celular. 

--x--

 Louis: NIALL

 Louis: O HARRY ESTÁ COM VOCÊ? 

 Niall: Não, porque? 

 Louis: NÓS BRIGAMOS, E ELE SUMIU! 

 Niall: tá, desliga o caps, quem brilha sou eu. 

 Louis: Niall, eu estou falando sério, ele acabou de sair do hospital! Eu vou atrás dele. Se ele aparecer na sua casa, você me liga.

 Niall: Não, não vai! 

 Niall: Louis Willian Tomlinson, volta aqui!

 Niall: RIGHT NOW! 

--x--

 Apenas desliguei o celular e peguei o bebê conforto do Freddie, o colocando rápido mas com cuidado no mesmo e pegando as chaves, saindo porta á fora. 

 -Pai... onde a gente tá indo? -Freddie perguntou passando as mãos nos olhinhos pequeninhos de sono. 

 -Procurar o papai, bebê. Dorme outra vez, a gente já vai voltar pra casa, ok? -Pedi e ele assentiu, enquanto eu caminhava rápido gritando por Harry. 

 -Tudo bem aí, jovem? -Escutei uma sirene baixa e uma viatura da polícia parou do meu lado, me fazendo essa pergunta. -Louis Tomlinson? -O policial me olhou com os olhos arregalados, e apenas assenti desesperado. 

 -É, eu mesmo. Sabe o Harry? -Perguntei e ele pareceu pensar um pouco, mas depois assentiu. -Nós acabamos brigando, mas isso não importa, é que ele sumiu! -Falei.

 -Entra aqui, vamos procurá-lo, é perigoso andar por aí essas horas sozinhos com uma criança. -Ele disse e agradeci do fundo do meu coração. Lado bom de ser famoso. 

Saímos andando pelas ruas, mas nada dele. Eu ligava pro seu celular, mas ia direto pra caixa de mensagem, possivelmente estava desligado. MEU DEUS. 

 Eu olhava por todos os lados, e nada. Meu coração acelerado e tomado por medo. Senti meu celular vibrar em minha mão e quase tive um ataque, mas era só o Niall. 

--x-x

 Louis: Niall? O que foi? Ele apareceu? Ele está bem? Onde ele está? 

 Niall: Calma, homem! Ele apareceu em casa, onde você está? ELE TÁ PREOCUPADO PORRA. 

--x--

 Desliguei na cara do Niall e pedi pro policial me levar de novo pra casa. Cheguei ao portão e entrei correndo com alguma dificuldade por estar segurando Freddie. Abri a porta tremendo, e quando entrei, percebi que ele andava de um lado pro outro com as mãos no rosto, e quando me viu, correu até mim, e eu fiz o mesmo, depois de deixar Freddie no sofá. 

 -LOUIS! MEU DEUS! NÃO ME MATA NÃO HOMEM! -Ele falava me abraçando forte, e eu já estava chorando, de alívio. -Meu Deus eu fiquei tão preocupado, meu amor... -Ele se soltou de mim e passou os polegares por minhas bochechas. -Me desculpe por antes, eu só... -O interrompi. 

 -Cala a boca, Harry! -Falei, o abraçando novamente. -Tá tudo bem, só nunca mais some assim, nunca mais, por favor. Quase me matou de preocupação... -Falei me aconchegando em seu peito, e sentia seu coração bater forte. Realmente o que eu disse era verdade. Ficamos naquele abraço por alguns minutos. 

 Fomos até a cozinha novamente, Harry esquentou a comida e os três comemos. Decidi esquecer o acontecido, acho que eu tinha provas suficiente pra provas que Harry me ama, e por qualquer que seja o motivo, não posso deixar que mais uma vez, alguém sem importância me afaste de quem eu realmente amo. 

 Depois que jantamos, Freddie não queria dormir, então Harry colocou um filme na TV. Não era tão tarde da noite ainda. 

 Estava dando "A culpa é das estrelas", e estava na parte em que Gus morre oito dias depois da UTI. E eu sempre chorava nessa parte, e ainda mais "sensível" do jeito que eu estou nesses últimos dias. Harry estava com as pernas cruzadas no sofá e com uma almofada no meio das mesmas, onde eu estava com minha cabeça apoiada, e Harry fazia cafuné nos meus cabelos. Freddie estava deitado ao meu lado no sofá, já que, além dele, eu também sou pequeno. Ele já dormia, mas eu não queria sair dali. Harry de vez em quando levava sua mão até meu pescoço, me arrepiando até onde não devia. Ele acabou de sair do hospital, Louis, vai com calma... Era o que eu repetia pra mim mesmo, pois meus desejos estavam á mil. 

 Acabei dormindo sem querer um tempo depois com seus carinhos, e sentindo o momento, o toque, o perfume, e presença de quem eu tanto senti falta. 

 

 Pov. Harry. 

 

 Louis acabou dormindo em meu colo. Eu poderia passar três reencarnações (ou mais) apenas do jeito que estamos, vendo ele tão indefeso, respirando calmamente, e meus dedos passavam pelos fios de seu cabelo castanho e lisinho. 

 Quando voltei pra casa, depois de apenas dar quatro voltas no quarteirão, e vi que Freddie e Louis não estavam ali, simplesmente me desesperei, afinal, você sai, e quando volta seu namorado e o filho dele não estão mais lá, então não é uma situação em que eu (e possivelmente ninguém) manteria a calma. Fiquei ligando pra ele, mas estava sem crédito, e sem bateria, então meu celular havia desligado. Quando de repente o telefone de casa toca e é Niall, e ele avisou que ligaria pro Louis avisando que eu estava em casa. 

 Eu pretendia explicar o que havia acontecido, mas não hoje, e principalmente não agora. 

 Louis dormia calmamente em meu colo, seu peito se movia devagar conforme sua respiração, e ele se mexia de vez em quando. O filme que eu havia colocado tinha acabado de terminar, e me levantei devagar do sofá, com cuidado pra Louis não acordar, e peguei Freddie, o levando até seu quarto e o colocando pra dormir e voltando até a sala, onde Louis continuava dormindo ocupando quase todo o sofá, só faltava ele ser um pouquinho maior. 

 -Lou, vamos dormir, vem amor. -Chamei, e nada. -Boo... -Mais uma vez, e ele então pareceu acordar, pois esticou os braços pra mim, e o peguei no colo como fiz com Freddie. Mas digamos que o Louis é um pouco mais pesado. 

 Louis entrelaçou as pernas em minha cintura e os braços em meu pescoço, deitando sua cabeça ali também. O levei até meu quarto e o deitei com cuidado na cama, e depois de fechar a porta e apagar a luz, me deitei ao seu lado. 

 -I love you... -Sua voz saiu rouca e ele disse isso sem abrir os olhos, sinal de que estava naquela fase entre o sono e a vigília. 

 -I love you too... -Respondi me aconchegando mais nele, que fez o mesmo, deitando a cabeça em meu peito, e dormimos assim. 

 Acordei com meu celular vibrando, e a luz forte do dia batia forte em meu rosto, então tive que semi-serrar os olhos pra enxergar algo. 

--x--

 Harry: Alô? 

 XxX: Olá, Harold. 

 Harry: quem está falando? 

 XxX: isso não importa, meu bem. Só gostaria de te avisar pra você ter cuidado com seu namoradinho. 

 Harry: O que? Como assim? 

 XxX: Não, idiota. Não esse tipo de cuidado, ele não te trai nem nada do tipo, eu acho né... mas é cuidar mesmo, não o deixe sair sozinho por aí...

--x--

 Desligou, e eu ri sozinho. Quantos desses trotes já havíamos passado, então obviamente esse não seria diferente. 

 Me levantei com cuidado e fui até a cozinha, e comecei a preparar meu café da manhã e do Louis. 

 -Bom dia amor. -Ouvi a voz suave do Louis, e sorri. Ele apareceu na cozinha com seus olhos pequenos e rosto corado, talvez pelo fio que fazia. Fui até ele e depositei um selinho demorado em seus lábios, depois o abracei forte. 

 -O que foi Hazz? -Perguntou-me.

 -Nada amor, é só saudade de você... -Respondi sorrindo. -Lou, sobre ontem... -comecei. 

 -Hazz, escuta. -Louis chamou se soltando de mim e me olhando no fundo dos olhos. -Não vamos falar sobre isso, foi um acidente, e eu já tinha até esquecido! -Ele disse e sorri outra vez. 

 Freddie acordou logo depois e tomamos café, conversando sobre coisas aleatórias e rindo muito, ou melhor: Recuperando o tempo perdido. Eles me contavam tudo o que aconteceu nesse tempo em que passei "descansando". 

 Era um domingo de manhã, o céu estava limpo e azul, mas fazia um pouco de frio. O sol era só pra enganar mesmo. Depois de tomarmos café, Louis e Freddie foram para o jardim fazer o que tanto fazem e nunca cansam: jogar futebol. Sinceramente? Não vejo muita graça nisso porque, qual é a graça de correr atrás de uma bola? Mas, só de ver os dois dando altas gargalhadas e caindo de dez em dez segundos na grama, já faz meu dia mais feliz, pelos seus sorrisos. 

 Depois de lavar a louça do café, fui até o jardim e me sentei em um banco perto de onde eles estavam jogando, e fiquei alguns minutos os observando. 

 -Vem jogar papai! -Freddie chamava. 

 -É, vem jogar, Daddy! -Olhei malicioso pro Louis, que sabia que me matava toda vez que me chamava assim, mas deixei isso pra lá antes de eu ter que ir no banheiro. Quando se trata de Louis, tudo é possível. 

 -Mas eu não sei jogar! Joguem vocês! -Falei dando de ombros, ignorando o comentário de Louis. Mas como aquele menino é teimoso igual o pai, veio até mim e pegou minha mão e me puxou pro meio da grama. 

 -A gente te ensina! -Freddie dizia saltitante. Louis se aproximou de mim, colando sua boca em minha orelha. 

 -É, Daddy, a agente te ensina... -Ele disse com a voz rouca e depois mordeu o lóbulo da minha orelha, e o olhei cheio de desejo. 

 -Depois agente resolve isso, sobre seus comentários, seu garoto safadenho! -Falei, indo até o gol que era pra onde Freddie me puxava, e depois voltou correndo até Louis, que estava com a bola no pé. Parei pra pensar um pouco. A gravidez da Briana foi sem querer, pelo que Louis me contou, ela estava com uma alergia forte e com o remédio que estava tomando, cortava o efeito do anticoncepcional, e aí aconteceu. E é isso que eu me refiro, uma coisa que "não era pra ter acontecido" aconteceu, pra encher mais ainda minha vida de luz... 

 -HARRY ACORDA! -Ouvi o grito de Louis, me fazendo sair de meu tranze.

 -Vai pai, chuta! -Freddie "ordenava" ao Louis, que se afastou um pouco da bola enquanto eu me posicionava pra tentar (TENTAR MESMO) defender, e quando ele chutou, chutou com força demais, e a bola pegou em meu rosto. 

 -MEU DEUS, HARRY! VOCÊ TÁ BEM? -Vi Freddie e Louis correrem até mim desesperados, e eu apenas ria. 

 -Estou bem! -Afirmei, mesmo sentindo uma pequena dor no nariz, mas nada muito dolorido. 

 -Agora é sua vez de ir no gol, pai! -Freddie disse pro Louis, que foi. Dessa vez eu fui até onde ele estava antes, acompanhado de Freddie. -Vai papai! -Freddie dizia enquanto eu me "preparava" pra chutar na direção de Louis. Me distanciei um pouco e chutei com força, e acabei por fazer um gol. Saí pulando. Só isso que eu digo. E Freddie também. 

 -Viu? Não é tão difícil. -Louis chegou até mim. 

 -EU FIZ UM GOL EM VOCÊ! -Falei eufórico, fazendo cócegas na barriga dos dois, e Louis acabou por fazer em mim também, e caímos os três na grama, rindo muito. Então eu tirei mais uma vez a conclusão de que, os mais simples momentos, se acompanhado de quem amamos, não importa quem. Cheguei a conclusão de que são as pequenas coisas que mais nos fazem feliz. 

 -Eu te amo, Daddy. -Louis diz mais uma vez deitado na grama ao meu lado. 

 -Eu também, Babe. -Completei. 


Notas Finais


ONNW GENTE QUE FOFO!!!!!!!!!!!
VOMITANDO ARCO-ÍRIS COM ESSE FINAL! VAI DIZER QUE NÃO FICOU FODA?
Kk, tá parei! Me digam se gostaram nos comentários, isso me ajuda a ter mais disposição pra continuar escrevendo, porque vem acontecendo tanta coisa que mds.
Mas né, tudo acaba!
KKK MEUS AMORES, OBRIGADO POR TUDO, VOCÊS SÃO INCRÍVEIS! EU AMO VCS! <3
Até o proximo capítulo (e quem quiser me dar ideias do que possa acontecer estou aceitando) !
~Nick


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