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História Destiny (Larry Stylinson) - Convite


Escrita por: Nick__R

Notas do Autor


Hi, Larries! Toca aí! *-* Estou meio louca hoje, não sei se dá pra perceber.
Eu sei que prometi que iria esperar cinco favoritos e tal, mas como eu tenho um leve problema de ansiedade, resolvi soltar logo. Boa leitura!

Capítulo 2 - Convite


2- Convite

Pov. Louis. 

 -LOOOUIS! -Danielle gritou do andar de cima. 

 -O QUE FOI? -grito de volta, revirando os olhos.

 -Trás uma toalha pra mim! -Ela diz em um tom um pouco mais baixo, e apenas vou ao quarto dela e jogo uma toalha em cima da pia. -Ei, espera! -Ela grita como se eu não estivesse bem ao seu lado, praticamente. -Você já está indo? -Ela pergunta. 

 -Sim, estou. -Respondo cabisbaixo. 

 -E você vai entregar? -Danielle perguntava. Eita ser que gostava de fazer perguntas, é ela. 

 -sim, Danielle. -respondo. -Estou indo, tchau. -Falo seco, saindo do banheiro, e não escuto mais sua voz, apenas o barulho do chuveiro. 

 Eu sabia que estava atrasado, mas não queria chegar lá antes que Harry chegasse, não mesmo. Acho que hoje eu farei uma das coisas mais difíceis da minha vida, uma das coisas que eu menos quero fazer. Pego as chaves do carro e percebo minhas mãos suadas. Tudo isso é por causa do Harry? Eu me perguntava mentalmente. Sim, tudo isso é por causa do Harry. E essa sempre seria a resposta. 

 Chego lá vinte minutos depois do combinado, e saio do carro sentindo minhas pernas bambas e meu coração acelerado. Eu pedia á todos os deuses possíveis que Harry já estivesse lá, porque, se eu chegasse antes, certamente ficaria com cara de tacho, e se eu chegasse antes, eu já tinha ensaiado o que fazer. Entrei a porta principal correndo meus olhos pelo local, procurando por ele. Ao ouvi um assovio vindo de uma das mesas, meu olhar para no homem que estava diferente de como eu me lembrava. Seus lindos cachos não estavam mais ali. E ele estava maior, porque mesmo sentado, deu pra perceber. Me permiti ficar apenas olhando pra ele, que mesmo estando meio longe, também me olhava, fazendo o verde se perder no azul. Ele dá um pequeno sorriso sem mostrar os dentes, mas sua covinha é revelada, e meu coração poderia explodir pra fora do peito á qualquer instante. Comecei a caminhar devagar até ele e Liam, e começamos a conversar (apenas eu e Liam). 

 Depois de um tempinho, Niall chegou, aí comemos, conversamos, jogamos conversa á fora, rimos, nos lembramos de coisas, contamos como estava indo nossas vidas, mas eu, diferente dos três, estava tenso, e nervoso. Eu procurava as palavras certas á horas, mas nunca ás achava. Quando ás achei, elas ficavam presas na minha garganta. Resolvi falar qualquer coisa, afinal, era agora ou nunca. 

 -Ahn... gente. -Eu chamei e todos me olharam em silêncio. Eu simplesmente não sabia o que fazer, muito menos o que dizer. Depois de respirar fundo algumas vezes, voltei a falar. -Eu queria contar uma coisa pra vocês, quer dizer, queria mostrar... ou convidar... -Eu realmente não estava falando nada concreto. O que fiz foi me abaixar ao lado de Liam e pegar os três envelopes pretos e entregar um pra cada um, e eles me olhavam confusos. O Harry eu não sei, não tive nem coragem de olhar nos olhos dele ao entregar o seu envelope. Todos liam atenciosos e eu prestava atenção na expressão de cada um. Liam lia com os olhos arregalados, Niall franzia a testa, e Harry estava com a expressão indecifrável, o que me deu muito medo, e tive a leve impressão de que ele perdeu a cor. 

 -Uau... Lou... Parabéns. -Foi o que Liam disse, depois me abraçou e falou algo no meu ouvido que eu não distingui o que foi. Olhei novamente pro Niall, que ainda mantinha os olhos correndo rápido pelo papel, talvez lendo pela segunda vez já, pois não tinha tanta coisa assim escrita ali. 

 -Isso é brincadeira? -Niall pergunta e eu o olho confuso. 

 -N-não, Nini... Não é. -Falo, meio trêmulo. 

 -Parabéns, Lou, sejam felizes. -Ele disse, com um sorriso falso no rosto. Sua expressão me assustou. Nunca vi ele olhar assim pra ninguém. 

 -Parabéns, Louis. -Harry fala, ainda sem olhar nos meus olhos, e eu agradeço mentalmente, com medo das suas reações. Harry gritando não me preocupou nunca, mas já o seu silêncio, a sua frieza, isso sim, me dava medo. -Vou ao banheiro. -Ele diz, se levantando forte e deixando o convite em cima da mesa com uma das mãos. 

 -Vou falar com ele. -Niall disse, após perdermos ele de vista. -Liam, me ajuda aqui por favor. -Niall dizia, também frio, e Liam o ajudou á ir até a porta do banheiro. 

 -Fiz merda, né? -Perguntei quando Liam se sentou novamente ao meu lado. Seu olhar era indecifrável.

 -Sim, e das grandes, cara. -Ele respondeu, e passei as mãos pelo cabelo. 

 

 Pov. Harry. 

 Certamente, o destino não conspira á meu favor. Eu estava ali, na frente do homem que eu amo, lendo o convite de casamento dele. 

 Uma tristeza da qual eu nunca havia sentido se fez presente em meu coração, e eu não conseguia nem olhar pra ele de tanto ódio. Me levantei com a desculpa de ir ao banheiro, e me tranquei em uma das cabines, sentindo lágrimas chegarem aos meus olhos. 

 -Não, Harry. -Eu falava baixinho pra mim mesmo. -Não chore, não agora. -Eu falava, mais baixo ainda, e ouço passos, e a voz do Niall. 

 -Harry? Onde você tá? Saí, agora. -Eu não tinha muita escolha, então saí, dando de cara com ele, que me olhava confuso. 

 -Mas não se pode fazer mais nada com privacidade? -Falo, tentando enganá-lo. Mas foi em vão. Ele me conhecia demais. 

 -Pode parar de mentir. O que aconteceu? -Tive vontade de rir com sua pergunta. 

 -Nada não, Niall. É apenas que, eu estava radiante hoje de manhã, por encontrar com vocês. Mas agora, do nada, quando eu estou bem depois de meses, descubro que o homem que eu amo vai se casar! O homem que eu achei que seria meu! O homem que eu amo á seis anos, Niall! É isso! Só que mais uma vez, o Louis estragou TUDO! -Deixei as lágrimas caírem, mas as limpava com força, quase machucando á mim mesmo. 

 -A culpa não é dele. Você sabe que não. -Niall disse, e eu odeio concordar com ele, e ele sabe bem disso. 

 -É, eu sei. Mas é difícil mesmo assim. Eu não achei que chegaria á esse ponto. É como se... -As lágrimas me impediam de falar. E ouço passos mais uma vez, e vejo ele entrando, com uma cara assustada. Niall diz que vai voltar á comer, e eu tenho vontade de matá-lo. 

 -Isso não... não faz parte do contrato... -Ele falou e o olhei sem acreditar nas palavras que eu estava ouvindo. 

 -Como... O que? -Perguntei, incrédulo. 

 -Vou me casar porque eu quero. -Ele falava, de cabeça baixa. Foi como levar um tiro. Aliás, acho que um tiro doeria menos. -Fica mais fácil de conseguir a guarda do Freddie se eu estiver casado e... -O interrompi. Minha raiva subia a cabeça, e eu não queria fazer uma besteira. 

 -Não perguntei seus motivos, Louis. -Falo, mais frio do que neve. O que eu tenho á perder? Decido soltar tudo, preso desde que nos conhecemos. -Louis, você tem noção de quantas noites eu passei, pedindo á todos os desdes possíveis que me deixasse ser livre? Livre, pra amar você! Porque você usa isso pra sair da minha vida? -Algumas lágrimas caiam, mas eu quase chegava á arranhar meu rosto, pela força que fazia pra tirá-las dali. -Isso não é justo, Louis. Se eu te amei primeiro... Você tem noção de como dói aqui? -Coloquei a mão sobre meu peito, e Louis olhou pro mesmo, e vi seu rosto começando á ficar vermelho, mas não me importei. -Não, Louis. Você NÃO tem noção! Essa maldita pausa foi feita justamente pra isso, não é? Foi feita pra nos afastar, pra ver se as fãs esqueciam de "Larry". E parece que funcionou. Até melhor do que eu imaginava! -Eu gritava, a raiva e o ódio tomavam conta de mim. -É como se eu estivesse aqui só por estar... -Falo, agora não me importando com as lágrimas, e os olhos de Louis parecem perder a cor. 

 -Você vai ir? -Ele pergunta baixinho, com um olhar de medo pra mim, e eu o olho, já com a resposta na ponta da língua. 

 -Sim, eu vou. Sabe porque? -Ele nega com a cabeça. -Porque eu te amo, Louis. E porque eu te desejo, do fundo do meu peito, que você seja feliz. Eu pedia isso todas as noites também. Que você achasse alguém que te fizesse feliz, que lavasse a louça pra você, que arrumasse a sua cama. Lembra que quando a gente morava junto você nunca fazia isso? Era sempre eu... -Sorrio ao me lembrar daquele tempo, e ele também. Sinto ele agarrar seus braços em minha cintura, me apertando forte, e retribuo aquele gesto, mesmo querendo matá-lo naquele momento. Seguro as lágrimas que querem sair, e ouço sua voz doce. 

 -Desculpe... -Ele diz e percebo sua voz trêmula, e me solto do abraço, percebendo que ele também chorava. Passo minhas mãos por suas bochechas, secando as lágrimas que estavam ali. 

 -Não precisa me pedir desculpas, só fique bem. -Falo e me dirijo pra fora do banheiro, e ao chegar na porta, me lembro de uma coisa, mas percebo que não é o melhor momento pra falar isso. -Até o dia do casamento, Louis. Estarei lá. -Falo qualquer coisa pois ele já havia percebido que eu iria falar alguma coisa. Ele sorri falso e eu faço o mesmo. 

 Pego o meu convite e alego ter uma entrevista sobre o filme, mas vou embora, apenas parando no Starbuks e tomei um café quente, e cheguei em casa cerca de meia hora depois. Guardei o carro e subi direto pro meu quarto, e me joguei na cama, observando o teto, com vários pensamentos rodando minha cabeça. 

 "Porque tinha que ser assim? Porque eu o amo tanto, mesmo não podendo mostrar á todos, e principalmente á ele esse amor? Porque temos que ficar atrás de portas fechadas? Porque não posso segurar sua mão na rua? Porque não podemos nos beijar nos palcos? Eu sou dele... Completamente, definitivamente dele... Porque tudo tinha que ser ao mesmo tempo incrível e insuportável? Porque, Louis? Porque tão difícil?"

 Essas eram algumas das perguntas que passavam pela minha mente, e que faziam meu travesseiro molhar com as lágrimas. Eu não me imaginava chorando por ele novamente, mas depois de tudo o que ouvi, porra, não tem como. Eu queria quebrar tudo, queria arrancar os cabelos... Mais um ataque de raiva estava chegando, depois de anos. Isso me destruía. Amar é destruir, e ser amado é ser destruído... Eu sei. 

 Mas desde aquele "Hi", desde aquele "Oops!", desde que o verde se misturou no azul pela primeira vez, desde o primeiro abraço, mas como eu saberia? Como eu saberia que estar realizando o meu maior sonho seria sinônimo de cruzar o mesmo caminho com o meu pior pesadelo? Eu achei que eu seria famoso, que conheceria pessoas importantes, que ganharia dinheiro fazendo o que eu mais amo na vida que é cantar, e eu realmente fiz isso, mas tudo na vida tem um lado ruim, e eu estou descobrindo o lado podre. 

 Ele fez a escolha dele. Uma grande escolha, devo dizer. E se ele for feliz com a Danielle, como eu posso intervir? Não posso simplesmente chegar nele e dizer: "Não, Louis. você não vai casar com ela. Quem te ama é eu e eu sou perfeito pra você!"  Se ele fez essa escolha, eu vou fazer a minha. Vou esquecer ele. De uma vez por todas. Não que eu não tenha tentado fazer isso antes, claro que tentei, mas dessa vez vai ser pra valer. Eu estava realmente decidido á fazer isso, mas quando vejo meu celular vibrar, e recebo uma mensagem, esses pensamentos vão embora da minha mente em um passe de mágica. 


Notas Finais


Aconteceu um pequeno deslize na minha internet hoje, mas tá aí. Espero que todos gostem, e se puderem das suas opiniões, o meu coração de trouxa ficará feliz! Até a próxima! Obrigado por tudo até aqui. Malikisses.
~Nick


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