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História Destiny (Larry Stylinson) - A gente poderia tentar...


Escrita por: Nick__R

Notas do Autor


Hi, Larries! Eu aqui outra vez... Deixa eu explicar o motivo de postar tão rápido outra vez:
Ansiedade. Simplesmente, eu tenho um sério problema com isso, então, meio que eu estava MUITO ansiosa por esse capítulo, e vocês vão entender o motivo disso... Mas, então, chega de enrolação (até rimou) e...
BOA LEITURA, MEUS AMORES!

Capítulo 5 - A gente poderia tentar...


Fanfic / Fanfiction Destiny (Larry Stylinson) - A gente poderia tentar...

  5- A gente poderia tentar...

 

 Pov. Louis. 

 O pior de tudo eu acho que era fingir pras pessoas com um sorriso grande e falso no rosto que eu estava feliz por estar me casando. Eu e Harry trocamos vários olhares durante a festa, e sinceramente, ele parecia destruído. Eu também estava, mas digamos que o ator aqui é ele e hoje eu estou sabendo "atuar" melhor pras pessoas. Sorrisos falsos sempre são dados, ou quando você não quer dar explicação á ninguém sobre o que está acontecendo, ou porque simplesmente você é obrigado á sorrir, mesmo não querendo. Sorrisos falsos, um aceito falso, um sentimento falso, acima de tudo. Todos acham lindo isso, enquanto eu acho nojento. Acho que hoje é o pior dia da minha vida. Ver ela entrando pelo tapete vermelho com aquele vestido medonho que ela escolheu me deu vontade vomitar, na real. Mas não, eu tinha que sorrir e fazer cara de apaixonado pra ela. E isso dói, dói muito. 

 Depois de algumas horas, olho em volta das mesas e paro o olhar na mesa que o Harry estava, percebendo que ele não estava mais lá. Caminho até a parte de fora e vejo a cena mais linda que meus olhos poderiam enxergar. Harry ninava Freddie em seu colo e cantava uma música baixinho. Mas era baixo mesmo, tipo, eu não identifiquei qual era. Depois de alguns instantes, identifiquei a letra. Harry cantava "18"... Fiquei observando aquela cena por um tempo, até que resolvo me aproximar. Eu falei com ele, ou tentei falar. Ele estava frio, mal olhava em meus olhos. 

 -Não é nada, Louis. -Ele disse depois da pergunta que eu tinha feito momentos antes. -Apenas sinto como se meu coração só batesse por obrigação, sinto que se eu levasse um tiro doeria menos. Eu te amo, Louis, mas sei que esse amor além de não ser correspondido é impossível... -Ele terminou e o olhei incrédulo. Falei mais alguma coisa, eu não aguentava mais. Precisava contar á alguém sobre aquele casamento forçado, mas não tenho certeza se o Harry é a pessoa certa pra eu fazer isso. Certamente, se ele soubesse que o produtor fez isso, ele faria alguma besteira, mas eu precisava tirar aquilo de dentro de mim. Precisava dele

 -Louis, eu acho que eu... -Eu não prestava atenção em mais nada. Havia concentrado meus pensamentos e meus olhos sobre seus lábios carnudos e vermelhos. Sem me importar com as consequências daquele momento, fiz o que tanto esperei por fazer. Simplesmente selei nossos lábios em um movimento devagar, quase como se estivesse pedindo permissão em silêncio pra fazer aquilo, e pra minha surpresa, ele cedeu rapidamente. Começou apenas com um selinho, mas ele mesmo deu um espaço sobre seus lábios, e aquilo se tornou mais intenso quando nossas línguas resolveram fazer uma dança em sincronia. 

 -Lou... -Harry chamava, mas eu não prestava atenção mais uma vez em suas palavras. Só não queria que aquele momento passasse nunca. -Louis, para! -Dessa vez realmente parei. -Isso não tá certo... -Ele se levantava, e eu o olhava praticamente implorando pra que ele não saísse daqui agora. Ele arrumou Freddie em seu colo e me olhou. Por um segundo, sinto que o mesmo beijo que me levou ao céu, me deixou direto no inferno. -Me desculpe... -Ele disse e saiu andando, me deixando sozinho. DROGA, LOUIS! Pensei. EU DEVERIA TER CONTADO! Eu me culpava de todas as formas possíveis. Fiquei aqui fora mesmo, sentindo o vento frio bater contra minhas lágrimas que caíam sem parar, e eu me perguntava: Porque tão difícil? 

 Voltei pra dentro do salão depois de secar minhas lágrimas e dar um tempo pro meu rosto não ficar mais inchado. Olhei no relógio e eram 00:34 am. A festa rolava solta, e parecia que não iria acabar tão cedo. Harry estava sentado na mesma cadeira e mesa de antes, mas agora Freddie estava no colo da minha mãe, que estava sentada em um sofá perto da porta de saída. Até pensei em ir até ele, mas notei quantos copos de cerveja ele colocava mais e mais pra dentro de si mesmo, e desisti. Estava começando a ficar preocupado com isso, até um ser me puxar pelo braço pro meio da pista. E mais uma vez, vamos sorrir falso, e todos pareciam acreditar. 

 E assim se fez pelo resto da festa, que durou até as cinco da manhã. Harry e os meninos foram embora as duas e quarenta e cinco, alegando estarem cansados. Pela quantidade de cerveja que Harry tomou tenho certeza que acordaria com uma ressaca dos infernos amanhã. 

 Depois de chegar em casa, apenas me joguei na cama e dormi até as quatro da tarde. 

 Era um domingo bonito, aqueles que as famílias saem por aí fazendo piqui-niques pelos parques. Senti meu celular vibrar em baixo do travesseiro e peguei o mesmo. 

 ---x---

 Produtor: Muito bem, Tommo. Fingiu bem na frente das pessoas ontem. Não contou á ninguém, não é? 

 Eu: Você deve estar feliz da vida, só pode. Vou ganhar mais dinheiro que vai para o seu bolso! Porque faz isso? Eu só queria ser feliz com a pessoa que eu amo, e você sabe bem que essa pessoa não é a Danielle. Eu apenas á aturo, e não, não contei a ninguém. 

 Produtor: Ótimo. Porque eu faço isso? Justamente pelo dinheiro, meu querido. 

 Eu: Você não acha que uma notícia que dois homens, que estão na maior boyband da atualidade, se assumissem gays, daria dinheiro também? Será que só você não consegue ver isso? 

 Produtor: É, faz sentido, Louis. 

 Eu: SÉRIO? 

 Produtor: Sim, porque eu brincaria? Eu até poderia dizer: "Façam o que quiserem!" , mas, você sabe, não depende só de mim. Vocês dois teriam que querer, e saber arcas com possíveis consequências depois. 

 Eu: Só que a gente poderia tentar... se você permitisse isso. 

 Produtor: Ok. Vocês tem carta branca. Mas não me metam nisso, e não digam que eu não avisei. 

 Eu: Você está brincando comigo, é isso? 

 Produtor: Não Louis. É bem sério. 

 Eu: ENTÃO QUER DIZER QUE EU POSSO CONTAR PRA ELE? 

 Produtor: Sim. Pode. 

 Eu: Obrigado, sério, você não imagina a minha felicidade! 

---x---

 AI. MEU. DEUS. Eu não sabia pra onde correr, pra quem eu ligava primeiro, se eu sorria ou se chorava, se pulava ou qualquer outra coisa. Todos os sentimentos bons que eu não sentia á anos me consumiram novamente agora. Tremendo, peguei meu celular que eu havia jogado em cima da cama com o pulo que eu dei antes e entrei na lista de contatos e liguei pra ele, que atendeu com voz de sono. 

---x---

 H: Louis? 

 L: Eu mesmo! 

 H: O que foi? Que horas são? 

 L: São quatro e vinte, bela adormecida! 

 H: Quanta felicidade... 

 L: Realmente, estou muito feliz. E você também vai ficar. Mas precisamos nos ver, é sério. Chama os meninos, ou eu chamo, ai, meu Deus, eu não sei Harry eu... 

 H: O QUE ACONTECEU? você está me assustando. 

 L: Eu quero contar pessoalmente. Podemos nos ver hoje? Por favor, Hazz! 

 H: Okay, tanto faz. Onde? 

 L: Naquele restaurante que você mais gosta perto da minha casa, pode ser? Chama o Liam e o Niall!

 H: Tá, pode ser. Eu até queria conversar com vocês mesmo, tenho uma coisa pra contar. 

 L: Eu também tenho. As oito? 

 H: Certo, estaremos lá. Vou tomar um remédio agora, minha cabeça tá me matando. 

 L: É eu sei, você bebeu muito ontem. 

 H: Eu sei disso. Até as oito. 

 L: Até, e vá com o coração preparado. 

 H: Você também. Tchauzinho, Louis. 

 L: Tchauzinho, Hazz. 

---x---

 Ele estava frio comigo, e não tiro a razão dele, mas tenho certeza que quando soubesse a novidade mudaria de uma hora pra outra. Mas, porra, depois de seis anos FINALMENTE! Desci as escadas e percebi que Danielle estava na cozinha, saltitante. Até pra ela eu sorri, de tão feliz que estava. 

 -Hi, maridinho! -Danielle falava enquanto eu me sentava na mesa com meu celular. 

 -Não fale assim. -Falo. 

 -Assim como? -Ela pergunta e me olha, aparentemente sem paciência. -Acordou de mau humor, é? -Sorri. 

 -Não, pelo contrário. Acordei muito feliz, e saiba que você não é o motivo disso. -Falei, e comecei a preparar meu "café". 

 -Nossa, quanto amor. -Ela diz e dessa vez eu a olho, sorrindo mesmo não querendo fazer aquilo. Mas simplesmente meu sorriso era uma coisa impossível de ser contido naquele momento. 

 -Realmente. Amor. É isso. É isso que NÃO EXISTE entre a gente! -Me levantei com a xícara na mão e lhe mandei um beijo debochado no ar. E voltei pro quarto. Percebi que ela me olhava confusa. E furiosa. 

 

 Pov. Harry. 

 Mesmo não entendendo absolutamente nada, vou me encontrar com o Louis e com os meninos. Acho certo eles serem os primeiros á saberem o que pretendo fazer. 

 Eram sete horas, minha cabeça ainda latejava, saí de casa, parando na casa de Niall e na de Liam. Eles me perguntaram o porque daquilo, e eu disse que da minha parte contaria pra todos juntos e que sobre Louis ele apenas fez um suspense irritante mas que não havia dito sobre nada. 

 Chegamos ao restaurante que mais gosto aqui e quando olho pra porta, percebo que Louis já está lá, andando de um lado pro outro, passando as mãos no rosto e sorrindo feito um louco. A novidade devia ser bem boa mesmo. Mas nada me animaria naquele dia. Quando Louis me viu, correu até mim e pulou no meu colo, enroscando as pernas em minha cintura, me deixando sem reação e me fazendo quase cair no chão. 

 -Você não é tão leve assim, sabia? -O coloquei no chão e rimos um pouco. Agora, definitivamente, eu não estava entendendo mais nada. Os meninos se cumprimentaram e entramos. 

 -Então... -Falo quando já estamos todos sentados e já havíamos feito nossos pedidos. Eu estava começando a ficar nervoso. -O que você queria tanto contar? -Pergunto olhando pro Louis, que negou com a cabeça. 

 -Conte o que você tem que contar primeiro. -Louis disse e senti um aperto no meu coração. Minhas mãos tremiam. Aquela ideia havia passado milhões de vezes na minha cabeça em uma só noite. Pensei em mim, nos meninos, na banda, nas fãs... mas eu precisava. 

 -Okay... você pediu. -Falei, e fechei os olhos respirando fundo mais uma vez e me ajeitei na cadeira. Percebi que todos me olhavam confusos, e apenas fiquei mais nervoso. Agora, a decisão mais difícil da minha vida. 

 -Quero que vocês saibam que pensei muito mesmo sobre isso, e que minha decisão não é por nenhum de vocês. -Eu comecei a falar, e todos me olhavam confusos. Eu mal conseguia olhar nos olhos do Louis. 

 -Harry, você está me deixando preocupado. -Louis disse, sentado á minha frente. Balancei a cabeça em um "não". 

 -Não há motivos pra isso. -Falei, e ele deu um pequeno sorriso. Parei de olhar em seus olhos, apenas porque fechei os meus, procurando coragem em um lugar que eu sabia que não existia pra contar. -Gente, eu estou saindo. -Falei de uma vez. 

 -Você quer ir pra outro restaurante? -Louis perguntou e eu tive vontade de rir, sério. 

 -Não, Louis! Estou dizendo que eu... -Travei no meio da frase. Algo me dizia aqui dentro que eu não estava fazendo a coisa certa. -Estou dizendo que estou saindo da banda. -Falei, encarando o nada. Percebo seus olhares e fecho mais uma vez meus olhos. 

 -Tá, qual é a brincadeira? -Niall perguntou muito sério. 

 -Qual brincadeira, Niall? Você acha que eu brincaria com isso? -Perguntei. Ele negou. 

 Olhei pro Louis. Seus olhos estavam marejados. E a felicidade que se encontrava antes ali, havia sumido, de uma hora pra outro. 

 -MAS, JUSTO AGORA, HAROLD? -Louis gritava, e me assustei de sua reação. Mas como assim? Eu sabia que ele estava com raiva. São raras as vezes que ele me chama de "Harold", mas quando chama, é porque está triste ou com raiva. -JUSTO AGORA QUE ESTÁVAMOS LIVRES? JUSTO AGORA QUE TODOS PODERIAM SABER A VERDADE? É SÉRIO QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO? -Franzi a testa. Não estava entendendo suas palavras. Mas algo dentro de mim gritava: Escuta ele, escuta ele! 

 -Como assim, Louis? -Perguntei. 

 -lê isso. -Ele jogou o celular em cima da mesa na minha direção em uma conversa no WhatsApp. Eu li. Re-li, e li mais uma vez pra ver se eu não estava enxergando dobrado. Minha cabeça não doía mais, e meus olhos brilhavam na tela do celular de Louis. A ideia de sair simplesmente fugiu de meus pensamentos naqueles. Olhei pra ele, que estava sentado em sua cadeira de uma forma desajeitada e com os braços cruzados, me fitando com seu olhar. 

 -L-Lou... Isso é... Isso é sério? -Perguntei, pedindo que aquilo não fosse um sonho. E que, se fosse, pra eu não acordar nunca mais. 

 -SERIA! MAS AGORA, VOCÊ ESTRAGOU TUDO! -Ele ainda gritava e me culpei como nunca antes. 

 -Louis mais eu... você tá doido? -Ele franziu o cenho, mas depois sorriu, entendendo o que eu tinha em mente. Niall e Liam nos olhavam sem entender nada. -Eu não vou sair de caralho nenhum! -Falei com o melhor sorriso que dei á semanas. Não podia ser contido, simplesmente. O pesadelo acabou... Finalmente... Mas, do nada? Tão rápido? Ah, quem se importa? Eu não! 

 -Você não vai mais sair, então? -Os três me perguntaram praticamente em coro e eu respondi que não. Demos um abraço e eu senti uma das melhores sensações da minha vida. Eu estava realmente com medo de estar sonhando. A felicidade que estou sentindo nesse momento certamente não pode ser descrita com palavras, pois seria pouco. O que eu posso dizer é que, nada tira meu sorriso essa noite. 

 -Não creio, meu OTP finalmente juntos, gente! -Niall deu um abraço em nós e rimos. O clima da noite certamente havia ficado muito melhor. 

 -Nossa meninos, não quero estragar a felicidade de ninguém, -O olhei confuso. -Mas vocês não acham que foi fácil demais? -Uma raiva subiu pela minha espinha da qual eu achava que não iria acontecer hoje. 

 -FÁCIL, LIAM? -Gritei, me levantando a sua frente, enquanto Louis, que agora estava sentado ao meu lado, segurava meu braço, possivelmente pensando que eu voaria no pescoço do Liam. Não que eu não quisesse fazer isso... -Você acha fácil, não é? É muito fácil esconder por SEIS anos o amor infinito que você sente por uma pessoa, você sabe o quanto eu esperei pelo dia de hoje? você sabe quantas noites eu passei chorando e pedindo que aquele pesadelo acabasse? Você sabe como foi difícil... perder as esperanças tantas vezes? - Estava com uma raiva extrema, e sabia que se eu não me acalmasse, teria um ataque. 

 -SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ SE ACALMAR, HARRY? -Louis ficava em pé em meu lado e eu o olhava de cima por conta da altura. Parecia que eu tinha entrado em um transe, que a voz dele foi capaz de desligar. Liam estava quieto, e só então me dei conta de tudo o que falei. 

 -Lee... Desculpa... -Falei realmente arrependido. -Só fiquei meio nervoso, não queria ter dito tudo o que eu... -Fui interrompido. 

 -Tudo bem, Harry. -Liam disse. -Quero que sejam felizes. Realmente sei que não foram anos fáceis pra vocês. -Ele sorriu e retribuí. 

 Depois de jantarmos, quando estávamos nos despedindo, com uma certa vergonha, Louis perguntou se podia ir comigo, pois não queria compartilhar ar com Danielle. 

 -Não. Não pode. -Respondi, e ele me olhou. -To brincando, seu bobo. Claro que pode. -Falei e demos um abraço forte. 

 -Seu coração está batendo forte... -Ele dizia, e eu sorri. 

 -É por você... -Respondo e nos soltamos, e tenho certeza que não nos beijamos apenas pra ninguém nos ver. Teríamos que ter um certo tipo de calma. 

 Cada um entrou em seu carro e Louis me seguiu até o hotel onde eu estava. Estacionamos após chegarmos, e depois de entrar no quarto em que eu havia me hospedado, Louis ria alto. 

 -Você não muda nunca, Hazz. -Ele dizia, colocando uma das mãos no peito pela risada. Mal sabia ele que quando fazia isso eu tinha vontade de agarrá-lo. 

 -Porque? -Perguntei realmente sem entender. 

 -Olha em volta! -Ele gesticulava com as mãos. -Você sempre foi bagunceiro. -Ele disse e se abaixou, catando algumas roupas que estavam espalhadas pelo chão e eu revirei os olhos. 

 -Para Lou. Eu arrumo isso amanhã. -Falo, mas como esse pequeno ser não pode com bagunça, comecei a ajudá-lo. De repente, me lembrei de uma coisa. -Lou. E a Danielle? -Perguntei. Ele sorriu.

 -Ué, eu vou terminar com ela, o que mais? -Ele disse e sorri sem querer. Naquele momento me achei pervertido, queria apenas o beijo que demos ontem novamente. Ou talvez eu quisesse mais do que isso. 

 -Lou, mais uma pergunta... E o Freddie? -Perguntei e ele ficou sério por um momento, mas voltou a sorrir. 

 -A audiência pra eu conseguir a guarda dele é mês que vem. -Louis disse e lhe arregalei os olhos. 

 -Mas já? 

 -É, já! -Ele se abaixou, pegando meu diário que estava no chão. -Ainda não largou disso? -ele perguntou, me estendendo o diário e o peguei, abraçando á mim mesmo. 

 -Nunca. E antes de você falar mais alguma coisa, saiba que tem muita coisa sobre você nele. -Falei e Louis sorriu, devo dizer que foi um sorriso malicioso. Por um segundo, o meu verde se perdeu no azul do Louis. O mais perfeito oceano... O beijo foi totalmente inevitável. E o que começou calmo, foi, aos poucos, se tornando quente e intenso. 

 Quando percebi, Louis levantava minha blusa com a mão, e quando á tirou, jogou a mesma pra algum canto do quarto, e fiz o mesmo com ele. O beijo continuava, e fomos devagar até a cama, quase sem ar. Eu já podia sentir a ereção na minha calça. Pousei uma das mãos na cintura dele, o puxando pra perto, e o mesmo se sentou em meu colo. Com a outra mão, eu fazia carinho em seu cabelo e em sua nuca. Senti suas pequenas mãos desabotoarem minha calça em movimentos lentos, o que confesso, estava me matando. Faz tanto tempo que nossa última vez aconteceu, mas eu me lembro tão bem... 

 Louis por fim, tirou minha calça, fazendo isso por si só na sua, e estávamos os dois apenas de cueca. Eu podia sentir sua ereção na minha, e eu só precisava "libertar" o Styles. Louis decidiu que faria isso por mim, pois deslizou suas mãos até minha cintura, abaixando minha cueca aos poucos, e depois também a jogando em algum canto que, sinceramente, agora não importava nem um pouco. Nos separamos um pouco por falta de ar, e tratei de aproveitar e despir Louis por completo. Eu tinha esquecido como esse homem era gostoso, meu Deus... Percebi que havia me perdido em suas curvas quando ele começou a deixar beijos molhados pelo meu pescoço, e depois foi descendo até minha espinha. Eu estava arrepiado da cabeça aos pés com seus toques, e com as consequências que sua boca me causava. 

 Mal percebi, mas quando me dei conta, Louis já fazia movimentos de vai e vem com meu pênis quase que por completo dentro de sua boca. Segurei seus cabelos, guiando seus movimentos, e jogava a cabeça pra trás, procurando algum ar, pois o meu havia ido embora faz tempo. Louis, em um movimento rápido, voltou a minha boca. Nos beijávamos com urgência, e ele pedia espaço com a língua, e eu claro, cedi. Fui o deitando na cama devagar, e fiquei por cima dele, quase que o penetrando por completo de primeira. 

 -Oh... Meu Deus... Harreh... -Ele dizia, me levando aos céus. 

 -Se eu estiver te machucando me avise... só isso... -Eu dizia, sentindo aquelas sensações que ele me proporcionava. Fui fazendo movimentos que de início eram calmos, mas depois ele mesmo fez com que eu fizesse mais rápido. Acabei por gozar dentro dele, ou melhor, dentro da camisinha. Me deitei ao seu lado, e assim como eu, ele também estava ofegante, procurando algum ar. 

 -Eu te amo... -Falei, me virando pra ele, que fez o mesmo. 

 -Eu também te amo... -Ele disse me roubando um selinho. E como esperei anos, estava eu ali agora, quase pegando no sono, abraçado com quem realmente amo. Com o amor da minha vida


Notas Finais


Mas gente... Desculpa mesmo, sou péssima com Hot. Mas tentei. Me passei um pouco de novo, mas né... E então, gostaram? Espero que sim! Obrigado por tudo até aqui! Até a próxima!
~Nick


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