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História Destiny (Larry Stylinson) - "Você dirige!"


Escrita por: Nick__R

Notas do Autor


"Nick está tendo um pressentimento: Os leitores já vão se assustar com a capa do capítulo..."
To certa ou to errada pessoas?
Primeiramente: HIIII AMORES! Tudo bem com vocês aí?
Estou ignorando o meu cansaço, e vim aqui postar pra vocês porque esse capítulo não era pra ter demorado tanto, só que eu fui viajar e, adivinhem? Esqueci completamente que eu não tinha postado.
Alguns avisos:
*Esse capítulo tem muita coisa pra acontecer, então vou passar o tempo, tipo assim: "Uma semana depois", etc.
Tá, já chega, e vamos lá... Ah, não me matem, por favor!
Boa leitura!

Capítulo 6 - "Você dirige!"


Fanfic / Fanfiction Destiny (Larry Stylinson) - "Você dirige!"

6- Você dirige! 

 

 *Um mês depois*

 Eu andava de um lado pro outro pela sala, o nervosismo já havia tomado conta de mim, e eu não recebia nenhuma notícia. Louis havia saído á quatro horas pra audiência pra conseguir a guarda do Freddie, e até agora não havia chegado ainda. E nem me ligou, como eu pedi antes de ele sair.

 Sentei no sofá passando as mãos freneticamente pelo rosto até chegar ao cabelo, respirando fundo e tentando manter a calma. Peguei meu celular e ainda não havia nenhuma mensagem, muito menos ligação. Fico me perguntando: Será que demora mesmo assim? POIS NÃO DEVERIA! A campainha tocou e corri até a porta, mas diferente do que eu realmente queria nesse momento, dei de cara com o Niall, que enquanto comia um pacotinho de pipocas doces olhava alguma coisa em seu celular. 

 -Niall? -Chamei alto, e só então ele pareceu me ver ali, na porta da minha casa. Que irônico. 

 -OIE! -Ele responde no mesmo tom que eu e me empurra fraco pro lado, entrando em casa logo depois. Voltei pra LA semana passada com o Louis, pra essa tal audiência, e desde então não tenho sossego. Louis ainda não terminou porra nenhuma com a Danielle, o que sinceramente tem me deixado com raiva. Vai entender. 

 -Só vim te fazer companhia até o Lou voltar, aliás, o que você tem aí pra comer? -Niall perguntou e eu ri. 

 -Como você sabe do Lou? -Perguntei me sentando ao seu lado no sofá. 

 -Ué, ele é meu amigo! Ele não conta as coisas só pra você! -Ele respondeu e eu assenti, pegando meu celular outra vez. Nada. -Harry. -Niall chamou e percebi que ele me olhava com os olhos arregalados e uma expressão de susto.

 -Meu Deus, o que fui? Você tá passando mal? -Perguntei já me levantando. 

 -Não, cara. Eu só quero saber onde tá a comida que te pedi antes. -Revirei os olhos. Niall sendo Niall. Quando tinha acabado de me sentar novamente, meu celular vibrou no meu bolso. Cacei ele freneticamente, e quando encontrei, minhas mãos estavam tremendo. 

---x---

 Lou: Estou indo pra sua casa. A audiência acabou de terminar. 

 Eu: Pelo amor de Deus, vem rápido, e se cuida. 

 Lou: Estou no carro. 

 Eu: Não esquece o cinto. 

 Lou: Deixa de ser chato. Te amo. 

 Eu: Bobo kk Também te amo. 

---x---

 -Ai, ele tá vindo... -Falei, em um estado que parecia de choque pra quem me visse de tão nervoso que eu estava. 

 -Relaxa, Harry. -Niall disse colocando um pedaço de bolo na boca. Fico me perguntando como essa criatura consegue comer tanto assim. 

 -Não, Niall. Se ele não conseguir, vai ser só mais um problema. -Falei e concordei mentalmente com o que eu mesmo tinha falado. Realmente, o Louis está querendo á muito tempo a guarda do filho, e sei que se ele não tiver conseguido, vai ficar triste e cabisbaixo por dias. Mas ele tem que conseguir, ainda mais pela surpresa que eu estou preparando pra ele, e como pretendo entregar ainda hoje, ele tem que vir rápido pra casa. 

 Fui desligado dos meus pensamentos com a campainha tocando novamente. Eu e Niall trocamos um olhar antes de eu sair correndo até a porta. Abri a porta e ali está ele, sério, de cabeça baixa, e mesmo assim, pude notar suas bochechas vermelhas... deve ter chorado...

 -Lou... -Falei e apenas o abracei forte, o levando pra dentro de casa ainda no abraço, sem antes fechar a porta atrás de si. Já imaginava que ele não havia conseguido, pela cara que ele estava quando chegara. 

 Depois que ele sentou no sofá ao lado do Niall, sentei na mesinha a sua frente. Eu segurava suas mãos, ele continuava sério e até o Niall havia parado de comer. Estava um silêncio insuportavelmente insuportável. Depois de alguns segundos, ele levanta a cabeça pra mim, mas abre um sorriso enorme. 

 -EU CONSEGUI! -Ele pulou em meu colo e entrelaçou as pernas na minha cintura e eu o rodava pela sala. Meu Deus, ele quis me matar. 

 -Eu sabia, eu disse pra você! -Eu disse quando nos soltamos daquele abraço, nos olhando sem saber quem sorria mais feliz. Fomos nos aproximando até que estávamos a milésimos um do outro, mas Niall tinha que fazer seu papel e estragar tudo. Quase ri desse pensamento. 

 -Parabéns Boo! -Ele disse e o abraçou enquanto eu cruzei meus braços. 

 -Você é louco. -Falei e Niall só colocou a língua pra mim. 

 -Meu Deus, eu já vou buscar ele amanhã, vou levá-lo pra minha casa ou... -Ele pareceu pensar um pouco. -AH, NÃO SEI DE NADA MAIS! -Ele disse aparentando um certo nervosismo e decidi que agora era a hora. 

 -Lou, eu tenho uma surpresa pra você. -Falei e ele me olhou confuso. -Mas você tem que confiar em mim, tudo bem? -Perguntei e ele deu um pequeno sorriso. Interpretei aquilo como um "sim" 

 -Você sabe que eu confio. -Ele disse e quem sorriu fui eu.

 -Ok, então vira de costas pra mim. -Pedi e ele me olhou malicioso. Não sei o que ele achava que eu ia fazer, mas quando me dei conta, confesso que eu quase ri. -Ai, Louis, não é esse tipo de surpresa. Bobo. -Falei rindo e logo coloquei a venda em seus olhos. 

 -Harry, o que é isso? -Louis perguntou. 

 -Uma venda. Niall, some daqui, momento meu e do Louis! -Falei e Louis gargalhava com meu jeito "Delicado" de ser. 

 -Ah, claro. O vela aqui já tá indo. -Niall disse e deu tchau pra nós e foi. Peguei na mão do Louis e o levei até o carro, e depois de colocar seu cinto, saí dirigindo pelas ruas de LA. 

 -Pra onde vamos? -Ele pergunta. 

 -Se eu contar deixa de ser surpresa, Lou. -Falei como se fosse obvio. Ele respirou fundo e continuei o caminho, até chegar em frente a casa. Desci e ajudei Louis a descer também, e depois de fechar o carro tirei a venda dos seus olhos e disse pra ele abri-los. 

 -Mas o que...? O que é isso Harry?-ele perguntou boquiaberto olhando pra mim e pra casa. -Você está brincando? Só pode ser! -Rio de sua reação, e nego logo depois com a cabeça. Percebi que seus olhos brilhavam um pouco ao olhar pra grande casa a sua frente. Quando comprei essa casa, com a intenção de morar novamente com Louis (E com Freddie), tive um pequeno receio de que ele não iria gostar, mas acho que me enganei. 

 -Se você concordar... -Falei baixinho em seu ouvido e percebi que ele se arrepiou. -É nossa. -Terminei e ele me olhou com um sorriso de orelha á orelha. Meu Deus, como eu amo esse sorriso...

 -Eu te amo, te amo, te amo! -Ele repete e pula em meu pescoço mais uma vez. Minha felicidade era tamanha á dele, por ele ter gostado. 

 -Gostou mesmo? -Perguntei o olhando, apenas para ter certeza. 

 -Não. -Ele disse. Franzi a testa. -EU AMEI! -Ah, hoje essa criatura quer me matar de todos os jeitos, pelo amor de Deus. -Não, mas, espera aí... -Ele fez uma cara de quem estava pensando e apenas esperei. -Essa casa é pra mim e pra você, certo? -Ele perguntou e eu sorri. 

 -Olha, tem um quartinho á mais... você deve imaginar pra quem... -Falei e ele sorriu mais uma vez. -Agora vem, vamos ver se você vai realmente gostar. -Segurei sua mão e fomos entrando na casa. 

 Eu havia mandado mobilhar algumas partes da casa, como cozinha, salas, e alguns quartos, mas isso eu não tenho certeza se Louis vai gostar, porque temos gostos meio diferentes pra algumas coisas. Mas quando ele entrou, parecia uma criança em um parque de diversões, olhava tudo, mexia em tudo. Chegava a ser engraçado ver sua animação. O guiei até um dos quartos, que eu tinha preparado especialmente pra ele. Digamos que era bem grande. Gigante é a palavra. 

 -NÃO! NÃO ACREDITO! -Ele disse eufórico, só faltava pular. Passamos pela porta do quarto, onde eu havia colocado jogos, como sinuca, um piano, e metade do quarto era apenas grama sintética, pelo amor dele por futebol. 

 -Harry, é incrível, obrigado mesmo! -Ele disse e me abraçou forte novamente. Me soltei dele rapidamente e o puxei para um beijo, que ele logo correspondeu. Só nos separamos um tempo depois por falta de ar mesmo, porque possivelmente teria durado uma eternidade. 

 -Não precisa agradecer, amor. -Falei e sorrimos um pro outro, até o verde se perder no azul e outro beijo acontecer. 

 

 *uma semana depois*

 -Lou, vamos! -Chamei mais uma vez e vejo ele descendo as escadas de sua casa com uma mochila nas costas e em uma mão segurava uma mala, e na outra, segurava Freddie. Fui  até ele  e peguei Freddie de seu colo, e ele dá uma risadinha pra mim. Louis ainda não havia contado pra ele sobre a casa e nem sobre eu morar junto com eles, então eu não sabia qual seria sua reação. Entramos no carro e prendi Freddie na cadeirinha, enquanto Louis coloca as últimas malas no porta-malas. 

 -Pronto! Podemos ir. -Louis diz entrando no carro e sorrindo, possivelmente com o mesmo pensamento que eu. Estávamos juntos, indo pra nossa casa. 

 Depois de colocar meu cinto e sair, percebo que ele se mexia com a música que tocava, mas estava sem o cinco. 

 -Lou, pela milésima vez, coloca o cinto, é sério. -Falei e ele rolou os olhos. 

 -Mas pra que? Você dirige bem, Hazz. Nada vai acontecer! -Ele disse.

 -Pode até ser verdade a parte que eu dirijo bem, pois eu me cuido. Mas e se algum carro bate na gente? Você vai ser o mais prejudicado por estar sem proteção. -Falei o que falo sempre, ele deve estar cansado de ouvir, mas é só pro bem dele. Finalmente ele coloca o cinto e em poucos minutos estamos em frente á casa, agora totalmente mobiliada, já que essa semana Louis me ajudou a terminar de escolher tudo. 

 Quando saímos do carro, Freddie que estava no colo do Louis olhava pra casa com uma carinha confusa, talvez se perguntando onde estávamos. Freddie já tinha um ano e um mês, então já caminhava um pouco e falava também, apesar de as vezes não entendermos muito bem o que ele quer dizer. 

 -Onde a gente tá, pai? -Freddie pergunta no colo de Louis, olhando pra ele, e Louis apenas dá uma olhadinha pra mim. 

 -Você vai ver, pequeno. -Louis responde e entramos na casa. Freddie olhava tudo com atenção, e sua expressão era indecifrável. 

 -Nós vamos morar aqui? -Ele pergunta. 

 -Sim, o que acha? -Louis pergunta. 

 -Sim! Só eu e você? -Freddie pergunta e Louis me olha em um pedido de socorro. 

 -Ei, -Chamei e Freddie me olhou. -O que você acha se, por acaso, eu morasse com vocês também? -Perguntei baixinho e ele sorriu, me deixando muito mais aliviado.

 -Eu gosto! -Ele responde, e estica os bracinhos pra mim, e largo as malas que eu segurava e o pego no colo, deixando um beijinho estalado em sua bochecha. Ele olhou pro Louis logo depois, com uma carinha confusa novamente, e me pergunto o que está passando em sua cabecinha. 

 -Mas então... -Ele falava. -Você vai ser meu papai também? -Gelei naquele instante. Ele perguntava olhando diretamente em meus olhos, e eu não sabia o que responder. Olhei pro Louis, que apenas sorria de cabeça baixa, entrelaçando os dedos. Ele levanta a cabeça ainda sorrindo, e me pergunto o que passa na cabeça dele. 

 -O que você acha disso? -Louis pergunta pra ele que olha pra mim novamente. 

 -Eu gosto! -Ele responde apertando os bracinhos em meu pescoço, e o abraço forte também, fecho meus olhos, pra impedir que as lágrimas que estavam ali caíssem. Tudo o que sonhei por anos está se realizando agora, formar uma família com a pessoa que eu realmente amo, e eu nunca poderia estar mais grato ao destino. Ou seja  lá ao que nos juntou novamente. 

 Era um sábado de manhã, eu e Louis estávamos terminando de arrumar as coisas em nossos quartos, e Freddie dormia na cama do Louis. Fiquei pensando, em como eu pedi por esse dia, como supliquei, implorei, pedi com todas as minhas forças que eu nem imaginava que eu tinha, pedi que tudo aquilo acabasse, e acabou simplesmente do nada, da melhor forma possível, devo dizer. Eu, que sempre quis ter filhos, posso quase dizer que tenho um agora, talvez não de sangue, mas meu coração já ama tanto aquele serzinho que quase não cabe no peito. A mesma coisa que sinto pelo Louis, talvez, pois é um sentimento que não pode ser explicado em palavras, pois palavras seriam pouco. Por fim, decidi que deveríamos concordar. Fui até o quarto de Louis e a porta, que está entre-aberta, me deixa ver um pouco lá dentro. Há roupas espalhadas pela cama, e o closet aberto. Ele é MUITO, mas muito mais organizado que eu, certamente. Se fosse eu, as roupas estariam espalhadas pelo chão, pela cama, pelo quarto todo, esperando por serem dobradas e colocadas no closet, não seria como estão as roupas do Louis agora, dobradas perfeitamente e empilhadas por cores. 

 -Lou, posso entrar? -Pergunto. 

 -Claro! -Ele responde, pegando uma das pilhas de roupas e colocando em uma prateleira. Me sentei na ponta da cama e quase ao lado de Freddie. 

 -O que acha de sairmos pra jantar hoje? -Perguntei e ele sorriu. 

 -claro, adoraria. -Ele diz e me rouba um beijo. O gosto de seus lábios são tão doces, me fazem perder os sentidos, a noção do tempo, tudo. É complicado de explicar isso.

 Depois de algumas horas, estávamos os três em um restaurante, e Louis lutava pra conseguir fazer Freddie comer alguma coisa em seu colo, e eu apenas ria da situação. 

 -Eu não quero, pai! -Freddie dizia manhoso, e Louis revirou os olhos e depois olhou pra mim, que só fiz um sinal com as mãos, alegando que o filho era dele, e não meu. 

 -Ah, você também! -Louis dizia aparentemente sem paciência e olhando pra mim. 

 -Ok. Vem cá, pequeno. -Estiquei meus braços e peguei Freddie. Aproximei minha boca de seu ouvido e comecei a falar. 

 -Se você comer direitinho, eu te dou um pirulito quando a gente ir embora, pode ser? -Perguntei baixinho e Louis me olhava confuso, possivelmente querendo saber o que eu tinha dito pra ele, já que agora ele estava comendo quando eu o tratava.

 -A partir de hoje, você é o pai dele, e não eu. -Louis disse e eu tive que rir de seu comentário. 

 -Ainda não. -Respondi com um sorriso no rosto. Afinal, eu tinha um plano. Eu sempre soube que Louis gosta dessas coisas de romantismo, então semana que vem eu pretendia pedi-lo em namoro. 

 Certamente, hoje foi um dos melhores dias da minha vida. A vida que sempre sonhei está acontecendo agora. O amor da minha vida está comigo, juntamente com o filhinho dele, que quase já julgo meu também. Louis havia me avisado quando estávamos jantando que havia mandado uma mensagem pra Danielle, dizendo que havia acabado tudo, o que não poderia me deixar mais feliz. E me disse também que avisaram que já podíamos contar sobre Larry nas redes sociais. Seria um grande dia, como todos os outros vão ser daqui pra frente...

*uma semana depois*

 

 Estávamos os dois deitados lado á lado com os celulares nas mãos, prontos pra Twittar, algo que no meu entender, pararia a internet. Possivelmente, em poucos minutos, os sites já estariam com notícias sobre o anúncio que iríamos fazer. As fãs sempre nos perguntavam: "Larry é real?" e sempre respondíamos que não, mas semana passada, começamos á dar sinais. 

 Primeiro, Louis twittou um coração verde, e no outro dia, eu twittei um azul, e as fãs já estavam loucas. Depois, Louis publicou a foto de uma âncora, e eu publiquei a foto de uma corda. E agora, estava assim na tela do celular: "Larry Is Real."

 -Um. -Louis começou. 

 -Dois. -Completei.

 -TRÊS! -Falamos juntos e Twittamos no mesmo minuto, e em pouco tempo, já tinha gente surtando nos comentários, o que fez nossa felicidade aumentar. 

 -Pai? -Ouvimos a voz do Freddie, e olhamos pra porta, ele entrava segurando seu lencinho e com o bico na boca, com uma carinha de sono. 

 -O que foi anjo? -Louis perguntou indo até ele e se abaixando do seu tamanho. 

 -Quero ficar aqui com vocês... -Ele diz e fecha os olhinhos quando Louis o pega no colo e o leva até a cama, e deita ele no nosso meio. Freddie se vira pro meu lado e se aconchega em meu peito. Olho pro Louis com uma cara possivelmente de surpresa por sua reação, mas apaixonado por aquela sensação. Comecei a fazer um carinho de leve em seu cabelinho e ele passou a mão pela minha barriga. 

 -Parece que estou perdendo meu posto de pai... -Louis disse com uma cara de ciúmes. Ri baixinho.

 -ah, Lou, até parece né! Você é o pai dele pra sempre, e não eu. -Falei e tive uma ideia de gênio. -Lou, vamos jantar pra comemorar isso? -Perguntei mostrando a tela do meu celular, que estava nos comentários do Twitter, onde as fãs estavam loucas de felicidade, ou era o que parecia. Senti Louis se aproximar de mim e selou nossos lábios em um beijo calmo, mas logo ele pediu acesso com a língua e eu cedi, e coloco uma das mãos sobre sua nuca, o puxando pra mais perto. Ele explorava minha boca com a língua, e eu fazia o mesmo, e elas dançavam em sincronia. No final, ele mordeu meu lábio inferior, me deixando maluco. Só paramos mesmo por falta de ar, e sorríamos um pro outro, percebi isso mesmo com nossas testas coladas. Hoje, na janta, pediria Louis em namoro. Já havia comprado as alianças á um tempinho, e como não sou aquelas pessoas que planejam muito as coisas, não iria planejar nem ensaiar o que dizer, iria deixar acontecer apenas no calor do momento. 

 -I Love You... -Ele disse, deitando em meu peito encostando sua cabeça na de Freddie, e sorri com aquelas cena, com aquelas palavras. 

 -I Love You Too... -Respondi deixando um beijo na testa dos dois, e acabamos dormindo sem querer. 

 Acordamos perto das sete, e chovia bem fraquinho na rua. Começamos a nos arrumar pra ir jantar, e não poderíamos estar mais felizes do que estamos agora. Estávamos finalmente livres, de tudo  e de todos. Louis arrumou Freddie e saímos em direção á nosso restaurante favorito. 

 Mais uma vez, jantamos, sorrimos, conversamos, demos risada, lembramos de momentos do passado. E um pequeno acontecimento, terminou de preencher a felicidade que habitava em mim aquela noite. 

 Em um momento, enquanto estávamos jantando, mais uma vez, Freddie estava no colo de Louis e não queria comer. 

 -Eu quero ir com o papai! -Freddie disse e olhei pro Louis com os olhos já marejados. Louis me entregou Freddie que abraçou meu pescoço, e fiquei me perguntando porque aquilo do nada. Mesmo assim, retribuí o abraço do pequeno, engolindo as lágrimas pra não chorar em público. 

 -O que foi? -Perguntei á ele, vendo que seus olhinhos estavam com lágrimas também. 

 -é que... eu sonhei que você ia embora.. -Freddie disse olhando pra mim e me abraçou de novo. 

 -Olha pra mim. -Pedi, e ele o fez. -Eu nunca vou deixar você. Vocês. Nunca, ok? Foi só um sonho. -Falei secando as lágrimas que estavam em suas bochechas. Ele deu um pequeno sorrisinho, o que me deixou mais tranquilo. Ele me chamou de "Papai"... Era só o que eu pensava. Decidi que era o momento, agora ou nunca. 

 -Lou... -Chamei e ele, que estava devorando sua sobremesa de chocolate, me olhou. -Eu queria que você soubesse, primeiramente, que eu te amo. E segundo, que você soubesse que eu esperei mais do que todos por esse dia, por esse momento, por essa vida. O momento em que poderíamos ser livres, que nosso amor seria libertado, que a corda se enrolasse na âncora, que mais uma vez o "Hi" completasse o "Oops", o momento em que eu poderia gritar ao mundo o tamanho do meu amor por você, que por sinal, não é pouco e só aumenta cada dia. -Eu apenas falava o que vinha do eu coração, já que eu não tinha ensaiado nada. De vez em quando, eu olhava nos olhos azuis do Louis, e percebi que brilhavam. -Não sou o melhor com palavras, então, Louis Tomlinson, aceita namorar comigo? -Perguntei, tirando a caixinha das alianças do bolso e abrindo a sua frente. Louis colocou uma das mãos na boca e uma lágrima caiu de seu olho direito. Por um momento, me perguntei se ele realmente aceitaria meu pedido. 

 -Meu Deus... Harry... Mais claro que sim meu amor! -Ele responde e simplesmente gruda minha camiseta e me beija, e não dou bola que estamos em um lugar público, simplesmente decidi aproveitar aquele momento. 

 -Eu to aqui viu? -Ouvimos a vozinha do Freddie e nos soltamos sorrindo um pro outro. Freddie estava com as duas mãozinhas tapando os olhos, o que me fez rir. Louis pegou o celular rápido e implorou que tirássemos uma foto, e concordei apenas porque ele praticamente implorava.  

 -Tudo bem, pode abrir. -Falei e ele deu uma risadinha depois de tirar a mão dos olhos. Peguei a aliança menor da caixinha e logo depois fiz o mesmo com a mão do Louis, e coloquei o anel sobre o dedo anelar da mão direita, e depois dei um beijo sobre a mesma. Ele fez o mesmo comigo, e eu simplesmente não conseguiria nem se eu quisesse, explicar o tamanho da felicidade que estou sentindo. 

 Depois, quando estávamos indo pra casa, a chuva estava um pouco mais forte, porém era pouca. 

 -Você dirige! -Falei pro Louis, já que Freddie queria porque queria ficar comigo o tempo todo. Até eu o convencer de ir em sua cadeirinha, dizendo mais uma vez que não havia nenhum perigo. Quando fui pegar a chave do carro, Louis insistiu que eu deixasse ele ir, e acabei deixando pra fazer a vontade dele, apesar de eu ter um pouco de medo de andar com ele, já que ele não é o mais cuidadoso. A rodovia estava molhada, e apesar de a noite estar clara, a chuva atrapalhava um pouco. E poderia ter sido um fim de uma noite maravilhosa...

 Eu estava de olhos fechados, prestando atenção em uma música qualquer que tocava no rádio. Porém, quando Louis foi atravessar o cruzamento, olhou apenas para um dos lados... Como do meu lado eu sabia que não vinha nenhum carro, (pois tinha abrido os olhos pra ter certeza) fechei os olhos novamente, me concentrando na música. E mais uma vez, podia ter sido um fim de uma noite maravilhosa...

 Se não fosse um caminhão...

 Em alta velocidade...

 Ouvi uma buzina alta vindo pra perto e quando abri os olhos, vi faróis se aproximando rápido, e olhei rápido pro Louis, e do seu lado vinham muitos carros. Aquela buzina foi ficando mais alta, e sem querer olhei pro meu corpo... Eu havia esquecido do cinto... Olhei pro corpo de Louis, e ele também estava sem a proteção... 

 -LOUIS! -Gritei ao ver que o caminhão ia bater logo e me joguei por cima dele, na intenção de protege-lo, mais isso fez o carro perder o controle. Senti o baque do caminhão contra o carro, e uma escuridão tomou conta de meus olhos. 


Notas Finais


Quase morri escrevendo o capítulo, mas tá aí... Me digam se gostaram, ou se não gostaram, nesse caso. Por favor, não me matem.
Selfie que o Louis tirou:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjBvv73-M7PAhWBDJAKHRExC1QQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Floumyprince.tumblr.com%2Fpost%2F147498578964%2Flarry-amusement-park-date-requested-by&psig=AFQjCNG3X9BhOYpG1OASskfd6neJQAysVA&ust=1476144491241996
Amo vocês, obrigado por tudo até aqui, e espero que tenham gostado, mesmo tendo sido meio xoxo.
Beijinho no coração de vocês! <3
~Nick


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