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História Destiny (Larry Stylinson) - Conectados


Escrita por: Nick__R

Notas do Autor


Hi, tudo bem?
Porque estou postando rápido?
1° Porque o último capítulo tava uma merda.
2° Porque eu quis.
Boa leitura!

Capítulo 9 - Conectados


Fanfic / Fanfiction Destiny (Larry Stylinson) - Conectados

 9- Conectados. 

 Fraddie estava em meu colo no banco de trás do carro do Liam, enquanto ele dirigia até o hospital, e eu não aguentava mais de ansiedade pra ver Harry. Freddie também não. 

 -Onde ele tá, pai? -Freddie pergunta olhando pela janela os carros passarem rápido pela gente. 

 -Ah, meu bebê... Olha só, o papai está no hospital, e ele vai estar dormindo quando a gente chegar lá, por isso você não pode fazer muito barulho, tudo bem? -Perguntei o olhando e ele assentiu com uma carinha séria. Mas seus olhos marejaram alguns minutos depois e ele me olhou novamente. 

 -O papai deixou a gente? -Freddie perguntou e meu coração apertou no mesmo instante. 

 -Não! Claro que não... Ele vai acordar, rapidinho. Você vai ver. -Falei e ele assentiu, me dando um abraço forte no meu pescoço que retribuí, e logo chegamos ao hospital. 

 Avisamos que estávamos indo pro quarto onde ele estava e a secretária nos deu os adesivos de acompanhantes e visitante. Eu segurava em um dos ombros minha mochila e na outra mão a mochilinha do Freddie, e mais ele no colo. Liam estava ao meu lado, vendo seu celular, e andávamos rápido até o quarto. Chegando lá, nada era escutado lá dentro, á não ser o barulho dos aparelhos. 

 Quando entramos, Freddie olhava pro Harry com os olhinhos arregalados e marejados, e fiquei me perguntando se aquilo foi o certo á se fazer. Eu já estava acostumado á vê-lo assim, apenas pálido e sem se mexer, mas ele não. Larguei nossas mochilas no chão, e me sentei na poltrona com ele ao lado de onde Harry estava. Freddie estava quieto, apenas olhava Harry com os olhinhos quase escapando algumas lágrimas. 

 -Quando o papai... vai acordar? -Perguntou e fiquei sem saber o que dizer. 

 -Logo... -Respondi, mesmo não tendo certeza. Coloquei minha em baixo da sua e á levantei, dando um beijo na mesma, e quando voltei a mão dele na cama, continuei assim, e pra minha surpresa, Freddie colocou sua mãozinha sobre as nossas, e ficamos os três ali, juntos, um tipo de conexão. 

 -Acho que o horário de visitas acabou... -Liam disse um tempo depois. O olhei e assenti, e ele me deu um abraço, dizendo mais uma vez que tudo iria ficar bem. Era o que todos diziam ao ir embora, mas isso nunca havia acontecido. Ele saiu do quarto, deixando mais uma vez eu, Freddie e Harry sozinhos. 

 -Está com fome? -Perguntei ao Freddie que assentiu, então peguei algo que eu tinha colocado em sua mochilinha pra ele comer, e como junto, por ter acordado cedo e não ter comido nada, e já era meio-dia. Logo ele iria ficar com sono. 

 Como previsto, alguns minutos depois Freddie dava o primeiro bocejo. Deitei ele no meu colo e com uma mão comecei á niná-lo, enquanto a outra mão estava entrelaçada na de Harry. Como ele não queria dormir de jeito nenhum, acabei por ter uma ideia. 

---x---

 So kiss me where i lay down 

 My hands pressed through your cheeks

 A long way from the playground 

---x---

 Eu cantava baixinho e de olhos fechados, lembrando da história daquela música, de como ela me lembrava a minha história com o Harry, como me lembrava dele... Quando cheguei ao refrão, apertei sua mão na minha.

 ---x---

 I have loved you since we where 18

 Long before we both thought the same thing

 To be loved, to be in love

  All I can do is say that these arms 

 Were made for holding you

 I wanna love like you made me feel when we were 18...

---x---

 Obviamente, algumas lágrimas caíram. E Freddie ainda não tinha dormido. Me lembrei que, quem tinha jeito com ele era Harry, não eu. 

 -Eu quero ir com o papai! -Ele dizia pela oitava vez, e quanto mais eu discordava, mas ele queria aquilo. 

 -Tá, Freddie. Tudo bem. Não se mexe muito, ok? -Falei e ele assentiu, com os olhinhos pequenos. Me levantei com ele e o coloquei no braço direito do Harry, passando o mesmo por cima do Freddie, pra ele não cair. Aos poucos, ele foi se aconchegando no peito de Harry e fechou os olhinhos, e dormiu acompanhado do "papai" dele. Me sentei na poltrona ao lado dos dois e apenas fiquei observando aquela cena, até adormecer sem querer também. 

 -Lou... -Eu achei que estava sonhando, então nem tratei nem de abrir os olhos. Era normal, todos os dias eu andava sonhando com ele, então hoje não seria diferente. -Louis, acorda! -Agora sim, a voz estava real demais. Abri meus olhos e pulei da poltrona ao ver Harry me olhando com seus olhos verdes. 

 -Ai, ai meu Deus... HARRY! -Eu gritava e pulava ao seu lado, pelo tamanho da minha felicidade. -Amor... ai meu Deus... -Ele ria da minha reação, e como senti falta daquele sorriso. 

 -Louis, para. -Ele pedia. Ao observar, ele estava mais pálido do que quando estava dormindo, e seus olhos estavam ficando pequenos. -Eu amo você, ok? Nunca esquece disso, pequeno. -Ele disse e fechou seus olhos novamente, e um barulho muito irritante se fez presente na minha cabeça. Era um "piiiiii" infinito, e Harry parou de movimentar o peito, ou melhor, parou de respirar. 

 -Harry? -Me aproximei. -HARRY PELO AMOR DE DEUS FALA COMIGO! -Eu balançava seus ombros, gritava, e perdi as forças em minhas pernas pra correr atrás de alguém pra me ajudar. 

 

 -HARRY! -Pulei da poltrona e olhei pra ele, que ainda dormia agarrado no Freddie, e seu peito movia-se normalmente. Só mais um sonho... Mas era só nisso que eu sonhava agora! Que merda isso! Me sentei com força na poltrona, passando as mãos no rosto e nos cabelos até chegar na nuca. Olhei o relógio e eram quase quatro da tarde. Logo Freddie acordaria e eu tinha que pensar em um jeito de distraí-lo, porque nenhuma criança gosta de ficar em um ambiente sem nada pra fazer. O horário de visita começaria logo também, mas eu não sabia se alguém viria hoje, porque ninguém me avisou nada. Me apoiei na poltrona, fechando meus olhos e respirando fundo ainda me recuperando do susto que levei com aquele sonho. 

 -Ai ai... -Ouvi a voz do Freddie e levantei pra olhá-lo, mas ele estava normal. 

 -O que foi? -Perguntei e ele abriu os olhos fazendo uma carinha de dor. -Freddie o que foi? -Perguntei novamente e ele me olhou. 

 -O papai tá me apertando! -Ele diz e franzi a testa. 

 -O que? -Perguntei indo até o lado da cama onde ele estava, e olhei pro braço do Harry, que realmente se movia, apertando Freddie em seu colo. Meu coração acelerou aquele momento. -Vem cá. -Chamo e Freddie levanta os bracinhos e o coloquei sentado na poltrona ao meu lado. -abre os olhos, amor... vai! -Eu pedia, apertando forte sua mão, e ele correspondeu o aperto, fazendo lágrimas caírem. 

 -Lou...? -Percebi que a voz dele era fraca e bem rouca, e ele engolia seco antes de abrir seus olhos. 

 -eu estou aqui... -Apertei mais sua mão contra a minha. -Olha pra mim Harry! -Pedi mais uma vez, desejando que aquilo não fosse apenas mais um sonho. 

 -Oi... -ele disse e abriu seus olhos, encontrando os meus. As lágrimas que caíam pelo meu rosto, eu não faia questão de secá-las, pois eram de pura felicidade, e Freddie pulava na poltrona ao meu lado. Não me contive e abracei Harry meio sem jeito, afinal ele estava deitado. E ele não fez o mesmo, mas entendi que ele estava fraco, afinal foram dois meses sem mexer um músculo. 

 -Eu te amo, eu te amo, eu te amo... -Eu falava ainda abraçado nele, e quando me soltei, ele sorria. A cor de seu rosto havia voltado ao normal, e sua mão já estava mais quente. -Eu... eu vou chamar o médico, espera. -Falei e soltei minha mão da dele, que assentiu sorrindo fraco. Saí do quarto á procura do médico e avistei ele conversando com Niall na sala de espera. Os dois discutiam sobre algo que era porque Niall havia se atrasado pro horário de visitas e pedia apenas alguns minutos pra poder ver Harry. Mas nada disso importava agora. 

 -Com licença? -Pedi chegando neles, que me olharam com os olhos arregalados por eu estar chorando. -Ele... -Eu mal conseguia falar de tanta felicidade, e Niall me olhava esperando que eu dissesse algo. 

 -ELE O QUE CRIATURA? -Niall perguntou e sorri. 

 -Ele acordou! -Falei e Niall pulou no meu pescoço em um abraço forte que retribuí pelo tamanho da minha felicidade. Fomos correndo até o quarto, e agora Niall disse que entraria de qualquer jeito, porque até o médico estava feliz por Harry ter acordado. E quando entramos lá, Freddie e Harry conversavam. 

 -Como se sente, Harry? -O médico perguntou ao entrarmos e Harry me olhou. 

 -Estranhamente bem. -ele responde e me olha sorrindo, e eu faço o mesmo. Niall havia ficado lá fora, mas logo entraria. Deve ter ido comprar alguma coisa pra comer. Outra vez...

 O médico fez alguns exames e ficou impressionado, pois Harry estava realmente bem, e disse que se continuasse assim, em duas semanas ele teria alta. Depois que o médico saiu, Niall entrou tipo, dois minutos depois, correndo, com um saquinho de pipoca na mão e na outra uma paçoquinha. 

 -HAZZ! -Niall grita e pula em cima do Harry, e eu e ele rimos. 

 -Para de comer, Nialler. Agora, pelo amor, me expliquem o que aconteceu... eu não lembro de muita coisa. -Harry disse e suspirei com força. 

 -Qual a última coisa que você lembra? -Perguntei, temendo sua resposta. Ele pareceu pensar um pouco, mas depois sorriu. 

 -A última coisa que lembro foi que eu te pedi em namoro, e não adianta negar, eu sei que você aceitou. -ele disse me olhando com seus olhos lindamente verdes e rimos, enquanto eu suspirava lembrando. -E depois lembro de uma buzina, um farol, não sei direito... -Terminou. 

 -Claro que eu aceitei, seu bobo. -Falei sorrindo. -Foi assim, o Freddie não largava de você, então eu fui dirigindo, o que foi o pior erro da minha vida, mas né... Só que naquele maldito cruzamento um caminhão bateu na gente, e nós estávamos sem cinto, e estava chovendo, e depois eu não me lembro de muita coisa também... -Eu disse e ele me arregalou os olhos, como se não acreditasse no que eu estava dizendo. 

 -Eu estou dormindo faz quanto tempo? -Harry perguntou e me olhava. Respirei fundo antes de responder. 

 -Dois meses. -Falei e ele me olhava ainda sem acreditar. 

 -E o que aconteceu com você? -Perguntou. 

 -Ah, eu quebrei a perna e cortei a testa, mas nada gravíssimo. -Falei e ele assentiu. -Mas o que importa agora é que todos estamos bem, não é mesmo? -Falei e sorrimos um pro outro. E simplesmente ficamos ali, sorrindo um pro outro, sem nos importar com o resto do mundo á nossa volta. A vontade que eu estava de beijá-lo estava me consumindo, mas agora Freddie e Niall estavam aqui, pra estragar minha vontade, e eu ri desse pensamento. 

 *Duas semanas depois*

 Finalmente estávamos indo pra casa. Juntos. Niall nos levaria, afinal, estamos sem carro. Harry e Freddie não se soltavam um do outro, e eu já estava até com ciúmes ficar. 

 -Freddie, cuidado! -Falei ao ver que ele ia se sentar sobre as pernas do Harry. 

 -Ei, eu estou bem. Relaxa. -Harry disse e pegou minha mão, entrelaçando as mesmas e sorri ao sentir seu toque. 

 -como eu senti sua falta, Hazz... -falei e deitei minha cabeça em seu ombro. -Falta do seu sorriso, da sua voz, do seu toque, do seu carinho, até da sua bagunça... -Falei mais uma vez, sentindo uma tristeza me consumir apenas por lembrar. 

 -Eu estou aqui agora, não estou? -Ele disse e eu assenti. -Então! É isso que importa! -Falou e sorri. Seus olhos eram as mais perfeitas esmeraldas, e podia passar o tempo que fosse, eu sempre me perderia neles. -Como você se virou sozinho? -Ele perguntou e eu sorri. 

 -Com um pouco de dificuldade. Aprendi a cozinhar um pouco. -Falei me sentindo orgulhoso de mim mesmo. 

 -Demorou pra você aprender, né? Quero ver se sua comida é boa mesmo! -Ele disse me olhando. 

 -Não é! -Freddie disse e eu o olhei fazendo uma cara de brava, e Harry ria. 

 -Eu quero a sua comida! -Eu disse e ele riu da minha reação. 

 -Chegamos. -Niall diz e agradecemos, e enquanto Freddie descia, eu ajudava Harry, que apenas revirava os olhos dizendo que não precisava de ajuda. 

 -Lou, eu consigo caminhar sozinho! -Harry disse. 

 -Ai, tudo bem! Pode ir então! -Falei e ele me roubou um beijo, que só não se prolongou porque estávamos na rua. 

 Entramos dentro de casa e Harry se impressionou com a limpeza e organização que a mesma estava. Eu me sentia orgulhosamente orgulhoso de mim mesmo.

 -Até que eu não fiz tanta falta assim, você se virou bem! -Harry disse, pegando Freddie no colo. Ele havia tirado o gesso do braço um dia depois que acordou, por que pelo tempo, já estava bem melhor. 

 -Ah, mas você fez sim! -Eu disse. -Mais falta do que imagina. -Falei, e Freddie deitou no peito dele. -Ele está com sono... vem filho, vamos pra caminha. -Falei e Freddie esticou os bracinhos pra mim, e o levei até o quarto e o arrumei na cama, e depois desci até onde Harry me esperava em um milésimo de segundo. 

 -Pronto? Posso ter um pouco de atenção do meu namorado agora? -Ele perguntou e eu sorri, enquanto sentava ao seu lado no sofá e finalmente beijo sua boca. Uma de suas mãos estavam em minha cintura, me puxando pra mais perto de si e sentei em seu colo, com uma perna de cada lado do seu quadril, e minhas mãos estavam em seu pescoço, aprofundando mais aquele beijo, que eu tanto senti falta. Ele explorava minha boca com sua língua, e eu fazia o mesmo. Parecia que necessitávamos daquele beijo pra sobreviver. E realmente, eu precisava. 

 Nos afastamos somente por falta de ar, porque se não teria certamente durado mais. Liguei a TV e coloquei em um filme qualquer, mas que prestamos mas atenção mais no final, porque no resto apenas nos preocupamos em manter nossas bocas coladas e trocar carinhos. 

 Agora, estamos os dois deitados no sofá, ele faz cafuné no meu cabelo, e sem perceber, caí no sono. 

 

 Pov. Harry. 

 Depois que Louis pegou no sono em meu colo, fiquei pensando em como ele teria se virado sozinho porque, pelo que entendi, fiquei em coma por mais de um mês e meio. Possivelmente, contrariando o que ele disse, ele não soube cozinhar. Afinal, ele nunca soube fazer isso. 

 Posso dizer a falta que senti dele, apesar de ter ficado dormindo, mas eu lembro de algumas vezes ter sentido alguns toques em minha mão, e ter ouvido sua voz. Eu fazia força pra abrir os olhos, pra me mexer, mas não conseguia, não sei o porque exatamente. 

 -Hazz... -Ouvi a voz dele me chamando e voltei com o cafuné em seu cabelo. Ele estava meio encolhido no sofá, com a cabeça apoiada em meu peito. Realmente, fazia frio. 

 -Espera, vou buscar um cobertor. -Falei e o deitei no sofá depois de me levantar e subi até meu quarto. Percebi alguns papeis em cima da mesinha, mas deixei pra ver aquilo depois, possivelmente não era nada muito importante. Fui até o armário, percebendo que minhas roupas estavam um pouco bagunçadas, e não lembro de ter deixado assim. Alguém deve ter usado minhas roupas nesse meio tempo. Peguei uma coberta, ignorando aquilo, e voltei ao sofá, onde Louis já dormia novamente, mas agora ele ocupava quase o sofá inteiro. Ri daquela cena. Ou melhor, ri do quão fofo ele estava. Seu rosto estava corado, talvez pelo frio, e seu corpo que já é pequeno, estava menor ainda. Coloquei a coberta por cima dele, que agarrou a mesma sobre seu corpo, e dei um beijinho de leve em sua testa, e depois me dirigi até a cozinha, pra começar a preparar o jantar. Depois de perceber que não havia absolutamente nada em casa, minhas suspeitas de que Louis sobreviveu á base de fast-foods nesse tempo se confirmaram. Sorri mais uma vez, e decidi ir ao mercado que era próximo de casa, mas sem antes deixar um bilhete. 

 Lou

 Não se assute, apenas fui ao mercado.

 Volto logo, ok? Beijos, te amo muito! 

 

  Deixei o bilhete em cima da mesinha que ficava na frente do sofá, e saí porta á fora. Fui até o mercado, confirmando mentalmente que eu precisava de um carro, afinal, o meu havia ficado destruído. Cheguei lá e tratei de pegar tudo rápido, antes de alguém me ver. Quando estava indo para o caixa, escutei uma voz feminina (e enjoada) chamando pelo meu nome. Mais uma vez a droga do destino brincou comigo. 

 -HARRY! -Ela dizia, chegando até mim e me abraçando por trás. Fiquei imóvel. -Eu não sabia que você tinha saído do hospital, ninguém me disse nada! Sabia que eu fui te visitar? -Ela perguntava frenética atrás de mim. 

 -Saber eu não sabia, afinal, eu estava dormindo. Taylor, agora não, tá? Preciso ir pra casa, o Louis está sozinho. -Falei e tentei me esquivar dela, mas como sempre ela era irritantemente irritante. 

 -Quer ajuda? Eu estou com meu carro aqui e...

 -Não precisa. Tenho duas pernas e posso andar até em casa. -A interrompi, tentando fazer ela se afastar o máximo possível de mim. Ela foi mais um dos motivos pelo qual eu e Louis nos afastamos, porque justamente quando estávamos nos aproximamos novamente, veio aquele contrato de merda pra eu namorar com ela. 

 -Pra que toda essa ignorância? -Ela perguntou e respirei fundo, tentando não ter um ataque de raiva. 

 -Taylor, olha só. -Respirei fundo. -Eu não estou afim de papo, estou cansado, e só quero ir pra casa, e se você não está vendo, está me atrapalhando. Então, se pudermos conversar outro dia, eu agradeceria. -Falei, e ela estava com uma cara de nojo pra mim. 

 -Ok. Tchau Harry. -Ela disse e meus olhos se arregalaram. Tão rápido assim? GLORIA A DEUS! 

 -Tchau Taylor. -Falei e paguei as compras, e me dirigi até em casa. Havia perdido muito tempo com o contratempo que havia me encontrado no caminho, e Louis já deveria ter acordado. 

 Cheguei poucos minutos depois, e como eu imaginava, Louis estava acordado, e andava de um lado pro outro rápido na sala. 

 -Ei, o que foi? -Entrei rápido, fechando a porta e largando as sacolas e indo até ele, que me olhava com os olhos arregalados. 

 -Me diz que não é sonho, ME DIZ! Você tá aqui, você tá aqui... -Ele disse e se abraçou em mim e me apertava forte, e eu apenas retribuía. 

 -Eu estou aqui, meu amor, calma, não é sonho! -Eu dizia, fazendo carinho em suas costas. -O que foi? -Perguntei. 

 -Eu achei que estava sonhando sobre você ter acordado... porque eu acordei sozinho... -Ele disse e eu suspirei. 

 -Olha, -Me soltei dele e fui até a mesinha, onde o bilhete que eu havia deixado estava do mesmo jeito que eu deixara. -Você não viu isso? Apenas dei uma saidinha. -Falei, entregando o bilhete á ele. 

 -Ata... Mas você demorou né? Porque? O mercado é perto... -Ele disse me olhando desconfiado. Gelei. Eu contava ou não que havia me encontrado com ela? 

 -Ahn... A fila tava grande Lou. -Falei me virando de costas e indo pegar as sacolas que eu havia deixado. 

 -Porque eu tenho a sensação de que você está mentindo pra mim? -Louis me ajudou, pegando algumas das sacolas, depois de perguntar isso. 

 -Porque você é desconfiado demais. -Falei. -Aliás, o que são aqueles papéis em cima da minha mesinha? -Perguntei e ele sorriu.

 -Cartas. Eu escrevi pra você enquanto você estava no hospital. E deixei tudo desarrumado porque esqueci. E tem uns poemas e músicas, mas não ficaram bons. -Falou.

 -Posso ver? -Perguntei. 

 -Claro, vou lá em cima pegar e já volto.  -Ele disse e subiu as escadas, entrando em meu quarto enquanto eu levava as sacolas até a cozinha. 

 Um tempo depois ele voltou com muitos papeis na mão, e largou tudo em cima da mesa. 

 -Eu precisava de uma distração; -Ele disse e sentei na mesa, e comecei a ler as cartas.

 -Escrevi tudo o que acontecia, até comigo e contando sobre as pessoas que te visitavam e tal. -O olhei. 

 -E muita gente foi me ver? -Perguntei. 

 -Até perdi a conta, Harry. -Ele disse um pouco sério. 

 -O que foi? -Larguei os papeis e fui até ele. 

 -Nada. -Respondeu seco e fiquei me perguntando o que eu tinha dito demais. -só que algumas pessoas que foram te ver, não tinha necessidade, entendeu? -Ciúmes. Louis estava com ciúmes. Ele se esquivou um pouco de mim e eu quis rir um pouco, mas pela cara que ele estava fazendo... 

 -É? tipo quem? -Perguntei, apenas pra ver o que ele diria. 

 -Ah, Harry, tipo a Taylor, a Demi... -Ele disse revirando os olhos e cruzando os braços. 

 -O que tem a Demi, Louis? -Perguntei, realmente eu não entendia. 

 -Talvez porque ela goste de você? -Louis disse irônico e me aproximei do ouvido dele. 

 -E eu gosto de você. -Falei baixinho e percebi que ele se arrepiou um pouco. 

 -Mas tanto faz! E nem fala o nome da Taylor perto de mim hoje! -Ele disse, e depois se virou saindo da cozinha, e apenas saí de perto dele. Eu sabia que quando ele se alterava assim era melhor se afastar. Fui em direção a pia e comecei a preparar nosso jantar. 

 Algumas horas depois, a comida estava pronta, e a mesa perfeitamente arrumada. Fui até a sala sem fazer muito barulho, e percebi que Louis não estava ali. Franzi a testa, até escutar um barulho vindo do andar de cima, e olhei pra lá. Risadinhas. Que eu conhecia muito bem. 

 -ah, olha só... -Falei, entrando no quarto e vendo que os dois jogavam bola lá dentro. -Eu lá, trabalhando e vocês aqui brincando? O mundo é injusto mesmo! -Falei, fazendo beicinho e Louis riu um pouco. 

 -Você tá convivendo muito com o Niall. -Ele disse. 

 -A comida está pronta, vem. -Falei e Freddie veio correndo até mim, e o peguei no colo. 

 -Você vai se machucar! -Louis dizia pra mim. 

 -Não vou, Lou. -Falei e comecei á descer á escada, mas ao olhar pra trás, Louis estava parado mexendo em seu celular escorado na porta. Isso simplesmente me tira a paciência. 

 -Sai desse celular, Tayl... -Parei no meio da frase e fechei meus olhos, percebendo a besteira que eu quase tinha dito. Mesmo estando de costas e de olhos fechados, senti ele se aproximar. 

 -De que porra você me chamou? -Perguntou. 

 

 


Notas Finais


Eita... postei e corri.
Gostaram? Não gostaram? Leitores fantasmas, apareçam, ou... Ou é segredo, mas né.
Espero que tenham gostado, de verdade. Obrigado por tudo até aqui, e até a próxima.
~Nick.


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