História Destiny of love - O guarda chuva.

12 de novembro de 2005

Hoje eu estava como nos outros dias, com o mesmo uniforme, com o mesmo olhar perdido, qual era meu sentido aqui? Nem eu mesmo sabia o que fazer da minha vida, imagina agora as vésperas da formatura, todos me pressionando.

Myung – Meu Deus, o que eu estou fazendo da minha vida?- eu era um garoto mal, como dizia os nerds, dei mais um trago em meu cigarro...

14 de novembro de 2005

Levantei mais uma vez da cama, mais um dia que se repetia e que parecia não mudar, sai em direção a sacada, colocando uma camisa antes que chegasse a porta, o céu ainda estava do mesmo jeito e então resolvi voltar ao quarto, quando eu escuto uma voz feminina.

Sana- Aishi ! Como vou consertar isso, estou realmente em perigo!

Aproximei-me mais da sacada, o prédio era daqueles que sua varanda dava de vista a escada de emergência, como um garoto bom resolvi subir, sem que ela percebesse, obviamente, fiquei sentado de forma silenciosa, observando o que ela tentava resolver enquanto tragava o meu cigarro.

Sana- Mas como pode ser tão difícil encaixar isso, Omg!

Ela coçava a cabeça como se estive com muita dúvida e aparentemente estava mesmo encrencada.

Myung- Quer ajuda?

A menina foi como um gato em apuros para trás, apontando o objeto não identificado para minha direção.

Sana- Meu Deus! Quem é você? Um tarado?

Sai da escada e me aproximei a ela, peguei o objeto e me sentei, dei o último trago e o joguei fora.

Myung – Isso aqui é um guarda-chuva? Como você conseguiu fazer isso?

Sana- Bem...vamos dizer que ele apenas voou demais?- dando um sorriso tímido no final da frase.

Myung- Não me lembro de nenhum furacão por aqui nesses últimos dias.

Sana- Olha se você consertar pra mim, eu posso fazer o que você quiser por 3 dias? O que acha?

Dei apenas um olhar para ela que contrastava com o sol que estava batendo, voltei meus olhos ao guarda chuva e o consertei, deixando que ele voltasse a sua real forma, me levantando em seguida.

Myung- Nunca ofereça você a pessoas que não conhece menina, eu poderia ser um tarado.

Devolvi o guarda chuva e desci para minha casa de volta a ponto de me arrumar para a cansativa vida escolar.

16 de novembro de 2005

Começava mais um dia de aula, como de costume me sentei na carteira que parecia ser destinada para pessoas como eu, sim ela ficava bem no fundo, podemos dizer que ela me fazia entender o fardo que eu carregava de cara mau.

Professora- Bem., hoje estudaremos a influência dos EUA sobre a economia coreana.

Eu realmente estava cansado do blá blá blá estudantil e das matérias finais.

Myung- Posso ir ao banheiro?- levantei minha mão e antes que a professora responde-se me levantei e respondi- Obrigado!- saindo da sala em seguida, invés de cumprir fui andar pelo pátio da escola, coloquei meus fones de ouvido e me sentei no chão debaixo de uma grande árvore.

Sabe o quanto é difícil uma menina nova na cidade? Pois é, muito difícil, ainda mais uma menina como eu, que mal me levavam a serio, meu nome Sana, meu tamanho? Quase um pequeno graveto, como meu pai me chamava. Era meu primeiro dia na escola, mas não era isso que estava me passando na cabeça naquele momento.

12 de novembro de 2005

Sana- É lar doce lar...

Eu tinha acabado de me mudar e alugar um apartamento, eu estava terminando meus estudos e estava me preparando para as audições de kidol e olha, nem me pergunte de qual empresa, por que eu tinha me inscrito em todas as possíveis.

Sana- Hum... preciso deixar esse lugar a minha cara, ai como eu adoro arrumação- apertei as bochechas como incentivo e fui arrumar a casa nova, enquanto ouvia uma música bem alta, a arrumação nem tinha começado e eu já estava cansada.

Sana- Vamos lá! você é uma futura kidol! vamos menina!- em seguida fiz uma expressão de força, como ninguém estava me vendo mesmo, comecei a dançar e cantar até anoitecer, dormindo com a vassoura em minhas mãos e jogada no sofá.

14 de novembro de 2005

Acordei, na verdade foi como se tivessem me batido, levantei em um só pulo, quando olho para o meio da sala e vejo um enorme sapo me encarando.

Sana- AHHH! SAI SAI- dava com a vassoura nele e quanto mais fazia mais ele pulava até que a vassoura se quebrou no meio devido a uma batida forte no chão, à primeira coisa que vi em minha frente foi o meu guarda chuva e com os olhos tampados comecei a bater ele no chão com a esperança que o bicho saísse daqui, só conseguindo abrir os olhos quando o barulho sumia.

Sana- Não acredito! Eu quebrei o meu único guarda chuva, meu Deus, eu nem tenho dinheiro pra outro, eu preciso mesmo consertar isso.

Pequei as mais variadas ferramentas, fui para a pequena varanda e comecei a tentar arrumar como se eu realmente soubesse o que fazer.

Sana- Aishi ! Como vou consertar isso, estou realmente em perigo.

Tentava de todos os jeitos arrumar o que fiz, uma menina sem dinheiro e sem guarda chuva, era um perigo nessa temporada de chuvas, sim talvez eu seja exagerada, só um pouquinho.

Sana- Mas como pode ser tão difícil encaixar isso, Omg!

Coçava a cabeça como se isso fosse realmente me ajudar a pensar mais.

Myung- Quer ajuda?

Escutei uma voz e nunca fui tão rápido para longe de algo como fui dessa vez, apontei o que chamava de guarda chuva para o menino estranho.

......

16 de novembro de 2005

Era meu primeiro dia de escola, mas a última coisa na minha cabeça era questões relacionadas ao estudo, desde que aquele menino misterioso apareceu, eu meio que fiquei diferente, ele era extremamente estranho e misterioso, o que me chamou a atenção muito mais do que eu imagina, ele era meu vizinho de prédio e pensar que eu poderia vê-lo mais vezes, me deixava com um sentimento estranho como ele, não que eu nunca tenha sentido algo assim, mas nossa era muito estranho aquilo daquela forma.

Distraída e atrasada para a aula, que na verdade já tinha perdido um tempo, coloquei meus fones de ouvido e sentei embaixo de uma grande árvore, eu estava sozinha naquele pátio enorme, então poderia cantar bem alto e foi o que fiz.

Estava sendo interrompido de aproveitar a música em meu fone, já que dava para se ouvir alguma menina louca cantando como se estivesse em um karaokê bem do lado de mim, retirei um lado do fone e devagar me sentei do lado da menina, eu era perito em chegar sem que percebessem, retirei um lado do fone dela e sussurrei em seu ouvido.

Myung – Oi de novo, menina do guarda chuva.

Quando eu ouvi aquilo em meu ouvido, simplesmente gelei, era a mesma voz daquele menino e depois de sua fala me virei e nossos lábios ficaram a 1 centímetro longe um do outro.