1. Spirit Fanfics >
  2. Destiny, or nah? >
  3. Você sente minha falta como eu sinto a sua?

História Destiny, or nah? - Você sente minha falta como eu sinto a sua?


Escrita por: dinomattosaurs

Notas do Autor


Olá, minhas amorinhas!
Aaaaaaaah, como eu queria ter postado este capítulo dias antes. Vocês não tem ideia de como eu estou atolada em trabalhos e provas do colégio. Minhas aulas acabam na segunda semana de dezembro e preciso deixar tudo em ordem.
Me perdoem pelo grande atraso, e peço que me perdoem pelos atrasos que ainda irão vir porque eu realmente não sei quando postarei os próximos capítulos, mas garanto que nas férias isso não irá se repetir! Fiquem com Deus e tenham uma semana maravilhosa!
Boa leitura!

Capítulo 40 - Você sente minha falta como eu sinto a sua?


 

— Está tudo bem? — Beth se aproxima, alisando meus ombos tensos.

— Preciso voltar para Los Angeles. Mellanie precisa de mim. 

— Ela está no hospital, não está?

— Sim. — cruzo o cenho. — Você ouviu?

— Não. — ela nega com a cabeça. — Eu sinto. 

— Por que eu não consigo? 

— Recupere a conexão, você sabe o que fazer.

(...)

O trânsito insuportável da Califórnia havia me atrapalhado bastante ao chegar no hospital. Deixei meu carro no estacionamento e caminhei até a recepção, onde ao longe, Matthew e Jack Johnson estavam sonolentos na sala de espera. Eles não poderiam me ver. Na verdade, ninguém poderia. 

— Boa noite, posso ajudar? — a recepcionista perguntou, sorridente. 

— Oi. Gostaria de saber qual é o quarto onde Mellanie Waters está.

— O que você é da paciente? — "Vish, já era o meu plano", pensei. Forcei um sorriso e cocei a nuca. Merda! Não poderia demonstrar que toda aquela situação estava me deixando extremamente nervoso.

— Amigo. — finalmente digo. — Amigo íntimo.

— Qual é o seu nome? — ela digitou alguma coisas em seu computador e uma lista pequena com alguns nomes apareceu na tela.

Alexander. — minto.

— Desculpe, seu nome não está na lista.

— Tem que está! Procure direito, vê se não está escrito de trás para frente, em outra língua, ou se não está em outra lista, em uma folha, eu não sei, apenas ache! 

— Por favor, senhor, acalma-se. — pediu. — Seu nome não está na lista. Só está autorizado a visita de três amigos íntimos e os pais da paciente. 

— Ah! — suspiro, ardendo em raiva. Matthew, Gilinsky e o desgraçado do Johnson, é claro. — Tudo bem, obrigado. — ela sorri, eu me afasto da bancada. Eu teria que bolar um plano em como passar pela recepção sem Matthew, Johnson, as enfermeiras e a recepcionista me ver. Disfarce? Não, muito cinematográfico. Boa noite cinderela? Muito menos! Seria pego na hora. A única opção que restou é: passar despercebido. Um casal com um bebezinho recém nascido passou por mim e se encaminharam até a recepção, deixando a recepcionista e as demais enfermeiras encantadas com a pequena criaturinha que estava no colo da mãe. Essa é a hora! Vesti o capuz de meu moletom e caminhei em direção ao corredor, onde, provavelmente, ficava os consultórios médicos e, mais além, os quartos: meu objetivo. Depois de correr por três corredores e não encontrar absolutamente nada, esbarrei em uma enfermeira que deveria ter seus trinta e poucos anos.

— Me desculpe! — digo.

— Tudo bem, sem problemas. — sorriu. — Posso ajudar?

— Claro! Poderia me informar onde a paciente Mellanie Waters está? 

— Como você entrou aqui?

— Pela porta? — arqueio as sobrancelhas. — Bem... é que a recepcionista pediu para eu seguir até o final do corredor, mas ainda não encontrei nada. — mentira. O que a recepcionista me pediu mesmo foi para eu me mandar! Eu estava enrolando todo mundo com esse meu papo furado, mas eu tenho dúvidas para serem esclarecidas. Dúvidas que estão me atormentando desde o primeiro dia que reencontrei Mellanie aqui em Los Angeles. Ela não teria vindo para a Califórnia apenas para estudar ou porque sua mãe se mudou para cá e casou-se com John Lackey, um dos jogadores de beisebol mais sucedidos de todo o Estados Unidos. Não! Tem que ter algo à mais nisso tudo. Há um propósito, eu sei que tem! Não é possível tanta coincidência! E por que diabos a conexão foi rompida? Por que diabos não posso chegar perto de sua pele? Não posso tocá-la, não posso beijá-la... Medo, mãos trêmulas, olhar assustado... Eu irei descobrir. Nem que isso seja a última coisa que eu faça em minha vida!

— Senhor? — a enfermeira estalou os dedos em minha frente.

— Sim?

— Você estava com seus pensamentos longe. — riu fraco. — Ouviu algo que eu disse?

— Me desculpa, mas infelizmente não. — forço um sorriso.

— Quarto 07, terceiro andar.

— Oh, claro! — sorrio. — Muito obrigado! — e saio, deixando a pobre enfermeira com um enorme ponto de interrogação brotado no meio da testa. Corro até ao elevador e aperto o botão 3, onde indica o terceiro andar daquele hospital. O elevador subiu, pausando no meu andar desejado. Corri pelo corredor central onde estava os quartos 02, 03, 04 e 05, então, caminhei lentamente até uma enfermeira, uma senhora que provavelmente já havia completado seus cinquenta anos de idade.

— Oi, com licença, poderia me informar onde é o quarto 07?

— O quarto da paciente Mellanie Waters? — assenti positivamente com a cabeça e sorrio ao ouvir seu nome. — Oh, esses quartos preferenciais são complicados de achar, abrange muito sigilo e segurança. Venha, me acompanhe. — e segui os passos daquela senhora simpática. Uma coisa chamou minha atenção: quarto preferencial? Sigilo e segurança? Isso só pode ser coisa do Johnson! E, honestamente? Esses quartos são caros pra caralho, e, pelo que me recordo, nem Johnson, nem Gilinsky, muito menos o Matthew está cagando dinheiro. Revirei os olhos. Depois de caminhar uns quatro metros, chegamos à frente de uma porta, enorme por sinal.

— Este é o quarto. — diz a senhora.

— Obrigado. — sorrio. Ela retribuí com um sorriso gentil e se retira, sumindo do meu campo de visão. Respirei fundo, erguendo e descansando os ombros diversas vezes. Chegou a hora. Eu teria que ser rápido e ágil. Coloquei minha mão sob a maçaneta e a girei, adentrando em um quarto extremamente grande, pinturas claras e móveis em perfeitas condições. E lá estava ela, deitada sob a cama e rodeada por fios e aparelhos. Me aproximei, fitando seus batimentos cardíacos naquela máquina irritante. Estavam estáveis, não havia nenhum tipo de alteração. Mellanie não estava em coma, ela estava dormindo. Isso significa que, a qualquer momento ela poderia acordar, e, tenho absoluta certeza que se esse momento fosse o momento pelo qual eu estou aqui, ela irá surtar. Suspirei, sentando sob a cama, ao seu lado. Rosto pálido, olhos fechados, cabelos bagunçados e roupas de hospital. Entubada. Mas a mão dela ainda era a mão dela, ainda quente, as unhas pintadas de um preto fosco, e eu simplesmente segurei sua mão e tentei imaginar um mundo sem nós.

Você pode me ouvir? — pergunto, mas nenhum sinal é constatado. — Eu te amo tanto. — acaricio seus cabelos. — Sei que está tudo bem. Você é forte. Sei também que você está brava comigo. — fungo o nariz, tentando não dar liberdade para as lágrimas que insistem em cair. — Me perdoa? — suspirei ao notar que os batimentos cardíacos estavam normais. Volto à acariciar sua mão. — Você sente minha falta como eu sinto a sua? — fecho os olhos, deixando algumas lágrimas deslizarem pelas minhas bochechas. Sinto um carinho breve em minha mão e a partir daquele simples toque, eu soube que não poderia desistir. Fixo meus olhos nos aparelhos  e os batimentos acelerados me assustam. — Mellanie, amor, você pode me ouvir? — levanto-me rapidamente, assustado e irritado com tanto barulho. — Por favor!

— Ei, rapaz, afasta-se! — um enfermeiro alto e magrelo adentrou o quarto acompanhado por mais duas enfermeiras. — Retire-se, por favor. — pediu. 

— Não posso deixá-la, ela apertou minha mão!

— Esta paciente não está autorizada à receber visitas! Como conseguiu entrar aqui? — enquanto o enfermeiro mala sem alça insistia em discutir comigo, as outras duas enfermeiras trabalhavam com Mellanie. Fios, tubos respiratórios, agulhas e injeções... Ela não precisava disso. Isso é uma farsa! Está tudo bem, eu sei que está!

— Por favor, volte para a recepção do hospital e aguarde na sala de espera como os outros.

— Não vou sair! — rosno.

— Rapaz, precisarei tomar medidas drásticas caso você não se retirar agora.

— Não vou sair, já disse. — bufo, o enfermeiro me olha sério e cruza os braços. — Tudo bem, eu saio.

— Obrigado. — diz, abrindo a porta. Sorrio sínico e saio do quarto. "E agora, como vou sair daqui sem ser visto por Johnson, Matthew e a recepcionista?", me pergunto. Varro os olhos pelo andar e vejo à diante uma escada de emergência. Caminho em passos largos até a escada e desço a mesma correndo, mantendo o máximo de cuidado possível para não tropeçar e sair rolando. Claro que não teria problema algum se caso acontecesse um desastre desse comigo, eu já estou no hospital mesmo (risos).

— O que diabos você está fazendo aqui? — Matthew pergunta. Mal sabia eu que a merda da escada de emergência dava de frente com a sala de espera da recepção. 

— Cameron? — Johnson arregala os olhos.


Notas Finais


TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=a3wulHXShvY
Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo!
Meu Twitter: https://twitter.com/dinomattosaurs
Beijos, xoxo Panda :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...