História Destiny (Part 2) - Vinte e dois...

Os dias pareciam correr quando estávamos na rua, mais quando se estava em casa, o tempo parecia andar igual tartaruga.

Desde o Halloween fiquei meio receosa em sair de casa, josh dizia que era os hormônios. Mais mesmo assim não custava tomar cuidado.

Rylan e eu ficamos mais grudentos do que já eramos, como eu estava de licença pela gestação e também pela folga do filme que faltava dois meses pra estrear.

Meus dias eram resusmidos em desenhos animados, comidas infantis e sem muito sal, e cochilos todo final de tarde.

Infelizmente meu irmão ben e meu ursinho tiveram que ir pra embora, a casa deles já estava pronta pra receber o mais novo membro.

Minha mãe estava com elly ajudando ela nesses primeiros dias com um bebê novo em casa.

Antes de anoitecer eu estava na cozinha preparando um jantar leve para meu marido, rylan estava brincando e desenhando na sala, era o único minuto que ele ficava quieto.

Quando estava assistindo aquele dinossauro roxo. Barney. Rylan adorava e vivia cantando as músicas.

Meu bebê chutava, agora que estava ficando maior os chutes eram um pouco mais fortes. Josh era um pai babao, aproveitava que eu estava dormindo, e ficava conversando com nosso pequeno chutador.

Ele não me deixava dormir de noite, dormia o dia todo sem nenhum chute nem pra saber que ele estava vivo. Mais bastava me deitar na cama, cansada do dia a dia, que começava os chutes nas minhas costelas.

O sexto mês de gestação era mais difícil que qualquer outro, aos poucos meu corpo ia mudando, o bebê crescia, e queria mais espaço dentro da bolsa.

Minhas costas, meus pés inchavam demais durante o dia, e a curiosidade era enorme pra saber se eu teria uma menina ou outro menininho.

Ouve um barulho vindo da sala, fui ate a mesma e vê rylan com meu chapéu de praia na cabeça e cantando e dançando na frente da tv.

_filho o que esta fazendo?

Rir vendo ele rebolando mostrando a fralda de baixo da blusa que mais parecia um vestido.

_danxandu mamã. ..baney...

Ele começou a pular segurando o chapéu rindo, por causa do desenho. Fiquei olhando ele, vendo ele cheio de energia e animação.

Tão inocente a razão dos meus dias serem mais coloridos.

A porta se abriu e josh entrou trazendo algumas sacolas, comida, já que todo dia eu inventava algo diferente pra comer, meus desejos estavam cada vez mais estranhos a cada dia.

Mais era cada coisa horrível com um gosto do Paraíso. Meu marido baixinho e gostoso veio ate mim e me beijou, era assim todos os dias, eu ansiava por sua chegada todos os dias.

_estava com saudades.

Disse acariciando seus cabelos, ele deixou as sacolas no chão e me abraçou, minha barriga empinada em seu abdômen.

_eu também linda, trouxe algumas coisas que estavam faltando, nossa o que é isso...

Josh ficou surpreso ao ver nosso filho com um chapéu maior do que ele na cabeça, começou a rir e foi ate o pequeno.

_digamos que é uma versão masculina minha...

Disse cruzando os braços e vendo a bagunça do meu tigrinho. Josh o pegou no colo e rylan começou a rir escondendo o rosto no chapéu.

_te achei pequeno, você gosta dos chapéus da mamãe?

_xim xum engaxado...

Disse ele entre risadas fofas, josh beijou seu rostinho e começou a fazer cocegas. Com pequeno esforço fui pra cozinha com as sacolas e fiquei ouvindo os dois rindo e brincando.

Josh sempre que chegava tirava um tempo pro nosso filho, por mais cansado que estivesse. Ele estava deitado no chão com rylan em seu peito pulando e rindo.

_vamos comer amor você deve estar faminto.

O chamei sentindo uma fisgada em meu seio, como se fosse gases. Me sentei, não aguentei servir josh, ele veio rindo com nosso filho e o colocou no cadeirão.

Rylan pegou a colher em formato de avião e comeu do jeito dele. Josh me olhou meio curioso.

_esta sentindo alguma coisa?

_gases amor.

_tem certeza, esto te achando meio acanhada se tiver sentido algo mais grave me diz amor.

_não é nada amor, come é só gases mesmo não se preocupe.

Sorri tentando confortar ele e fazer ele parar de me fazer perguntas.

Terminamos de comer e rylan estava todo sujo de molho josh o levou para tomar banho sabia que seria bagunça na certa.

Depois de arrumar a cozinha e quarda o resto de comido pros cachorros no dia seguinte fiquei olhando pela janela da cozinha.

A noite la fora estava perfeita, as estrelas iluminavam no céu e as ondas batiam forte nas pedras. Senti as mãos de josh rodeando minha cintura e abraçando minha barriga.

_sabe que me preocupo com você linda, e me sinto culpado pelo que houve na sua última gestação. Então fico assim com meu medo nas altura.

_eu sei, mais não precisa se preocupar eu to bem, o bebê esta bem, se fosse algo grave eu ia saber.

_eu sei, você é a mãe senti tudo mais eu sempre vou me preocupar. Ainda mais agora.

Ele soltou minha cintura e o encarei.

_agora porque?

_você não viu no jornal hoje.

_vê o que?

_a apple ta processando a empresa que um dia foi minha, parece que brad estava ganhando dinheiro de maneira suja.

_nossa já não basta ter falido com tudo ele estava roubando também.

_pelo que tudo indica sim, e ele esta solto, bom ele é lunático pode tentar alguma coisa.

Um velho fleche veio em minha cabeça, a noite em que machuquei a mão por causa de allan, ele foi apenas me avisar de algo, algo que eu não deixei ele falar.

Meus pelos do braço se arrepiaram josh veio ate mim e me abraçou.

_ele me odeia por ter ganhado você casado e feito você feliz, e se ele foi capaz de me tirar a empresa como meio de vingança e de me nocautear ao ponto de me deixar em coma, sabe lá o que ele não vai fazer agora.

_não vamos pensar besteiras josh, ele não fará nada, brad não é tão louco assim.

Bom eu pensava que não, mais depois daquele dia no parque eu já não sabia mais de nada, brad quando estava com raiva podia se transformar em uma pessoa sem nenhuma sanidade.

_é mais não vamos arriscar não quero ter que bater nele dessa vez.

Segurei o rosto do meu corajoso herói e ele sorriu, aquele mesmo sorriso que tinha o poder de molhar minha calcinha e me fazer desejar a perdição que ele tinha dentro das calças.

_nada vai acontecer amor, eu prometo.

Ele beijou meus lábios e me prendeu contra a pia. Enlacei sua nuca e acariciei seus cabelos o puxando mais para mim.

Mais enquanto estávamos ficando quente dois par de olhos castanhos com carinha de sono nos espiava na porta da cozinha.

_filho..

Disse me afastando de josh, ele riu e olhou o pequeno que se encolheu com um sorriso no rosto. Tinha a mesma faceta do pai.

_histolinha mamã pometeu.

_foi mesmo, tenho que cumprir amor vai ter que esperar.

_vai me recompensar depois?

_vou e muito.

Rir e fui ate meu pequeno antes que josh me pegasse. Peguei meu lindinho entre a cintura e suas mãos pousaram em meu ventre.

_bamu histolinha imao.

_é sim filhote.

Subi com ele e entrei em seu quarto tirei todos os ursos da cama da babá que não tinhamos que só ocupava espaço e era bom pra contar histórias.

Troquei o pijama e a fralda do meu pequeno e deitei com ele, hoje estava uma noite quente, então me deitei a vontade a janela aberta deixando a brisa leve da praia entrar.

Comecei a contar a historia de um reino perdido pela perda de magia. Rylan ficou olhando as gravuras coloridas e sorria apontando pra tudo.

Sua mão sempre na minha barriga, e seu irmãozinho mexia ao som da minha voz, dois bebês que gostavam de me ouvir falar.

O sono chegou com força total e nem percebe quando estava cochilando, rylan já estava no decimo sono, fechei o livro e com cuidado coloquei meu bebê no berço.

Fechei a janela pois já estava ficando frio demais, fui ate meu quarto e josh já estava na cama, me deitei em seu peito e apagamos o abaju.

Só a luz da praia iluminava o teto do nosso quarto, josh fazia carinho em meus cabelos enquanto eu enrolava os poucos cabelos de seu peito com meu dedo.

_sei que você está com medo também.

Disse ele perdido nos seus próprios pensamentos. Eu estava sim temerosa com essa ideia de brad ficar louco ao ponto de me querer fazer mal de verdade.

_isso é uma fase não vamos nos abater por isso, vou proteger vocês três.

_meu herói.

Sorri e beijei seus lábios suavemente. Adormecermos sentindo a realização um do outro.