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História Destiny Says - Capítulo 1


Escrita por: jessgotskielli

Notas do Autor


Oie!

Capítulo 1 - Capítulo 1


Acordei as sete e meia o mesmo horário que acordo quase todos os dias. Olhei para o lado e Kristin dormia calmamente, com a boca entreaberta, o que deixava ela ainda mais linda. Depositei um beijo no seu rosto e me levantei devagar, para não acorda-la. Entrei no banheiro e me olhei no espelho. Meu cabelo, como sempre, me dando trabalho de manhã. Não que eu tenha um cabelo ruim, mas toda manhã acorda uma zona, porém, facilmente consertável.  

Depois de um tempo encarando o espelho, tiro minha camisola e entro debaixo do chuveiro, ouvindo instantes depois um barulho, olho pra trás me deparando com minha esposa sorrindo para mim.

   - Deveria ter me acordado para entrar aí com você. – falou Kristin com uma voz roucamente sexy.

   - E o que te impede de entrar agora? – respondi no mesmo tom, ela apenas sorriu maliciosamente, já tirando sua camisola.

9:30

Cheguei e fui direto pra minha sala, estava um pouquinho atrasada, mas não me importava, tinha sido por uma OTÍMA causa. E como minha irmã sempre gosta de dizer, “patroa não precisa se preocupar com horário, se nem quiser aparecer lá, nem precisa”. Sorri com meus pensamentos e nem percebo quando a porta se abre e só me toco de que alguém tinha entrado na sala quando ouço a voz de Zelena.

   - Rindo sozinha? – diz minha irmã se sentando na cadeira em frente minha mesa.

   - Estava me lembrando de você mesmo.  

   - É bom saber que você se lembra de mim sempre sorrindo, sou mesmo apaixonante – falou a ruiva e deu de ombros, oque me fez revirar os olhos – mas enfim, bora sair hoje à noite?

   - Você se esquece de que eu sou casada, né ruiva? – disse rindo da cara de “quem se importa” que ela fez.

   - E você se esquece de que eu não tô nem aí, né morena? Não posso sair com minha irmã só pelo fato de que ela casada?

   - Pode, mas eu sei que suas saídas à noite nunca são apenas saídas de duas irmãs, e sim de duas irmãs solteiras, não é, Zelena?  

   - Detalhes. – respondeu dando de ombro. – Vamos sis! Você não vai ter nada pra fazer em casa, por que provavelmente a Kristin vai trabalhar até tarde, hoje é sexta, esqueceu? O restaurante vai lotar. Pensando bem, tem um tempinho que a Kristin tem chegado bem tarde, né? Hoje então. E por acaso você já foi atrás de saber por que ela sempre chega num horário não muito normal, dona Regina? 

Falou realmente séria, o que me fez rir.

   - Você com essa mania de sempre achar que tem algo errado no horário da Kristin. O restaurante fica aberto até umas duas, é normal ela ficar lá mais um pouco. Ela simplesmente tem que resolver assuntos do restaurante até mais tarde.  E não é sempre, é só umas duas vezes na semana. Eu também às vezes saio tarde daqui e você nunca reclama.

   - Por que você é trouxa demais pra fazer algo que ela não goste. – respondeu simplesmente – mas sério, Rê, vamos comigo?

Ela fez um biquinho que me fez sorrir e concordar. Levantou correndo e fez a volta na mesa se jogando no meu colo e me abraçando.

   - Sabia que você não ia me deixar na mão. – levantou do meu colo e pegou sua bolsa, indo em direção à porta. – te pego às dez. Beijos.

Saiu fazendo aquele coração brega com as mãos e eu fiquei rindo. Agooora, bora voltar à realidade, bora trabalhar.

Tinha vários papeis para assinar, propostas pra analisar e afins. A empresa publicitária da minha família era uma empresa renomada. Quando meu pai morreu, ele deixou pra mim, na verdade, a maior parte da empresa. Talvez por ser a única que estava cursando publicidade. Fiquei com 50% das ações e outros 50% foi dividido pros meus outros dois irmãos, Killian e Tinker. Zelena não era filha dele, seu pai morreu quando ela era apenas um bebê de meses, e minha mãe conheceu meu pai quase um ano depois, ou seja, foi criada pelo meu pai desde muito nova, mas desde sempre deixou claro pra ele que não queria nada da empresa, pois segundo ela, não te pertencia. Ele sempre contestou, mas acabou aceitando, porém, deixando uma grande quantidade de dinheiro pra ela. Killian nunca apareceu aqui, me vendeu sua parte e foi curtir a vida pelo mundo a fora. Tinker era diferente, nunca quis saber também de muita coisa a respeito, apesar de ainda ter seus 25%. É uma garota completamente irresponsável, não ligando pra nada, mas de vez em quando da uma passadinha aqui só pra ter aquele gostinho de mandar nas secretárias. Uma piada. Mas claro que quando digo mandar, não é esnobando, nem querendo se mostrar a superior. Nunca maltratou nenhuma delas, ou agiu com desdém. Nosso pai nos ensinou a sempre tratar todos com bastante respeito e educação. E pelo menos isso, os quatro conseguiram herdar dele.

12:30

Já era hora do almoço e eu estava morrendo de fome. Um dos motoboys do restaurante de Kristin sempre vinha trazer os almoços aqui, incluindo o meu. Mas de vez em quando eu prefiro dar uma passadinha no restaurante pra ver minha mulher. E foi o que eu decidi fazer hoje, liguei para lá avisando que o meu não precisaria ser entregue e peguei meu carro, indo em direção ao restaurante. Antes, passei numa floricultura, por que agradar a mulher amada nunca é demais, né? Então.

No horário do almoço o restaurante não é tão cheio, a noite é que realmente bomba. É um restaurante italiano e tem umas comidas MARAVILHOSAS, e não digo isso apenas por ser da minha esposa, é realmente a verdade. Estaciono o carro em uma vaga e vou em direção ao restaurante. Cumprimento os motoqueiros, garçons, mando um beijo pra Dorothy, que é afilhada de Kristin e vou em direção ao escritório. Bato na porta delicadamente e ela simplesmente solta um “entra”.

   - Fiquei sabendo que tem uma loira muito linda nessa sala, verdade? – entro sorrindo e ela levanta a cabeça e sorri.

   - Uma loira que é casada com uma morena ainda mais linda? Sim, é verdade. – responde e eu me derreto ainda mais. Pois é, Zelena tinha razão, eu sou trouxa por essa mulher.

   - Tudo bem, meu amor? – perguntei lhe entregando o buquê de rosas. – trouxe pra você.

   - Que coisa mais linda! – disse sorrindo. Deixou o buquê em cima da mesa, levantou e me puxou para um beijo. – Achei que não viria hoje. – Kristin falou depois de se sentar novamente em sua cadeira, me puxando para sentar em seu colo.

   - Já resolvi quase tudo que tinha pra resolver naquela empresa. Tem algumas campanhas novas, mas os meninos resolvem isso e ficaram alguns contratos pra analisar, mas mais tarde eu faço isso. – falei e dei um selinho – Ah! Hoje vou sair com a Zelena, ok?

   - À noite? – perguntou arqueando a sobrancelha.

   - É, ciumentinha linda. – Dei um beijo nela – Você provavelmente vai ficar até tarde aqui, não é?

   - Provavelmente. – respondeu com um sorriso de canto. Linda!

-

Ficamos mais alguns minutos lá e depois decidimos ir almoçar. Sentamos numa mesa perto da varanda a qual tinha uma vista linda e ela mandou que um dos garçons servisse duas taças de vinho e providenciar os pedidos. Eu pedi um “Tortellini de Bolonha” e ela um “Carpaccio”.

   - Sempre achei Carpaccio o pior prato daqui – comentei e ela riu.

   - Pra você, cru só se for peixe?

   - Mais ou menos isso. – ri do comentário. Ela sabe o quanto eu AMO comida japonesa.

   - Mas existe Carpaccio feito de peixe também. Deveria experimentar.

   - Não, fico só com meu sushi mesmo.

Comemos em clima de descontração, se divertindo e tudo. Já estava indo embora, quando entra duas mulheres no restaurante, parecendo procurar algo, talvez alguma mesa que as agradem. Nesse mesmo momento, Kristin me puxa pra fora do restaurante, antes mesmo da garota perceber nossa presença, achei a atitude estranha, mas imaginei que seria só coisa da minha cabeça. Já do lado de fora, ela me puxou pra um beijo calmo e eu correspondi.

   - Tenho que ir. – respondi ainda em seus lábios.

   - Eu sei. – puxou meu lábio inferior e sorriu, olhou pra dentro do restaurante novamente e voltou falar comigo – me liga antes de sair, viu? E me fala pra onde você vai, quero ter certeza de que a Zelena não está te levando pra um mau caminho. – falou séria e eu ri.

   - Pode deixar gata. – beijei mais uma vez sua boca e entrei no carro. Kristin correu de volta para o restaurante e eu acelerei em direção a EvilArt. Tinha que terminar meus serviços.

Já tinha terminado tudo e estava apenas lendo uns relatórios quando Graham entra na sala.

   - Essa secretária não esta servindo pra nada mais não? – perguntei ironicamente pra ele.

   - Pra que ela vai gastar o tempo dela, anunciando minha chegada, se já sabemos que você vai permitir? – respondeu no mesmo tom e rindo, se sentando. – vai sair comigo e com a Zel, né?

   - Vou. Quase forçada, mas vou. – exagerada? Talvez

   - Você ta precisando sair um pouco. Kristin te prende muito. – respondeu sério, mexendo com minhas canetas que ele adorava morder.

   - Ela não me prende muito. – respondi batendo na mão dele antes que colocasse a caneta na boca – e para de colocar minhas canetas na boca. – revirei os olhos e ele deu de ombros – sabe ondem Zelena vai nos levar?

   - Sei não, mas deve ser um barzinho e depois uma balada. Sabe como aquela oxigenada adora dançar.

   - Sei. Mas e você, viado? Ta querendo arrumar uma boca pra beijar, é?

    - Pois é, sapa. Tô precisando. E você poderia arrumar uma boca nova, né? Cansou da “mozão” ainda não? – falou rindo.

   - Cansei não. Aquela boca é maravilhosa. – falei maliciosamente e ri.

   - Pra várias coisas né?

   - Oh! Se é.

20:00

Já tinha acabado o que tinha que fazer a mais tempo. Mas, fiquei por aqui mesmo. Caso precisassem de mim, já estaria aqui.

Cheguei em casa e não vi minha empregada, imaginei que ela já tivesse indo embora, então fui direto no meu quarto e fui pro banho. Depois do almoço, nem falei com Kristin, apenas uma vez pelo Whatsapp pra responder uma pergunta, apenas. Tomei meu banho demorado e saí com roupão, parei em frente o guarda roupa, procurando o que vestir. Nesse momento, a porta abre e Zelena entra sorrindo. Linda!

   - Oi, gata! – cumprimento e volto os olhos para o guarda roupa – como entrou?

   - Bela ainda ta aí. – Bela é a minha empregada

   -Sério? Achei que ela já tinha ido.

   - Foi não – falou me dando um beijo na bochecha – quer ajuda aí?

   - Quero. Nunca sei o que usar quando vou pras suas saidinhas.

   - Ahn – a ruiva falou analisando meu guarda roupa – toma. Essa saia e essa blusa.

   - Saia, Zelena?

   - É. Saia. Você já foi menos careta, Regina Mills. Toma, veste logo isso.

Resmunguei um pouquinho e tirei o roupão. Vesti meu conjunto de peças intimas e depois vesti a roupa que ela escolheu. Era bonita, mas tinha muito tempo que eu não usava saia, digamos que, curta. Kristin não gostava muito. Claro que ela não me obrigava a usar as roupas que ela queria, mas sempre demonstrou seu desgosto por roupas curtas.

Terminei de me vestir e fui para o banheiro me maquiar. Zelena estava mexendo nas minhas joias, provavelmente procurando algo que combinasse com minha roupa. Ótimo ter uma irmã que entende de moda, por que se dependesse de mim. Ela realmente entende bastante de moda, desde criança se interessava por isso. Hoje, ela é produtora de modas. Saí do banheiro e ela estava mexendo no celular, sorriu a me ver e já me entregando as joias que escolheu.

   - Esse vai combinar com a roupa. – abriu o colar e se posicionou atrás de mim pra colocar.

   Coloquei os brincos e estava pronta.

   - Bora? – Zelena falou já abrindo a porta. – temos que pegar o Graham ainda.

   - Bora!

Descemos e entramos as duas no meu carro. Porém, ela ia dirigindo, pois eu não sabia aonde íamos. Pegamos Graham e seguimos para o local escolhido por ela. Era um restaurante, quase um bar. Era um pouco no estilo do restaurante da minha esposa. Digamos que, um “bar gourmet”. Sempre íamos a bares desse tipo. Hoje em dia, bem menos do que antigamente, pois Zelena não gostava muito de Kristin, então não gosta muito de sair com ela. Então, saímos pra lugar assim apenas nós duas e às vezes com Graham, ou eu e Kristin, poucas vezes eu saia com a ruiva e a loira juntas, só em compromissos em família. Sentamos numa mesa perto de um grande aquário. Era lindo o lugar.

   - Bonito lugar. – Graham quem falou.

   - É. Eu sei. Sempre trago vocês em lugares bonitos.

   - Cala a boca, sua ruiva desmiolada – respondeu e eu só ri dos dois.

   - Parece, Grahamzito, que aqui você não vai arrumar a boca que você quer beijar. – falei rindo da cara dele.

   - Pois é, viada. Esse lugar não é pra pegação. Zelena, minha querida, entenda, eu preciso beijar na boca, não comer. Na verdade, comer também, mas outra coisa. – todos na mesa rimos.

   - Até por que já está obeso, né querido. Mas, se preocupe não, daqui a pouco a gente vai pra baladinha.

   - Não mereço vocês dois, viu!

Ficamos conversando, comendo, bebendo, rindo e fofocando até Zelena decidir levar a gente pra balada. Pagamos a conta e fomos para o carro e mais uma vez, a ruiva foi dirigindo. A balada era já conhecida por nós três, uma das mais famosas da cidade, o Rabbit Hole, e não iriamos ficar muito, até porque nenhum de nós, na verdade, digo, nem eu nem o Graham, estávamos no pique para dançar. Só a ruiva que já estava no meio da pista, feito uma louca e dando em cima de qualquer ser humano que tivesse duas pernas. Resumindo, ela não estava nem aí se era homens, mulheres, se estavam acompanhados ou não.

   - Ela vai acabar levando um soco na cara. – Graham falou alto em meu ouvido por causa do barulho do som.

   - Leva nada. – respondi rindo e no mesmo tom – se levar ela desconta.  

E eu e Graham ficamos apenas rindo das loucuras da minha irmã, enquanto bebíamos. Quando decidimos ir embora, Zelena já tinha beijado quase metade da balada.

   - Vai pegar sapinho, garota. – debochei dela já dentro do carro.

   - Pego não. – respondeu – você que deveria ter beijado umas minas. Aquela última garota que eu fiquei estava de olho em você também. Na verdade, não só ela como muita gente naquela balada. – falou maliciosamente.

   - Ah, cala a boca. – olhei as horas – acho que vou ligar pra Kristin.

   - Ah não, Regina. Você vai pra casa agora, daqui a pouco ela chega lá. Que grude!

   - Me deixa Zelena, – falei já com o telefone no ouvido. Não atendeu. Olhei pra Zelena e ela revirou os olhos.

   - Ta, passa lá no restaurante que eu sei que você está doida pra passar. – falou me olhando revoltada e eu sorri, dando um beijo no seu rosto. 

Graham só ria, o deixamos em sua casa e fomos para o restaurante. O carro de Kristin estava na porta do restaurante com uma moto logo atrás, mas as luzes estavam apagadas.

   - Vou ligar pra ela, deve está terminando de organizar algumas coisas.

   - Uhum – Zelena respondeu ironicamente. 

Liguei e nada. Esperamos mais um pouco até que Zelena se pronuncia.

   - Quer saber – falou já saindo do carro. – vamos entrar nessa porra. 


Notas Finais


Amores, por favor, me digam o que acharam e se devo ou não continuar! <3

PS: Essa fic, eu tinha escrito como uma história original, só que acabei decidindo por fazer uma SwanQueen. Então, como o primeiro cap já estava pronto, decidi apenas mudar o nome dos personagens nele e mudar pouca coisa, ou seja, se por acaso aparecer um nome "estranho" no meio, me avisem por favor, apesar de eu ter revisado, pode ter alguns erros. Obrigada! <333


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