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História Destiny Says - Capítulo 4


Escrita por: jessgotskielli

Notas do Autor


Amores, ontem eu ia postar esse cap, mas eu tive uma briguinha com minha namorada, ai fiquei sem animo, enfim kkk
Meu twitter, caso vcs precisem @meghalex (minha amiga disse que é pra vcs irem lá ficar mandando eu postar) kkkk <3

Capítulo 4 - Capítulo 4


Uns quarenta minutos depois, estava eu na porta do prédio que aquele endereço me levou. Estacionei o carro e cheguei à portaria.

   - Boa noite, senhorita, em que posso ajudar? – o porteiro sorridente perguntou.

   - Boa noite, eu estou procurando Emma, do apartamento 602.

   - Ah sim, senhorita Emma Swan. Pode subir, ela avisou que uma moça iria vir aqui. Regina, né?

   - Sim, eu mesma. – assenti sorrindo.

Entrei no elevador e apertei o botão do sexto andar. Quando já estava no andar certo, parei em frente ao apartamento e toquei campainha. Demorou pouco tempo até Emma abrir a porta e um sorriso a me ver.

   - Oi. – falou sorrindo.

   - Oi – retribui o sorriso – posso entrar?

Emma que estava parada na porta, encarando meus olhos sorrindo, saiu do transe e me deu passagem.

   - Bom, não repara a bagunça, mudei pra cá tem pouco tempo e ainda não terminei de arrumar tudo.

Falou timidamente se direcionando ao sofá. Chamou-me com a mão pra ir com ela.

   - Não, aqui sua bolsa, eu já vou. Só vim aqui para entregar mesmo.

   - Já jantou? – a loira perguntou ignorando tudo que eu tinha dito.

Olhei pra ela arqueando a sobrancelha e ela apenas sorriu. Revirei os olhos e me rendi, sentando ao seu lado.

   - Não, ainda não jantei.

   - Que ótimo. Já achei que eu iria ter que comer aquela comida toda sozinha.

   - Você não tem cara de quem cozinha. – falei debochando dela.

   - E não cozinho – respondeu tranquilamente – sabia que existem delivery’s?

   - Não sendo comida italiana. – falei baixo, para mim mesma, mas ela ouviu e gargalhou.

   - Não, não é comida italiana.

   - Sabe que eu sou a pessoa mais estranha do mundo, né?

   - Por quê? – ela perguntou se levantando.

   - Eu estou na casa da amante da minha esposa.

   - Ex-amante, da sua ex-esposa. E eu nem sabia que ela era casada. – falou indo em direção ao que eu pensei que era a cozinha – vem.

   - Ex-esposa? – fui atrás dela.

Ela me olhou confusa e logo depois deu um sorriso tímido.

   - Desculpe, achei que vocês se separaram. – falou desviando o olhar do meu rosto e eu gargalhei. Emma me olhou confusa novamente, que me fez rir ainda mais.

   - É ex mesmo, só estou brincando com você. Não dava pra continuar com ela depois que ela me traiu dessa forma. – ela sorriu com a resposta.

   - Você parece estar bem com isso, digo, claro que você esta triste, mas não tanto quanto pensei.

   - Eu estou despedaçada, pra ser sincera. Mas não quero demonstrar isso, ela me traiu e eu querendo ou não, tenho que superar. – falei e comecei a sorrir e completei – mesmo que vindo jantar com a amante não seja o melhor jeito de fazer isso.

   - Ah, mas eu sou adorável. – sorriu e logo ficou séria – eu quero me redimir por isso, Regina. Eu causei sofrimento pra uma pessoa que eu nem conhecia e que quando conheci me senti a pior pessoa do mundo. Você é um anjo pelo que eu vi e não merece nenhum tipo de sofrimento. Mas parece que você conseguiu até que, sei lá, não guardar magoas de mim, pelo menos não quis me matar ainda – gargalhou – por quê?

   - Como você disse Emma, você não tem culpa. Você não sabia e mesmo que sim, a Regina que ama a Kristin quer despejar toda a raiva em cima de você, quer te chamar de “vadia”, “cachorra” e qualquer outro adjetivo pra isso – ela arregalou os olhos e eu reprimi um sorriso – mas a Regina racional não deixa isso acontecer, mesmo que olhar pra você às vezes me faz recordar da cena. Mas depois que eu vi que a Kristin não era quem eu pensava, eu estou tentando voltar a pensar realmente com a mente, não com o coração. Estou tentando não te culpar por algo que, pelo que parece, você não tem culpa e talvez você também tenha sido “vitima” disso. Querendo ou não, ela tinha que ter contado isso. – Disse fazendo aspas no ar.  

   - Você é realmente um anjo. Um anjo daqueles que a gente quer cuidar e não deixar que nada aconteça com ele. – soltou a frase olhando bem nos meus olhos.

Eu sorri com a fala e cheguei à conclusão de que ela era um amor, ou pelo menos mostra ser. Eu sei que sim foi ela quem estava na cama com Kristin, como ela disse, eu deveria odiá-la, por ela que eu tinha sido “trocada”. Mas algo dentro de mim não permitia. Fiquei hipnotizada com seus olhos e só sai do transe quando ela falou.

   - Eu me envolvi de um jeito estranho com a Kristin. – falou enquanto servia dois pratos, que era comida chinesa. – gosta? – eu apenas assenti. – voltando... Eu me envolvi de uma maneira estranha com ela. Ela era, sei lá, ela é muito sedutora. Nunca foi algo sentimental, era carnal, sempre foi carnal da minha parte e eu sentia que da dela também. Uma coisa eu acho que posso garantir Regina, ela pode ter te traído, pode ter tido um breve caso comigo, mas eu sempre senti que ela amava outra, que tinha alguém mexendo com a cabeça dela. Acho que o coração dela nunca deixou de ser seu.  

   - Do que adianta o coração dela ser meu se o respeito não? – perguntei com um sorriso de canto e ela pareceu pensar na resposta.

   - É você tem razão. – sorriu e se sentou do meu lado.

Comemos em silêncio. Não era um silêncio ruim, era um silêncio até que confortável. Ela toda hora lançava olhares sobre mim e sorria. Depois de comermos, levantamos e eu fiz questão de lavar a louça, mesmo ela insistindo que não precisava.

   - Bom, acho melhor eu ir. – assim que terminei de falar, meu telefone tocou.

   - Oi, Zel! – falei ao atender.

   - Onde você está Regina Mills?

   - Ai, Zelena Mills, por que toda essa formalidade?

   - Ta onde, Regina? Eu estou aqui na sua casa e você não está.

   - Jura? – perguntei debochada e a Emma do meu lado sorriu – podia jurar que eu estava aí.

   - Nossa! Pra quem estava sofrendo ontem você esta muito debochada hoje.

   - Ai, afeta o coração, joga na cara o sofrimento, joga.

   - Desculpe. Mas cadê você? Eu fiquei preocupada.

   - Achou o que? Que eu vim me jogar de uma ponte? – falei já levantando e pegando minha bolsa – estou chegando aí já. Beijos.

Desliguei antes de ela responder. Olhei pra Emma que me olhava com um sorriso no rosto.

   - Bom, eu vou indo, né? Até qualquer dia.

   - Tudo bem – falou me acompanhando até a porta – eu adorei jantar com você.

Sorri e fui em direção ao elevador, apertei o botão e rapidamente ele chegou.

   - Me liga, caso sentir que precisa falar comigo.

Piscou e o elevador fechou.

Cheguei em casa e Zelena estava na sala andando para um lado e para o outro. Segurei o riso com a cena.

   - O que você está fazendo? – perguntei deixando a bolsa no sofá.

   - Me acalmando pra não ir lá em cima da na cara daquela mulher.

   - A Kristin esta aí? – perguntei já com um tom totalmente diferente.

   - Por acaso você conhece outra pessoa que eu esteja querendo quebrar à cara? – Perguntou.

   - Ah e você ainda não bateu nela? Zelena Mills está progredindo.

   - Haha! Muito engraçada – respondeu a ruiva debochada – e você, estava onde?

   - Na casa da Emma.

   - Oi? – Zelena e Kristin, que estava descendo a escada, perguntam juntas.    ­

   - Você pode repetir, por favor? Acho que não entendi. – Zelena perguntou e eu apenas ignorei a pergunta dela.

   - Para que são essas malas? – perguntei me referindo as malas que Kristin estava nas mãos.

   - Pelo que eu me lembre acho que você me mandou embora. – falou e deixou a mala no chão – bom, eu vou ir, depois eu passo aqui pra pegar o resto das minhas coisas ou peço alguém para pegar. – falou pausadamente com um semblante cansado.

   - Por que não deixou pra pegar isso amanhã? Ta tarde. – falei preocupada e depois me bati internamente por isso. Ela sorriu e de canto de olho percebi que a ruiva revirou os olhos.

   - Bom, acho que você não iria preferir me ver pela manhã. – respondeu e pegou novamente as malas, indo em direção a porta – bom – se virou pra mim – não vai me dizer o que estava fazendo na casa da Emma?

   - Pergunta pra sua namorada. – ela entendeu que eu estava me referindo à Emma. Zelena estava sentada no sofá, só observando e pra constar, uma cara de poucos amigos.

   - Ela não é minha namorada. Provavelmente eu nem vou ver ela mais, mesmo se eu quisesse, ela não quer olhar na minha cara.

   - Não entendo por que – falou Zelena ainda sentada no sofá, agora folheando uma revista – agora que você esta solteira, que deveria mesmo ficar com ela. Ou você só estava com ela porque era emocionante demais se aventurar por aí estando casada?

Zelena deixou a revista de lado, se levantou e pôs se ao meu lado pra encarar Kristin, que não respondeu de imediato, pensou um pouco e falou.

   - Não era divertido me aventurar por aí – falou séria encarando a ruiva – foi um erro, Zelena, e eu assumo meu erro. Mas, eu não amo a Emma e nem ela me ama. – ela respirou fundo e chegou perto de mim, eu nem me movi – enquanto á você, meu amor, eu vou tentar  te reconquistar, nem que isso custe minha dignidade.

   - Você já não tem muita mesmo. – retrucou Zelena.

O sorriso da loira se desfez e ela se afastou lentamente, pegou as malas já perto da porta e saiu, fechando a porta logo atrás de si.

Zelena me olhou, e ambas sentamos no sofá no mesmo tempo.

   - Você não pretende perdoar essa mulher, né? – Zelena questionou.

   - Eu não vou voltar pra ela, Zelena, mesmo que eu ainda a ame, mas – respirei fundo – talvez um dia eu consiga perdoar ela.

Ela me deu um tapa nas pernas e revirou os olhos.

   - Você é uma babaca, sabia? Uma trouxa.

   - Oxi, por quê? – perguntei alisando o local onde ela avia batido.

   - Essa mulher não merece nem o seu oi, quem dirá seu perdão, Regina.

   - Uai, perdoar ela não quer dizer que eu vou voltar pra ela, como eu já disse. Só é questão de, ah sei lá...

   - Se essa mulher pedir pra você voltar pra ela, e você ir igual um cachorrinho atrás dela, eu juro que quebro sua cara, Regina. - disse se levantando e subindo as escadas, mas parou no caminho – anda, logo! Você ainda tem que me contar o que estava fazendo na casa da garota lá – deu um sorriso malicioso e continuou subindo, só pude ouvir baixo – olha que isso esta ficando interessante.

Revirei os olhos e sorri também. Levantei e corri atrás da ruiva. Chegando ao quarto, Zel estava sentada na cama, com as pernas cruzadas e eu sentei ao seu lado.

   - Comece a contar logo, sis, estava fazendo oque lá? Bateu na cara dela?

   - Não bati na cara de ninguém, eu não sou você né, Zelena? – Ela apenas deu de ombros olhando para as unhas - fui apenas entregar a bolsa que ela esqueceu no meu escritório.

   - Ah, então a pergunta que não quer calar é: o que ela fazia no seu escritório? – Perguntou se deitando na cama, mas começou a rir do nada.

    - Ta rindo de quê, menina? – Perguntei deitando ao seu lado.

   - Seria no mínimo cômico – falou ainda rindo, mas continuou depois do meu olhar confuso – você se envolver com essa menina, amante da sua ex – e riu ainda mais alto, me fazendo revirar os olhos.

   - Ah, fica quieta.

   - Mas eu sei que isso seria totalmente improvável – falou tentando normalizar a respiração e ficou séria depois que eu não respondi nada – não é?

   Despertei-me de um transe e encarei-a, confusa.

   - É claro. – Sorri e ela me olhou arqueando a sobrancelha e nos seus lábios começou a nascer um sorriso malicioso.

   - Se você esta dizendo. – Levantou na cama – bom já está tarde e eu vou indo, ou prefere que eu durma com você? Ou talvez, você queira que uma loira durma com você.

   - Ah, cala a boca, Zelena. Não tem nada a ver isso. Pode ficar aí, ou se quiser ir, tanto faz.

   - Vou dormir aqui, mas não quero saber de ninguém gemendo do meu lado pensando em qualquer ser que seja. - Se levantou e começou a tirar a roupa – ah, mamãe ligou querendo falar com você. Tinker contou para ela sobre você e a Kristin e ela ficou preocupada. Vê se liga para ela depois.

Depois que ela disse isso, percebi há quanto tempo não conversava com minha mãe. Ela fica muito no canto dela e eu cheia de coisas para fazer. Acabamos nos distanciando, eu deveria ligar mais para ela.

   - Ei, ta bem?

   - Estou sim, Zel, só pensativa. – Também tirei minha roupa e quando fui pegar uma camisola no guarda roupa, vi uma que era de Kristin. Fiquei olhando, em dúvida se pegava ou não.

   - Ta olhando oque? – Zelena chegou por trás de mim depositando um beijo no meu rosto. Percebendo meu silêncio ela encarou a frente olhando pra onde eu olhava. – não vai me dizer que isso aí é da coisinha lá? – perguntou já tirando a camisola do guarda-roupa e eu quase puxei da sua mão, mas me segurei.

   - É...

   - Então, vamos colocar no fogo. – já foi dando as costas pra mim.

   - Não, Zelena, calma aí. – fui com a intenção de puxar de sua mão, mas ela não deixou – me da isso, Zelena.

   - Não, Regina, eu não vou te dar isso aqui. – falou enrolando na mão – você tem que superar. E vestir a camisola dela não vai te ajudar em nada. 

Respirei fundo e assenti, fazendo Zelena sorrir. Foi em direção ao banheiro e voltou sem a camisola. Provavelmente jogou no lixo. Sorriu pra mim e me puxou pra deitar.

   - Agora vamos dormir sis.

Olhei pra ela e revirei os olhos e sorri. 

   - Ok, vamos dormir, Zeleninha!



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