História Destiny Says - Capítulo 8

- Oque? EU TO OUVINDO ISSO MESMO?

   - Para de gritar, Ruby. – a lanchonete inteira estava olhando pra gente.

   - Mas é sério isso que você ta me falando? – estava com um sorriso sacana no rosto – você esta apaixonada, Emma Swan?

   - Estou. Mas, tem muita coisa envolvida, Rubs.

   - Ela não sabe de nada, né?

   - Não... – respirei fundo – e eu ia contar pra ela tudo hoje, mas não consegui.

   - Olha, amiga, eu acho que você tem que contar de uma vez.

   - Eu quero muito contar. Eu acho errado ela não saber que eu tenho um passado com a ex-esposa dela. Eu não queria mentir desde o começo, mas a Kristin pediu e eu não sabia que ia me envolver assim. – ela fez uma cara de “tenso” – e querendo ou não Ruby, a Kristin me ajudou muito.

   - Emma, eu sei que a Kristin te ajudou muito, sei que ela entrou na sua vida no momento que você mais precisou. Mas, você tem que seguir sua vida, não pode ficar agindo como se devesse ela alguma coisa. Você não pode se privar de nada só porque é o que a Kristin quer.

   - Eu sei, amiga. Enfim... Vamos falar de você. – passei a mão no meu rosto e sorri maliciosamente pra ela – e a Zelena?

Ruby engasgou com o Milk-Shake que estava tomando e eu caí na gargalhada.

   - O que tem a Zelena? – perguntou se recuperando.

   - Ah, lobinha, ela estava super dando em cima de você no parque e você estava gostando que eu sei, mocinha.

   - Não sei do que você ta falando. – voltou a beber o Milk-Shake se fazendo de inocente.

   - Ah, para Ruby Lucas, ela quase te comia com os olhos e você dava também só de olhar.

   - Olha a boca suja, garota. – olhou pros lados se certificando de que nenhum cliente ouviu – ta, ela é maravilhosa. Satisfeita?

   - Satisfeitíssima. – joguei uma bolinha de papel nela e sorri – oooh imagina, nós duas namorando as irmãs Mills? – comecei a rir alto e a Granny chamou minha atenção.

   - Ou, me tira desse bolo aí. Não vou namorar Mills nenhuma e a senhorita está muito segura de si.

   - Fazer o que se me garanto. – dei de ombros e ela riu.

   - Então senhoritas – Granny chegou na mesa falando – Ruby tem que voltar pro trabalho, porque hoje é a sua folga, não a dela, viu dona Emma?

   - Ai, só botando umas fofoquinhas em dia. – falei fazendo biquinho.

   - Vocês se veem todo dia, não tem nada pra por em dia não. Trabalho, Ruby. E a senhorita vai pra casa antes que eu me esqueça de que é sua folga e te coloca pra trabalhar.

   - Tô saindo. – disse já levantando – beijos, amiga. Falo com você por mensagem e te vejo na faculdade. Deixa eu ir antes que me botem pra trabalhar.

Dei um beijo na bochecha de cada uma e sai. Ainda eram duas horas, tinha bastante tempo até o horário da faculdade.

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    - Nossa, eu queria ficar em casa, assistindo série, novela, pornografia, qualquer coisa, só pra não ter que aguentar esse velho. – falou Lilith, uma amiga minha, na sala – aguentava até aqueles canais infantis.

   - Eu preferia estar fazendo pornografia, Lily. – Ruby piscou pra ela e eu apenas ri baixo.

   - Olha você não fala desse jeito que eu tiro sua roupa aqui mesmo. – sorriu de forma maliciosa e logo depois começou a rir alto, o que a fez levar um olhar de reprovação do professor.

    - Esse homem ta de marcação com você, Lily, melhor ficar quieta. - eu disse, segurando o riso.

   - Ele me ama, só não sabe disso ainda. Aliás, todos me amam.

   - Claro que sim, até porque você é alguém muito amável.

   - Demais, loirinha. Um dia você cede aos meus encantos.

   - Vai sonhando. – respondi debochada e Lilith me mandou um beijo. Ruby apenas nos mandou ficarmos quietas, como se ela fosse a pessoa mais quietinha né. O.K. Vou obedecer porque não estou a fim de ser chamada atenção por esse velho.

   - Gente. – estávamos na biblioteca eu, Ruby, Lilith, Peter e Bella, no nosso intervalo quando Neal chegou se sentando com a gente – bora usar umas?

Mostrou-nos as drogas que tinha no bolso dele. Ele não pode ta falando sério.

   - Você ta louco, Neal? Ta zoando com a minha cara? – eu disse dando um tapa na cabeça dele. – joga isso fora.

   - Ah, qual é, deixa de ser careta, Swan.

   - E você deixa de ser irresponsável.

   - Ah, to nem aí pra você. Bora Ruby? Lilith? Peter? Bella?

   - Não. – Ruby.

   - Ai garoto, eu sou doida, mas não sou maluca não. – Lilith.

   - Nem. Eu passo. – Peter.

   - Eu vou.

   - Bella? – todos falaram juntos, inclusive Neal.

   - Estou precisando esquecer uns problemas. – disse já se levantando.

   - Não acredito que você vai fazer isso por causa daquele otário, né? – falei já revirando os olhos.

   - É que

   - Larga de ser trouxa, garota. – Lilith disse quase gritando, mandei-a maneirar no tom.

   - Deixa ela, se ela quer ferrar a vida dela por um cara que não a merece. – Ruby dando de ombros - E qualquer coisa que acontecer você tem total culpa, ouviu Neal?

   - Gente, nada vai acontecer. Eu sei me virar e sei muito bem cuidar de uma dama. – Neal sorriu presunçoso. – Bora Bella, deixa esses caretas aí.

Eles saíram da biblioteca.

   - Como se não bastasse o Neal acabar com a vida dele ele tem que acabar com a dos outros também? – falei pra ninguém especifico.

   - Não sou babá de marmanjo nenhum. Deixa os dois. – Lilith disse.

“Não faz isso da sua vida, Bella.” Pensei.

    - Nem eu. Eles que se virem. – disse Peter e logo puxou a cadeira mais pra perto – aqui, um brother meu ta chamando pra uma festinha na casa dele. Ele chegou de viagem a pouco tempo e disse que quer fazer uma festa em comemoração.

   - Você está nos informando que você vai a uma festa ou nos convidando? – perguntou Lilith.

   - Convidando né, criaturas.

   - Olha, se tiver bebida, sem drogas, e muita boca, eu vou. – ela respondeu e todos riram.

   - Não se preocupe que não tem drogas. – respondeu rindo – ele disse quem nem se quisesse teria, a festa vai ser na casa da irmã. Ele falou que ela nunca iria permitir isso.

   - Oh, aí eu já comecei da valor – falei – e como se chama esse seu brother?  

   - Killian.

Eu e Ruby fizemos cara de surpresa. Será que era o Killian que eu to pensando? Irmão da Regina?

   - Eu vou te fazer só uma pergunta e eu espero que você negue. – Ruby disse antes de mim – Killian Jones?

   - Sim, por quê? Você conhece?

   - Parece Zelena, que o universo ta colaborando com você. – sussurrou mas deu pra ouvir.

Quando eu ia falar alguma coisa, Ruby fala isso e eu olho pra ela sorrindo surpresa.

   - Que historia é essa de universo? Zelena? Ehn?

   - Nada. Zelena? Quem falou em Zelena? Sua paixão pela morena Mills ta afetando sua mente?

   - Pelo menos minha paixão pela morena Mills ta super assumida, agora em relação a você e a ruiva Mills é que eu não tô sabendo de nada.

   - Por que não tem nada pra saber.

   - A gente pode entender o assunto ou ta difícil? – Lilith.

   - Você conversou com ela depois do parque, Rubyzinha?

   - Claro que não, Emma. E você sabe que se eu tivesse conversado eu teria te falado.

   - Meninas? – Peter.

   - Uai, ta falando aí de universo, Zelena, vai saber.

   - Não to falando nada, você que ta entendendo tudo errado aí.

   - Que tal um ménage entre eu, Ruby e Emma? – Lilith.

   - Que? – eu e Ruby ao mesmo tempo olhamos pra ela.

   - Finalmente vocês perceberam que tem mais alguém aqui.

   - E prestaram atenção, justo na hora do ménage, acho que estão interessadas, Lily. – Peter rindo.

   - Elas sabem que estou sempre disposta pra elas. – piscou pra gente – agora, pode explicar a história aí que é muito Mills pra minha cabeça. - Eu e Ruby nos olhamos e começamos a rir.

Contamos tudo pra eles, não tínhamos porque esconder. Com tudo eu digo o passeio e meus sentimentos, porque a história da traição eles já sabiam. Ruby continuou negando sobre Zelena, mas eu ainda arranco dessa garota alguma coisa. Realmente eu não sabia se Ruby e Zelena tinham conversado depois do parque. Mas, como Ruby disse se tivesse ela teria me contado. Não estou com raiva ou algo do tipo, pelo contrario, estou achando uma piada essa de “não querer assumir”, assumir que ta a fim de Zelena, porque que Ruby também gostava de mulheres não era segredo pra ninguém. O que também não quer dizer que ela esteja apaixonada, mas que tem um desejo ali, aaaah, mas tem.

   - Mas e aí, vocês vão na festa? – Peter.

   - Vamos, porém, não quero que você fale pro Killian nada do que eu te falei. Nem que eu sou amiga da irmã dele.

   - Ta querendo fazer surpresa pra morena Mills, Emma? – Ruby. Acho que esse “Morena Mills” vai pegar.

   - Na verdade, quero ver se ela vai me convidar. – respondi sem graça.

   - Mas é uma trouxa apaixonada mesmo, minha gente.

   - Vocês tão ligadas que a gente ta perdendo aula, né? – Peter.

   - Ah, deixa. É aula da Cecília, depois você da uns pegas nela e ela perdoa isso.

   - Ta bom viu, Emma.

   - Uai, ser o peguete da professora tem que ter lá suas vantagens.

   - E obviamente, vantagem essas que tem que valer pros amigos também. – Lilith.

   - Exatamente. – respondi e deitei minha cabeça no colo dela e as pernas no colo da Ruby – e o Neal e a Bella ehn?

   - Olha, não sei, só sei que eu to ficando com fome.

   - Você acabou de comer Lilith. Desse jeito você vai ficar obesa. – ela estava fazendo cafuné em mim e puxou meu cabelo assim que falei.

   - Comer é bom.

   - Em qual dos sentidos?

   - No sentido que você quiser, loirinha.

   - Vocês deveriam se casar e ter filhos. – Ruby.

   - Ruby, quem deveria casar e ter filhos, sou eu e você que estamos desde pequenas juntas e eu ainda te aturo. Mas

   - Mas como vocês nasceram pra se aturar como amigas, eu posso muito bem fazer o papel da Ruby no casamento. – disse Lilith me interrompendo.

   - Justo. – respondi e todos nós rimos.

   - Emma, Emma, se a morena Mills não te quiser eu faço esse sacrifico de te consolar.

   - Pra que esperar pra ver se ela não me quer? Pode me consolar agora.

   - Uii, Peter vamos sair daqui que o clima ta esquentando e eu não tô a fim de ficar de vela. – Ruby disse já tirando os meus pés do colo dela.

   - Bora, Ruby, bora que o a tensão sexual ta grande.

E os dois realmente saíram correndo e rindo. Bando de idiotas, meu deus.

   - Tudo tem down. – Lilith disse.

   - Inclusive você.

   - Ah, é assim loira? Vai arrumar outra boca pra te consolar. – falou fazendo uma falsa cara de ofensa.

   - Neeem, o seu beijo é o melhor de todos.

   - Eu sei, eu sou irresistível.

   - Arram. – levantei do colo dela – vem senhora irresistível, vamos sair daqui.