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História Desventuras em Hogwarts - Capítulo 22


Escrita por: Clove-Delacour e TrizMoraes

Notas do Autor


Voltaaaaaaaaaamos !!!!!! Aleluia.
Gente, realmente gostaríamos de pedir perdão pela demora, mas este ano foi puxado (e tenho certeza que ano que vem também vai ser). Por isso caprichamos no capítulo: terá a participação de um personagem amado por todos aqueles que já leram As Crônicas de Nárnia: A Cadeira de Prata (♥), além de algumas revelações.
Uhuuuuuuuuuuuul voltaaaaaaaamos
Esperamos que gostem do capítulo!!!

Capítulo 23 - Capítulo 22



P.O.V JILL
Pisco para afastar a claridade repentina. Quando a ardência em meus olhos diminui e sou capaz de abri-los completamente, me encontro em um beco sujo e escuro. O cheiro de lixo misturado a um forte odor de bebida invade minhas narinas.
Triz recua um passo, surpresa, mas a passagem pela qual saímos se fechou, transformando-se em um muro de pedra desnivelado. Não há como retornar.
  -     O que aconteceu? - Lilith verbaliza meus pensamentos.
  -     Droga - pragueja Caleb. Em um movimento brusco, ambos os garotos empurram Triz, Lilith e eu para a parede do lado esquerdo do beco. - Silêncio!
Alex avança pelo beco, sempre próximo a parede, e espia a esquina. Quando retorna, sua expressão é indecifrável. Ele apenas confirma com a cabeça, e Caleb cerra os punhos com tanta força que parece prestes a socar alguém.
  -     Temos que ir embora. - Ele diz.
  -     Onde estamos? - Me dirijo a Alex. Ele me responde, mas não sem antes lançar um olhar para Caleb, pedindo permissão.
  -     Tashbaan.
  Não é preciso dizer mais nada, pois todos sabem da rivalidade entre calormanos e arquelandeses. Tashbaan é a capital da Calormânia, e se Caleb, filho do rei da Arquelândia, for visto perambulando por aí, não demorará muito a ser posta uma recompensa pela sua cabeça.
  -     Não precisamos nos esconder. - afirma Alex. - Temos poderes. E o que eles têm? Aquela lâmina curva ridícula que chamam de cimitarra.
  -     Não vou usar minhas habilidades para ferir ninguém - Triz se interpõe entre Caleb e eu, determinada. -, mas apóio usá-los como autodefesa, pelo menos até descobrirmos como e porquê viemos parar aqui.
  Subitamente uma mão cobre minha boca. Tomada pelo susto, tento me segurar em alguém, em algo, qualquer coisa, mas sou puxada com força, perdendo o ar quando minhas costas se chocam com um corpi esguio e rígido.
Quando a mão me liberta, não estou mais em um beco, e sim em um ambiente fechado e escuro, que cheira a mofo e poeira. Sou empurrada para um canto, aterrissando em uma prateleira de objetos frágeis. Uma ardência na palma esquerda me chama a atenção, onde um caco de porcelana se encontra cravado. Arranco-o da carne, ignorando o fluxo de sangue que escorre da ferida, e aperto a mão junto ao peito.
Estou em um lugar que poderia ter sido uma loja algum dia, mas hoje é apenas um cômodo abandonado, cheio de velharias, peças de vidro, pó e teias de aranha.
Após alguns instantes de silêncio, outra pessoa é atirada para dentro da loja. Lilith é empurrada através de uma parede da loja - a mesma passagem pela qual fui puxada segundos atrás - e aterrissa em uma poltrona coberta por um lençol branco, levantando uma nuvem de poeira. 
Um por um, o restante do grupo é arremessado aqui para dentro, as expressões exibindo um misto de espanto e fúria.
Uma sexta pessoa atravessa a passagem - se é que eu posso chamá-lo de pessoa. Este ser possui um rosto magro, comprido e liso. Suas bochechas são encovadas, sua boca apertada e seu nariz pontudo. O cabelo é coberto por um chapéu pontiagudo de abas largas. Seus braços e pernas são compridos e seu tronco é pequeno e esguio. Mas o que mais impressiona são as membranas entre seus dedos, semelhantes às de um pato.
Uma palavra surge imediatamente em minha cabeça e, de repente, sei exatamente como defini-lo: um paulama. Esta ação destranca outra palavra da parte mais obscura e desconhecida da minha mente. Um nome que, embora familiar, parece pertencer a um passado distante, a uma outra vida.
  -     Brejeiro - sussurro, sem fôlego.
  O paulama me cumprimenta, erguendo o chapéu e curvando-se em uma reverência.
  -     Senhorita Pole. - Ele verifica o relógio em seu pulso, respirando de alívio. - Essa foi por pouco. Está quase na hora da marcha diária da guarda real calormana. Mas ainda não estamos seguros. Venham com... - Brejeiro é impedido de completar a sentença quando Alex aperta a varinha contra o seu pescoço.
  -     Não vamos a lugar nenhum com você - Alex vocifera, e se vira para mim. - Você deveria ensinar boas maneiras ao seu amiguinho, "Senhorita Pole". - Ele se volta para o paulama, apertando a varinha com mais força. - O que você é exatamente, um sapo mutante ou...
  -     Expelliarmus - digo em alto e bom som, desembainhando a varinha que eu havia escondido sob a canela da calça ( ela estava enfeitiçada, de forma que, se alguém olhasse mais atentamente, veria apenas uma tornozeleira ao redor da minha canela). Pelo visto, Alex teve a mesma ideia. 
  Ao ser atingida pelo meu feitiço, a varinha escapa de sua mão. Pego-a no ar e miro-a no peito de seu dono.
  -     Hey - ele ergue as mãos em rendição. - Calma, foi só uma brincadeira.
  -     Brincadeira de mau gosto - devolvo sua varinha, emburrada.
  -     Qual é o seu problema? - Ele continua. - Quer dizer que você conhece mesmo esse homem-sapo?
  -     Cale a boca - respondo, revirando os olhos, mas a verdade é que não sei porque estou defendendo este estranho. Apenas tenho a sensação de que algum dia ele me protegeu, e que agora devo retribuir o favor.
  Alex solta uma risada.
  -     Perco o amigo, mas não perco a piada. - E a conversa termina por aí.
  Brejeiro recompõe a compostura.
  -     Bem, se já acabaram... - o paulama avança pela loja e eu vou atrás, contrariando as reclamações do resto do grupo. Meus amigos não têm outra opção a não ser me seguirem, mas sei que, mais tarde, eles me interceptarão para tirar satisfação.
  Chegamos a uma sala maior e vazia, exceto por uma lareira empoeirada no extremo oposto da sala. Brejeiro desamarra um pequeno saquinho cor de abóbora preso ao pescoço e retira de dentro dele um montinho de cinzas. Espere, não são cinzas, é Pó de Flu.
  -     Quem será o primeiro?
  Dou um passo para frente e estendo o braço, a palma da mão machucada virada para cima, e Brejeiro despeja um pouco de Pó nela. Então eu adentro a lareira.
  -     Diga "Charneca de Ettin", alto e claro.
  -     Espera. - interrompe Caleb. - Charneca de Ettin? Tipo, a mesma Charneca de Ettin onde vivem gigantes perigosos e pouco civilizados?
  -     E por acaso existe outra charneca em Ettin? - Rebate Brejeiro, com um sorriso torto.- Mas não seja preconceituoso, Vossa Alteza, pois nem todos os gigantes são assim. Hoje em dia muitos deles são ótimas companhias, embora não sejam lá muito inteligentes.
 Caleb parece se divertir com a conversa.
  -     Perdão - ele diz. - Não conheço muitos gigantes.
 Cheia dessa conversa aleatória, eu respiro fundo e aperto os dedos que envolvem o pó com mais força, e então jogo-o ao meus pés.
  -     Charneca de Ettin!
  O pó dá origem a pequenas chamas, que por sua vez geram uma fumaça verde esmeralda que me cobre por inteiro. Sinto que estou sendo teletransportada em partículas, pequenos fragmentoa que tem o objetivo de se unirem novamente quando alcançarem seu destino.
Desemboco em outra lareira, tossindo e engasgando devido a fumaça. Espano as roupas para limpá-las e saio da lareira. Não reparo muito na casinha que vim parar, e que na verdade parece um chalé. Minha atenção está voltada para a paisagem que vejo na janela. Aquela sensação estranha de deja vu voltou: sinto como se meus olhos já tivessem admirado esta bela vista por este mesmo ângulo.
Não, já chega de devaneios.
Após todo mundo finalmente ser cuspido pela lareira, Brejeiro nos guia até a sala de jantar (que chalé é este? É melhor que a minha casa), onde uma grande travessa de enguias fritas se encontra a nossa espera em cima de uma comprida mesa retangular.
Alex torce o nariz para a refeição. Bem, sorte a minha, pois assim sobra mais.

P.O.V CALEB
Após a refeição (quem diria que enguias fritas seriam tão deliciosas), todos suspiramos, satisfeitos. Brejeiro nos despacha para o banho, e quando Triz está prestes a subir as escadas para o segundo andar, um som semelhanre a um trovão chacoalha a casa inteira.
Triz prende a respiração.
  -     Isso foi...
  -     Não, não - diz Brejeiro, rapidamente.
  -     Foi sim - afirmou Lilith, levantando-se da cadeira. - Alguém aparatou.
  -     Não é possível aparatar nesta casa, senhorita, a menos que eu permita - explica Brejeiro, recolhendo os pratos da mesa. - Deve ter sido a tempestade; o tempo aqui na charneca é instável.
  -     Não há tempes... - começa Alex, mas como se esperasse uma deixa, um raio descarrega sua carga, provavelmente atingindo um local não muito longe, e o som do trovão quase perfura meus tímpanos. Logo uma tempestade desaba do céu negro. Como foi que escureceu tão rapidamente.
  -     Viu? - Brejeiro ergue uma sobrancelha e sobe rapidamente para o segundo andar.
 Triz e Jill são as primeiras a subirem para tomar banho. Alex sobe minutos depois, pois Lilith insistiu que fosse deixada por último - deve ser a criação altruísta falando mais alto.
Quando chega a minha vez, subo os degraus de dois em dois, ansioso pelo momento em que poderei arrancar esta mistura de sangue, Pó de Flu e cinzas de lareira do meu corpo.
A escada termina em um largo corredor, onde as paredes se escondem atrás de inúmeros quadros.Lembro-me das instruções de Brejeiro, que havia dito que o banheiro fica na última porta deste corredor, à direita. Avanço devagar, admirando as pinturas. Cada uma delas representa uma época da história, sendo a de Nárnia retratada na maior parte dos quadros. É simplesmente maravilhoso.
Minhas pernas travam quando me deparo com uma pintura em particular. Nela estão retratados dois jovens - um garoto e uma garota - , deitados em um campo aberto, observando o céu noturno. Dois cavalos - não, espera, um deles é uma égua, tenho certeza - descansam ao redor de uma fogueira, cuja fumaça forma desenhos de faunos dançantes e ninfas.
Meus dedos alisam as figuras dos meus pais, pois sim, eles são meus pais. Não mudaram muito desde sua juventude: mamãe possui o mesmo sorriso jovial e cabelo escuro, enquanto meu pai manteve a mesma vitalidade e curiosidade de quando era jovem. Olhando seus rostos retratados, entendo que eles nem desconfiam do futuro que os aguarda. Que se tornarão, um dia, rei Cor e rainha Aravis, de Arquelândia.
  -     O que vocês pensam que estão fazendo?
 É a voz de Jill.
A voz veio de uma pequena fresta em uma porta do lado esquerdo. Ando cautelosamente para perto, espiando através da fresta.
O cômodo parece uma aspiração a biblioteca. Jill está sentada em uma poltrona no canto da sala, abraçando os joelhos, estes apertados junto ao peito. Ela está chorando?
Dou um toquinho leve na porta para abri-la só mais um pouquinho, o que não foi o bastante para atrair a atenção.
  -     Não torne isto ainda mais difícil, Jill - esta voz é familiar. Carl. - Apenas nos diga a verdade. Fale o que você sabe.
Carl. Carl Bennett. Então aquele som era mesmo de alguém aparatando. Mas ele não viria sozinho, sua irmã deve estar aqui tamb...
Uma mão aperta meu ombro. Prendo a respiração, sobressaltado.
  -     Vamos.
 Respiro aliviado. Lilith.
Ela me puxa pelo pulso até o fim do longo corredor, passando pela porta onde, segundo Brejeiro, fica o banheiro. Paramos diante do maior quadro.
  -     O que está fazendo? - Pergunto, irritado. - Devíamos voltar lá e...
  -     Fique quieto.
 Ela tateia o quadro freneticamente. Arregalo os olhos, intrigado.
  -     Você está fazendo aquilo de novo, não está? Aquilo que você fez antes, quando achou a saída da prova. - Ela não responde. - Este é o seu poder de Conjuradora?
Lilith foca em um ponto do quadro, cerrando os olhos ainda mais e me ignorando completamente.
  -     Qual é a dificuldade em me responder? - Resmungo. - Sim ou não, código morse, sinal de fumaça, língua do P, qualquer coisa...
A moldura do quadro estala e a pintura desliza pela parede, descobrindo uma escada direcionada para cima.
Subimos sem hesitação, embora eu não saiba realmente o motivo de estarmos ali, e chegamos ao porão. Ajudo Lilith a afastar os móveis velhos, formando um amplo espaço livre.
Resolvo parar de perguntar o motivo da nossa vinda, pois sei que ficarei cada vez mais confuso se continuar. Aceito que, desta vez, sou apenas um expectador.
Lilith se abaixa no meio do círculo vazio que formamos, as palmas de suas mãos pressionadas contra o piso de madeira. Por um momento não acontece nada, mas no instante seguinte o chão do porão começa a ondular levemente, como se tivesse virado água. Sua cor vai esvaindo, esmaecendo, até que por fim, desaparece. Mas não realmente: o chão apenas tornou- se invisível, permitindo que enxergássemos o que há abaixo de nós.
A biblioteca.
  -     É uma via de mão única - explica Lilith, os olhos cerrados. - , eles não podem nos ver.
 Carl e Carolyn estão de pé, afastados de Jill, suas varinhas apontando para a garota, que ainda chora. Brejeiro observa tudo com a expressão intrigada, seu corpo apoiado na porta (que agora está fechada).
  -     Por favor - implora Jill. Ela ainda está com o macacão do torneio sujo de sangue seco, o que significa que ela ainda não tomou banho. - Por favor, parem com isso. Eu não sei do que vocês estão falando.
 Ela abraça a si mesma. Nunca a vi tão assustada.
Olho para Lilith. Além da visão, ela também permite que eu ouça o que eles dizem com clareza. Que poder incrível!
  -     Não se mova - é a voz de Carolyn. - Não dê nem mais um passo.
 Volto os olhos para baixo. Jill agora está de pé.
  -     Carolyn - ela avança devagar. - Carolyn, por favor, me explique. Eu não sei o que está acontecendo. Por favor...
  -     Para trás - grita Carl.
  -     Por favor... por favor, por favor, por favor...
  -     Eu estou avisando, Jill - consigo ver a mão de Carolyn tremendo.
  É nesse momento que Jill se choca com algo semelhante a um muro invísivel. Faíscas disparam para todos os lados, e Jill grita de dor, sendo jogada para trás violentamente. Ela cai de bruços no chão, o corpo perdendo o controle em vários espasmos.
  -     Jill - sussurro.
  Meu espanto ao vê-la se levantar, porém, não se dá ao fato dela não estar chorando ou gemendo de dor. Na verdade, ela ri, gargalhando como se lhe fizessem cócegas. Seu nariz está sangrando, mas ela parece não se importar. Ela se ajoelha no chão, puxando o carpete sob seus pés. Linhas e riscos queimam o chão antes escondido pelo tapete, brilhando em escarlate.
  -     Círculo para demônios. - Não é a voz de Jill que eu ouço, mas uma voz arrastada, rouca, como se correntes enferrujadas arranhassem um piso de concreto. Se as sombras tivessem uma voz, com certeza seria essa. - Que previsível.
  -     Diga-nos seu nome, criatura. - Ordena Carl.
Jill sibila como uma serpente prestes a dar o bote.
  -     Você não é digno do meu verdadeiro nome, caçador de sombras. Mas não quero ouvi-lo chamar-me de criatura, pois sou muito mais que isso. Muito mais. Me chamem de Legião.
  -     "Porque somos muitos"?- Esnoba Carolyn. - Esta frase de efeito não é nada original. Devo ter visto em um filme, ou dois.
  -     Não somos muitos - Ji... Legião responde, e um sorriso sinistro brota em seus lábios. - Ainda não. Mas sejamos diretos: vocês não a torturaram para que eu me manifestasse apenas para descobrirem meu nome. Querem saber dos príncipes, não querem?
  -     Como se já não soubéssemos que foi você quem arquitetou o plano para matá-los. - Carolyn cruza os braços. - Jill nunca seria capaz de uma coisa dessas.
  -     É nesta hora que entendo o quanto você não conhece sua própria protegida. - Zomba Legião. - Foi Jill que convenceu a si mesma que assassinar os herdeiros de Arquelândia e Terabítia seria a melhor maneira de agradar o pai. O que esperar de uma filha de Hades, afinal?
 Perco o fôlego. Eu ouvi isto mesmo? Filha de Hades? Assassinar os herdeiros?
Jill pretende... me matar?
  -     Bem, de qualquer forma a garota é uma covarde - Legião continua. - Por isso lhe dei um... empurrãozinho. 
 - Isso não faz o menor sentido - diz Carl para a irmã. - Ele não é tão forte, pois não conseguiu possui-la completamente. Devemos exorcizá-lo de uma vez.
  -     Vocês não podem - Interrompe Legião, sério pela prineira vez. - Não sem comprometê-la tambêm. Estou enraizado em suas veias, penetrado em sua mente. Me matem, mas matarão a ela também.
Por um segundo, as expressões dos irmãos imprimem puro terror diante da perspectiva de matá-la, mas logo essas expressões somem, dando lugar à dureza habitual.
  -     Devo alertá-los sobre uma coisa - Legião aproxima-se perigosamente do limite da barreira. Ele esgue a mão esquerda, onde um longo corte está um pouco encoberto de sangue seco (onde foi que Jill se machucou assim?), e a pressiona contra a barreira. A pele em contato queima e borbulha, a fumaça desprendendo-se da pele destruída. - Chegará um dia onde este corpo não aguentará mais; um dia onde os fios serão finalmente rompidos e o controle será cedido a mim. E quando este dia chegar, vocês não gostarão de estar por perto.
 Subitamente, um grito doloroso escapa da garganta de Legião - não o grito das sombras, mas um grito de uma garota agonizada que luta para retomar o controle. Ela ergue suas mãos à cabeça, apertando os olhos.
De repente, ouve-se um estalo. Jill deixa cair os braços ao lado do corpo. E então desmaia, seu corpo caindo para fora do círculo.
Carl a segura bem a tempo.
  -     Ela está limpa. Carolyn, leve-a ao banheiro. Brejeiro e eu precisamos conversar.
 Carolyn obedece, carregando Jill, desfalecida, no colo.
Lilith e eu nos entreolhamos. Não há nada a ser dito. Então ficamos em silêncio, processando o que acaba de acontecer.
 


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado. Beijooooos ♥


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