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História Detalhes - Mentiras.


Escrita por: Sekai_Mato

Notas do Autor


Bom dia pessoal!! *O*
Só tenho a dizer que depois de assistir o MV novo maravilhoso de nossos coelhinhos... Minha cabeça ficou desde ontem na madrugada pensando em altos plots', porém como estou sem meu note só deu pra mim digitar agora...
Espero muito que gostem, será apenas de dois capítulos.
Upjae é um dos meus couples favoritos, então apesar das tretas todas ai... Vamos dar um love a eles ne? kkkkkkk

Boa leitura <3 <3

Capítulo 1 - Mentiras.


Fanfic / Fanfiction Detalhes - Mentiras.

 

 

Moon encarava com pesar os cinco caixões negros a sua frente. Um manto vermelho com a sigla da organização em que trabalhava estava jogado sobre eles, bordado e muito bem alinhado aos dois dragões como símbolo de bravura; Mostrando toda a lealdade das pessoas engravatas daquele salão aberto, com todos os ressentimentos por perderem uma equipe tão boa, fiel e que nunca se deixava abalar pelas missões impostas a eles.

O cigarro em seus lábios aos poucos se desfazia junto das cinzas que queimavam a bituca por puxar tanto a droga para seus pulmões. Mais um modo de passar aquela sua falsa tristeza. Ele era o culpado de seus colegas estarem mortos e por enganá-los de forma tão cruel em troca de dinheiro... Mas o que ele poderia fazer?

Junto deles, um grupo de seis integrantes que trabalhavam para a SENG, uma organização semelhante a CIA eliminando todos os caras maus da cidade. Era óbvio que algo ruim iria acontecer. Uma semana atrás havia recebido a missão de por um fim a vida de um dos maiores traficantes do estado, que justamente estava em Seul, seu território, afim de fazer mais uma negociação. Jongup e Youngjae foram escalados para irem atrás de si em um armazém onde seria feito a troca e, por se achar tão foda – como costumava dizer – pediu ao seu parceiro que ficasse apenas com a papelada, enquanto sujava suas mãos com o sangue daquele bandido.

O que ele não esperava era que em meio a tortura com aquele velho, o mesmo lhe fizesse uma proposta absurda. Sua vida pela morte de seus cinco companheiros.

Lembrava-se muito bem de ter socado a cara dele e rir sem parar com suas palavras... Mas só foi escutar que receberia um milhão e trezentos mil dólares em sua conta bancaria, na qual poderia converter para won’s que o jogo mudou.

O Moon para dizer a verdade nunca gostara de quem o rodeava. Possuía uma inveja inalcançável de Bang Yongguk por ser um líder tão frio e responsável; De Kim Himchan por ser um bom investigador e tão perfeccionista com os planos muito bem bolados para encurralar quem estivesse na lista de morte; Choi Junhong por conseguir manobrar qualquer arma em seus dedos ágeis mesmo sendo o mais novo do grupo e Jung Daehyun que, por mais que fosse um novato, sabia ser um bom espião infiltrando-se entre suas vitimas para lhe trazer informações.

Ah, e havia Yoo Youngjae. Seu amante na qual possuía uma inteligência magnifica, sendo um hacker de primeira linha e ter uma boa mira. Este até que gostava, mas nada que tornava-se uma amizade, afinal precisou conquistar cada um deles e qual a melhor coisa a se fazer do que encantar o que considerava o mais fraco com o intuito deste se apaixonar perdidamente por si?

E foi então que aceitou a proposta, mas antes de tudo, deixaria o integrante daquele grupo que mais o constrangia louco.

Não era uma novidade que ele e Dae não se davam bem. Sempre trocando farpas um com o outro, saindo aos murros por uma brincadeira de mal gosto, uma exibição de qualquer ato que indicasse ser melhor e no fundo o moreno sabia o motivo... O Jung era ciumento. Não precisou descobrir muito que este nutria um romance bobo pelo Yoo e para fugir disso, ao saber que Moon estava com ele, encontrou um ponto seguro de amor em uma garota da boate que sempre ia quando precisava relaxar. Ele apegou-se a ela, de fato. Ambos saíram várias vezes, rolou coisas a mais do que se poderia esperar e quando o novato achou que tudo estava certo... Bang.

O tatuado a sequestrou e adorou brincar com seu psicológico.

Daehyun desconfiava de si e de Himchan. Isso era engraçado, porque afinal só os seis sabiam do que aconteciam em suas vidas pessoais então com toda certeza era um deles que matou sua tão adorável Lee Hangi.

E depois de tudo e encontrar o corpo desta que o Jung pirou de vez, quando foi a missão de eliminar mais um mafioso daquela cidade, mal sabia que tudo era uma emboscada. Uma chuva de tiros atingiu todos que haviam ali naquele galpão em que vigiavam restando apenas Up e Dae em seus últimos sinais de vida.

Não negaria que foi um prazer ir até ele, erguendo sua própria arma e dar uma cartada final embaixo de seu queixo, atravessando a bala por sua carne rente a cabeça. Não se comovia, ou melhor, até rira da situação.

Saiu dali retirando o colete de balas que havia por baixo de sua blusa após jogar o casaco no chão e fez alguns cortes em seu corpo para que quando chamasse a organização, esta pensasse que todos foram feridos pelos caras fardados e só restou ele naquele mar de sangue salvando o dia de mais um feito heroico.

E tudo deu certo. Os carros negros apareceram e Moon foi socorrido. A todo instante tentando não sorrir e desmanchar isso de minutos atrás.

 

A musica calma que tocava no salão em respeito aos corpos findou-se assim junto de seus pensamentos daquilo que vivenciou e ergueu o olhar para o líder da SENG parado atrás dos caixões e com um microfone na mão prestando suas condolências, dizendo que eles foram homens bravos, os melhores, que sempre estariam em seus corações por nunca desistirem e se levarem para o caminho perdido de todo aquela escória que o mundo estava se tornando... Um discurso que em sua opinião não valia de nada. Sempre haveria uma erva daninha em algum lugar quando você menos esperasse.

Os ataúdes eram abertos um por um, revelando o corpo de cada integrante daquela organização. Haviam um tecido esbranquiçado por cima deles para que não fosse mostrado demais o que aquela “guerra” causou e não desmerece-los ali. Porém, uma dúvida ficou fixada em seu olhar quando apenas Yoo não foi revelado.

-Disseram que seu corpo esta em uma deformidade inexplicável. – A moça que parou ao seu lado ao ver de longe que Moon encarava confuso aquilo, respondeu o que não conseguiu perguntar.

-Não consigo me lembrar...

-Deveria estar chocado demais naquela luta para sobreviver. – Disse convicta. – Não deixe que a tristeza o corroa. Sabemos que ambos tinham um relacionamento sem nome, discreto, mas... Você pode recomeçar.

-Obrigado, Jyoon. – Agradeceu sorrindo pequeno. Não estava ligando muito para isso, mas conformou-se.

Logo, todos se despediam. Eles seriam enterrados de forma digna.

Com seu guarda-chuva aberto, seguiu o mar de agentes que foram para o jardim daquele cemitério feito restritamente para os seguidores da SENG. Aguentando as horas que se passavam vendo os caixões, novamente um por um, sendo colocados no buraco de terra, com flores brancas, mostrando a pureza de suas almas que seriam levadas aos céus por manterem a cidade limpa dos terroristas.

E outra dúvida o deixou desnorteado ao chegar a vez de Yoo, novamente.

Rosas negras eram jogadas.

Gostaria de perguntar o significado daquilo, mas formulou silenciosamente que isto não era mais de sua conta. Só queria ir para casa e esquecer tudo aquilo. Quem sabe até viajar.

 

 

\_Detalhes_/

 

 

Suas costas doíam de tanto ficar em pé naquele salão.

Praguejava o nome de cada agente que ainda resolveu ficar longos minutos tagarelando sobre que tudo aquilo iria seguir pra frente e já não aguentava mais, tendo que fingir ter assuntos pendentes ainda naquele dia.

Jogou o guarda-chuva de qualquer jeito no chão da entrada interior de sua casa juntamente com seus sapatos sociais e, sem cerimônia o terno e a gravata. Sua empregada arrumaria tudo mesmo. O silencio predominava o ambiente e até estava acostumado com isso. Não ligava.

Não ligava para muitas coisas e isso o agradava. Jogou-se no sofá de sua sala de frente a lareira acesa e suspirou, relaxando seu corpo e passando a mão no rosto pensando em seu próximo passo para o dia seguinte.

Escutou passos calmos de salto desceram as escadas que levava para o segundo andar daquela residência e aguardou que estes estivessem próximos.

-Sandara, prepare algo para mim comer, fiquei o dia inteiro fora sem nada no estomago. – Disse firme e uma risadinha familiar o fez franzir o cenho, sentando-se jeitoso e abrindo suas orbes negras que fitaram pasmo quem estava ali parado, de pé ao lado da divisória do cômodo com as vestes pesadas pelo frio la fora.

Youngjae o encarava com aqueles olhos verdes pela lente de contato transmitindo a inocência que sempre tivera desde que o conheceu naqueles meses de trabalho. Suas roupas denunciavam que chegou a pouco tempo por parecerem úmidas, assim com suas botas bolhadas pela chuva que durou horas.

-O-O que... – Não conseguia formular qualquer frase que passava em sua cabeça. Ele não estava morto?

-Dispensei Sandara. – A voz baixa e suave parecia cortar cada parte de seu corpo, que nunca imaginaria que seria possível ter o jovem ali novamente. Ele sabia? – Questionava  a si mesmo, passando sua mão direita por baixo na blusa social que ia mais além de sua cintura, retirando uma pistola que escondia na barra de sua calça, apontando para o ser de cabelos castanhos que mostrou pavor em seu olhar. – Porque esta mirando para mim, Uppie? – O apelido carinhoso na qual sempre o chamava deixou que sua dúvida saísse. E logo a arma foi abaixada, recebendo o sorriso mais belo que já havia visto em sua vida.

-Como isso é possível?

-Detalhes. – Respondeu simplesmente e só depois de analisá-lo melhor, que o moreno encarou a rosa negra que caiu no chão na qual Jae segurava. Ele exigiria uma explicação.



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